Fanfics Brasil - A Tempestade Tinha Finalmente Chegado The Mythology- Portiñon- Adaptada

Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega


Capítulo: A Tempestade Tinha Finalmente Chegado

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Pov Dulce



Era final de tarde de uma quinta-feira. Estávamos em meu quintal, Maite parada a minha frente segurando firmemente a sua adaga. Seu corpo levemente inclinado para a frente, joelhos dobrado e um sorrisinho convencido. Tudo isso porque ela já tinha me derrubado três vezes no chão.



-Vamos Dulcinha – Maite provocou – Isso não pode ser tudo o que pode fazer.



-Você já sabe como o inimigo ataca Saviñon! – Anahí dizia de braços cruzados e afastada da batalha – Preveja, olhe para postura, reaja!



Bufei irritada, como se fosse fácil fazer aquilo em poucos segundos! Segurei mais firme a minha espada e olhei para Maite tentando prestar atenção em seus movimentos.



Estávamos a uma hora treinando. Ou melhor, basicamente eu estava apanhando de Maite por sessenta minutos. Ela era rápida, jogava sujo e certeira. Não era à toa que eu estava com meus joelhos ralados, um corte no braço e um provável hematoma surgindo em meu queixo.



Maite flexionou um pouco mais a perna direita. Esse era o sinal de que ela iria atacar, a garota maior sempre fazia isso antes de se por em movimento. Respirei fundo e tive apenas dois segundos para me preparar, pois logo May vinha correndo em minha direção.



Abaixei quando ela tentou um corte horizontal perto de minha cabeça. Golpeei com um soco na boca do estomago, dei um passo firme a frente, segurei o corpo dela e o puxei para baixo indo de
encontro a meu joelho. Maite cambaleou para o lado e tentava recuperar o fôlego. Mais
determinada, prontamente parti para o contra-ataque. Porém mesmo atingida, a filha de Hermes continuava sendo mais rápida e parecia dançar para se esquivar de minha espada.



No fim ela aplicou um golpe com a adaga em minha espada que me desarmou e me imobilizou prontamente.



-Crianças, já chega – minha mãe apareceu da porta – O jantar já está quase pronto.



-Oba, comida! – Maite me soltou me fazendo cair no chão.



-Maite, ajude a Sra. Saviñon – Anahí ordenou naquele seu modo mais sério e frio – Dulce irá depois. Pagará 50 abdominais e 50 flexões pela derrota humilhante.



-O que? Não! Eu estou com fome! – reclamei sentando no chão.



-Acabou de aumentar para 75! – Anahí esbravejou – Vai reclamar? Posso aumentar para cem!



Resmunguei, choraminguei, mas logo estava posicionando meu corpo para pagar o exercício infernal que Anahí tinha mandado.



Como eu pude esquecer o quanto ela podia ser uma vadia quando assumia o seu papel de treinadora? Não havia amor nem caridade quando Anahí estava me ensinando algo. Pelo contrário, ela parecia ainda ser o mesmo demônio de
sempre.



-Você poderia ter vencido a Maite – Anahí comentou parando de pé perto de mim – Tem de se concentrar mais na batalha, Candy.



-Eu estou cansada! – bufei erguendo meu torso, estava fazendo abdominal – Não me venha com piedade agora, sua vadia!



-Se cansou tão rápido, tem de melhorar sua resistência. Por isso os exercícios – ela se justificou prontamente e rosnou – Eu não faria algo para te prejudicar, sabe disso não é?



-Porque você acha que estou fazendo os exercícios e não te mandei ir dar no Tártaro ainda? – indaguei de mal humor – Droga, estou com fome!



-Não faça muito rápido ou irá sentir mais dor que o necessário.



Anahí permaneceu ali comigo durante todo o exercício, parte para me fazer companhia, parte para não me deixar amolecer e enrolar. Tomei um longo e bem merecido
banho quente, não demorando mais ainda debaixo da água simplesmente por não aguentar
mais nenhum tempo sem comer. Vesti uma leg cinza e uma blusa de mangas longas de comprimento grande. Quando entrei na cozinha, me deparei com uma cena que meses atrás eu achava sinceramente impossível. Anahí cortava as verduras para a salada habilmente, mas ao mesmo tempo escutava minha mãe falando da sua nova ideia de romance de
aventura e mistério.



-Não Sra. Saviñon – Anahí negou pensativa, girando ágil a faca em sua mão antes de retornar a picotar a cenoura – Ele deve mesmo pular, é questão de tudo ou nada. O seu
personagem não tem nada, então ele vai em busca do tudo. Eu pularia.



-Compreendo – mamãe concordou depois de um tempo – Nossa querida, nem vi que você já cortou tudo e eu tagarelando aqui.



-Nada Sra. Saviñon, eu só quis ajudar.



-Isso é tão estranho – Maite sussurrou ficando ao meu lado.



-A Anahí e minha mãe? Com certeza.



Anahí era teimosa, turrona, grossa e rude. Mas com minha mãe? Ela estava sempre prestativa, ajudando, auxiliando e obedecendo. Exatamente isso, obedecendo. Se minha mãe dizia que devíamos chegar as sete, chegamos dez para sete. Ela tentava obviamente impressioná-la, e o pior, ela estava conseguindo.



-Crianças, peguem o refrigerante de limão e a coca – minha mãe instruiu – Vamos jantar.



Maite se moveu para acatar as ordens de minha mãe. Anahí lavou as mãos, enxugou na toalha de prato e se aproximou de mim. Ela tocou minha cintura, sorriu torto daquele jeito que me fazia suspirar e deu um beijo rápido em minha bochecha.



-Ah, a Narrí está de volta? -indaguei debochada.



-E tem diferença? – Anahí arqueou uma sobrancelha.



-Muita. Anahí é uma vadia, Narrí é um amorzinho. Infelizmente eu acabo gostando das duas.



-Será que as duas podem parar de se agarrar e se juntar a nós? – Maite chamou da sala.



Anahí bufou e se afastou. O jantar correu como sempre estava sendo agora. Nós quatro juntas, conversando como se fosse a coisa mais comum desde sempre.



Maite e Anahí se provocavam, mamãe mantinha o controle para que não caíssem aos tapas. Eu ria,
conversava, brigava com o jeito taciturno da garota que eu gostava. Minha vida seguia quase uma rotina comum. Ia para a escola, tentava ser uma adolescente comum, fugia das líderes piranhas de torcida que ainda me perseguiam um pouco, treinava eskrima no clube, começava a aprender a lidar com a dislexia, voltava para casa treinando uma hora ou duas com Anahí e Maite.


 


Então vinha a melhor parte. Depois do jantar as vezes ficávamos ainda conversando, outras Maite saia para lidar com seus impulsos cleptomaníacos. Como foi o caso dessa noite. Quando isso acontecia, Anahí me levava para o lado de fora, me abraçava e nos fazia voar até o telhado de casa. Tínhamos colocado até um cobertor para deixar o lugar mais
macio. Dessa vez não foi diferente, logo estávamos eu e ela ali no alto, olhando o céu nublado e com poucas estrelas. Minha cabeça repousava no ombro dela, meu corpo era acolhido
pelos braços firmes de Anahí, me aquecendo e me deixando segura.



-É estranho – Anahí falou do nada, quebrando o silêncio gostoso que havia se formado.



Ergui meu rosto a encontrando de cenho franzido. Deitei de lado, apoiando meu corpo sobre um braço enquanto o erguia para poder encará-la melhor. Os olhos de Anahí estavam azul água, tão claros e tão intensos que eu me derretia só de olhá-la.



-O que? – indaguei curiosa.



-Eu... Eu acho que eu estou feliz – Anahí disse parecendo ainda mais confusa – Mas ai eu tenho mais medo de perder isso, ao mesmo tempo que me sinto mais forte, porque sei que vou querer proteger isso.



-Se você está feliz isso que é o importante – disse mexendo no cabelo dela, embolando os fios em meus dedos – Boa parte das razões de vivermos e lutarmos não é para sermos felizes?



-Candy. Eu nunca senti isso antes – Anahí dessa vez estava séria – Eu nunca me senti segura com minha mãe. Sentia-me julgada, insegura, fraca. E então aconteceu...



Anahí se calou, os olhos perdendo o foco e fitando a lua. Ela estava distante, mais que isso. Ela estava sofrendo com aquela lembrança. Meu coração se apertou automaticamente, mas eu precisava dar o tempo que ela precisava.



-Marichello é minha irmã mais nova, Derick o do meio. Estávamos passeando, tínhamos meio que fugido. Mamãe não queria que eu ficasse sozinha com eles, porque sabia que coisas estranhas e perigosas aconteciam comigo – ela começou a falar, distante, a voz
embargando em alguns momentos



– E então aconteceu o ataque. Eu nem sabia direito o que era, um ataque de uma quimera. Uma aberração que era a mistura de vários animais em um só. Foi a primeira vez que usei meus poderes elétricos.



-Está tudo bem, todo mundo está bem... não está?



-Estão vivos. Mas a Mari... A Mari quase foi comida Candy. Eu quase vi minha irmãzinha ser comida por um monstro e a culpa seria minha.



-Claro que não Anahí!



-Claro que sim Dulce. Era o meu sangue que atraiu aquele monstro. Ele estava atrás de mim e foi só azar de Mari e Derick que fossem meus irmãos. Eles seriam amaldiçoados só por estar perto de mim!



Eu sentia vontade de sacudir a garota e dizer que ela estava errada. Porém eu tentava também olhar pelo ponto de vista dela. Se eu tivesse visto minha irmã quase morrer por um monstro que me procurava... Eu também fugiria.



-Foi então que você fugiu de casa? – questionei com cuidado.



-Avisei a minha mãe. Ela não reclamou, ela não era tão ignorante sobre o que eu era, até porque a Mari é sensível a névoa, ela via mais o mundo mitológico do que eu mesma.



-Não me despedi deles, Candy. Mas eu sentia que minha mãe estava quase glorificando por eu estar indo embora. Ela não precisou dizer que não me queria, seus olhos, seus gestos, suas expressões... Tudo nela me expulsava de casa.



-Você voltou a procurá-los?



-Não. Nunca mais. É mais fácil assim, a saudade fica menos sufocante e eu não me sinto tão fraca – ela fez uma pausa, o olhar perdido por longos segundos antes de focarem em mim mais uma vez, nunca a vi com uma expressão tão frágil - Eu... Eu sinto falta deles,
dos meus irmãos. Mamãe nunca foi uma mãe para mim, mas a Mari e o Deh... Deuses, eles devem estar tão grandes agora.



-Narrí – chamei com suavidade e carinho – Um dia você vai me levar para conhecer meus cunhadinhos.



-O que?



-Um dia, vamos ver seus irmãos. E eu vou com você.



-Não Candy, eles estão mais seguros sem mim!



-E eles estão felizes sem você? De que adianta segurança se há tristeza?



Os olhos agora azuis me fitavam com fervor. Ela parecia absorver e compreender o impacto de minhas palavras.



-Se eu quisesse segurança, não estaria com você e a Maite. Teria ignorado tudo e preferido viver na ignorância – falei e sorri de lado – E eu não me arrependo, porque eu
também estou feliz Narrí. Você me faz feliz. Menos quando está chutando minha bunda nos meus treinos.



Anahí riu fraco e me puxou habilmente, fazendo-me deitar sobre o seu corpo. Definitivamente ali era mais macio do que o telhado. A filha de Zeus me fitava em um misto de emoções, era como se eu pudesse ler cada uma delas.



-Um dia – ela prometeu – Vou encarar meus fantasmas do passado, mas só se você estiver comigo.



-Onde mais eu estaria?



Então veio aquele sorriso. Não um sorriso qualquer, mas o meu sorriso. Anahí não era de sorrir ou demonstrar emoções, porém ali, sozinhas, ela me dava o sorriso mais lindo de todos. Suspirei apaixonada e não resisti em beijá-la. Um beijo lento, carinhoso, sem domínio, apenas uma dança harmoniosa de lábios e línguas. Um que se tornou longo, sem pressa de acabar, que me envolvia e enfeitiçava, que me deixava embriagada com o sabor. Não existia teto. Não existia céu ou rua. Não existia frio, apenas calor. Era apenas eu e Anahí, em um beijo apaixonado, perfeito e gostoso.



Explorei cada recanto daquela boca, deixava que meu ar
acabasse enquanto mantinha minha boca colada a dela.



Quando terminou, a sensação que eu tinha era de que os lábios dela ainda envolvia os meus. Minha boca formigava, meu corpo estremecia. Anahí suspirou começando a acariciar minhas costas com as mãos dentro de minha blusa. Aquilo me arrepiou por completo e fez meu ventre contrair. Eu sabia as mágicas que aquelas mãos poderia fazer e só de imaginá- las passeando por meu corpo eu me sentia quente, muito quente. Inclinei meu corpo mais sobre o dela e a sentir tremer quando nossos seios se
pressionaram. Eu a beijei, dessa vez com desejo, com volúpia. Aos poucos eu tinha perdido o pudor em beijar Anahí. Na verdade, era o meu novo vício, uma das coisas mais deliciosas que eu podia fazer na vida. Chupei a língua de Anahí do jeito que ela gostava, um pouco
longo, mas não muito forte. Depois mordi o lábio inferior, o puxando até que o mesmo se soltasse da prisão de meus dentes.



-Candy, porra não faz assim – Anahí meio sussurrou, meio gemeu.



-Mas eu quero fazer – contradisse dessa vez sugando o lábio dela.



A beijei de novo e de novo, até desaparecer com qualquer vestígio de pensamento coerente. Mal notei quando Anahí sentou me deixando sobre o seu colo, abraçando-me com certa força para me manter colada ao seu corpo.



-Segura em mim – ela murmurou rouca em meu ouvido – E não me solta.



Obedeci assim que a senti erguendo o corpo me levando em seu colo. Envolvi as pernas ao redor da cintura e a abracei pelo pescoço. Senti um enorme frio na barriga quando Anahí controlou o vento nos fazendo voar. Eu adorava quando ela fazia aquilo, era tão
surreal e gostoso quanto ir em um brinquedo em um parque de diversão com um corpo gostoso colado ao seu. A filha de Zeus parou em frente à sua casa, ofegante tanto pelo meu aperto de coala em seu corpo quanto pelo desgaste de voar.



Anahí mal abriu a porta de sua casa e me jogou contra uma parede, chutando a porta
para fechá-la. O ataque foi direto, rápido, roubando qualquer chance de defesa. Os lábios dela
tomaram os meus para si de maneira imperativa. Subjugando. Comandando. Levando-me a
uma deliciosa loucura só com aquela boca e língua.



Aquilo era diferente da minha primeira vez, quando eu não sabia o que esperar. Mas dessa vez, eu sabia o quanto gostoso era, o quanto eu poderia delirar nas mãos de Anahí.



Deuses, eu precisava daquilo mais uma vez! Então resolvi agir. Segurei firme na cintura da semideusa e girei nossos corpos, sendo que agora eu quem a prensava contra a parede. Anahí arfou com a mudança, tentou me segurar e reverter, mas logo eu prendia as mãos dela contra a parede.
Se sabia o que eu estava fazendo? Obvio que não. Eu não pensava, apenas seguia a um apelo gritante e quase animalesco que crescia cada vez mais forte em mim. Apertei meu corpo contra o dela, a beijei com urgência, tudo o que eu mais queria era ela e ser dela. Tive
de soltar as mãos de Anahí e quebrar o beijo. O motivo? Livrar-me de sua camisa o mais rápido possível.



-Merda Candy – Anahí resmungou quando começou a tirar a minha própria blusa, mas irritou-se facilmente e a rasgou – Você me enlouquece!



-Esse é o objetivo – murmurei rouca e colei de novo meu corpo ao dela, gemendo ao sentir a pele quente e branca contra a minha morena – Você é tão gostosa, Narrí!



-Você é uma safada, Dulce! – Anahí riu provocadora, enterrando o rosto em meu pescoço e apertando a minha bunda com gosto, não resisti a um suspiro de pura satisfação –
Mas uma fodidamente gostosa e deliciosa, eu mal posso esperar para por minha boca em você.



Eu gemi e estremeci só de escutá-la falando daquele jeito rouco, insinuando e implantando imagens eróticas em minha mente. Anahí atacou o meu pescoço com mordidas e chupões. As mãos dela agarravam a minha bunda possessivamente, mas me
puxavam de uma forma a deixar meu sexo pressionado ao dela sobre nossas calças. Se querer que ela me tomasse ali mesmo de uma maneira urgente me tornava uma safada, pelos deuses, eu seria uma.



Anahí resmungou baixo parecendo ir perdendo o controle aos poucos. Ela me afastou o suficiente apenas para me pegar no colo no estilo recém-casados. Em passos rápidos, a garota de olhos claros me levou para o quarto enquanto eu aplicava lentas mordidas e
lambidas no pescoço e ombro dela.



Anahí praticamente me jogou na cama e veio subindo feito uma predadora, seus olhos travados nos meus deixando bastante claro o seu mais primitivo desejo: me devorar.



Porém ela não era a única com esse anseio. Eu a puxei pela nuca, a colocando sobre mim e a beijando disposta a lutar com todas as minhas forças pelo domínio.



Enquanto nosso beijo tornava-se cada vez mais voraz e intenso, minhas mãos a exploravam. Eu precisava sentir aquele corpo, aquela pele macia e com relevo em alguns lugares, marcas de cicatrizes finas de batalhas antigas. A arranhei sem medo, deixando aquela pele branquinha cheia de marcas enquanto minhas unhas deslizavam com certa pressão pelas costas e cintura.



Anahí parou o beijo quando nossos pulmões começaram a arder pela falta de ar. Mas sua boca não ficou parada. Desceram mais uma vez para meu pescoço enquanto suas
mãos lidavam com meu sutiã. Quando a peça foi embora de meu corpo, as mãos tomaram seu lugar, cobrindo, apertando, massageando, torturando.



-Tão gostoso – gemi baixo sentindo um prazer que me deixava tonta – Mais Anahí!



-Dulce, você quebra todo o meu controle – Anahí rosnou, mas já abaixava a boca para meus seios – Eu tento ir com calma, mas você me deixa louca!



-Se descontrole – reclamei segurando o cabelo dela e o puxando para fazê-la me fitar –Sem reservas, sem medos. Eu sou sua, você é minha. Se entregue ao momento Narrí, porque é isso o que eu estou fazendo.



Se eu fosse parar para pensar no que fazia, pudores, medos e o bom senso me impediria de atingir o ápice. Os olhos de Anahí foram escurecendo rapidamente, era como se eu pudesse observar claramente a quebra do controle dela. Um sorriso lascivo desenhou
seus lábios, ela nunca esteve tão sexy na vida.



Então as coisas mais deliciosas começaram a acontecer. Anahí abocanhou meu seio esquerdo e começou a suga-lo com maestria, sabendo exatamente o ponto em que era extremamente delicioso sem me machucar. A outra mão ainda cobria meu seio, beliscando o mamilo, brincando com ele entre os dedos, pressionando. Eu gemi alto e longo, segurandoainda bem firme o cabelo de Anahí em uma tentativa inconsciente de mantê-la ali. Tudo piorou quando ela colocou uma perna entre as minhas, a coxa pressionando de maneira
maldosa o meu sexo coberto pela minha calça.



-Eu preciso de você nua – Anahí falou rouca.



Ela levantou e rapidamente livrou-se de minha calça, puxando sem muita delicadeza. Mas ao fitar meu corpo seminu, Anahí parou. Seus olhos me comiam ao mesmo tempo em que me admiravam. O peito dela passava a subir e a descer cada vez mais rápido,
denunciando a respiração irregular enquanto ela me olhava por completo. Havia tanto encanto
e admiração no olhar de Anahí que eu não me senti envergonhada.
Pelo contrário, eu me
sentia uma mulher linda. A mulher de Anahí Portilla.



Anahí inclinou para morder minha calcinha e descê-la com os dentes. Meu corpo estremeceu com a visão, aquilo era malditamente sensual e me deixava ainda mais
encharcada. A filha do rei dos deuses olhou diretamente para o meu sexo e em um ataque de
ousadia, abri lentamente as minhas pernas. Anahí arfou, gemeu, olhou-me faminta. Ela deslizou as mãos por minha coxa até o meu sexo.



-Tão molhada Candy – Anahí gemeu.



-Sua culpa – acusei quase sem conseguir falar, minhas mãos agarrando o lençol da cama de Anahí – Narrí e-eu quero...



-Você quer o que, amor? – Anahí indagou em um tom safado – Pede pra mim e eu faço, mas tem de pedir bem gostoso, para eu fazer gostoso.



Se meu coração já batia de forma irregular, ele seria diagnosticado com arritmia aguda ao escutar Anahí me chamando de amor. Aquela parecia a combinação perfeita. O carinho mesclado a safadeza. Eu sabia o que ela queria, pois mesmo sem ter experiência nenhuma, não era tola ou santa.



-Eu quero sua língua ai embaixo – falei de uma maneira propositalmente sensual, os
olhos azul escuro de Anahí se abriram ao me ver tão à vontade, mas o sorriso cafajeste dela
apenas me incentivou – Quero que me chupe também. Bem fodidamente gostoso, Anahí.



Nem mesmo eu sabia que era capaz de dizer essas coisas de uma maneira tão maliciosa. Ou que fosse ficar tão à vontade na minha segunda vez. Mas era Anahí ali.
Anahí e sua língua mágica que poderia me levar ao paraíso. Seria perda de tempo me prender a pudores. Ela jogou o cabelo para o lado para que os seus longos fios castanhos claros não a atrapalhassem. Mas aquilo foi tão sexy que eu senti uma pontada aguda em meu sexo.



A verdadeira loucura começou quando Anahí finalmente caiu de boca em mim. Literalmente. Meu corpo inteiro se tencionou ao sentir a língua dela movendo em meu sexo. Aquilo era pura magia, que Afrodite tenha abençoado aquela boca! Eu gemi sem me controlar,
expondo naqueles gemidos todo o prazer que sentia. Segurei a cabeça de Anahí ali, a sentindo lamber mais rápido os meus lábios mais íntimos, mordiscando bem suavemente, mas conseguindo me dar choques de prazer. Anahí então alcançou o meu clitóris e deu
uma atenção deliciosa aos meus nervos já endurecidos de tesão.



Quando dei por mim, meu
quadril se movia sozinho em direção a ela, desesperado por mais contato, por mais prazer,
por mais dela. O pior foi que ela obedeceu ao pedido mudo e gritante de meu corpo. Diferente da primeira vez, Anahí deslizou a língua por minhas dobras até a entrada. Eu perdi completamente o ar, surpresa ao sentir a língua dela me penetrando. Puxei o cabelo
dela, arqueei minhas costas e senti tudo explodindo dentro de mim. Tive medo de arrancar o couro cabeludo dela, então retirei uma mão e segurei firme e forte no lençol, contorcendo o pano em minha palma. Ela riu, fazendo as vibrações de seu riso tocarem meu sexo, eu estremeci forte achando aquilo tão gostoso quanto qualquer outra carícia. Anahí não demorou em penetrar mais uma vez a língua, dessa vez entrando rápido e saindo lentamente, até a vez em que ela parou e ficou circulando com a língua dentro de mim.



-ANAHÍÍÍÍÍÍÍÍ!



Foi o gemido mais arrastado que liberei. Meu corpo todo tremeu e explodiu. O orgasmo foi ainda mais forte do que os primeiros que eu tive no nosso primeiro encontro. Meu ar se esvaio de meus pulmões. Eu pude ver literalmente estrelas a minha frente. Anahí lambeu todo o meu gozo, o que prolongou ainda mais a sensação de prazer.



-Candy, eu... – Anahí me fitou um pouco incerta – Eu posso penetrar com os dedos?



Minha mente mal processou a pergunta, entorpecida pelo orgasmo.



-Pode doer – ela explicou -Algumas rompem com a penetração dos dedos, outras não.



-Você quer? – indaguei em um fio de voz.



-Eu quero você de todas as maneiras, Dulce.



-Então me faça sua de todas as maneiras, meu amor.



Os olhos dela se abriram e eu sabia que Anahí estava tendo uma reação similar a minha de quando escutou a palavra amor. Ela deixou escapar um suspiro e logo estava sobre
mim, dando um beijo longo, apaixonado e intenso. Não demorou muito para que o beijo se
tornasse algo mais sensual e avassalador. Anahí tinha mesmo uma boca mágica. Sem interromper o contato de nossas bocas, a garota branca levou seus dedos ao meu sexo mais uma vez, tocando, estimulando, masturbando. Até eu estar completamente molhada e pronta
uma vez mais.



Anahí quebrou o beijo com selinhos e fitou-me de maneira intensa. Eu sentia os dedos dela deslizando até minha entrada. Mais um longo selinho foi dado e eu me derretia com todo o cuidado que ela estava tendo comigo. Anahí penetrou um dedo devagar, eu tentei lutar
contra a dor sabendo que ela viria.



Mas foi muito mais forte e incomodo do que eu imaginava,
fazendo-me agarrar os ombros dela com força e fechar os olhos. Anahí prontamente parou.



-Calma amor, logo passa, vai ser muito melhor depois – Anahí sussurrava em meu ouvido – Se você relaxar, fica mais fácil. Confia em mim.



-Eu c-confio – disse incerta, mas diminui o aperto no ombro dela – Pode continuar Narrí.



Escutei ela engolindo em seco. Mordi o lábio forte enquanto sentia o dedo entrando por completo. A sensação de incomodo triplicou e a dorzinha se mantinha. Merda, cadê o prazer que diziam ser sentido? Anahí foi paciente, não retirou o dedo, mas começou a fazer
círculos internos bem lentos e sutis fazendo a dor passar aos poucos e meu corpo se acostumar com aquele tipo de invasão. Quando um pouco mais confortável, movi meu
quadril. Anahí entendeu o recado, retirando e entrando calmamente, sem pressa alguma.



Eu mal podia dizer quando a dor foi se tornando em prazer. Quando dei por mim estava arfando e ansiando por mais. Quanto mais o tesão ia aumentando, mais eu arranhava e
mordia Anahí, consequentemente mais rápido ela estocava o dedo dentro de mim. Porém foi quando eu gemi rouco no pé do ouvido dela que Anahí perdeu o controle mais uma vez. Foi nesse momento que eu aprendi o quanto meus gemidos afetavam a garota de Zeus. Ela
passou a penetrar forte, atingindo um ponto em específico em mim que quase me fez gozar prontamente. Meu quadril passou a ir de encontro a ela, acompanhando os movimentos cada vez mais fortes e rápidos. O próprio corpo de Anahí roçava ao meu, movendo-se contra mim dando mais prazer ainda.



Quando o orgasmo veio, foi poderoso, longo, devastador. Eu gritei, arqueei o corpo, a arranhei mais forte enquanto meu sexo se fechava nos dedos dela. Anahí também gemeu e
tremeu sobre mim, seus dedos mantendo as estocadas diminuindo o ritmo até parar. Eu cai ofegante na cama, não apenas vendo estrelas, mas me sentindo no próprio espaço. Anahí caiu ao meu lado pouco tempo depois, ofegante e com um sorriso satisfeito no rosto.



Ficamos em silêncio até ela sentar na cama e olhar para um ponto qualquer perto de minhas
pernas.



-Candy – ela falou suavemente – Vou dar um banho em você, você sangrou.



-Isso quer dizer que eu não sou mais virgem? – indaguei um pouco confusa, não me culpem, eu tive um orgasmo quase assassino.



-Você não é mais virgem – Anahí afirmou ficando vermelha, mordendo o lábio hesitante – Está arrependida?



-Se estou arrependida por ter tido dois orgasmos que parece que ainda estou sentindo? – arqueei uma sobrancelha.



-Se estar arrependida por ter perdido desse jeito sem romance, por ter perdido... comigo.



Aquela era uma versão da Anahí que muito pouco aparecia. Uma insegura, uma que tinha medo de rejeição. Sentei lentamente, sentindo alguns músculos reclamarem, mas segurei bravamente a careta de dor. Toquei o rosto de minha menina branca com um carinho intenso, um que dominava todo o meu coração.



-Eu não estou arrependida de ter me tornado uma mulher com você Annie – abri um
sorriso um pouco tímido – Na verdade, eu sou a garota de Anahí Portilla.



-Minha garota? – os olhos dela brilharam em uma felicidade genuína.



-Se você for a garota da Dulce Saviñon, sim.



-Minha garota é mais incrível que a sua, sabia? – Anahí sorriu tão lindamente que meu coração disparou. Ela inclinou para me dar vários selinhos e dizer entre eles – Ela é linda. Teimosa. Esperta. Gostosa. Muito gostosa.



Eu ri um pouco encabulada, mas era realmente bom escutar aquelas coisas. Anahí não demorou a me pegar no colo e levar até o banheiro que tinha em seu quarto. A minha
garota – é tão bom dizer isso! – me deu banho de uma maneira que beirava a devoção.



Anahí me tocava com carinho e delicadeza, sorria para mim parecendo encantada. Eu me
derretia por completo, sentindo meu coração acelerado a todo o momento e as borboletas
valsando eternamente em meu estômago.Tive de pegar um moletom emprestado de Anahí, já que a minha blusa ela havia
rasgado. Ela me prometeu comprar uma nova e até que compraria outras, deixando subtendido que rasgaria mais blusas minhas se fosse necessário. Só de pensar nisso eu podia me sentir molhar.



Passamos o caminho todo de volta tentando pensar em uma desculpa para dar a minha mãe. Mas eu não conseguia me concentrar realmente, estava distraída com o frio que fazia e com a minha mão entrelaçada a dela. Era idiota, eu sei, mas andar de mãos dadas
com alguém que você gostava era como se eu tivesse ganhado o mundo.



-Deixa que eu falo então – Anahí pediu meio insegura – Só espero que ela não fique brava.



-Ela te adora – revirei os olhos e bati na porta de casa – Na verdade, vocês duas parecem apaixonadas.



-Sua mãe é incrível, ela não te abandonou, pelo contrário – Anahí murmurou sem esconder a devoção em sua voz.



-Devo me preocupar com um caso entre vocês duas? – indaguei em tom de brincadeira, escutando passos vindo do outro lado da porta.



-Definitivamente, ela faz uma torta de limão que está me conquistando.



-Mas Narrí – inclinei para sussurrar no ouvido dela – Eu sei de lugares onde você iria adorar colocar a boca, ao invés de uma torta de limão.



Ela gemeu e torceu o lábio para o lado ficando vermelha. Os olhos voltaram a ser azuis claros me fitavam em uma divertida acusação: que eu era safada.



Pisquei um olho de maneira provocativa ao mesmo tempo em que a porta se abria. Anahí já estava pronta para se explicar quando a figura que se mostrou ali surpreendeu a mim e a ela.



-Miley?! – Anahí foi a primeira a se manifestar.



A filha de Hécate sorriu de lado, mudando o peso do corpo para uma perna só. Soltei um longo suspiro recuperando-me do choque ao ver Miley ali, sabendo exatamente o que sua presença significava. Era o fim de uma época tranquila. A tempestade tinha finalmente chegado.


 


Notas Finais


 



Atena: também conhecida como Palas Atena, a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia em batalha, das artes (tecelã), da justiça e da habilidade. (Wikipédia). Atena é provavelmente uma das deusas mais citadas na mitologia grega, participando de vários mitos. Participou quase que diretamente em guerras como a de Tróia e ajudou heróis famosos como Odisseu e Herácles (Hércules). Assim como também amaldiçoou várias figuras mitológicas, como a Medusa (pegou a mulher com Poseidon tendo relações em seu templo, por isso a transformou no monstro), e a Aracne que achou que era melhor do que a deusa na arte de bordar, tecer, essas coisas de tricotar ai. Porém existem dois detalhes
sobre Atena que é importante entender. O primeiro é o seu nascimento. Filha de Métis, deusa
da prudencia e do bom conselho, estava meio que profetizado que o filho de Zeus com a deusa iria ser poderoso o suficiente para seguir o ciclo e destronar o pai (Cronos destronou Urano, seu pai, e Zeus destronou Cronos, que era também seu pai, um ciclo de briga entre
pai e filho). Zeus então engana Métis e a devora. A deusa entretanto gera a filha dentro da cabeça de Zeus, sendo que quando ela nasceu já estava adulta e armada. O segundo fato é que por causa disso, ela também gera os filhos semideuses dessa forma, ou seja, ela ainda se mantem uma deusa virgem, se envolveu com nenhum mortal em termos físicos. Nem quero imaginar como os filhos dela nascem huauahuahaua.



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Autor(a): AnBeah_Portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 179



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  • tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25

    Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...

  • raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57

    Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44

    Continuaaa

  • DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41

    Continuaaaaaaa

  • siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27

    Continua!!!

  • candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12

    QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA

  • livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59

    VOLTAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43

    Continuaaaaaa

  • Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52

    CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA


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