Fanfics Brasil - Visões Em Uma Bola De Cristal The Mythology- Portiñon- Adaptada

Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega


Capítulo: Visões Em Uma Bola De Cristal

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Pov Dulce 


Voltar para o Acampamento Meio-Sangue foi ainda mais rápido do que a ida até a Califórnia. O motivo? Voltamos de avião comercial. Chris tinha ficado para recuperar a sua própria aeronave, mas também não poderíamos arriscar voltar por terra para o acampamento. Não quando o deus do mundo inferior queria a minha cabeça em uma bandeja de prata. Maite arranjou tudo, desde as passagens e até mesmo roupas mais decentes para podermos entrar no aeroporto sem chamarmos muito a atenção. 


Eu viajei o tempo todo com a Cláu do meu lado e Maite no outro extremo. Anahí ficou em uma cadeira mais ao fundo, o que para ela foi ótimo já que iria dormir a viagem inteira já que passou a noite acordada vigiando a casa. Mesmo que eu tivesse tentado convencê-la do contrário. Era incrível que mesmo mostrando um lado incrivelmente lindo e fofo, Anahí ainda era... Bem, a Anahí. Cláu conversou o tempo todo, falando de como era a vida no orfanato onde cresceu, das coisas que odiava e amava, do medo que sentia quando coisas estranhas aconteciam sem explicação nenhuma. Eu adorava escutá-la porque eu já a amava perdidamente. Era inexplicável a ligação que tínhamos e talvez não precisasse mesmo de uma explicação, simplesmente acontecia. 


Apesar de muita turbulência durante o voo, chegamos muito bem em Nova York, tendo apenas de pegar um táxi até Long Island. Cláu havia finalmente dormido e era carregada por Maite enquanto entravamos na área da colina do acampamento. 


-Eu vou desabar em minha cama – comentei ainda cansada. 


-Não sei se vai ficar mais no meu chalé, Dul– Dinah falou franzindo o cenho – Isso é uma situação completamente nova, temos de ver isso com Quíron – e então ela abriu um sorriso que me deu arrepios, não significava coisa boa – A não ser que você se mude para o Chalé 1 de Zeus. Sabe, a Annie é tão sozinha lá e vocês poderiam se agarrar em paz. 


Anahí tropeçou aparentemente em uma raiz assim que a escutou. Ela estava quieta, mas apenas porque estava atenta a qualquer possível ataque, sendo totalmente protetora como sempre. Eu fiquei mais vermelha do que pimentão, desviando o olhar e sem saber como retrucar. Maite segurou a risada alta apenas para não acordar Cláudia. 


-Eu contei 12 minutos com o beijo de ontem – Maite resmungou – eu tinha apostado com o Chris que iria durar só cinco, eu estava esperando que você desse um tapa nela depois Dul! 


-Vocês apostaram sobre o beijo?! – perguntei indignada. 


-Claro – May sorriu travessa – E o que vocês estão tendo? Eu sabia que estavam ficando tão próximas, mas não a ponto de não passar nem uma brisa entre vocês. 


-MAITE! – Anahí exclamou com o rosto muito vermelho – Pare com isso, minha vida não desrespeito a você! 


-Ui, quanta sensibilidade – Maite debochou. 


-May – implorei. 


-Ok, mas duvido que tenham conversado sobre o que está acontecendo com vocês. Até porque a boca estava muito ocupada, não é Dul? 


Eu já estava para bater na pessoa que eu acreditava ser minha amiga quando ela mostrou Cláudia. Resmunguei e desviei o olhar, andando mais apressada passando pelas duas. Era algo que eu não conseguia nem imaginar como lidar! Digo, tudo parecia muito certo quando eu estava sozinha com a Anahí, especificamente quando ela me pegava daquele jeito... Mas depois? Não conseguia entender nem a metade do que estava acontecendo comigo. Estava próxima da entrada do Acampamento Meio-Sangue quando a patrulha do lugar nos encontrou. 


Um garoto, que estava mais atrás e usando armadura completa e um elmo velho, avançou subitamente e em poucos passos me alcançou e agarrou. Gritei mais em surpresa do que susto, eu sabia que ele era do acampamento. Mas logo, ele era bruscamente tirado de mim e recebia um belo de um soco no rosto. Anahí apareceu como se materializasse perante meu grito, agindo prontamente. O garoto caiu ao chão com a força do golpe, o elmo saindo de sua cabeça revelando ser apenas o Christopher Uckermann. Ele estava se contorcendo no chão segurando o queixo. 


-Sempre socando primeiro, dizendo oi depois – Maite ria, Cláudia já acordada e em pé ao seu lado. 


-A Dulce gritou, pensei que era algo sério – Anahí deu de ombros. 


Ucker levantou olhando feio para Anahí, mas assim que me encarou, abriu um sorriso amarelo e idiota. Ele estava com um vermelho muito forte na lateral esquerda do queixo, Anahí teria facilmente deslocado o maxilar dele. 


-Que bom que você voltou, Dul – Ucker disse e mexeu no cabelo – E-eu fiquei preocupado. 


-Desnecessário – Anahí interviu, cruzou os braços o fitando friamente – Eu estava com ela, claro que Saviñon ficaria bem. 


-Cofciumentacof – Maite fingiu uma tossida. 


-Podemos entrar de vez? – pedi ficando corada e tentando desviar logo do assunto – Cláudia, vamos? 


-Eu vou conhecer o homem cavalo?! – Cláu exclamou em extrema curiosidade e empolgação. 


-Sim meu amor – sorri divertida – Quíron vai te adorar. 


Minha irmã segurou em minha mão e me deixou guia-la até a Casa Grande. Olhei para trás e vi Anahí ainda implicando com o Ucker e Maite rindo. Abri um sorriso sem perceber, notando o quanto minha vida havia mudado nesse verão. Enquanto caminhava, observava em Cláu reações parecidas com as que tive ao chegar ali pela primeira vez. Curiosidade. Interesse. Receio. Ansiedade.  


Quíron estava dentro da casa, em sua cadeira de rodas, decepcionando prontamente Cláu pois Maite havia pintado o Quíron como um centauro guerreiro e ali, bem, ali estava um senhor de olhar calmo e cadeirante. Assim que nos viu, ele soltou um suspiro aliviado e logo depois um olhar reprovador. 


-É bom que tenha uma ótima história, Dulce María Saviñon! – ele deslizou a cadeira para perto – Onde está a Anahí? 


-Bem aqui – Anahí entrou de supetão na casa – Não deixaria ela tomar a culpa sozinha. 


Quíron arqueou as sobrancelhas, mas não estava surpreso. Sentamos no sofá e logo começamos a contar toda a história. Cláudia também contou como foi levada por Ariana, em um sequestro até mesmo amistoso e como foi a sua estadia no mundo inferior. Contei de meus sonhos, de como tivemos de fazer tudo rapidamente e como pedi ajuda a Anahí. Por sua vez, a filha de Zeus contou como foram as coisas lá embaixo, de como Ariana nos traiu apesar de ter garantido a segurança de Cláudia lá embaixo. Depois Maite foi chamada para levar Cláudia para tomar banho e comer. Foi então que a conversa séria começou. 


-Filha de Perséfone – Quíron repetiu ainda incrédulo. 


-É o que dizem – disse encostando no sofá – E ela está desaparecida. 


-Isso seria uma catástrofe – o centauro ficou muito sério – Em um nível tão grave que eu não posso descrever. Perséfone é como um ícone, além de muito importante. 


-Rainha do submundo, filha de Deméter e Zeus, deusa da primavera – repeti as informações que sabia – Pelo que entendi, Hades ficaria louco sem a mulher, assim como Deméter surtaria e a primavera nunca mais voltaria. 


-Muito pior do que essas especulações sobre o futuro... – Anahí disse inclinando o corpo para frente, fitando Quíron – É tentar pensar de como isso tudo começou para início de conversa. Quem. Como. Por que. 


-Tentarei conversar com os olimpianos. Mais tarde anunciarei os acontecimentos e colocarei todos em alerta – Quíron decidiu e me fitou – Criança, eu aconselho que não volte para casa ainda, mesmo com o fim do verão. 


-Mas... Minha mãe – falei me referindo a Blanca – Eu treinei o verão inteiro para poder 


voltar. 


-Entenda Dul, agora que você sabe de quem é filha, é como se a proteção da ignorância desaparecesse. Seus poderes ficarão mais evidentes e chamará mais a atenção. Sem contar que está sendo procurada pelo Hades e sua mãe está desaparecida. 


-Eu quero ficar com Blanca – disse definitivamente. 


Por mais que tudo mudasse tão bruscamente, aquele sentimento de que deveria voltar para Blanca ainda persistia tão forte quanto o dia em que tive de fugir. Eu precisava de minha mãe, mesmo que ela não fosse de verdade. 


-Eu e Maite ficaremos por perto – Anahí falou prontamente – Ela não pode viver no medo, Quíron. 


-Pelo menos a menina Cláudia ficará – Quíron propôs – Ela não tem treinamento nenhum e é muito jovem. 


-Nisso eu tenho de concordar – fiz uma careta de tristeza – Eu não poderia chegar em casa com uma criança. 


-E tem o seu colar – Anahí acrescentou e sorriu – Ele esconde melhor a sua presença, certo? Depois que a Miley terminar com ele, o terá de volta! 


Quíron soltou um suspiro derrotado e finalmente nos liberou. Anahí abriu a porta para mim e nós paramos na varanda. Eu a via tateando o bolso em busca dos cigarros, abri um enorme sorriso ao vê-la resmungando por não encontra-los. 


-Poderá morrer um dia por causa desse vício – acusei. 


-Ao menos seria uma morte menos estranha do que ser devorada, ou esmagada, ou qualquer coisa estranha dessas – ela deu de ombros e passou a mão pelo cabelo, jogando os fios escuros para trás, eu amava quando ela fazia isso – Acho que vou tomar um banho e apagar em minha cama. 


-Queria poder fazer isso – resmunguei baixo – Mas vou procurar por Miley, preciso resolver logo essas pequenas coisas. 


-Quer que eu vá com você? – ela indagou suavemente. 


-Não. Você precisa descansar. 


-E você também-- 


-Vai logo! – eu ri – Deixe de ser teimosa, estamos seguras aqui, não precisa me seguir para todos os lados. 


-Ok, mas você vai sentir saudades e vai vim correndo para mim – Anahí alertou fazendo uma cara séria. 


Ri e a vi partir, revirei os olhos ao perceber que já sentia falta dela de certa forma. Peguei o colar com o pingente de rosa negra e segui determinada até o Chalé de Hécate. Era uma cabana... Peculiar. De madeira escura, com tochas ao lado da porta que acendiam assim que alguém se aproximava. Sem contar nos símbolos esquisitos que tinham por todos os lados. Não era à toa que ninguém ousava fazer algo com aquele chalé, o medo de ser amaldiçoado era muito maior. Parei a frente da porta, ergui a mão para bater e antes que o ato fosse completo, a porta se abriu de uma vez só. 


-Hey Dul! Que bom que está bem, deixou todo mundo preocupado – Miley falou com um enorme sorriso – Queria falar comigo? 


-Sim eu... Espera, como você sabia? – indaguei confusa. 


-As cartas falaram – Miley deu de ombros – Andei treinando com a Mila. Você sabe, Íris também é a deusa dos ciganos e a Mila é ótima em tarô. Entre, meus irmãos não estão aqui. 


Acenei como se estivesse entendendo a tudo. As vezes era mais fácil simplesmente aceitar do que tentar compreender. Era algo que tinha aprendido para não enlouquecer com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo e rapidamente. Miley entrou no chalé e esperou que eu passasse para fechar a porta atrás de mim. Se o lado de fora era meio estranho... Por dentro era simplesmente mágico. Literalmente. Era um espaço rústico e elegante, com as camas em beliches e com dossel. Haviam pinturas nas paredes que se moviam e a iluminação era feita por velas. Velas que flutuavam! 


-Aqui – Miley se jogou em uma das beliches, na cama debaixo, indicando a da frente para mim. 


-Ah bem – sentei e pigarreei – Você sabe onde eu estava? 


-Sim, no Hades – ela respondeu tranquilamente, como se tivesse visto aquilo no jornal da manhã. 


-E sabe que Hécate é quem manda por lá quando Perséfone não está? 


-Sim... – ela me olhou desconfiada e depois deduziu o resto -  Você falou com mamãe?! 


Miley abriu um sorriso enorme e tinha um olhar iluminado. Ela estava feliz só de saber que eu tinha encontrado a sua mãe deusa. Eu não entendia muito bem como aquilo funcionava, já que eu tinha chegado em um momento de crise. Mas não era difícil de imaginar que o contato com nossos pais divinos fosse no mínimo complicado. 


-Sim – concordei e mostrei o meu colar – Bem... Perséfone é a minha mãe divina. 


-Ta brincando! – ela abriu bem os olhos – Isso é possível? 


-Bem, estou aqui e a Cláudia também. Hades estava atrás de mim e de minha meia-irmã porque a sua rainha desapareceu. Quíron fará um pronunciamento depois sobre isso – expliquei tentando resumir, estava cansada de repetir a mesma história – Então, voltando ao ponto principal. Hécate pediu para que buscasse pistas usando o meu colar, que foi presente de Perséfone... 


-Sua mãe. 


-... Minha mãe – admiti fazendo uma careta, isso era terrivelmente estranho – precisamos de pistas antes que as coisas piorem mais ainda. 


-Eu sempre soube que tinha algo nesse colar. Mas isso é algo muito específico, tenho de pesquisar qual o ritual certo para se usar – Miley disse e cruzou as pernas, o seu semblante era pensativo – Quanto tempo ficará aqui no Acampamento? 


-Alguns dias apenas, pretendo voltar para casa e Cláudia ficará aqui. Acho que só mais esse final de semana. 


-Eu tenho de ir para New Orleans, lá tem o melhor acervo de livros mágicos. Isso pode levar um tempo. 


-Tempo talvez seja algo muito precioso hoje em dia – murmurei. 


-Sempre foi. Mas você ainda manterá o colar com você, é mais seguro. Então quando eu encontrar o que é necessário, irei atrás de você em Nova York. 


-Nova York? 


-Sim, sua mãe mudou para lá. 


-Mu-mudou?! – eu não pude conter a surpresa e o choque, chegando a gaguejar. 


-Vi em minha bola de cristal. Ela mudou e pelo que entendi foi por achar que você está nessa cidade. 


-Você tem uma bola de cristal?! 


-Sim, quer dar uma olhada? 


Antes que eu respondesse, ela saltou da cama e foi até um baú ao lado, o abrindo com apenas um estalar de dedos. Então pegou uma bola de cristal, uma esfera redonda e transparente. Miley estava animada, como se fosse uma criança indo brincar de boneca com outra criança. A filha da magia sentou ao meu lado, pegou o travesseiro e dobrou as pernas sobre o colchão em estilo índio. 


-Eu não consigo controlar muito bem isso, a bola irá mostrar qualquer coisa. A magia é as vezes como um fluxo, podemos controla-los as vezes e nos outros apenas podemos seguir a correnteza – Miley começou e passou a mão sobre a bola de cristal, uma fumaça começou a se manifestar lá dentro, olhou diretamente para a bola e ordenou – Diga-me o que Dulce está sentindo. 


Arqueei uma sobrancelha ainda meio incrédula do que estava acontecendo. Mas a fumaça agitou-se e logo foi atingindo tonalidades que iam do rosa ao vermelho. Meu coração saltou quando percebi que aquilo funcionava realmente. Sentei de frente a Miley, minha curiosidade ativada em seu modo máximo. 


-Huuum – ela falou com um sorrisinho de lado – Diga-me de quem está gostando Dul. 


-Gostando? – perguntei meio confusa. 


-Você está interessada em alguém – ela acusou mantendo o sorrisinho – É a Anahí? 


Fiquei com o coração disparado. Merda, porque todo mundo tinha de repente começar a perceber as coisas entre mim e Anahí sem que nós duas mesmo entendamos o que estava acontecendo? Miley riu de minha expressão e eu escondi o rosto entre minhas mãos. 


-Isso é bom para ela. Mas tome cuidado – Miley foi perdendo o sorriso – Anahí pode ser sufocante as vezes. 


-Como assim? – tirei prontamente as mãos do rosto. 


-Bem, eu não sei o quanto você sabe sobre ela e a Megan, mas as vezes brigavam demais. Porque a Anahí queria cuidar demais e acabava ficando mandona e ciumenta, muito ciumenta. 


-Mas não seria só elas duas conversarem? 


-É difícil conversar com a Anahí... 


-Não é, só tem de saber o momento certo de persistir e o de recuar. A Anahí não é tão ruim assim quanto parece, pelo contrário! 


-Ok – Miley riu – Já a está defendendo – fiz uma careta – Mas você tem razão, a Megan se fazia dependente da Anahí, você é diferente e isso é bastante visível. 


-Claro que sou, eu não vou ser apenas protegida, eu vou protege-la também – disse determinada e convicta, para então ficar vermelha notando o que tinha falado – Digo, como amigas, amigas fazem isso certo? 


-Também – Miley sorriu – Mas deixe-me tentar buscar por sua mãe humana, me dê sua mão esquerda e fique prestando atenção a bola. 


Prontamente entreguei minha mão. Miley segurou com apenas uma das suas e colocou a outra próxima a bola de cristal. Mantive meu olhar fixo, ansiando desesperadamente ver minha mãe Blanca. A fumaça agitou-se e se transformou em uma cor esbranquiçada. Agitei-me ainda mais quando ela começou a iluminar-se, mostrando vultos e imagens aleatórias de Nova York. Até que tudo explodiu em diversas cores e finalmente formou uma imagem fixa e bem nítida. Meus olhos transbordaram em lágrimas quando vi Blanca adormecida de mal jeito em uma poltrona velha. Seus olhos estavam marcados pelo cansaço, mais ainda que o normal. Em seu colo, o notebook aberto em um site de procura. Ela estava tão mais velha! A culpa vinha tão forte quanto a saudade, fazendo-me chorar em silêncio sem nem ao menos perceber. 


-Ela está viva, isso é o que importa – Miley disse calmamente e soltou minha mão, desfazendo a imagem – E logo você a encontrará. 


-Eu... Eu preciso treinar, ficar forte para poder ficar perto dela. Eu não quero perde-la – murmurei mais para mim mesma. 


Miley sorriu e apertou minha mão, um gesto solidário que me fez sorrir também. No final eu estava certa, não adiantava ser forte sem ter o apoio de alguém. 


  


Notas Finais 


  


Dionísio: Para quem não sabia, o Sr. D que comentei logo no capítulo da chegada ao acampamento é o deus Dionísio. Ele dirige o AMS, porém na fic ele está procurando por Perséfone também e por isso não apareceu ainda. Dionísio é conhecido por ser o deus do vinho, mas vai muito além disso. Ele é a única divindade dos 12 olimpianos a ser semideus! Isso mesmo, ele viveu como um mortal antes de virar um deus. Dio é o cara também das festas, dos prazeres, da loucura, do teatro! Geralmente representado como um jovem usando um tirso. Tem como animal o leopardo e é amiguinho de Deméter, por também ter certa ligação com a agricultura. Por isso na fic ele está atrás da Persé. A história dele é bem legalzinha, vou tentar resumir. Zeus engravidou uma humana (Sêmele) e Hera ciumenta do jeito que era fez com que a humana, já grávida, pedisse para que Zeus aparecesse em sua forma natural. Mas a forma natural dos deuses é poderosa demais e ela acabou morrendo com seis meses. Zeus pegou a criança ainda em gestação e o colocou em sua coxa (sim, de repente Zeus é um ser esquisito que também pare as crias, que nem fez com Atena só que na cabeça) e quando chegou o momento certo, deu a "luz" ao Dionisio. Quando adulto, Hera ainda enciumada (ela é o capeta) o levou a loucura. Ele só foi curado pela deusa Cíbele. Dionísio descobriu a uva e passou a ensinar aos outros o seu cultivo e a forma de fazer o vinho. Eu imagino que com o surgimento da bebida que deixa uma puta ressaca, as festas ficaram realmente mais loucas hehehe e talvez por isso ele seja acalmado como o deus das festas, quem sabe? 



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Autor(a): AnBeah_Portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 179



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  • tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25

    Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...

  • raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57

    Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44

    Continuaaa

  • DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41

    Continuaaaaaaa

  • siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27

    Continua!!!

  • candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12

    QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA

  • livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59

    VOLTAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43

    Continuaaaaaa

  • Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52

    CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA




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