Fanfics Brasil - Um Mais Um The Mythology- Portiñon- Adaptada

Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega


Capítulo: Um Mais Um

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Pov Dulce



Nós estávamos em Colorado Spring, em um hotel barato e sem aquecimento, pois era o que o dinheiro que tínhamos podia pagar. Faltavam apenas dois dias para que o outono desse lugar ao inverno, dois dias para que Miley pudesse começar o ritual que
buscaria a minha mãe. E então uma nova aventura iria começar.
Eu estava debaixo do chuveiro dando graças aos deuses por pelo menos a água ser morna e não gelada. Eu recebia de bom agrado a água que caia sobre meu corpo, levando embora toda a sujeira que aquela missão tinha trazido. Uma de minhas mãos repousavam de mal jeito nas costas, tocando o lugar onde supostamente deveria haver uma cicatriz. O lugar onde a flecha dourada de Adônis tinha me atingido e... Por alguns minutos... Me matado.


Sim, eu tinha mesmo morrido. Era uma das certezas que eu tinha tido naquele momento. As sensações conflitantes da dor alucinante se mesclaram com o alívio intenso
de Anahí estar viva. Eu não conseguia sentir medo ou arrependimento, eu a tinha salvado
e era isso o que importava. Porém, não sabia dizer o momento certo em que Anahí passou a ser mais importante do que minha própria vida.


Era irônico pensar que para chegar até ela eu tinha usado justamente o que Megan tinha dito. Deixei-me conectar com a natureza e enquanto eu corria apenas desejando chegar o mais rápido possível na filha de Zeus, a fauna ao meu redor me obedecia de
diversas maneiras. Galhos se entortavam para não me agarrar, raízes adentravam na terra e eu sentia coisas tremerem ao meu redor, sem ter tempo de verificar o que realmente era. Com o caminho livre eu não tropecei, pelo contrário, nunca tinha corrido tanto em toda a minha vida.


Então eu a vi, encolhida no meio daquelas lindas flores chorando e gritando. Mas ao mesmo tempo eu via um brilho dourado chegando por cima. Eu não pensei duas vezes em me jogar nela, sem frear nem um pouco a minha velocidade. Quando a vi viva a felicidade veio primeiro do que a dor de ter sido atingida. A agonia de morrer pouco a pouco era terrível, sentir o próprio coração parar de bater, o corpo gelar e as coisas indo apagando
pouco a pouco. E tudo o que eu conseguia me concentrar eram nos olhos molhados e azuis de Anahí.


Um barulho externo me despertou de meus pensamentos. Apenas para meu coração disparar forte ao ver Anahí abrindo a porta do boxe e entrando. Completamente nua.


-O que você está fazendo?! – eu indaguei quase engasgando e me encolhendo – Portilla!


Eu não sabia onde por os olhos ou como me cobrir com as mãos. Os meus pensamentos melancólicos evaporaram com a presença quente de ter a Anahí nua a menos de um metro de mim. Ela era absurdamente linda. Perfeita em cada curva e até mesmo cicatrizes. A pele era branca como o leite, os seios ainda maiores do que os meus. As pernas bem firmes, a barriga malhada, o cabelo escuro
descia como uma linda cascata pelos ombros, cheios, jogados de qualquer jeito, fodidamente sexy.


-Eu não aguentei ficar imaginando você tomando banho lá no quarto – Anahí aproximou um pouco mais e eu recuei, a água do chuveiro caindo por sobre meu ombro –
Imaginar as gotas descendo por seu corpo moreno – ela foi abaixando o olhar lentamente – Tocando cada parte sua e o quanto você estaria linda molhada...


Quando os olhos azuis dela me fitaram, estavam em uma tonalidade tão escura que automaticamente meu corpo estremeceu. O seu olhar era totalmente predador e eu estava recuando como uma verdadeira presa. Uma presa que de repente queria ser devorada.


Como se lesse meus pensamentos, um passo largo e rápido e Anahí estava a minha frente, me encurralando contra a parede, recebendo a água do chuveiro e molhando o corpo. Mas nem isso pareceu apaziguar aquelas chamas em seu olhar. Era como se o ar
ao nosso redor ficasse pesado, como se uma química saísse de nós e faiscasse pelo ambiente. A atração era tão poderosa que só com aquele olhar meu corpo estava arrepiado e dando sinais de um tesão mal controlado. Esse era o efeito de Anahí Portilla querendo tomar banho comigo. Ou talvez tomar banho nunca tivesse passado por sua mente quando ela entrou ali.


-Você é tão linda que só de te imaginar lá no quarto eu já estava ficando molhada – Anahí falou rouca, tocando meu rosto com a ponta dos dedos traçando desde minha bochecha ao meu queixo, seus olhos travados em minha boca – Não conversamos direito
desde que saímos daquele jardim de flores---


-Conversamos depois Anahí.


Não havia chances de ter uma conversa coerente naquele momento. Não quando meus instintos estavam ganhando de minha razão. Não quando minhas mãos criavam vida própria e iam até o cabelo molhado de Anahí, enterrando os dedos naqueles fios macios e os segurando firmemente, trazendo aquele rosto para perto do meu. Anahí não precisou de outro comando, encaixou nossas bocas, seus lábios envolvendo os meus enquanto de sua garganta saia um gemido grave.


Apesar de toda a carga que nos eletrizava, o nosso beijo foi lento. Afinal, era a primeira vez que nos beijávamos depois que tudo aquilo aconteceu. Então nossas bocas
se buscavam sem pressa, como se aproveitassem para se reconhecerem mais uma vez.


Nossas línguas se encontravam, nossos lábios se tocavam. Havia tanto carinho mesclado a uma intensidade de sentimentos que eu me sentia em um verdadeiro vendaval. Mesmo que não fosse um beijo rápido, desesperado ou qualquer coisa parecida, eu me sentia voar ali nos braços de Anahí. Enquanto aquela boca estava sobre a minha, eu sentia meus ossos derretendo, me fazendo agarrá-la com força. Os braços dela envolveram minha cintura, apertando nossos corpos suavemente, mas fazendo com que cada pedaço se roçasse. Seios esmagados, corações batendo acelerados perto um do outro.


-Deuses, como eu amo você! – Anahí murmurou contra minha boca, tão ofegante quanto eu, mas ousando morder meu lábio e suga-lo, eu fiquei mais entregue ainda – Eu não consigo parar de pensar isso.


Ela me amava. Saber disso, tão claro e evidente, era a sensação mais poderosa que eu poderia sentir. Suspirei perdidamente apaixonada, a fitando tão feliz e entregue que a vi suspirar também.


-E o como você fica ao pensar que eu amo você? – indaguei em um tom baixo, suave, rouco pela situação.


Anahí pareceu parar de respirar. Seus olhos azuis escuros não soltaram os meus castanhos, mas seus braços me envolveram ainda mais fortes. Ela me apertava gostoso contra seu corpo, eu adorava a sensação de estar assim, tão grudada, juntas, como se tentássemos ser uma só.


-Que eu sou a pessoa a mais feliz desse mundo – ela falou com a voz tão cheia de emoção que eu estremeci – Que a garota mais incrível que eu conheço me ama. Eu me sinto viva, eu me sinto completa Candy. Porque é você quem está em meus braços.


Naquele momento eu agradeci mentalmente por Anahí estar me segurando, pois minhas pernas ficaram tão bambas que tive medo dela estar percebendo isso. A filha de Zeus inclinou o rosto em direção ao meu pescoço, dando beijinhos sobre minha pele que me arrepiavam, mas foi a mordida que me fez estremecer e gemer bem baixinho. Isso foi o suficiente para romper o que quer que estivesse nos contendo. Anahí ergueu o rosto e sem hesitar atacou minha boca.
Dessa vez, era um beijo intenso e avassalador. Nossas bocas se encaixavam, línguas se encontravam em uma dança sinuosa. As mãos dela finalmente começaram a me tocar, escorregando por minhas costas nuas e ainda molhadas. Eu não sei quando Anahí desligou o chuveiro, mas eu agradecia por aquela água já não estar mais atrapalhando o contato puro de nossas peles. Eu a beijava completamente entregue, não havia busca por domínio, apenas um beijo que envolvia nós duas em uma harmonia e
sincronismo perfeitos.


Minha mão direita soltou o cabelo dela, deslizando pelo braço, subindo arranhando pelo quadril até a cintura. Anahí reagiu, arrepiando e estremecendo contra mim, jogando meu corpo contra a parede e me prensando contra ela. Arfei quebrando o beijo, mas logo
ela os tomava novamente, faminta, voraz. Eu a sentia em tudo, me rodeando e sufocando deliciosamente com sua presença. Eu sentia as mãos dela explorando meu corpo, eu sentia seu quadril pressionando o meu, deixando nossos sexos quase se tocando.


Eu sentia aqueles seios deliciosos contra os meus, sabendo o exato momento em que seus mamilos se excitaram, pois foi quase ao mesmo tempo que os meus. Ela finalmente soltou meus lábios, permitindo-me respirar e sobreviver aquele beijo. Mas seus lábios não desgrudavam de mim. Desceram por meu pescoço. Beijando.
Mordendo. Chupando. Marcando. Eu estremecia em seus braços, deixava escapar gemidos baixos.


Não consegui evitar um gritinho de susto quando as mãos dela me
ergueram, minhas pernas automaticamente envolvendo o quadril dela. Anahí arfou e rosnou baixo ao encarar meus seios, agora quase na altura de seu rosto. Logo seus lábios tomavam o meu mamilo esquerdo, lambendo, contornando com a língua, mordiscando e puxando entre os dentes causando uma dor estupidamente gostosa. Minhas mãos foram para a sua cabeça, meu inconsciente desejando que ela parece nunca. Mas foi quando sua boca cobriu meu seio e o sugou que eu já estava começando a ver estrelas.


-Anahí...! – arfei baixo, a apertando em minhas pernas e encostando mais na parede ao arquear as costas – Isso é tão bom!


Isso pareceu apenas incentivá-la ainda mais a piorar a minha situação, pois logo uma de suas mãos cobriram meu seio direito e começava uma torturante massagem. Eu gemi baixo, a sentindo sugar ainda mais meu seio, a língua brincando com meu mamilo dentro de sua boca. Anahí sabia exatamente como me enlouquecer! Eu estava arfante,
suando apesar de ter acabado de tomar um banho, meu corpo inteiro formigando, chorando por ela. Sem que eu percebesse, meu quadril começou a se mover contra ela.


Nós gememos juntas, eu por estar roçando meu sexo em seu ventre, ela por me sentir rebolando em seu colo. Anahí soltou meu seio e foi deslizando a mão por meu corpo, a
conseguindo colocar bem sobre meu sexo.


-Rebola agora, Candy – ela pediu ao pé de meu ouvido, sussurrando rouca daquele jeito que me alucinava – Rebola pra você ver como é gostoso.


Eu simplesmente parei de respirar quando a obedeci. Rebolei e senti os dedos dela tocando meu clitóris no mesmo ritmo. Segurei forte nos ombros dela, cravando as minhas
unhas curtas em sua pele. Fechei os olhos sem conseguir me segurar, eu precisava sentir ainda mais aquelas sensações que me rasgavam por dentro de tanto prazer. Deixei minha cabeça cair para trás, passando a rebolar contra a mão de Anahí, sentindo cada vez mais seus dedos em mim. Em poucos movimentos eu já rebolava rápido, ansiando,
necessitando por aquele toque. Anahí meio rosnou, meio gemeu, quando abri meus olhos, ela me devorava por completo com o olhar.


-Coloque uma perna no chão – ela instruiu em um tom pesado de excitação.


A obedeci mais uma vez, sentindo a mão livre dela segurar firme em minha coxa direita, indicando que aquela perna ficaria ali, suspensa em seu quadril. Os dedos dela
deslizaram por meu sexo, tocando os lábios internos já expostos por causa da posição. Eu tremi ainda mais. Então sem aviso prévio nenhum, dois dedos entraram dentro de mim.


Forte, por inteiro, bem fundo.


Eu gemi alto com a invasão de prazer que parecia dominar
todo o meu corpo, acabando por arranhar Anahí com força sem perceber.


-Merda Dulce – ela rosnou ao pé de meu ouvido – Você está tão molhada que eu consigo deslizar fácil. Mas ao mesmo tempo tão apertada que está esmagando meus dedos – era errado gostar tanto quando ela falava desse jeito safado comigo? – Eu não
consigo me controlar.


-N-não se controle, me toma do jeito que você quer Nah – eu arfava ao falar – Eu quero tanto você!


Naquele momento, se Anahí não tivesse começado a movimentar, eu teria implorado sem nenhum orgulho. Mas logo os seus dedos estavam entrando em mim
seguindo a risca o meu pedido.Sem controle desde o início, Anahí colocava em mim rápido e forte. Seria mentira dizer que não doeu a princípio. Mas o prazer esmagador que se seguia fazia valer a pena qualquer coisa. Anahí me tomava em frenesi, sem diminuir o ritmo, pelo contrário, parecia buscar cada vez mais fundo, atingindo o limite de seus dedos dentro de mim.


Mas quando ela alcançou o meu ponto, eu pensei que iria morrer. Foi quando eu gritei de prazer pela primeira vez. Meu coração pulsava forte, minhas pernas tremeram
com aquela sensação avassaladora. Ela atingiu mais uma vez e eu pensei que iria explodir a qualquer momento. Então ela fez forte, fazendo meu corpo balançar com cada investida, me mantendo ali naquela posição apenas pela mão que apertava firmemente minha coxa.


Quando o orgasmo veio, foi impiedoso e cruel, me partindo ao meio com sua força prazerosa. Mas enquanto eu gozava, ela não parou de me penetrar. Então eu me sentir explodir em pedacinhos uma, duas, três vezes. Eu gemia sem controle, entregue e completamente perdida nas sensações.


-Merda eu preciso sentir o seu sabor.


Eu mal a escutava. Ainda sentia o orgasmo em meu corpo quando Anahí me pegou no colo e mesmo molhadas me levou até o quarto e me deitou na cama. Eu só percebi
onde estava quando senti os seus beijos em meu ventre. Gemi baixo e quase em desespero, sentindo meu ventre contrair e meu corpo molhar vergonhosamente.


-Anahí – gemi longamente quando senti a primeira lambida em meu sexo – Porra, isso é bom demais!


-Eu adoro quando você xinga – ela olhou pra mim lá de baixo, um sorriso extremamente safado – É tão sexy.


Eu não tive chances de retrucar, mais uma vez a boca de Anahí estava lá. Lambendo bem lentamente, sugando o resto de gozo que tinha e me molhando mais uma vez. Merda, eu iria morrer transando com Anahí algum dia desses! Eu segurei tão forte
nos lençóis da cama que eu poderia jurar que em algum momento eles iriam rasgar, tudo isso apenas porque Anahí começou a me chupar. Ela tinha uma boca malditamente perfeita. A língua me tocava com uma maestria impecável, sabendo exatamente onde fazer pressão, onde fazer movimentos circulares. Quando dei por mim, estava com as pernas
mais abertas possíveis, dando total acesso a Anahí ao meu ponto mais íntimo. Ela não se fez de rogada ao me penetrar com a língua e a mover lá dentro. Foi assim que eu explodi mais uma vez, arqueando minhas costas, sentindo meu corpo tremendo forte enquanto o prazer me rasgava por completo. Anahí?


Começou a chupar meu gozo tão gostoso que eu me vi vergonhosamente liberando mais ainda, prolongando a sensação. No auge, eu a xinguei e apertei a cabeça dela contra mim. Só então eu cai na cama. Entorpecida. Envolvida por uma coisa tão forte que eu não poderia descrever. Anahí se jogou ao meu lado, me observando enquanto me recuperava, enquanto eu estava perdida naquele meu próprio paraíso.


-Você está sorrindo – Anahí comentou tocando meu rosto.


-Estou? – indaguei, finalmente sentindo o sorriso que rasgava meu rosto – Vai ver é porque eu gozei mais do que mulheres casadas por toda a sua vida.


Ela riu. Um riso gostoso e não alto, um que era grave e feliz. Virei meu rosto para olhá-la. Os olhos azuis esverdeados ainda um pouco dilatados. Eu podia ver o amor, o desejo, a felicidade ali. Eu via o meu mundo. Soltei um suspiro e me inclinei para beijá-la. Um beijo
que dessa vez eu fiz questão de dominar, porque eu queria demonstrar o quanto eu a amava e queria. Então foi um beijo envolvente, íntimo e intenso. Um que me foi colocando encima dela bem devagar, mas que quando acabou apenas me fez ter uma vontade quase absurda.


-Nah – murmurei me apoiando nos braços para poder olhá-la melhor – Deixa... Deixa- me conhecer seu corpo?


Primeiro a garota franziu o cenho tentando processar o que eu disse. Mas logo seus olhos azulados se abriam cada vez mais.


-Calma – sorriu de forma suave – Vamos aos poucos amor. Eu só quero te tocar, sentir seu corpo, da mesma forma que você faz com o meu.


Eu a vi engolir em seco, me fitar de um jeito misterioso e finalmente suspirar. Anahí me puxou para um beijo profundo que quase me tirou de orbita.


-Eu sou sua Dulce – Anahí murmurou tocando meu rosto com carinho – De coração, corpo e alma.


-Ah Nah, eu te amo!


A enchi de beijos a sentindo sorrir contra meus lábios. Fui descendo os beijos pelo pescoço dela, não resistindo a deixar um chupão ali, a marcando facilmente por causa da
pele alva que ela possuía. Anahí estremeceu e soltou um suspiro afetado, aquilo me incentivou ainda mais. Ajeitei meu corpo sobre o dela, sentando sobre o quadril. Ali, eu a vi nua debaixo de mim. Os cabelos agora escuros por estarem molhados, estavam espalhados por aquele forro barato do hotel, seus olhos azuis escuros me encaravam em expectativa e carinho. O peito subia e descia, movimentando aqueles seios perfeitos. Ah, aqueles seios! Eu não resisti mais, não lutei contra a minha vontade de levar meus dedos até aquela pele ainda mais clara do busto, tocando suavemente o seio direito com a ponta dos dedos. Ela arrepiou completamente.


-É tão macio aqui Nah – falei encantada com a descoberta – Sabe, eu adoro quando você faz assim.


Espalmei minha mão e apliquei pressão, massageando do mesmo jeito que Anahí fazia. Ela encolheu, estremeceu e gemeu bem baixinho, fechando os olhos por breves
segundos. Bingo, ela também gostava disso.


-E sempre piora quando você dá atenção ao outro – disse.


Anahí arfava antes mesmo de minha boca encontrar o outro seio dela. Lambi sentindo a textura diferente do mamilo enrijecido. Lambi ao redor, mordi suavemente a lateral do seio dela e quando finalmente abocanhei o mamilo e o suguei timidamente, Anahí deu o primeiro gemido longo. Aquilo me colocou excitada novamente. Deuses, agora entendia quando ela dizia que sentia prazer só em me dar prazer. Era indescritível a
sensação de estar fazendo aquilo com outra pessoa, sem se perder no toque, na pele macia, no cheiro entorpecente.


Era como uma fome que ia crescendo e se tornando voraz. Eu toquei aqueles seios, chupei, lambi, mordi. Até não ser suficiente e descer para explorar o corpo dela. Arranhei a cintura, tracei um caminho de beijos pela barriga, a sentindo encolher com os toques de minha boca. Marquei a pele branca com beijos. Apertei o quadril, senti todas as suas curvas nas palmas de minhas mãos.


Eu estava tocando a minha mulher.


Eu estava dando prazer a minha garota.


Deuses, isso era fodidamente gostoso!


Então minha mão alcançou o sexo dela. Anahí gemeu alto e arqueou levemente o corpo enquanto meus dedos a exploravam com curiosidade e admiração. Eu adorava as expressões que ela fazia quando o prazer vinha descontrolado! Toquei-lhe o clitóris e a provoquei da mesma forma que eu gostava de ser provocada. O resultado? Anahí já estava mexendo o quadril contra mim, seu corpo suava e seus lábios se mantinham entreabertos. E foi assim, a masturbando, que eu dei o primeiro orgasmo a Anahí. Mesmo
que meus dedos fossem inexperientes ainda, ela tinha alcançado o prazer que eu sabia ser surreal. Por minha causa, por minha culpa. Saber disso me deixava vergonhosamente
encharcada. Eu precisava me aliviar também ou iria surtar.


-Anahí – gemi o nome dela – Eu quero tentar algo, você deixa?


-Puta merda Dulce, você pode fazer o que quiser comigo.


A resposta dela veio pesada de desejo me fazendo sorrir. Meio atrapalhada e envergonhada pela minha falta de inexperiência, comecei a me ajeitar encima dela. Mas logo as mãos dela vinham em minha cintura, ajudando-me a ficar na posição certa. Uma em que eu praticamente sentava sobre o sexo dela, roçando o meu em um delicioso rebolado.


-Caralho! – Anahí gemeu alto e me impulsionou um pouco mais para frente, fazendo assim nossos clitóris roçarem ainda mais fácil – Deuses, você encima de mim é a coisa mais absurdamente linda e excitante!


Apenas para provoca-la, mordi o meu lábio inferior e joguei meu cabelo para o lado em um movimento que eu estava rezando para que tenha sido sexy. E pelo visto foi, pois só com isso Anahí estava ficando ainda mais molhada junta a mim, arfando alto e
apertando ainda mais o meu quadril.


Eu comecei a rebolar, explorando, conhecendo, aprendendo. Mas assim que eu peguei o jeito? A minha linha de controle que já era pouca se partiu completamente. Eu rebolava rápido até cansar, então começava a movimentar para frente e para trás. Anahí seguia o meu ritmo, fazendo com que nosso atrito fosse ainda mais gostoso e alucinante.


Nossos sexos molhados produziam um som terrivelmente excitante toda vez que se tocavam. Foi em poucos movimentos que eu aprendi como por força quando nossos clitóris se tocavam, ou como ir mais rápido e ser ainda mais gostoso. No fim? Eu não planejava mais nada, apenas seguia meu instinto em uma busca insana pelo prazer. Anahí gozou
primeiro, dando um tapa estalado em minha bunda. Mas eu não parei, apenas fiz ainda mais forte e rápido, a cama começando a ranger e a balançar com cada movimento desenfreado. Poucos minutos depois eu gozava forte e assim que meu gozo a atingiu, o
dela se mesclou com o meu.


Deuses, eu a fiz ter dois orgasmos!


Nada comparado aos quanto eu tive essa noite. Mas o sorriso de Anahí em nada parecia reclamar com a desvantagem numérica.
Exausta, EU cai encima dela. Nós arfávamos irregularmente. Aos poucos a explosão do orgasmo dava lugar a uma sensação de relaxamento profundo, a uma paz e carinho tão intensos que parecia embalar nossas almas.


-Isso foi incrível – Anahí murmurou começando a acariciar suavemente meu braço – Não, incrível é pouco. Mas eu não sei que adjetivo usar.


-Eu sei, você me causa a mesma coisa – ri fraco, estava sem forças até para isso – Nah...


Eu chamei e ela virou o rosto para me encarar. Mas eu havia perdido a voz quando os olhos azuis encontraram os meus. Tão lindos, tão profundos, tão apaixonados. Eu via ali todas as palavras que eu queria ter dito quando a chamei, assim como eu sabia que ela
estava lendo em meu olhar a mesma coisa. As palavras já não eram mais necessárias, pois era palpável no ar. Nós nos amávamos de uma maneira tão intensa que chegava a ser surreal. Era um
amor épico, um amor que unia duas almas em uma só.


-Eu descobri um erro na matemática – Anahí murmurava sonolenta.


-Hum? – foi tudo o que eu pude dizer enquanto me aconchegava no meu travesseiro favorito.


-Um mais um não é igual a dois – ela falou acariciando meu cabelo – Quando se trata de nós duas... Um mais um é igual a um.


Eu sorri completamente boba, e por mais que eu fosse péssima em matemática, eu entendia perfeitamente aquela lógica. Dei um beijo suave sobre o peito dela, bem sobre o coração.


Podíamos ser dois corpos diferentes, mas quando somados, éramos apenas uma alma, um único e poderoso amor.


 


 


Notas da autora


 


Peço mil desculpas pela demora, fim de semana eu não tenho muito tempo pra postar, e esses dias eu estava em um campeonato de Vôlei, então pra compensar o que vocês acham de uma maratona, e quantos capítulos ela deve ter?



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Autor(a): AnBeah_Portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 179



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  • tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25

    Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...

  • raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57

    Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44

    Continuaaa

  • DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41

    Continuaaaaaaa

  • siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27

    Continua!!!

  • candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12

    QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA

  • livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59

    VOLTAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43

    Continuaaaaaa

  • Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52

    CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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