Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega
Pov Anahí
Quem era aquela garota e o que tinha feito com a desastrada da Dulce María?
Essa era uma das milhares de perguntas que fervilhavam em minha mente. Mas nada se comparava as palavras que se repetiam freneticamente. “Eu vou cuidar de você”. Isso era tão surreal para mim quanto o pé grande ou o bicho-papão. Por que? Eu que sempre cuidava dos outros, somente eu cuidava de mim. Nem mesmo minha mãe se dera o trabalho de fazer isso. Tudo bem, era difícil que outros chegassem a esse nível comigo, pois eu não deixava. A explicação era bem simples. Para precisar de ajuda, eu precisaria ser fraca. Isso era uma coisa que eu jurei para mim mesma que nunca iria ser.
Mas então ali estava. Aquela garotinha destrambelhada que vivia esbarrando em mim, praticamente em meu colo retirando a minha blusa molhada, olhando atentamente para a ferida na minha cintura do lado esquerdo. Eu usava um top preto por debaixo da camisa, mas eu poderia jurar que Dulce deu uma boa olhada em minha barriga antes de desviar os olhos para a ferida. Ela fez uma breve careta, mas disfarçou, quando olhei para baixo quase a imitei. Havia dois cortes profundos e que ardiam feito o inferno, o local ao redor encontrava-se bastante vermelho e roxo, graças a pancada que eu levei em pleno ar.
-Você trouxe outra blusa, certo? – Dulce questionou, agora em um tom mais tranquilo.
Apenas acenei com a cabeça. Ela pegou minha blusa molhada, torceu tirando o excesso de água e a rasgou na borda, sendo possível até usar depois caso fosse necessário. Ela parecia procurar o lado mais limpo e quando achou, se esticou toda para pegar a própria mochila. De lá de dentro, pegou uma garrafa de água e molhou o tecido. Só então Dulce começou a limpar o meu ferimento, ela não o faria com a água suja da tempestade.
Dulce estava sendo bastante delicada com os movimentos. Eu sentia uma puta dor a cada vez que ela tocava o pano molhado em minha pele, mas nenhum som escapava de meus lábios. Eu estava deixando que ela cuidasse de mim. Essa verdade estava me atingindo em cheio com a força de um raio em minha cabeça.
-Por que? – indaguei finalmente, quebrando aquele silêncio sepulcral.
-O que Anahí? – Dulce perguntou voltando a mexer na mochila, pegando ataduras.
-Por que está fazendo isso?
Isso não entrava em minha mente. De todas as pessoas que eu já magoei ou enchi o saco, Dulce foi a maior. Porém ao mesmo tempo, era aquela garota que estava invadindo a minha vida sem que eu tivesse controle algum. Mas por que ela iria querer isso?
-Por que eu não o faria? – Dulce devolveu a pergunta começando a envolver meu tronco com a atadura – Você faria o mesmo por mim, ou pelo Chris, ou pela Lauren, Camila, Maite...
-Não é a mesma coisa – resmunguei e respirei mais rápido a cada vez que ela pressionava mais a ferida, mas eu sabia que era para estacar o sangramento.
-Claro que é Anahí. Você se preocupa com essas pessoas, elas também se preocupam com você. A diferença é que suas mordidas já não doem mais em mim – Dulce ergueu aqueles olhos achocolatados – Então eu já posso morder mais forte que você.
-Eu não sou fraca Dulce, eu não preciso de ajuda – fui firme naquela minha lógica.
-Você é a pessoa mais forte que eu conheço Narrí – porque ela tinha de usar aquele tom tão suave e que me derretia? Porra Dulce, brigue comigo, grite, mas não fale assim! – É brava, teimosa e forte em muitos sentidos. Mas depender de alguém não é fraqueza. É sinal de amizade, companheirismo e de aliados. Quanto mais aliados leais, maior a força. Isso tem mais lógica não?
-Quanto mais pessoas eu me importo, mais eu posso me magoar ou magoar alguém – a cortei e respirei fundo – Esse mundo é cruel demais para perder tempo com essas coisas Candy. Eu não posso baixar a guarda, porque não entende isso?
-Você é mesmo covarde quando se trata de relacionamentos. E nem adianta fazer essa cara feia, é verdade – resmunguei e desviei o olhar – Mas eu acho que isso vem de experiências ruins, muito ruins, que você teve.
-Elas só comprovam que eu estou certa!
-Em partes. Existe mesmo esse risco de magoar e ser magoado. Sempre é um perigo – Dulce sorriu fraco – Mas também há o outro lado da moeda. Um que diz que se você se arriscar, você pode ter amigos de verdade, que topariam pilotar um avião até o outro lado do país só porque você pediu. Você nunca estaria sozinha, sempre teria alguém para te ajudar, mesmo sabendo de todos os seus defeitos.
-Ele estava me devendo, não foi bem pelo que está me falando.
-Acha mesmo que Chris viria para cá mesmo sabendo parcialmente dos nossos planos se não se importasse com você ou a considerasse uma amiga?
Abri a boca para contra argumentar. Mas que tipo de argumento eu poderia usar? Ela estava certa. Malditamente certa. Soltei o ar cansada daquela discursão então simplesmente virei o rosto para não olhá-la mais. Aqueles olhos achocolatados tinham o poder de me intimidar e eu não gostava disso. Aterrorizava-me na verdade. Dulce continuou a enrolar a atadura em meu corpo, agora estávamos em silêncio. Ao menos, externamente, porque tudo o que ela tinha acabado de falar agora e nos dias anteriores desde o acidente com a Fúria, gritavam em minha mente e questionavam a minha lógica.
-Terminei, agora é só ficar pressionando – ela pegou a minha mão e colocou sobre o lado ferido de minha cintura – Aposto que a Ally me daria um C pelo curativo, mas foi o melhor que eu pude fazer.
-Espere – a segurei com a mão livre, a detendo de levantar de meu colo – Fique assim.
-Eu preciso trocar minha blusa ou pegarei um resfriado.
Soltei um resmungo baixo e a deixei ir. Virei meu rosto para o lado, dando privacidade a garota, mesmo que ainda estivesse apenas de top. Minha curiosidade de vê-la era enorme, como se estivesse formigando pelo meu corpo inteiro e só fosse parar se eu virasse o rosto. Comecei a balançar o pé, ficando ansiosa. Quando não resisti mais, virei um pouco o rosto.
Graças a Zeus, ela terminava de colocar uma blusa seca e ajeitava seu coque mal feito. Porém o olhar de Dulce estava completamente perdido, como se seus pensamentos estivessem longe.
-O que está pensando? – não resisti a pergunta.
-Nada demais – ela ficou prontamente vermelha.
-Aposto que não. O que é? – insisti.
-Ah... Bem... Meu primeiro beijo.
Aquilo me atravessou como uma facada. Eu não queria imaginar Dulce beijando outra pessoa. Era quase tão doloroso quanto o golpe que eu tinha recebido. Mas ela era linda e eu sempre ouvia um comentário ou outro no colégio sobre sua boca ou sua bunda.
-Espero que tenha sido legal – disse um pouco distante e sem jeito.
-Foi inesperado – ela respondeu hesitante.
-A pessoa era legal ao menos? – eu deveria ser masoquista por perguntar aquilo.
-Hum... Um pouco. Mas um pouquinho só.
Estava acenando em modo automático, quando um estalo em minha mente me fez olhá-la surpresa. Dulce ficou mais vermelha ainda e desviou o olhar, como se confirmasse o que eu estava pensando. Ela sempre falava que eu era legal só um pouquinho, então...
-Aquele foi o seu primeiro beijo? – disparei incrédula.
Dulce apenas acenou com a cabeça e cruzou os braços insegura. Deuses, eu tinha dado o primeiro beijo de Dulce Saviñon. Aquilo me fez arfar em uma súbita alegria. Mas fazia meu coração disparar ao lembrar o quanto eu tinha sido meio bruta. Ficamos em silêncio incomodo e aquilo estava me agoniando. Bufei baixo e tentei me mover, mas tudo meio que girou e eu desabei no lugar de novo. Prontamente Dulce estava ao meu lado segurando o meu ombro.
-O que pensa que iria fazer levantando? – ela me olhou enraivada – Você está machucada Portilla!
-Seu primeiro beijo não deveria ser daquele jeito – ignorei completamente o que ela disse, estava mesmo incomodada com outra coisa – Você é delicada, gentil, atrapalhada, merecia um primeiro beijo como nos romances.
-Como você me beijaria se soubesse que era o meu primeiro beijo?
Aquela pergunta me fez olhá-la surpresa. Naquela noite estava cansada de contar quantas vezes Dulce estava sendo uma caixinha de surpresas. Os olhos dela encaravam a minha boca, era um claro sinal do que se passava por sua mente. Lentamente, a morena ergueu o olhar até encontrar com o meu e corou por perceber o quão indiscreta foi, mas não desviou. Engoli em seco, meu coração mais disparado do que nunca.
Eu queria beijá-la da mesma forma que eu precisava de ar para sobreviver. Era apenas uma questão de necessidade e sobrevivência. Porém eu faria do jeito certo dessa vez, pelos deuses, ao menos aquilo eu faria do jeito certo!
-Eu tocaria o seu rosto – murmurei sem desviar os olhos, erguendo minha mão e afagando a bochecha dela com o polegar – Só para comprovar que sua pele é macia quanto parece. E é. – Dulce ficou ainda mais corada, mas não se afastou um centímetro que fosse – Então te diria o quanto adoro seus olhos. Você é tão expressiva e tem um tom de chocolate hipnotizante.
-Isso tudo apenas para me beijar? – Dulce arfou.
-Sim. Para que soubesse que não é qualquer garota, Candy – meu tom de voz ia ficando cada vez mais baixo – Para que soubesse que eu noto você. Que sei quando está com raiva, quando está irritada, quando está feliz. Só olhando para seus olhos – fui inclinando lentamente na direção dela – Então eu iria me aproximar, bem devagar, para que te desse chance de me impedir quando quisesse – parei a boca a centímetros de distância da dela, minha voz estava no tom de um sussurro – E iria parar, esperando que sua boca colasse a minha, para ter certeza de que é isso que quer, que deseja tanto quanto eu desejo. Então seria um beijo calmo e um pouco tímido, mas longo, porque uma vez que eu a beije, eu não iria querer mais parar e--
Os lábios de Dulce não me deixaram terminar de falar, colaram-se aos meus, como se demonstrassem todo o desejo que tinha daquele beijo. Meu corpo recebeu um verdadeiro choque gostoso, aquela boca macia estava mais uma vez colada a minha. A senti suspirar contra a minha boca e eu não poderia descrever quantos arrepios só isso arrancou de mim. Deslizei minha mão do rosto dela até o pescoço, afagando com as pontas dos dedos.
Não tive pressa nenhuma no beijo, apenas movia nossos lábios sem usar a língua. Era um beijo tímido, porque eu estava explorando, experimentando. Prendendo o lábio inferior dela, o mordendo de levinho, o puxando até que se soltasse para então capturar de novo e sugar de leve, mas demorado. Ela suspirou e eu voltei a encaixar nossas bocas, dessa vez passando a ponta da língua entre os lábios, pedindo permissão, ansiando para que ela a desse. Dulce apoiou uma mão em meu ombro, inclinando o corpo ainda mais em minha direção ficando mais confortável. Encostei na parede com isso, soltando a mão do meu curativo para segurar no quadril dela. Só então recebi a resposta dela, o entreabrir dos lábios que permitia a invasão de minha língua. Gememos ao mesmo tempo, bem baixinho, quando nossas línguas se encontraram e se envolveram. Dessa vez eu explorava cada recanto daquela boca, absorvendo aquele sabor alucinante e me controlando arduamente para não beijá-la de forma intensa. Eu queria ter paciência, queria que ela, dessa vez, me beijasse de volta.
Demorou um pouco, mas quando Dulce finalmente começou a mover a boca e a língua sobre a minha, seguindo o meu ritmo como se dançasse em completa harmonia, eu tive a certeza de que tinha nascido para beijá-la. Ainda era algo lento, mas tão íntimo e intenso que fazia meu corpo inteiro esquentar apesar do frio da tempestade. Ficamos naquilo por tanto tempo que eu não poderia contabilizar direito, mas que foi o suficiente para me fazer perder a noção e adentrar em um outro mundo. Um que era meu e dela por alguns instantes, até o ar se fazer mais necessário do que o contato de nossas bocas, uma verdadeira injustiça.
-E-eu agora acho que posso dizer que meu primeiro beijo foi perfeito – Dulce disse ainda de olhos fechados.
-Então você mal vai acreditar no segundo... E no terceiro, e no quarto...
Dulce sorriu tão lindo que pareceu me rasgar ao meio. Soltei um suspiro, pensando em como Zeus pode ter permitido a criação de algo tão perfeito quanto ela. Não resisti e cumpri a profecia de minha fala. A beijei mais uma vez. De início, no mesmo ritmo de antes, mas dessa vez ousei chupar a língua dela daquele jeito que a fez se render da última vez. Dulce gemeu entre o beijo e me segurou mais forte, a deixa perfeita para que eu a beijasse com mais vontade. Mas agora? Agora aquela morena linda retribuía o meu beijo, aprendendo, descobrindo, explorando. Eu podia sentir a deliciosa curiosidade de Dulce em cada movimento de seu beijo. Então em um momento, eu deixei que ela o dominasse. E, por tudo o que era mais sagrado, foi tão enlouquecedor que eu poderia ser dominada facilmente se ela me beijasse assim todas as vezes.
-Merda – Dulce resmungou quebrando o beijo, deixando os lábios próximos do meu – Preciso respirar.
-Uma droga isso – concordei ofegante e acabei rindo.
-Narrí – Dulce disse toda carinhosa, afastando um pouco para me encarar, em seus lábios um sorriso – Eu adoro a sua risada.
-É um som estranho para mim – dei de ombros, mas sorri sabendo que ela era a culpada por ter me deixado daquele jeito – Venha cá, fique do meu lado, estou começando a sentir frio. Dica de sobrevivência, no frio o calor humano é bastante útil.
Dulce riu e eu me descobri também adorando aquele som. Ela se ajeitou do lado bom de meu corpo, colando totalmente em minha lateral quando passei o braço por sobre o ombro dela. Uma de suas mãos segurou em meus dedos do braço que a envolvia, a outra repousava em minha calça ainda molhada.
-Eu posso perguntar algo? – Dulce perguntou um pouco tímida.
-Se for muito estranho não vou responder – brinquei um pouco.
-Como foi seu primeiro beijo?
Aquilo me deixou prontamente tensa. Ela percebeu e virou um pouco o corpo para poder me encarar, sua mão saindo de minha perna enquanto a outra segurava ainda mais a minha. Soltei um longo suspiro, pois assim que aqueles olhos castanhos encontraram os meus eu sabia que responderia qualquer coisa para ela.
-Foi por curiosidade – respondi encarando um ponto qualquer à minha frente – Eu estava em dúvida quanto minha sexualidade. Então a Lauren sugeriu que eu beijasse um garoto e uma garota para descobrir. Ela não sabia que eu não tinha beijado ninguém ainda – sorri um pouco triste com a lembrança – Então Laur marcou um encontro entre mim e Megan na praia, eu não queria parecer uma boba insegura, então apenas a puxei, fechei os olhos e a beijei.
-Então vocês começaram a namorar? – ela perguntou um pouco incomodada, mas curiosa.
-Ah não, ela me empurrou e me chamou de indelicada. Depois disso seguimos com o plano e eu fiquei com um filho de Dionísio. Definitivamente eu gostava mais de garotas e fui pedir desculpas a Megan. Acabamos ficando de novo e dessa vez de uma maneira mais correta. Ai então começamos a namorar.
-Você a amava? Olha eu sei que é um assunto delicado, que ela é uma das pessoas que te machucou e...
-Tudo bem, eu só não sou muito boa em abrir com alguém ou de falar sobre isso. Mas de certa forma eu acho que quero que você saiba – disse e sorri sem jeito – Mas vou cobrar um beijo ou dois pelos meus segredos.
-Olha só, Portilla sabe flertar!
-Não quebre o clima, Saviñon, eu estou me esforçando.
-Eu sei, e fica realmente fofa fazendo isso.
-Anahí Portilla fofa – revirei os olhos e ri brevemente – Ainda bem que ninguém iria acreditar em você mesmo.
-Você está fugindo do assunto.
-Estou – encolhi os ombros e respirei fundo – Eu não a amava. Não do jeito romântico como diz os livros. Eu gostava dela, tinha tesão por ela e cuidava dela. Deuses, ela era tão frágil as vezes, odiava essas coisas de guerra. Megan sabia de uma coisas sobre mim e eu poderia apenas chegar, ficar e silêncio e sabia que ela me abraçaria. Isso era o suficiente para mim. Ela era a pessoa que eu mais confiava. E então me trocou pela caçada com Ártemis. Eu acho que no fundo, eu sei que ela está seguindo o seu destino, que ela está fazendo mesmo a diferença nesse mundo da forma dela. Mas no fim, eu acabei sozinha de novo. Dói imaginar que o destino dela era tão longe de mim, me negando, terminando tudo tão bruscamente e dizendo aquelas coisas tão... – respirei fundo sentindo aquela dor pelas palavras um tanto cruéis de Megan e resolvi pular essa parte - Eu acredito então que o destino de todo mundo, em um determinado momento, é ficar longe de mim.
-Isso é um pensamento completamente errado, Narrí! – Dulce brigou prontamente.
-Talvez sim, talvez não – acariciei de leve o rosto dela – Só espero não sobreviver se isso acontecer de novo.
-Sua idiota! – Dulce agitou-se, sentando melhor e segurando meu rosto com ambas as mãos – Você é tão negativa que me dá vontade de te sacudir! Mas vou pegar o melhor de sua frase e destacar bem que você já está se permitindo voltar a viver.
-É... Talvez.
Dulce revirou os olhos e eu sorri. Ela começou a se afastar, mas eu não poderia resistir mais. A segurei e puxei, tomando aquela boca para mim para mais um beijo. A senti sorrir contra meus lábios, mas logo estávamos envolvidas uma na outra mais uma vez... Até um estrondo vim do início da caverna fazendo Dulce pular de susto e quase levar meu lábio inferior junto já que o mordia. Gemi em dor pela puxada brusca em minha boca, Dulce sentando um pouco distante de mim ficando vermelha.
-Consegui achar algumas coisas! – Chris entrou comemorando na caverna e lançou um olhar para mim – Anahí, está bem?
-Não, minha boca ta ardendo – choraminguei e Dulce me olhou com pena – Mas já passa, mordi meu lábio sem querer.
-Esquisita – foi tudo o que Chris disse.
Ele jogou a madeira no chão e tratou de armar a fogueira. Aproveitei que ele estava de costas e fiz um beicinho chorão para Dulce que segurou firmemente o riso. Pisquei para ela e a chamei com a mão para voltar a colar em mim.
-O Chris – ela murmurou para que só eu escutasse.
-Estou sem blusa Dulce, se você não quer que eu morra é bom ficar perto de mim. A começar que isso daqui é tudo culpa sua Saviñon – disse me fingindo de brava, fazendo aquele meu tom zangado de sempre.
Dulcerevirou os olhos e Chris a olhou com dó. Logo ela se aproximava e ficávamos naquela posição inicial, meu braço a envolvendo e ela colada em mim. Mas dessa vez, sua cabeça repousava em meu ombro. Inspirei fundo, absorvendo toda aquela fragrância de flores que adorava. Aquilo me fez sorrir inconscientemente e, assim que eu fechei os olhos sentindo o calor dela tão perto de mim, eu adormeci.
Notas Da Autora
Bom, não sei se será possível postar mais capítulos hoje, porém vou tentar, come estou em periodo de provas tenho que estudar, e por isso não consegui postar o capítulo sobre a mãe da Dul, mas prometo que se der eu posto hoje ainda. Bjs Amores
Autor(a): AnBeah_Portinon
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 179
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tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25
Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...
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raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57
Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !
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livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44
Continuaaa
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DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41
Continuaaaaaaa
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siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27
Continua!!!
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candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12
QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA
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livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41
Continuaaa
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Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59
VOLTAAAAAAAAAA
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43
Continuaaaaaa
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Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52
CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA