Fanfics Brasil - A Cidade Dos Mortos, Quer Dizer, Dos Anjos The Mythology- Portiñon- Adaptada

Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega


Capítulo: A Cidade Dos Mortos, Quer Dizer, Dos Anjos

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Pov Dulce 


Antes do sol nascer, saímos da caverna. Sem a escuridão da noite, pude finalmente ver que estávamos naquele terreno árido característico de Nevada. Por uma graça muito divina, achamos a estrada principal e conseguimos uma carona até Las Vegas. Como sempre, Anahí não conversou muito, parecia estar até mais pensativa do que o normal. Devo admitir que ao contrário dela, eu tagarelei o tempo todo junto com Chris. Era uma forma de distrair a mente e não deixar que o desespero me tomasse. Eram tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que eu temia, no fundo, não conseguir ser capaz de lidar com tudo. 


Em Las Vegas, Chris e Anahí roubaram um carro. Ao que parecia, Maite deu algumas aulas de como enganar alguém enquanto o seu parceiro estava fazendo a ligação direta no carro da pessoa. Eu me sentia mal por isso. Digo, é um dos mandamentos certo? Pessoas iam até presas por causa disso! Mas Chris me consolou dizendo que era apenas um empréstimo por uma boa causa. O garoto foi dirigindo, Anahí ia esticada no banco traseiro com o rosto virado para a parte de trás do carro. Estava tão quieta que eu só poderia presumir que estivesse dormindo. 


-Estou preocupado – Chris comentou do nada, ele não tirou os olhos da estrada – A Anahí não gritou hoje ainda, isso é estranho. 


-Ela só deve estar pensando na vida – dei de ombros, sabendo que parte disso era culpa minha, por causa de meus discursos de garota sonhadora – Na verdade isso não seria uma coisa boa. 


-Nem sempre – ele deu de ombros – Ao menos eu sei que ela está bem quando fica ameaçando e brigando com os outros. É a forma dela lidar com tudo isso. 


-Eu sei – respondi em total compreensão e o fitei de perfil, já que o seu olhar ainda continuava para frente – Como vocês dois se conheceram? No acampamento? 


-Não, antes disso. Na verdade, ela que me levou até lá – Chris sorriu, mas não era um de seus melhores sorrisos – Annie salvou minha vida anos atrás. Sabe aquele lance de fogo que eu fiz? Vamos dizer que eu não descobri aquilo do melhor jeito. Acabei incendiando minha própria casa e fugi depois disso. Estava dormindo na rua e sendo perseguido por monstros quando Anahí me encontrou. Fugimos em um Pégaso então eu não demorei em acreditar nessa loucura toda. 


-Ela tem esse jeito todo durão, mas sempre acaba salvando as pessoas no fim – ri baixo, chegava a ser irônico. 


-Sim – Chris suspirou e remexeu incomodado no banco – Sabe, meu irmão menor estava em casa. Eu consegui salvá-lo, mas... Parte de seu rosto hoje tem uma cicatriz de queimadura. Minha mãe não me expulsou de casa, mas não era mais a mesma coisa. Eu o via e me sentia culpado, então vinha o medo de que alguma coisa acontecesse de pior. Ele poderia ter morrido e seria a minha culpa. 


-Claro que não Chris! – segurei firme no braço dele – Você deveria ser só uma criança que não sabia nada do que estava acontecendo. 


-Não, não sabia. Mas no fim, isso não importa muito. Meu pai é o deus da forja, mas também do fogo. Dizem que os filhos que recebem a benção das chamas são meio que azarados demais. 


-Bem, eu vivo tropeçando e esbarrando nas coisas. Isso é ser azarada demais. Você só teve uma infeliz circunstância Chris, um acidente. Não irá se repetir até porque você treina para isso, não é? 


-Claro, desde que entrei no Acampamento Meio-Sangue praticamente vivo lá. Preferi dessa forma, era mais seguro – ele fez uma pausa antes de continuar - Mas e você Dul? Qual sua história? 


-Não é tão emocionante assim – dei de ombros – Confusões, tropeços aqui e ali... – soltei um suspiro discreto e engoli em seco – Meu pai morreu quando eu tinha sete anos. Ninguém sabia direito como explicar como e o porquê. Agora eu me pergunto se foi por um monstro ou coisa assim. 


-Eu sinto muito Dul. 


-Mas eu acho que sou até sortuda sabe? – abri um enorme sorriso – Encontrei a Maite, fiz amizade com você e as meninas, até mesmo o Uckermann considero um amigo. E isso eu não tinha antes, faz meio que valer a pena toda a loucura que estamos vivendo. 


-A Anahí agradece – Chris riu. 


-O que? – o encarei confusa. 


-Você a está ajudando só de suportá-la. Fazia tempo que eu não via a Annie deixando alguém se aproximar assim e--- AUCH! 


Chris pulou no banco e quase jogou o carro para o outro lado. O movimento brusco fez meu coração disparar de medo pelo que iria acontecer, mas logo o campista segurou no volante e o colocou na pista certo. 


-ANAHÍ! – Chris gritou e eu prontamente olhei para trás – Você me deu um choque! 


-Isso é para a mocinha aprender a não fofocar sobre mim. Ta insatisfeito? Eu te dou 


outro! 


E lá estava a Anahí de sempre, resmungando, fazendo cara feia e linda mesmo assim. Mordi minha língua para não chama-la de Pikachu só para irritá-la, afinal ainda corríamos risco de causar um acidente de transito. Ela pediu para ligar o som para se distrair e dessa vez, eu e Chris nos ocupamos cantando algumas músicas que tocava na rádio local enquanto Anahí resmungava reclamando. Acredita que ela disse que estávamos estragando a música?! 


Passamos quase quatro horas na estrada. Deveria ter sido mais se o Chris não conhecesse as rotas alternativas que evitava o trânsito da via principal. Assim, estava beirando as quatro horas da tarde quando finalmente chegamos em Los Angeles. Meu estômago revirou um pouco, a ansiedade tomando conta de mim cada vez mais que entravamos na cidade. Eu sabia que tinha de salvar Cláudia. Mas também não era idiota de não sentir medo por estar indo encontrar justamente o deus que estava querendo me capturar. E ah, ele era simplesmente o senhor dos mortos e essas coisas. 


-Chris, fique no ponto de encontro, ok? Se não entrarmos em contato em 24 horas você chama reforço no Acampamento – Anahí disse quando Chris finalmente estacionou em uma praça. 


-Tome cuidado Annie – Chris disse, olhou hesitante e de repente a abraçou – Não se atreva a não voltar e não trazer a Dul junto com você. 


-Ok donzela – Anahí o afastou toda sem jeito – Tome cuidado também. 


Chris depois não só me abraçou como me deu dois beijos estalados na bochecha, pedindo mil vezes para que eu tomasse cuidado. Ri e o abracei, agradecendo mentalmente por ter conhecido um garoto como ele. Anahí respeitou o nosso momento, mas estava séria e um pouco distante. 


-Para onde vamos agora? – indaguei parando ao seu lado. 


-Encontrar uma velha inimiga minha – Anahí soltou um suspiro começando a andar – Ariana Grande. 


-Por que ela é sua inimiga? O que você fez? – a acompanhei prontamente. 


-Por que está pressupondo que eu tenha feito algo?! 


A olhei com uma bela expressão de “isso não é óbvio?”. Anahí  era sempre a explosiva e impulsiva. 


-Ok, fui eu quem lançou o primeiro raio – ela revirou os olhos e cruzou os braços – Mas vamos dizer que sempre foi meio sinistro as coisas entre nós duas. Nos odiamos mutuamente sem ter necessidade de muitos motivos para isso. 


-Grande maturidade a de vocês duas. 


-Ou inveja da parte dela, sempre achei isso. 


-Ariana é uma semideusa? Como ela vai nos levar até o submundo? 


-Muito simples. Ela é filha dele, do rei caveira. 


Aquilo me fez congelar no lugar. Anahí notou isso só depois de alguns passos, me olhou arqueando as sobrancelhas e eu tive de respirar fundo duas vezes. 


-O seu plano é o de pedir ajuda para uma garota que é sua inimiga e que é filha do deus que capturou minha irmã? – repeti fazendo gestos um tanto exagerados – Onde você está com a cabeça Anahí?! 


-Onde você estava com a cabeça ao pensar que seria fácil entrar no submundo? – ela deu dois passos largos e estava a menos de um metro de distância de mim – Você disse que era urgente, eu fiz um plano até legalzinho considerando as circunstancias. 


-E as nossas chances de pouco sucesso vai para quase sucesso nenhum – encolhi os ombros. 


-Cadê a senhorita otimista? Aliás, eu to aqui, vou proteger você. Venho fazendo isso muito bem até agora e isso não vai ser diferente. Agora vamos que estamos perdendo tempo. 


Anahí segurou minha mão e começou a literalmente me arrastar pelas ruas, quase correndo enquanto andava. Ela sempre me protegia, isso era verdade, mesmo quando estávamos brigadas ou quando ela não passava de uma idiota arrogante para mim. Porém dessa vez era diferente. Dessa vez, eu também queria protege-la. 


Andamos por quase três quarteirões até Anahí entrar em um beco e sair no quintal de alguém. Ela respirou fundo umas trezentas vezes antes de pular a cerca e fazer um gesto para que eu a imitasse. Fiquei imaginando porque ela não usou a porta da frente, esse seria o certo não é? Mas Anahí parou na frente da porta dos fundos, encarou por alguns segundos antes de levantar a perna e aplicar um chute tão forte que quebrou a madeira e fez a porta cair para dentro da casa. 


-ANAHÍ! – exclamei assustada com algo tão violento do nada. 


-Não é como se ela fosse abrir a porta para mim – Anahí deu de ombros. 


Ela entrou na frente, tirando do bolso o seu isqueiro. Entrei logo atrás, rezando pela primeira vez para os deuses para que isso desse certo. Seguimos por um curto corredor, escutei passos descendo rapidamente uma espécie de escadas e assim que entramos na sala uma figura feminina terminava de descer as escadas com uma espada negra nas mãos. Ela paralisou quando nos viu, ou melhor, ficou estática ao ver Anahí. Primeiro ela abriu bem os olhos castanhos escuros, aos poucos parecia perceber quem era a invasora e sua respiração foi aumentando rapidamente e seus olhos praticamente brilhava de raiva. 


Ariana era... fofa. Sim, fofa! Ela usava um vestidinho azul bastante feminino e tinha um cabelo castanho com as pontas mais claras e onduladas. Suas feições eram suaves e delicadas e, apesar de ser magra, era bastante bonita. O que tornava completamente bizarro alguém que parecesse uma boneca estar segurando uma espada negra e com um olhar assassino. 


-Portilla, eu vou matar você! – Ariana exclamou em fúria e avançou. 


-Calma Grande, eu só quero... – Anahí não teve tempo de terminar sua frase, teve de desviar o corpo para o lado para evitar que a espada a cortasse ao meio – Puta merda, me escuta uma vez na vida antes de tentar me matar! 


-Você! Você destruiu minha vida! – Ariana gritou e Anahí foi obrigada a ativar a sua espada para defender de um golpe vertical. Recuou e pulou para cima da mesa de centro quebrando um jarro, isso enfureceu ainda mais Ariana – EU AMAVA ESSE JARRO! VADIA FILHA DA-- 


-Caralho Ariana! – Anahí saltou pulando o corte horizontal em direção as suas pernas e quase perdeu o equilíbrio. Aquilo a irritou o suficiente para jogar uma poderosa corrente de ar em direção a sua inimiga, a fazendo ir para trás até cair sentada em um sofá – Me escuta, eu preciso de sua ajuda! 


Aquela última frase foi o suficiente para surpreender Ariana a tal ponto de fazê-la abrir a boca de maneira incrédula. Porém isso foi só por cinco segundos, logo ela pegava o abajur e o jogava com força em Anahí. 


-Você fez ele se afastar de mim! – Ariana gritou. 


-Olha, se aquele filho de Nêmeses não procurou você depois, pensa como se eu tivesse fazendo um favor para você, porque ele não queria nada sério. 


-Você disse a ele que eu não o queria mais, que eu tinha mudado a hora do encontro e o fez esperar por horas até desistir. Você tem ideia de como os filhos de Nêmeses são rancorosos? Ele nunca quis olhar de novo para minha cara. Mas sabe o que é mais vingativo? Um filho de Hades com coração quebrado! 


Aquilo não teria fim nunca, Ariana já estava para jogar outra coisa em Anahí quando eu corri e me coloquei no meio, quase tropeçando no meio de caminho, mas isso são meros detalhes. Ela estava quase jogando um troféu, parando no último minuto ao me ver. Seus olhos castanhos se abriram ainda mais, chocada e surpresa. 


-Olha, eu sei que a Anahí é uma idiota boa parte do tempo – comecei e escutei Anahí bufar atrás de mim – Eu passei metade do tempo a odiando também, ok? – ergui as mãos mostrando que estava desarmada – Mas por favor, por favor, precisamos de sua ajuda. 


Ariana desceu o troféu e me olhou um pouco desconfiada. Segundos de tensão se passaram até ela relaxar os ombros e colocar o objeto de volta ao lugar. Ela apertou a espada e essa voltou a ser uma espécie de anel e ela prontamente o colocou no indicador direito. Soltei um suspiro e abri um sorriso de gratidão. 


-Obrigada mesmo – falei sem jeito – E desculpe pelas coisas que a Anahí acabou fazendo em sua casa. 


-O que uma garota gentil como você faz com uma troglodita como a Portilla? – Ariana cruzou os braços. 


-Eu ainda estou aqui, ok? – Anahí reclamou e resmungou – Eu já disse, precisamos de ajuda. 


-Algo muito sério, para você ter mostrado essa sua cara feia para mim – Ariana arqueou uma sobrancelha. 


-O que você sabe que está acontecendo no submundo? – Anahí questionou e sem educação nenhuma se jogou em uma poltrona. A cara de pau não tinha limites. 


-Papai está agitado há alguns meses – Ariana franziu o cenho ficando intrigada – As coisas lá embaixo estão meio caóticas, nunca foi um dos melhores lugares mas... Agora está mais diferente. O que isso tem a ver Portilla? 


-Precisamos ir lá para baixo – Anahí foi bem direta. 


-O que? Você está louca? Eu não vou colocar pessoas VIVAS lá dentro! 


-Por favor! – eu intervi prontamente – Só precisa mostrar o caminho e pronto. Eu me viro com o resto. 


-Nós nos viramos, Saviñon – Anahí me corrigiu friamente – E não, não podemos ir muito longe sem a Ariana, o inferno é ENORME. 


-Devo morrer envenenada ao dizer isso, mas Anahí está certa. O submundo é como se fosse uma dimensão paralela de tão grande que é, com coisas tão complexas e até mesmo inexplicáveis. 


-Não é impossível, é? – indaguei sem perder as esperanças. 


-Não – Ariana me fitou diretamente – Mas terá de me dizer o que quer exatamente lá – olhou para Anahí e sorriu diabolicamente – E ela terá de me obedecer por uma semana. 


-O que?! Não! – Anahí respondeu se exaltou. 


-Quatro dias – negociei. 


-Quatro dias – Ariana concordou. 


-DULCE! 


-Quieta Anahí! Você fez um garoto quebrar o coração dela, destruiu a porta de sua casa e estamos precisando de ajuda – falei sem nem um pingo de paciência – E o tempo está passando, temos só mais algumas horas! 


-Então é bom começar a resumir as coisas – Ariana logo acrescentou com um sorriso vitorioso. 


Anahí bufou, resmungou e no fim cruzou os braços encolhendo no sofá que nem criança emburrada, com direito a bicão e tudo o mais. Revirei os olhos e fiz um resumo para Ariana, desde as tentativas de me capturarem até o meu sonho. Ela pareceu ignorar completamente Anahí, escutando atentamente tudo o que eu falava. Eu tentava ser rápida, afinal também não tínhamos mesmo muito tempo. 


-Isso é mal – Ariana pareceu pensativa – Mas não impossível. Temos de partir o quanto antes. 


-Finalmente chegamos ao ponto – Anahí levantou se pronunciando depois de incríveis minutos em silêncio – como chegaremos lá? 


-De carona – Ariana abriu um sorriso presunçoso. 


Ela começou a caminhar para o quintal de sua casa, resmungou ao ver sua porta quebrada e Anahí apenas deu de ombros. A bonequinha parou com uma mão na cintura e com toda a pose assoviou alto duas vezes. Olhei pra a Anahí questionando aquilo, mas Anahí já fazia uma careta como se soubesse o que estava para acontecer. Então, das sombras que vinham do beco que usamos para chegar ali, saltou uma coisa ainda mais escura e enorme. Meu coração parou de bater e eu senti o meu corpo gelar, eu já tinha visto aquela besta antes! 


-Oh meus deuses – saltei para trás e já levava a mão a minha espada embainhada. 


-Está tudo bem – Ariana acenou para mim – É só o meu cachorrinho. 


O cão infernal parou a frente de Ariana e sentou sobre as patas. Meus olhos estavam arregalados, a adrenalina circulando forte em minhas veias, me preparando para a batalha. Aquele enorme cachorro conseguia ser ainda maior do que o que apareceu na casa de Maite e quase comeu a Anahí viva. Literalmente. O pelo negro era espeço, os olhos vermelhos amedrontadores. Mas diferente do primeiro, este tinha um ar... Domesticado. De repente, seus olhos de sangue cravaram em mim e eu tremi por inteiro. Ele levantou e a passos lentos parou a minha frente. Preciso dizer que minhas pernas ficaram bambas? Anahí colocou um braço a frente de meu corpo tentando me puxar para trás. 


-Espere, ele gostou de você – Ariana falou com um quê de confusão. 


Um enorme cão negro com olhos sanguinários gostava de mim. A ironia de meu pensamento se dissipou quando o cachorro fez um som da garganta, bateu a pata no chão e me olhou como se estivesse abandonado. Ele estava me pedindo carinho? Arqueei as sobrancelhas um pouco surpresa finalmente ousando me aproximar dele. Anahí tentou me segurar, mas lancei um olhar meio incerto, meio seguro. Ela me deixou ir e quando estive perto o suficiente, tive de ficar nas pontas dos pés para fazer carinho embaixo da orelha dele. O cachorrão começou a baixar a cabeça e abanar o rabo. 


-Ai que coisa fofa – exclamei derretida – E de pensar que eu estava tremendo de medo dessa coisa linda – comecei a esfregar mais o pelo preto, o descobrindo bastante macio até. O cão infernal tombou no chão fazendo-o tremer levemente, virando de costas e mostrando a barriga – Mais que menino mais dengoso, meus deuses! 


-O que ela fez com o Trevor?! – escutei Ariana perguntar a Anahí atrás de mim, enquanto eu me ocupava em afagar aquela enorme barriga. 


-Não me pergunte, não sabemos de quem ela é filha – Anahí respondeu – Mas não é a primeira vez que um cão infernal a obedece. Candy evitou que um comece a minha cabeça. 


-Que pena, ela estaria fazendo um bem a humanidade. 


-Ok! – falei antes que começassem a brigar – Como o lindo do Trevor vai nos ajudar a ir para o submundo? 


-Viajem pelas sombras – Anahí explicou e tentou se aproximar, Trevor rosnou baixinho virando o corpo em alerta – Essa coisa que você diz ser fofa, pode viajar caindo dentro de uma sombra e aparecendo em outro lugar. A sensação não é a das melhores. 


-Eu poderia fazer isso por mim mesmo, mas levar vocês duas para o submundo seria complicado demais – Ariana explicou e assoviou uma vez, Trevor ficou em pé – Para o Trevor não seria tão cansativo e até é mais rápido. 


-Ok, vamos logo com isso. 


Ariana foi a primeira a montar no enorme cachorro. Eu franzi o cenho imaginando como o faria quando Anahí segurou em minha cintura a envolvendo com um braço, manipulou o ar nos jogando para cima e pousando sobre as costas do Trevor. 


-Segurem firme, a viagem será muito rápida. Fechem os olhos ou ficarão muito tontos – Ariana instruiu – Trevor, vamos para casa. 


Trevor latiu forte e eu pude sentir todo o corpo dele vibrar para liberar aquele poderoso som. Então ele correu em direção ao beco e eu tive de sufocar um grito quando ele se jogou contra a sombra de uma parede. Segurei firme nos pelos negros, ainda sentindo Anahí me segurar firmemente com um braço. 


Então tudo começou a girar em uma escuridão profunda. Eu podia sentir as coisas se movendo ao mesmo tempo em que a sensação que eu tinha era de que estávamos parados. Fechei meus olhos com força antes que vomitasse em meio a uma viagem sombria. Literalmente falando. 



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Autor(a): AnBeah_Portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 179



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  • tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25

    Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...

  • raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57

    Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44

    Continuaaa

  • DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41

    Continuaaaaaaa

  • siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27

    Continua!!!

  • candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12

    QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA

  • livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59

    VOLTAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43

    Continuaaaaaa

  • Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52

    CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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