Fanfics Brasil - Como Entrar No Submundo The Mythology- Portiñon- Adaptada

Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega


Capítulo: Como Entrar No Submundo

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Pov Dulce 


Quando tudo parou, eu escorreguei do Trevor e finalmente vomitei no chão. Aquilo tinha sido completamente horrível! Anahí prontamente saltou ao meu lado, me segurando e evitando que parte daquela coisa nojenta caísse em meu cabelo. 


-Sempre é assim na primeira vez – Ariana suspirou. 


A filha de Hades acariciou o cachorro e o deixou ir. Logo trevor desapareceu mais uma vez nas sombras, no deixando ali. Foi então que eu finalmente me levantei e olhei ao redor. Entendi perfeitamente quando Ariana disse que ali era como uma outra dimensão, porque realmente o era. Sem nenhum céu sobre nós além de uma eterna escuridão, eu sabia que estávamos no subsolo, era possível sentir aquela agonia de estar soterrado, quase como uma claustrofobia. O cheiro de enxofre era forte, assim como aquele frio constante que parecia roçar as nossas peles e abraçar nossas almas, tirando lentamente qualquer resquício de felicidade. 


-Bem vinda ao mundo inferior, alguns o chamam de Hades, mesmo nome do seu senhor e imperador – Ariana disse quase teatralmente e começou a andar – Vamos, precisamos pegar a barca. Eu tenho uma noção de onde sua irmã possa estar. 


Acenei em concordância e ia começar a segui-la quando Anahí segurou discretamente em meu braço. 


-Não importa o que aconteça, não se afaste de mim ok? – ela pediu em um murmuro. 


Eu nunca a tinha visto tão séria em sua vida e até mesmo arredia. Suspirei e senti um calafrio subindo em meu corpo, prontamente aceitando o seu pedido. Começamos a seguir Ariana até perto do que parecia ser um precipício. Estava tudo absolutamente meio macabro, com uma baixa iluminação que permitia ver apenas vultos. Mas algo se destacava, as margens do precipício havia mesmo uma balsa e algo encima dela. 


-Aquele é Caronte – Anahí murmurou distante – O barqueiro que leva as almas até o Hades. 


Mais uma vez aquela sensação de morte quase me fez encolher no lugar e querer voltar para casa. Mas boa parte de mim, a mais forte, lembrava-me de Cláudia e de seu curto tempo. Ariana ia sempre a frente, liderando todo o trajeto com a segurança de quem fez aquilo várias vezes. 


-Semideuses – a voz mortífera do barqueiro disse com desdém – Semideuses vivos. 


-Sou eu, barqueiro – Ariana se pronunciou. 


-Semideusa filha de meu rei – Caronte disse ainda com aquela voz de morte. 


Ele era como um homem grande, magro e encapuzado. Eu não conseguia ver o seu rosto, apesar de notar os seus olhos sombrios e meio fantasmagóricos. Foi totalmente instintivo aproximar ainda mais de Anahí e buscar qualquer tipo de segurança nesse momento. 


-Precisamos entrar no Hades – Ariana falou em um tom superior. 


-O pagamento – ele exigiu. 


Ariana olhou por sobre o ombro encarando Anahí. A filha de Zeus revirou os olhos e mexeu nos bolsos até tirar seis moedas de ouro. Eu sabia o que era aquilo. Eram dracmas, a moeda divina, com ela era possível comprar coisas do mundo mitológico. E ao que parecia, era o bilhete de passagem para fazer um tuor pelo Hades. Ariana pegou as moedas e entregou ao Caronte, as colocando sobre sua palma ossuda e quase sem pele. Engoli em seco perante aquela cena e quase agradeci em voz alta quando Anahí mais uma vez me segurava e ajudava, dessa vez a entrar naquela balsa. 


O Caronte pegou um enorme pedaço de pau e o afundou ao lado da balsa, a empurrando. Tínhamos sentado bem no meio, Ariana indo a ponta da frente. Só descobri que estávamos em uma espécie de caverna quando finalmente saímos dela. O barco flutuava sobre o nada, literalmente voando sobre um fluxo azulado e esbranquiçado. Segurei firme no braço de Anahí, sem ter nenhuma vergonha em mostrar o quanto aquilo me assustava um pouco. Era como um mundo fantástico de Halloween. Coisas então começaram a aparecer. Objetos, pequenos, grandes. Eles pareciam seguir um fluxo, sendo levados por aqueles filetes de luz que também seguiam uma correnteza. 


-Estamos no Arqueronte, não é? – Anahí perguntou olhando ao redor. 


-Sim, um dos Rios do Inferno. O rio das dores – Ariana explicou pacientemente – Essas coisas são objetos de valor sentimental, esquecidos, abandonados. Sonhos que se perderam por algum motivo. 


Aquilo era intimidador. Olhei para o lado e vi uma fotografia meio queimada de uma família. Uma mulher e um homem abraçados a uma criança. A foto passou bem ao meu lado, como que em câmera lenta, sendo seguida de um relógio de bolso antigo, enferrujado e com as iniciais W.T na tampa. Anahí me cutucou e eu quase pulei de susto quando olhei para a frente. Ali, bem no meio daquele lugar, existia um monte. Sim, um monte de terra, onde no topo havia um castelo grego e um pouco mais abaixo outras construções com aspectos clássicos da era antiga. 


-Aquele é o Castelo de Hades – Ariana explicou antes que qualquer um perguntasse – É o melhor ponto de referência, pois tudo ao redor tem uma função. 


-Porque estamos indo para lá? – Anahí questionou um pouco tensa. 


-Estamos indo para o calabouço, não um qualquer, mas para onde meu pai guarda os seus prisioneiros mais... Peculiares. 


Era onde Cláudia estaria. Aquilo fez meu coração disparar e apertar ainda mais o braço de Anahí. Estávamos no inferno, logo chegaríamos até ela. Tudo daria certo, não é? O caminho perdurou por mais alguns minutos feito em total silêncio. O Caronte “estacionou” em frente a um enorme portão. Ariana foi a primeira a descer, ajudando-me a sair e sorrindo de leve. Anahí saltou resmungando, aquilo era tão normal dela que se ela não o fizesse eu iria estranhar. Esperei que a filha de Zeus estivesse ao meu lado para poder seguir a de Hades. Eu me sentia mais segura dessa forma. 


Assim que Grande se aproximou dos portões, eles se abriram. Eram enormes, feito de ferro escuro, enferrujado e com imagens de caveiras. Estávamos em um corredor largo até pararmos em um enorme salão... Um que tinha um cachorro de três cabeças gigante. Literalmente gigante! Eu prendi o fôlego ao ver a fera deitada no chão, repousando as três cabeças sobre as patas dianteiras. 


-Aquele é o Cérbero – Ariana cochichou – Ele é o guardião da entrada, vocês terão de andar bem perto de mim ou ele vai sentir o cheiro de vocês. 


Anahí a contragosto caminhou bem pertinho de Ariana, nós três estávamos quase parecendo irmãs siamesas... Só que em uma versão três em uma. Passamos por aquele enorme saguão de entrada, subimos um lance de escadas e mais uma enorme porta se abriu. Entramos a passos um pouco mais rápidos, mas Anahí segurou meu braço e me puxou para longe de Ariana. 


-Isso daqui não parece uma prisão – Anahí disse desconfiada. 


E realmente não parecia. Estava mais para a sala do trono, pois apesar de menor do que os dos filmes, ainda havia aquele enorme corredor com tapete roxo e a frente, sobre uma elevação, havia um trono feito de ossos. Ariana virou o corpo lentamente, seu olhar estava travado ao meu e meu coração falhou duas batidas. Era aquele tipo de olhar que dizia silenciosamente “eu sinto muito”. Mensagem recém recebida, escutamos o chão começando a se quebrar ao nosso redor. 


Vocês lembram daquele trailer de Thriller do Michael Jackson? Foi algo bem parecido a isso, pois os mortos estavam se levantando do piso! 


Quase que simultaneamente, eu e Anahí sacamos nossas espadas, ela transformando o seu isqueiro, eu puxando a minha de minha bainha. Estávamos respirando rapidamente, a adrenalina retornando a bombardear fortemente em meu corpo. Os esqueletos formaram um círculo ao nosso redor e atrás deles eu pude ver dois cães infernais. 


O quão eu fui tola de pensar que tudo daria certo? 


-De que se trata isso Ariana?! – Anahí esbravejou quase soltando raios pelos olhos em direção a Ariana. 


-Eu sabia que meu pai estava atrás de Dulce Saviñon – Ariana admitiu – Eu mesma encontrei a Cláudia, porque ele me pediu. 


-Você... Isso é traição! – Anahí gritou enfurecida – Eu esperava tudo de você Grande, menos um golpe tão baixo desses! 


-Dobre a sua língua Portilla! Eu prometi que iria trazer vocês aqui, e trouxe! – Ariana pareceu mesmo ofendida – Mas há coisas acontecendo aqui que você não faz ideia! 


-Filhinha do papai obedecendo as ordens como se fosse uma marionete – Anahí cuspiu as palavras – Ele vai matar a criança! 


-Não vai! Eu mesmo estou cuidando da Cláudia, mas tive de sair esse último mês para tentar encontrar a Saviñon antes que algum monstro encontrasse, porque sabia que eles não seriam gentis – Ariana se explicou rapidamente. 


-Você não deve satisfação nenhuma, criança. 


Foi como se todo o sopro de vida desaparecesse. 


Tudo se aquietou quando as enormes portas se abriram atrás de nós. Eu virei preparando meu psicológico para enfrentar o demônio. Finalmente iria ver aquele que conspirava para me capturar. Mas tudo o que eu vi foi um homem de cabelos enrolados e levemente crespos, a barba por fazer e de fios escuros. Ele se vestia como a um roqueiro antigo, com direito a jaqueta com as mangas rasgadas, camisa preta e calça jeans. 


Espera, aquele era o Hades? 


-Oi papai – Ariana o cumprimentou e se curvou em respeito – Eu encontrei a Saviñon, ou melhor, ela me encontrou. 


-Perfeito – ele resmungou e passou por nós, indo diretamente para o trono sentando e pondo uma perna sobre o joelho em uma pose intimidadora e displicente ao mesmo tempo – Se aproximem e tragam a outra pestinha! Começarei o meu interrogatório mais uma vez e vou querer respostas! – o homem esbravejou, seu olhar escuro era completamente mortal – E... Espere, uma cria irritante de meu irmão mais novo? 


Anahí congelou ao meu lado e eu não poderia culpa-la. Estávamos de frente a um deus, tipo, um de verdade. Infelizmente ele era o senhor do mundo dos mortos. 


-É bom que você liberte a Cláudia e a Dulce – Anahí pareceu despertar mais uma vez e já o estava ameaçando – Ou eu juro que explodo esse inferno inteiro! 


-Quanta ignorância e prepotência, igualzinha ao pai – Hades revirou os olhos. 


Anahítravou o maxilar e já começava a soltar raios pelos poros. Mas Hades esticou a mão direita, tendo um olhar de tédio quando estalou os dedos. Foi então como se mãos fantasmagóricas saíssem do chão e agarrassem Anahí. Meu corpo gelou com aquilo, era como um verdadeiro filme de terror em versão bem realística. Tentei avançar, mas um esqueleto se aproximou, segurou meu braço e ergueu uma adaga feita de ossos a colocando contra minha garganta. Anahí tentou chutar e se livrar daquelas mãos, mas seu corpo começava a cair como se tivesse perdendo as forças. Seu olhar esverdeado começava a perder o brilho e eu a via engasgar em busca de ar. 


A filha de Zeus resistia da maneira que podia, lançou raios um tanto desgovernados, atingindo uma candelabro próximo e o explodindo. Alguns acertavam os fantasmas que a puxavam para baixo, mas em nada adiantava. Quanto mais ela tentava, mais ela parecia ficar pior. Aquilo me desesperava por completo, eu tentava me debater e até senti uma leve ardência em meu pescoço, resultado de um pequeno corte por meus movimentos bruscos. 


-Pare! – gritei em desespero – Pare, a estar matando! Por favor! 


-Papai... – Ariana pediu. 


Hades estalou os dedos e os fantasmas se afastaram. Anahí caiu ao chão buscando ar como se estivesse quase se afogando segundos atrás. Ela colocou uma mão sobre o estomago, o olhar ainda perdido. Eu tentei correr em sua direção mais uma vez, mas o som de portas se abrindo me fez parar. Então, a mulher morcego que eu tinha visto antes, uma das três fúrias, entrou puxando uma pequena criança pelo braço, praticamente a arrastando. 


-O que vocês fizeram com ela?! – Ariana exclamou correndo até Cláudia – Você ousou machuca-la?! 


-Eu não tenho culpa se os humanos são tão frágeis – a Fúria cuspiu sem remorso nenhum. 


E lá estava Cláudia. Tão idêntica ao meu sonho que chegava a ser assustador. O cabelo sujo e escuro, os olhos iguais aos meus. Ela assim que viu Ariana, chorou e se jogou em seus braços. A filha de Hades a consolou com palavras baixas e aquilo me irritou profundamente. 


-Estamos aqui, então o que você quer?! – fitei diretamente a Hades, sentindo aquele calafrio de morte, mas o sustentando teimosamente como sempre fazia com Anahí. 


-Felizmente você já é uma adolescente e poderá responder melhor do que essa fedelha bastarda. Eu vou ser bem direto: onde está minha mulher?! – Hades inclinou o corpo para frente no trono. 


-Sua... Mulher? – respondi confusa – Você é casado – tentei raciocinar – Com... Perséfone, não é? 


Hades fitou-me seriamente, depois levantou bruscamente e chutou um crânio que havia no chão. Ele estava tão irado que seus próprios súditos encolheram um pouco. O deus voltou a olhar para mim, passando a mão na barba como se estivesse tentando ter paciência. Eu tremi da cabeça aos pés, tentando assimilar tudo o que estava acontecendo e que tipo de pergunta era aquela! Como eu saberia onde a rainha do submundo estava?! 


-Você sabe de nada, incompetente! – ele gritou e eu tremi prontamente. 


-Nem teria como saber, ela é novata, não sabe quem é sua mãe – Anahí se manifestou, erguendo-se lentamente – Não ouse machuca-la 


-Mas... Papai, ela não conseguiria as respostas  – Ariana olhou para o pai pensativa – Com o sumiço de Perséfone, ela não teria como reclamá-la como filha. 


“Ela não teria como reclamá-la como filha”. Essa frase se repetiu em minha mente como uma daquelas músicas irritantes que nunca esquecemos por mais que queiramos. Reclamá-la como filha... Perséfone me reclamar como filha?! Meu coração falhou algumas batidas, eu poderia sair dali com algum problema cardíaco, enquanto começava a assimilar aquelas informações tão confusas. 


-Espera, espera! – eu pedi erguendo minha voz e tentando sair do aperto do esqueleto, em vão, mas bastou um gesto de dedos de Hades para que ele me soltasse finalmente – Está dizendo que sua mulher, deusa Perséfone, está sumida e que por acaso... – minha voz falhou, era tão difícil admitir aquela verdade, era quase um absurdo! Meu tom diminuiu drasticamente, a incerteza recheava o tom de minha voz – ...Por acaso ela é a minha mãe? 


-Seu pai devia ser muito burro, está tão difícil assim raciocinar? Como minha linda esposa pode dormir com um humano assim? – Hades quase choramingou. 


-Meu pai era um grande homem! – gritei quase sem pensar – Um que não precisava aprisionar ninguém para ter respostas! 


-Isso é inútil – Hades desviou os olhos inabalado pelo que eu acabei de dizer – Levem todas elas para uma cela. Inferno! Quero um relatório das buscas imediatamente! 


Hades saiu desaparecendo por uma sombra. Os esqueletos tornaram a nos pegar e levar pela mesma porta que Cláudia foi trazida pela Fúria. Busquei por Cláudia, mas essa era levada pela própria Ariana em seu colo. Mas seus olhos estavam em mim, até que o chocolate encontrou o tom gêmeo do seu. Ela sorriu fraco, como se também me reconhecesse. 


Então todo o plano que parecia quase impossível de ter sucesso acabou de reduzir as chances. Porém, ainda havia uma fagulha de esperança em mim que não me deixava parar de pensar que ao menos eu a tinha encontrado. E de quebra, havia descoberto quem era minha mãe. Que, aliás, estava aparentemente desaparecida e esse era um dos motivos de não ter me reclamado ainda. 


Minha mente fervilhava, eu estava confusa, desnorteada e amedrontada. Quem iria me culpar? Estava aprisionada no inferno, descobrindo coisas que eu não tinha nenhuma explicação coerente. Porém, apesar disso, um único pensamento racional prevalecia acima de todos os outros. Agora que tinha encontrado Cláudia minha missão tinha sido parcialmente cumprida. A outra parte era descobrir como fugir do Mundo Inferior e eu tinha a intensa sensação de que seria ainda mais difícil do que entrar. 


 


 


 


Notas da Autora 


 


EEEEEEEE Olha quem conseguiu postar (VIVA) bom, por hoje é só. Agora vocês sabem quem é a mãe da Dul, e esse mistério chega ao fim. Eaí gostaram? 


Perséfone: deusa da terra e da agricultura na mitologia grega, foi a única filha de Zeus e de Demeter. Na mitologia grega depois também ficou conhecida como a rainha do mundo infernal, ela ficava vigiando as almas e sabia os segredos das trevas. 


A deusa da agricultura sempre se preocupava apenas em colher flores, mas foi crescendo e com isso sua beleza foi encantando a todos, e encantou o deus Hades, o senhor dos mortos, que pediu a deusa em casamento. Porém, Demeter não queria que eles se casassem, mas Hades mesmo assim não desistiu da deusa e continuou a persegui-la. Até que um dia Perséfone estava colhendo narcisos, e de repente Hades apareceu da terra em sua carruagem e levou a deusa para o mundo dos mortos. 


Demeter não se conformou a com a situação de sua filha e obrigou que Zeus atendesse seu pedido, foi então que ele pediu a Hades que devolvesse sua filha. Hades não devolveu Perséfone e ainda conseguiu um plano para que ela continuasse com ele. Ele deu à Perséfone uma Romã, que era o fruto do casamento. Como a deusa tinha comido os grãos, não podia deixar mais seu marido, foi então que Perséfone passava um período com sua mãe e outro com seu marido, e se torna a sombria Proserpina. Deste momento em diante, a cada vez que ela estava com seu marido virava inverno na terra, e quando estava no Olimpo com sua mãe se tornava novamente uma adolescente e chegava a primavera, o verde da natureza fazia brotar muitas flores e frutos. E mesmo sendo uma relação muito complicada, vive com muito amor com seu marido Hades. 


Perséfone, por sua beleza sempre atraiu muitos olhares. É inimiga de Afrodite por ser esta ser muito bela. Até Zeus, seu pai, se sentiu atraído por sua filha e conta-se que tiveram um filho juntos em forma de serpente, que seria o Sabázio. Também teve um amor com Hércules e com ele teve um filho, o Zagreus. 


Afrodite e Perséfone além de ficarem rivais pela beleza, também lutaram pela posse de Adônis, um belo rapaz que era amado por ambas. Afrodite, para preservar Adônis, o prendeu em um baú e mandou a Perséfone para que ela cuidasse, mas ao chegar às mãos dela, ela abriu o baú e se encantou com sua beleza e se recusou a devolver para Afrodite. Foi então que Zeus decidiu que Adônis ficaria um terço do tempo com Afrodite e outro terço com Perséfone, e os outros dias faria o que ele quisesse. 


 



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Autor(a): AnBeah_Portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 179



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  • tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25

    Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...

  • raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57

    Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44

    Continuaaa

  • DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41

    Continuaaaaaaa

  • siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27

    Continua!!!

  • candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12

    QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA

  • livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59

    VOLTAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43

    Continuaaaaaa

  • Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52

    CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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