Fanfics Brasil - Ah Se Sofás Falassem... The Mythology- Portiñon- Adaptada

Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega


Capítulo: Ah Se Sofás Falassem...

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Pov Anahí



Só relaxei quando tive Dulce dentro de minha casa e tranquei a porta.



Talvez eu tivesse mesmo a mania de perseguição que Maite tanto me acusava. Mas tinha aprendido da
pior forma possível que quando meu instinto gritava perigo, era melhor escutá-lo. Ali naquela rua deserta, eu senti calafrios fortes, como se algo estivesse nos observando. Aquilo nunca seria um bom sinal, apesar de não representar um perigo eminente na maioria das vezes.



-Nossa, como Maite conseguiu roubar todas essas coisas? – Dulce indagou olhando ao redor.



A casa estava mobiliada, tínhamos comprado com os móveis. Porém estava com detalhes mais pessoais. Como quadros de bandas, uma guitarra preta encostada na parede perto do sofá e uma televisão nova de tela plana. Era uma casa simples, com dois quartos, uma cozinha completa, uma sala de jantar e de estar.



-Nem tudo é roubado, eu tenho dinheiro sabia? – falei me divertindo com a surpresa no
olhar de Dulce – Minha mãe sempre deposita uma certa quantia de dinheiro em minha conta. Raramente uso, porque vivo com Maite e você sabe que ela é cleptomaníaca.



Eu podia ver a curiosidade nas orbes castanhas de Dulce. Era quase possível escutar os seus pensamentos questionadores. Porém eu não queria falar sobre a minha família, não queria trazer algo tão ruim para uma noite que estava sendo perfeita só por causa de sua tranquilidade. Então tirei meus coturnos e joguei em um canto da sala, seguindo direto para a cozinha.



-Vai escolhendo ai o que quer na televisão. O sofá é daqueles sofás cama, então fique à vontade – disse acendendo a luz do lugar –Eu vou preparar o brigadeiro e a pipoca. Mas vou já avisando que só tem refrigerante de limão.



-Tudo bem, é o seu favorito mesmo.



Pude escutar Dulce montando o sofá no seu modo cama. Peguei as coisas necessárias para se fazer um brigadeiro caseiro nos armário e me pus a trabalhar. Eu me neguei fortemente a pensar em meu passado, mesmo que fosse inevitável depois que as
lembranças foram invocadas parcialmente. Queria saber como Marichello estava, se o Derrick
estava crescendo bem. Porém não saber deles fazia praticamente parte das minhas regras
de sobrevivência. Não me importar, não me envolver. Apenas sobreviver. Mas e agora que as coisas estavam mudando?



-Narrí, está passando uma maratona de seriados da CW! – Dulce falou alto da sala para que eu escutasse.



-Ótimo, deixe ai, já estou terminando aqui.



Balancei a cabeça para afastar os pensamentos sobre meus irmãos. Terminei o brigadeiro, fiz a pipoca e levei tudo para a sala. Dulce já estava esticada sobre o sofá, as
costas coladas no encosto do sofá-cama, as pernas esticadas e cruzadas. Olhei para a televisão e estava passando Friends.



-Vou pegar travesseiro e cobertas – falei e apontei o dedo para Dulce de forma ameaçadora – Não coma tudo



É impossível comer tudo em tão pouco tempo, Anahí! – ela disse indignada.



-Vindo de você? Duvido nada.



Sorri quando a garota ruiva revirou os olhos. Corri para meu quarto, pegando dois travesseiros e um cobertor grosso e de cor preta.



Assim que voltei para a sala, Dulce já tinha servido o refrigerante e estava com a pipoca no colo. Sentei ao seu lado, levando cerca
de dez minutos para poder ajeitar o meu novo ninho, cobrindo minhas pernas com a coberta, deixando os travesseiros atrás de minhas costas e com um enorme copo de refrigerante de limão nas mãos.
De início tinha o balde de pipoca entre eu e Dulce. Em algum determinado momento, ele sumiu e logo Dulce estava com a lateral do corpo junto ao meu. Não tardei a passar o braço em seu corpo, a deixando ainda mais aconchegada a mim. Era incrivelmente gostoso
ficar assim, sem fazer nada, apenas curtindo as risadas deliciosas que Dulce deixava
escapar ao ver algo engraçado no seriado.



Era algo tão normal que se tornava diferente. Para mim, ao menos. Em pouco tempo eu não prestava atenção no que se passava na tela. Eu notava o cheiro de flores de Dulce. Ou como ela tinha mania de sorrir e morder a língua ao mesmo
tempo. Também adorava o corpo dela aquecendo o meu. E quando eu a tocava, sem nenhum
tipo de malícia, acariciando o braço ou o cabelo, mais Dulce se aconchegava, ficava mais
perto e praticamente deitada em mim.
Eu estava tranquila. Serena. Mansa.



-Candy – chamei a fazendo erguer o rosto para me olhar – Lembra quando disse para sua mãe que estávamos descobrindo o que tínhamos?



-Sim – ela disse um pouco hesitante, os olhos focando nos meus.



-Eu sei o que eu sinto – disse corando um pouco, mas decidindo ser direta e sem rodeios – Eu me apaixonei por você, Saviñon. Não, não fale – toquei os lábios dela quando vi a intenção – Eu sei que você pode estar um pouco confusa com o que está acontecendo. Eu só quero que você sabia que eu estou apaixonada por você e que eu vou te conquistar.



-Vai me conquistar... – Dulce repetiu como se absorvesse o significado daquelas palavras, então ergueu uma sobrancelha de modo desafiador – E como acha que vai fazer isso, Portilla?



-Bom, boa parte do caminho já foi dado. Você conhece todo o meu lado ruim, Candy. E ainda assim quer ficar perto de mim – sorri de lado, acariciando o rosto dela com delicadeza – Agora só falta conhecer as qualidades e é nisso que eu estou apostando.



-E quais são as suas qualidades Narrí?



Abri a boca para responder, mas a fechei quando me descobrir sem saber o que falar. Eu sabia reconhecer os meus defeitos, pois eram exatamente eles que eu usava para afastar as pessoas. Prepotência. Orgulho. Teimosia. Grosseira. Briguenta. Inconsequente. Mas o que
eu tinha de bom?



Dulce pareceu perceber o meu impasse. Ela remexeu ao meu lado me fazendo soltar o seu corpo de meu abraço desleixado. A garota de traços latinos ergueu o corpo e sentou sobre minhas coxas, de frente para mim. Arqueei as sobrancelhas pensando no quanto
aquela posição era boa. O seriado? Já fora completamente esquecido.



Acho que vou ter de te ajudar nisso
– Dul sorriu e começou a mexer em meu cabelo de maneira distraída – Você sabe fazer um excelente brigadeiro.



-Ah sim – comecei a rir – Tratando-se de você, isso é uma qualidade importante não é?



-Definitivamente – Dulce admitiu e sorriu mais ainda – Você também é do tipo protetora, sabia? Mesmo não gostando de mim, desde o início você me protege. E eu sei que não o faria apenas comigo, seria o mesmo com a Maite, Chris, Laur, Mila... Até mesmo a Angel, Ally e os outros.



Franzi o cenho pensando nisso. Geralmente costumava encaixar os meus atos de cair na briga pelos outros como a minha impulsividade e inconsequência falando. Porém eu sabia que da mesma forma que Chris aceitou atravessar o pais por mim, eu faria o mesmo por ele. Ou que não aguentaria ver a Lauren em perigo sem fazer nada.



-Você também é corajosa – Dulce soltou o meu cabelo para traçar o meu maxilar com a ponta dos dedos – Determinada. Forte e frágil.



-Fragilidade não é qualidade.



-Isso mostra que você é humana.



-Não gosto quando fico vulnerável. Isso não é qualidade Candy.



-Tudo bem, tudo bem – ela revirou os olhos e sorriu de canto – Sei uma qualidade então que você irá concordar completamente.



-Qual seria?



-Beija muito bem. Ou melhor, me beijar muito bem.



Ah sim, isso definitivamente era algo bom. Extremamente bom. Foi inevitável sorrir maliciosamente quando ela falou sobre isso. Assim como foi natural nossas bocas se
aproximando lentamente. A sala estava escura, sendo iluminada apenas pela luz da cozinha
que eu deixei acesa e a luz da televisão. Mas mesmo assim, eu conseguia ver a cor achocolatada dos olhos de Dulce cada vez mais nitidamente enquanto nos aproximávamos.



Nosso lábios se roçaram suavemente, mal se tocando. Dulce suspirou, o seu hálito doce tocando o meu rosto. Capturei o lábio inferior dela entre meus dentes, passei a ponta da língua, suguei demoradamente e por fim o puxei até que o mesmo se soltasse. Isso foi o suficiente para fazê-la segurar meu rosto entre as mãos e me beijar, pressionando nossas
bocas uma na outra apenas. A abracei pela cintura, puxando o corpo para ficar ainda mais
perto do meu. Foi ela a invadir minha boca com a língua, mas fui eu a tomar o controle do beijo. Concentrei-me naquele toque, querendo que Dulce se derretesse por completo por minha causa. Empenhada, a beijei em diferentes ritmos. Intenso, forte, até começar a perder o ar. Então diminuía, tornava calmo, apenas movimentando os lábios enquanto respirávamos pelo nariz para só então tornar algo mais sensual, que exigia dela movimentos iguais. Nossas línguas se enroscando, sugadas aqui e ali no lábio ou na língua.



Eu lutava para manter minhas mãos firmes nas costas dela. Já não bastava aquele beijo enlouquecedor e que estava a cada movimento tirando minha sanidade. Se eu a tocasse, sabia que iria perder o controle. Porém Dulce não parecia ciente disso. Estava entregue, retribuindo o beijo de maneira eloquente. Mas então ela rebolou em meu colo. Um
movimento sutil, involuntário. Seu quadril roçando no meu timidamente, subiu, desceu,
movimento circular.



Não faça isso – quebrei o beijo ofegando como nunca.



-I-isso? – Dulce gaguejou, ainda mergulhar no torpor do beijo – Fiz algo de errado? – então ela foi sentar em meu colo, movimentando mais uma vez – Narrí?



-Isso! – resmunguei fechando os olhos com força – Não se mexa em meu colo, deuses!



Por um momento ela franziu o cenho levemente confusa, mas depois Dulce sorriu.



Um sorriso que deixou bastante claro que eu estava ferrada. A garota segurou o encosto
atrás de mim, deixando minha cabeça entre seus braços.



-Estamos falando disso?



Ela rebolou mais uma vez e mordeu o lábio. Ela mordeu a porra do lábio de uma maneira tão sedutora enquanto se esfregava perigosamente perto de meu sexo já molhado.



Arfei forte, puxando o ar por entre os dentes enquanto tentava manter o controle. A segurei firme no quadril, negando com a cabeça pedindo para que não fizesse isso. Mas meus olhos pareciam implorar para que ela continuasse.



-Não mecha com a fera – alertei com a voz rouca – Eu não sou muito controlada Candy.



Dulce inclinou fazendo-me respirar o seu cheiro. Eu poderia alucinar só com aquela fragrância de flores! Mas ela fez pior. Deixou a boca bem próxima de meu ouvido apenas para sussurrar com uma voz incrivelmente sexy e rouca.



-Quem disse que eu quero que você se controle Anahí? – um suspiro provocante dela me fez arrepiar por completo – Eu quero sentir tudo de você, eu quero tudo de você – uma
lambida sutil e lenta em minha orelha – Eu quero você.



Quem era aquela garota e o que tinha feito com a Dulce Saviñon atrapalhada e sem jeito? Não importava, eu estava ali, com o coração disparado queimando por uma garota como nunca estive na vida. Meu controle? Foi parar no Tártaro.



Soltei a mão direita da cintura de Dulce e a subi acariciando as costas, tocando a
nuca e finalmente embrenhando meus dedos nos fios castanhos e macios. Segurei firme e puxei para trás, a fazendo recuar a cabeça para me encarar. Foi uma troca de olhares intensa, os castanhos dela estavam tão escuros que deixava a cor praticamente negra. Ela
se mantinha firme, tão arfante quanto eu, sentindo aquela química sexual explodindo entre
nós duas. Então eu não resisti mais e a beijei. Ou melhor, eu devorei aquela boca.



Inconsequente e sem medidas. Eu tomava a boca de Dulce para mim com vontade, desejando, almejando, necessitando. Nunca tive tanta vontade de beijar alguém como tinha naquele momento. Então eu a tomei para mim, seguindo cada impulso e instinto enquanto a domava com minha língua e a fazia dançar conforme meu ritmo intenso com os lábios.
Dulce não se fez de rogada, apesar de no início não conseguir manter-se no beijo, logo aprendia e revidava.



Então ela rebolou de novo. Bem lento, testando, aprendendo. Enlouquecendo-me. Desci a mão esquerda da cintura até alcançar a perna. Alisei, toquei brevemente,
adentrei a mão por dentro do vestido e apertei com gosto a carne da coxa enquanto puxava o
cabelo dela, ao mesmo tempo chupei a língua dela fortemente. Dulce tremeu e gemeu com
aquela pegada.



Um gemido de Dulce era a coisa mais gostosa de se escutar. Eu precisava mais daquele som, necessitava com uma urgência avassaladora. Soltei sua boca e a fitei. Havia o desejo ali, estampado e evidente, a força do tesão a deixando ofegante, entregue. No fundo de minha mente vinha a noção de que aquela seria a primeira vez dela. Queria ser nobre. Queria poder parar e dar a ela uma noite de amor. Mas eu não sabia
o que era isso. Apenas entendia que eu a queria, com todas as minhas forças. E se eu podia
tê-la ali, eu a teria. Mas a teria como nunca tive alguém. Não tinha dormido apenas com Megan, apesar dela ser a minha primeira. Quando terminamos, descobri que sexo era uma boa forma de esquecer os problemas. Só sabia ser discreta e seletiva com as garotas que escolhia. Ou até mesmo uma ninfa certa vez. Porém com Dulce eu queria que fosse
diferente. Sabia que não iria parar, mas ainda assim daria o melhor de mim.



-Eu só posso parar agora Candy – cheguei a murmurar – Se passarmos daqui será um
ponto sem volta. Você tem certeza?



-Eu tenho – ela disse meio arfante, suspirou e me abraçou tornando a falar ao pé de meu ouvido – Tudo em mim grita que é para ser com você Anahí. Eu não tenho dúvidas de que se não for ser agora, será depois. Mas será com você.



Então como que para me enlouquecer e dar o último tiro em meu controle, Dulce capturou o meu lóbulo entre os dentes, sugou e depois arrastou até que se soltasse. Arfei sentindo como se choques de prazer passasse por todo o meu corpo. Eu estava eletrizada. Joguei tudo para o alto. Dulce queria. Ela ME queria. Que forças eu teria para lutar contra isso?



Afastei o corpo e ela se endireitou em meu colo. Naquele momento alguma coisa explodia na televisão, iluminando toda a sala. Dulce tinha o cabelo bagunçado, os lábios
inchados pelo beijo e me olhava em pura expectativa. Deuses, ela estava tão linda que só aquela imagem me molhava. Não resisti mais. Quebrei o pouco espaço que separava nossas bocas e exigi mais um daqueles beijos intensos e que nos tirava da órbita.



Deixei que minhas mãos seguissem cada impulso meu. Acariciei as costas com as mãos espalmadas até encontrar o zíper. Enquanto enroscava nossas línguas em movimentos circulares e lentos, desci a linha exibindo ainda mais as costas bronzeadas de Dulce. Parei o beijo com selinhos, a fitando intensamente começando a puxar o tecido para
cima. Ela apesar de convicta no que queria, ficou sem jeito ao levantar os braços para que eu
tirasse a roupa.



Descobri a maior maravilha da noite. Dulce estava sem sutiã. Meus olhos desceram prontamente para os seios expostos, os mamilos já excitados. Mas a garota logo os tampou com o braço, demonstrando a timidez que tinha ao se exibir. Incrivelmente eu ficava mais excitada ainda só de imaginar que era a primeira a ver Dulce daquela forma. Eu estava sendo a primeira em tudo dela. Em meu inconsciente, eu tinha a certeza de que queria ser a única também.
-Candy – murmurei a fazendo me fitar – Você é linda – ela corou e desviou o olhar – Eu enlouqueço só de olhar para você Dulce. Porque você é linda, delicada, uma menina mulher – segurei o braço dela e o retirei devagar, voltando a fitar os seios dela revelando-os. Perfeitos
em seu tamanho mediano – São lindos demais Candy.



Eu mal sabia por onde começar. Eu queria tudo. Passei a língua pelos lábios, mas levei primeiro as minhas mãos até os seios. Toquei com a ponta dos dedos, constatando que era uma das coisas mais macias que eu já tinha tocado na vida. Os segurei e espalmei as mãos, então pressionei. Dulce suspirou e quando ergui o olhar, a vi de olhos fechados sentindo o prazer que eu estava proporcionando. Aquilo foi como outra onda de choque em meu corpo.



Eu estava dando prazer a Dulce Saviñon. Eu tinha de dar mais prazer ainda! Liberei o seio esquerdo e a vi abrir os olhos e franzir o cenho, como se sentisse falta do toque. Sorri de lado travessa, enquanto levava a minha mão livre até a bunda dela e a
apertava forçando um pouco para cima. Dulce perdeu o fôlego quando seu corpo subiu um
pouco, deixando o seio mais acessível a minha boca. Eu o capturei e suguei, ao mesmo
tempo em que massageava o seio direito e agarrava aquela bunda. Meu deuses, aquela bunda de Dulce!



A morena arqueou brevemente as costas, parecendo arfar em surpresa pelo que estava sentindo. As mãos inexperientes foram para meus cabelos, prendendo-me ali, gritando com os gestos de que queria mais. Tornei a sorrir rapidamente, lambi o seio dela contornando com minha língua o mamilo, pressionei o outro com um pouco mais de força enquanto me
recusava a soltar as nádegas dela. Mas o segundo gemido de Dulce veio quando comecei a chupar o seio com mais vontade, diminuindo cada vez mais os intervalos em que parava para lamber.



-Anahí – Dulce disse meio gemido – Suas roupas... E-eu quero, e-eu...



-Me quer sem elas?



Ela apenas balançou a cabeça, mordendo o lábio tendo o rosto completamente vermelho. Bastou um pequeno gesto e logo Dulce sentava no sofá-cama, seminua, cabelo bagunçado. Minha. Então fiquei sobre os joelhos, meu corpo virado de frente ao dela. Meus olhos não desgrudaram dos dela, apesar de Dulce prontamente os desviar ao notar minhas mãos
abrindo a calça que eu vestia. Apesar da necessidade de me livrar logo daquele pano, fiz tudo
lentamente, adorando ver como ela arfava cada vez mais enquanto eu me livrava da calça. Ficando apenas com uma calcinha preta, voltei a ajoelhar e dessa vez quando ia tirar minha
blusa, Dulce segurou minhas mãos, se aproximou ficando também de joelhos e mesmo tímida pediu.



-Deixa eu tirar?



-Você pode fazer o que quiser Dulce – murmurei em resposta.



Não era uma surpresa Dulce estar curiosa. Essa era uma das características mais marcantes da garota. Mas saber que ela tinha curiosidade em me ver, em fazer as coisas, aprender elas comigo... Fazia-me querer ser ainda mais única para ela.



As mãos dela estavam tremulas quando seguraram a minha blusa. O olhar dela estava baixo, observando os movimentos quando começou a levantar a minha blusa. Os olhos castanhos estavam tão escuros de desejos que eu me sentia sendo devorada. A sensação deixava-me molhada, ainda mais quando ela mordeu o lábio inferior de maneira sensual
quando passou a blusa por sobre os meus seios. Usava um sutiã preto e branco. Dulce finalmente tirou a peça e afastou para me olhar.



Você é tão branca Narrí – ela disse com a voz naturalmente rouca – Aposto que fica marcada fácil.



Como que para provar o que dizia, Dulce pousou as mãos em minha barriga definida e arranhou. Arfei forte, sentindo meu corpo incendiar só com aquilo. Ela sorriu, mas um sorriso que eu nunca tinha visto antes. Um malicioso, satisfeito por ter me causado sensações de prazer. Mas Dulce não parou por ai, ela levou as mãos até o meu sutiã e o abriu, deslizando sem demora por meus braços me deixando em igual estado que ela. Apenas de calcinha.



-Porra Candy, eu mal te toquei e estou enlouquecendo – deslizei para bem perto dela e colei nossos corpos, ela gemeu baixinho – Você me deixa molhada, Saviñon.



Ela suspirou entregue e eu não resisti. A beijei, mas dessa vez sem desespero, estava focada com o único objetivo de enlouquece-la só com aquilo. Logo Dulce me agarrava e exigia tudo de mim com sua boca. As mãos dela eram curiosas, tremulas, inocentes ainda.



Explorava minhas costas, arranhava minha cintura, me apertava contra seu corpo. Se eu
acreditava que Dulce fosse ficar quietinha enquanto a tomava para mim, naquele momento eu tinha essa ideia quebrada. Eu me esbaldava, mordia, chupava, a beijava sem conseguir parar. Minhas mãos a tocavam, conhecia aquele corpo ironicamente magro, mas macio, quente, cheiroso e tão gostoso.



Fiquei aproveitando até não aguentar mais. Então eu precisava de mais, necessitava.
Fui inclinando meu corpo até deitá-la na cama-sofá, puxei um travesseiro para deixa-la ainda
mais confortável. Assim que me coloquei encima dela, Dulce me puxou para mais um beijo,
um bem longo e que ela tomou a liberdade de me beijar sem pudores, brincando com minha
língua, esmagando nossas bocas. As mãos dela arranharam minhas costas até alcançar minha bunda. Ela me agarrou forçando-me contra ela, fazendo-me gemer sem conseguir me segurar.
Eu deslizei minha mão pela barriga dela, arranhando suavemente até cansar daquela brincadeira de provocar. Afastei meu quadril apenas para poder colocar minha mão sobre a
calcinha de Dulce. Ela quebrou o beijo para gemer ao sentir a pressão de meus dedos sobre
seu sexo ainda coberto. Mas ela estava mais que molhada, a calcinha dela já estava
completamente perdida de tão encharcada que se encontrava.



-Deuses – grunhi surpresa e maravilhada – Dulce, você está tão molhada!



-Não fala assim Anahí – ela corou forte, mas em um movimento circular ela gemeu – Isso é tão bom!



-Vou deixar ainda melhor.



A coisa mais fácil do mundo foi rasgar a calcinha de Dulce. Ela estremeceu toda, mas pareceu se perder no mundo quando finalmente a toquei diretamente.



Aquela semideusa era quente, molhada, macia. Deixei que meus dedos explorassem o sexo molhado, tocando as dobras, massageando suavemente. Dulce abriu as pernas, mas eu duvidava que ela soubesse do que estivesse fazendo. Alcancei o clitóris dela e o provoquei, apertando, brincando, massageando mais rápido.



-Anaaahíííí – ela gemeu arrastadamente.



Deuses, meu nome sendo chamado daquele jeito era a coisa mais enlouquecedora do
mundo. Meu nome era lindo naquele momento. Eu desci minha boca para o pescoço dela onde passei a chupar, lamber e morder. Dulce me agarrou firme, começando a mover o quadril em busca de mais contato, mais prazer, perdida em tudo o que eu estava proporcionando. Então desci mais minha cabeça até encontrar os seios dela. Passei a suga- los, a morder o biquinho e a devorá-los ao mesmo tempo em que aumentava o ritmo da
masturbação. Não demorou para Dulce gemer alto, arqueando as costas e me apertando
ainda mais contra si.



Ela teve um orgasmo.



O seu primeiro orgasmo e eu estava apenas começando.
Dulce caiu no sofá, suada, arfante, encarando o teto perdida no prazer que estava sentindo. A observei encantada, percebendo o quanto aquela menina naquele momento parecia uma mulher. Minha mulher. Levei os dedos molhados do sabor dela e não resisti a lambê-los.
Minha boca salivou ainda mais com aquele gosto tão delicioso.
Não me fiz de rogada com a nova necessidade que senti. Dulce ainda estava meio aérea, não percebendo quando eu fui descendo até encaixar-me da melhor maneira. Pareceu cair em si quando afastei as pernas dela, erguendo o corpo apoiando-se sobre os cotovelos.
Fitando-me confusa até que eu sorri sacana.



-Não! – ela arfou – E-eu tenho vergonha Anahí, não faça iss-----



Dei uma lambida no sexo dela. Dulce gemeu tão longo e rouco que eu senti meu corpo inteiro vibrar com aquele som. A cabeça dela pendeu para trás quando lambi uma segunda vez, sentindo diretamente o sabor molhado dela. Mais uma vez Dulce deixou o
corpo cair no sofá-cama e segurou forte na minha coberta. Suspirei e não me segurei mais, começando a lambê-la, explorá-la com minha língua. Se tinha algo do que eu me orgulhava era da minha capacidade de fazer um bom sexo oral.



Dediquei-me ao trabalho de minha
língua, fazendo movimentos rápidos, precisos, ou lentos e languidos. Até então capturar o
clitóris entre meus lábios e passar a suga-los. Dulce quase gritou o meu nome, levando as
mãos até o meu cabelo e os puxando com gosto. Chupei forte até acabar o meu ar naquele
impulso, então deixei aquele nervo dentro de minha boca e fiquei movendo a língua sobre ele.
Dulce começou a tremer, levantou as costas e perdeu o gemido ao ter o ar roubado pelo seu segundo orgasmo. O gozo dela escorreu diretamente em minha boca e eu o bebi. Ah como bebi, estava sedenta dela!



Fui subindo meu corpo até cobrir o dela com o meu, mas sem deixar meu peso cair sobre ela. Dulce tinha os olhos desfocados, mas um sorriso que denunciava toda a
satisfação. A enchi de beijos delicados pelo seu rosto até a sentir suspirar.



-Candy – murmurei rouca no seu ouvido – Você vai ter um terceiro orgasmo, eu estou com muito tesão ainda.



-Deuses, eu vou morrer de prazer – ela murmurou.



-É a melhor forma de morrer.
Rasguei minha própria calcinha e me encaixei entre as pernas dela. Dulce me abraçou pela cintura e abriu mais as pernas me deixando mais a vontade. Quando nossos
sexos se encontraram eu senti que ia explodir. Ambas molhadas, era fácil de escorregar e esfregar. Gememos juntas e eu deixei minha cabeça tombar ao lado da dela. Uma rebolada e Dulce gemeu gostoso ao pé de meu ouvido. Então me descontrolei por completo. Comecei a me mover cada vez mais intenso, criando um atrito delicioso e forte em nossos clitóris. Ia para frente e para trás, rebolava gostoso e pressionava forte. Dulce não demorou a me
seguir, movendo o quadril no mesmo ritmo que o meu.



Estávamos dançando, uma dança
fodidamente gostosa. Estava soando, sentindo meu corpo inteiro em uma tensão ao mesmo tempo deliciosa e sufocante. Eu precisava aliviar, eu precisava de mais! Segurei firme no quadril de Dulce,
gemia cada vez mais em meu ouvido, me arranhava e tentava me seguir. Então explodimos, juntas. Intenso, forte. Tive o gozo mais longo de toda a minha vida, misturando-se ao dela e deixando o interior da minha coxa completamente úmida.



Esgotada, desabei sobre ela, o corpo de Dulce quente abraçava o meu. Eu estava em um patamar superior de existência. Era muito mais forte do que eu poderia imaginar quando comecei isso tudo. Quando recobrei um mínimo de força, cai ao lado de Dulce com um sorriso estúpido, idiota e satisfeito no rosto.



-Narrí? – Dulce chamou meio distante.



-Calma, ainda estou verificando se estou nesse mundo – falei tentando normalizar a respiração.



-Isso foi... Foi...



-Eu sei.
Nos fitamos e sorrimos juntas. Bastou um movimento de cabeça para Dulce entender
que eu a estava chamando. A garota se ajeitou em meus braços, suspirando quando o seu corpo nu aconchegou no meu. Eu a abracei com carinho, sentindo meu peito transbordando depois que meu corpo havia sido satisfeito.


-Vamos chegar atrasadas em casa – Dulce murmurou sonolenta.



-Vamos, mas só um pouco – fiz carinho no cabelo castanho dela – Não conseguiria andar direito de qualquer forma.



-Você? Eu ainda estou tremendo Narrí... É sempre assim?



-Vai ficando cada vez melhor. Prática leva a perfeição e... Não fizemos tudo ainda.



-Agora eu entendo porque as pessoas são viciadas nisso – Dulce falou em tom de total compreensão, com o cenho franzido.



Acabei rindo, Dulce era uma caixa de surpresas. A abracei e comecei a dar vários beijos nela. Não me arrependia de nada, pelo contrário, nunca fiquei tão feliz e completa em minha vida.


 


Notas Finais
Hefesto: vamos falar do papai do Chris! Deus das forjas, da tecnologia, da metalúrgica, das
esculturas, do fogo, do metal e dos vulcões. Ele é um dos poucos filhos entre Hera e Zeus, já
que o rei dos deuses tem uma penca fora do casamento. Sabe os equipamentos maneiros
dos deuses? Então, maioria foi obra de Hefesto! Bem, a parte triste da história de Hefesto é
que por ele ser manco/coxo, foi que Hera o jogou para fora do Olimpo por não ser perfeito,
renegando o filho. Como vingança, ele fez um trono de ouro para a mãe, mas esta quando sentou nunca mais levantou. Os deuses imploraram pra ele retornar e libertá-la mas ele dizia que não tinha mais mãe. Quem salvou a Hera foi Dionísio, que embebedou Hef e o trouxe para o Olimpo. Ele é casado com Afrodite, mas né, vocês já sabem ela o traia a torto e direita com o Ares. Se não me engano, uma vez ele os capturou na cama e levou nus para todo mundo ver, mas os deuses ao verem os amantes apenas riram dele, Poseidon quem o convenceu a soltá-los depois de garantir que Ares seria devidamente punido.



Por hoje é isso amores, gostaram da primeira vez delas?



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Autor(a): AnBeah_Portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 179



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  • tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25

    Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...

  • raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57

    Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44

    Continuaaa

  • DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41

    Continuaaaaaaa

  • siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27

    Continua!!!

  • candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12

    QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA

  • livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59

    VOLTAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43

    Continuaaaaaa

  • Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52

    CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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