Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega
Pov Anahí
Nunca poderia explanar em palavras o que eu tinha passado nas últimas horas. O mais próximo que poderia chegar era dizer que estava em um caleidoscópio poderoso de emoções.
Raiva. Medo. Frustração. Fragilidade. Ressentimento.
Tudo se misturava e me sufocava, me fazendo sentir como se nunca mais fosse conseguir levantar novamente. Eu sabia que não estava bem e não queria que Dulce
presenciasse uma queda como essa. Talvez fosse orgulho, talvez fosse vergonha, mas eu me destruiria ainda mais se aqueles olhos castanhos que eu tano amava vislumbrasse esse meu lado quebrado. Então eu a afastei e me trancafiei dentro de mim mesma, me mantendo em meu quarto, protegida do mundo e protegendo o mundo de mim. Eu chorei, gritei abafando o som contra o travesseiro. Quebrei coisas, chutei outras. Senti claustrofobia, mas não sabia como sair desse mundo tão escuro e frio.
Então ela apareceu. Batendo a minha porta e trazendo o ar que eu precisava para respirar. Em minha mente vinha sempre a pergunta de como eu tinha sobrevivido aquelas
horas sem aquele cheiro ou calor. Pois assim que deixei que Dulce entrasse e me joguei em seus braços, de alguma forma tola eu sabia que tudo iria ficar bem. Bastava que ela estivesse ali.
Dulce Saviñon era a minha paz, a minha calmaria. Sempre seria.
Deixei que ela cuidasse de mim, me desse carinho enquanto comia a minha atual sobremesa favorita: torta de limão. Ela não me julgava, ela não fazia perguntas difíceis.
Seus braços finos e morenos apenas me embalavam contra si enquanto o seu cheiro deixava-me automaticamente serena.
Eu precisava de Dulce em minha vida. Era mais do que amor, era uma pura e simples necessidade. Uma que me dava medo ter, pois se eu a perdesse seria como o mais doloroso fim. Naquele momento eu queria tentar dizer isso para ela, falar que meu mundo era o dela. Que eu já não me pertencia mais ou que iria lutar contra isso. Éramos
almas gêmeas, éramos nascida uma para outra. Mas nada seria suficiente. Os seres humanos ainda não tiveram a capacidade de inventar uma palavra que mensurasse a profundidade daquele tipo de sentimento. Então eu precisaria demonstrar, ou tentar.
Foi pensando nisso que a pedi para deixar que a amasse. Foi com esse intuito que eu a beijei. Um beijo completa e totalmente diferente de qualquer outro que já tivéssemos
trocado na vida. Não havia domínio ou busca por ele, apenas uma sincronia e sintonia mais que perfeita. Nossas línguas se encontravam sem pressa, nossos lábios pareciam dançar uma valsa apaixonada. Nossas respirações escapavam pesadas. Mordias suaves nos lábios, sugadas delicadas que nos entorpecia. Um beijo puramente nosso. Se um beijo pudesse dizer “eu te amo”, seria exatamente como aquele beijo estava sendo. Lento. Intenso. Carinhoso. Ousado. Uma mistura que combinava tudo o que sentíamos.
-Deuses – Dulce murmurou ofegante quando o beijo teve fim.
Ela ainda estava de olhos fechados e eu absorvia cada detalhes. Desde os cabelos ruivos espalhados sobre o meu travesseiro ao traço dos lábios dela. Ela era tão
absurdamente linda para mim que meu coração teria um ataque só de olhá-la. Porém nada se comparava a força de uma certeza que crescia exponencialmente dentro de mim. Eu a amava. Eu a amava tanto que doía. Como se todo aquele amor não coubesse dentro de mim e eu fosse explodir a qualquer momento.
Dulce abriu os olhos lentamente. O universo todo estava contido naquelas íris amendoadas, ao menos o meu universo. E saber disso simplesmente me tirava todo o ar.
-Você é a melhor coisa que já aconteceu em minha vida, Candy – eu sussurrei com toda a sinceridade – Eu já não sei onde começo se você não for o meu fim.
-Eu amo você – Dulce disse também emocionada – Amo de uma forma que eu não sei explicar é como... Como se não existisse a palavra suficientemente boa para descrever.
Aquilo me fez sorrir. O sorriso mais verdadeiro e feliz que eu já dei na minha vida. Porque ela sentia o mesmo que eu sentia. Amar alguém como eu amava era
desesperador, mas saber que o sentimento era recíproco... Era a coisa mais maravilhosa
do mundo. A beijei mais uma vez.
Simplesmente porque não saberia colocar em palavras tudo o que estava sentindo. Dessa vez, um beijo animado e intenso, um que foi se tornando cada vez mais sedutor e quente, muito quente. Porque era impossível estar com Dulce Saviñon em meus braços e não sentir um tesão que fodia com minha sanidade. Quando o beijo
teve fim, estávamos ofegantes, nossas respirações alteradas se mesclando de tão perto que nossas bocas estavam.
Beijos já não eram suficientes. Eu precisava de mais. Apoiei na cama e me afastei ajoelhando, puxei Dulce de modo a deixar claro que
também queria que ela na minha frente. Não foi preciso nenhuma palavra para que ela me entendesse. Era como se Dulce compreendesse cada intensão de meu olhar tão claramente como se eu estivesse pedindo em voz alta.
Primeiro tiramos a roupa uma da
outra, lentamente e cheia de toques no processo. Ficamos nuas, ajoelhadas uma de frente para outra, nos admirando em silêncio.
Olhos comendo cada pedacinho enquanto o quarto parecia esquentar cada vez mais de tão intenso que estava aquela troca. Passei um braço pela cintura fina de Dulce a puxando para mim. Nossos corpos colaram e a força que eu senti só de estar assim com ela poderia se comparar ao Big Bang. A latina gemeu baixinho, suas mãos segurando forte em meus ombros enquanto minha boca ia proclamar a dela como minha fonte de vício.
Eu a beijava com uma vontade insana. Dessa vez não estava sendo delicada, apenas uma pessoa extremamente necessitada daquele sabor, daquele toque. Meus lábios esmagavam os dela, minha língua exigia por mais. Dulce respondia, deixando-se dominar de uma forma encantadora. Mas tudo piorou quando aquelas mãos delicadas começaram a se mover sobre a minha pele. Dulce começou a me tocar lentamente, explorando meu corpo branco sem pressa, sem deixar de responder o beijo a altura. Aquilo estava sendo tão diferente! Ao mesmo tempo que sentia a malícia do toque, era como se eu pudesse sentir aquelas mãos me reconstruindo, me remontando, me tornando completa. Se meu
coração estava quebrado, Dulce estava pegando cada pedacinho e os juntando naquele momento.
Precisava amá-la ainda mais por isso. Por me salvar de maneiras que ela nunca teria ideia, pois eu seria incapaz de explica-la direito o poder que ela tinha sobre mim. Deslizei minhas mãos pelas costas dela até segurar nas coxas pela parte de trás. A segurei bem
firme e a puxei com tudo, quebrando o beijo de supetão e a fazendo cair de costas na
cama. Dulce assustou-se brevemente, mas soltou um riso divertido que reverberou por todo o meu ser.
Ajeitei-me entre suas pernas, deitando sobre ela e deixando nossos quadris colados, nossos seios se roçando por qualquer movimento que qualquer uma de nós fizéssemos. Meus lábios foram diretamente para o pescoço bronzeado, morder, lamber, chupar com gosto apenas para marcar o que era meu. Dulce arfava e suspirava, tombando a cabeça
para o lado e deixando aquela área ainda mais exposta.
-Você me tira desse mundo, Dulce – falava roucamente – Você me domina por completo, todos os meus sentidos se conecta a você a todo o momento.
-Anahí – ela gemeu meu nome de uma maneira tão entregue que um arrepio perpassou por todo o meu corpo – E-eu... Você...!
-Shh – sorri com os lábios ainda no pescoço dela – Não precisa dizer nada. Apenas sinta, porque eu vou tentar te mostrar o quanto eu sou sua.
Ela suspirou apaixonada. Eu sentia o coração dela batendo tão forte por mim que todas as palavras que ela tentava pronunciar eram gritadas dentro de seu peito. Dulce me segurava forte, as mãos espalmadas em minhas costas.
-Eu sei que você tem alguma noção de quanto o seu perfume natural me afeta – murmurei roçando a ponta de meu nariz na curva do pescoço dela, inspirando forte e
gemendo baixinho com o efeito que senti – Mas quando estamos assim, você fica ainda mais cheirosa. Deuses, seu cheiro é tão delicado e gostoso! Eu posso senti-lo por todo o seu corpo, eu posso me perder nele e não querer nunca mais voltar.
Pousei a ponta de minha língua sobre a pele dela e tracei um sutil caminho do pescoço até perto da orelha dela. Mordisquei o lóbulo e o puxei até que ele se soltasse da
prisão de meus dentes. A mordida a deixou tão ofegante que o peito começava a subir a descer desregular, roçando ainda mais nossos seios. Engoli em seco lutando para manter o controle.
-Você é tão macia Candy – gemi baixo e rouco ao pé do ouvido dela, as unhas dela cravaram em minhas costas – Eu amo cada curva de seu corpo, cada pedacinho dele. Eu amo encostar em você, estar perto e sentir o seu calor. Eu adoro sentir você assim, nua e colada em mim.
Como que para provar o que sentia, movi lentamente meu corpo para cima e para baixo, fazendo cada pedacinho de pele que estavam coladas se roçarem com carinho. Meu corpo sempre ficava completamente sensível a ela. O mínimo toque me tomava por
completo. Então ter ela assim, tocando e me apertando ainda mais contra si testava completamente todos os meus limites.
Gemi e segurei firme no lençol, precisava manter o controle, precisava mostrar para ela do jeito certo. Desci meu corpo ao mesmo tempo em que distribuía beijos por onde eu podia. Ombros, colo, pescoço. Eu a estava adorando como se fosse a coisa mais preciosa de minha vida. E realmente o era.
Meus lábios alcançaram os seios, minha língua foi sedenta ao lamber o mamilo esquerdo, rodeando e brincando. Dulce gemeu mais alto, arqueando o corpo levemente
enquanto uma de suas mãos se enterravam em meu cabelo. Eu me perdi completamente ali, sugando, mordendo, lambendo. Arrancava gemidos cada vez mais constantes de Dulce e isso me enlouquecia como um poderoso veneno. Rosnei baixinho fechando os olhos para manter o controle, mas não parei. Ajeitei melhor minha perna entre as dela, tocando minha coxa no sexo encharcado de minha namorada e fazendo uma pressão tão gostosa que Dulce puxou com força meu cabelo gemendo ainda mais entregue.
-Deuses, seus gemidos! – resmunguei sabendo que estava completamente enfeitiçada por aquele som – Eu preciso deles, eles me enlouquecem de uma forma tão similar quanto a um toque intenso. Eles são meus, causados por mim. Porra Dulce! – pressionei ainda mais minha coxa no centro molhado dela, ela arqueou e tornou a gemer quando rocei criando um atrito bem gostoso – Nunca segure seus gemidos comigo, nunca!
-Nem que eu quisesse – Dulce arfou e sorriu de um jeito lascivo – Você me descontrola, Nah.
Aquele sorriso fodeu com minha vida. Eu tive de beijá-la, eu tive de devorá-la naquele beijo, o deixando intenso e forte, quase descontrolado. Dulce retribuiu a altura chegando a competir pelo domínio, mas esquecendo disso assim que eu roçava ou pressionava minha coxa em seu sexo molhado e sensível. Aquele beijo avassalador e voraz teve um fim mais rápido do que eu queria, mas apenas porque não tínhamos mais ar para continuar. Mordi o lábio inferior dela e o suguei com um pouquinho de força, a fazendo
gemer entre dor e prazer.
Levantei meu corpo e sem hesitar abri as pernas de Dulce, ficando entre elas. Então eu me atrevi a olhar para o ser mais lindo do universo. A filha de Perséfone tinha um brilho intenso nos olhos escuros, sem puderes ela me deixava devorá-la com os olhos. Os lábios estavam vermelhos por conta do beijo, ainda molhados. O peito subia e descia arfante, exibindo aqueles seios perfeitos, os mamilos também endurecidos e ainda úmidos.
A barriga lisa e chapada, não tão definida quanto a minha, mas enlouquecedora. As pernas
morenas bem torneadas, ainda mais depois que ela começou a treinar. O sexo molhado,
extremamente molhado por minha causa.
-Deuses – arfei – Você é tão linda que eu quase tenho um orgasmo olhando para você Candy– o que eu disse a fez rir baixo, divertida com a comparação – Você tem noção
do quanto consegue parar meu mundo só aparecendo na minha frente? De como seu corpo é lindo e me leva para patamares inacreditáveis de malícia? Você é a criação mais divina para mim, Candy.
Aquilo a afetou, eu sabia disso. Seus olhos brilharam ainda mais, levemente umedecidos anunciando um princípio de choro emocionado. Sorri satisfeita de que ela finalmente entendesse de como era estonteante para mim. Mas ainda faltava uma coisa. Uma coisa extremamente deliciosa. Comecei a abaixar meu corpo, deixando claro a minha intensão de deixar minha cabeça entre as pernas dela. Dulce já gemia só enquanto eu me
ajeitava.
-Você é também extremamente deliciosa – arfei tocando delicadamente o sexo dela, só com isso ela escorreu ainda mais – Muito, muito gostosa. Eu sou viciada em seus sabores, em todos eles. Mas esse em específico... Deuses, eu fico com água na boca só de pensar em te chupar – levantei o olhar e me deparei com Dulce apoiada sobre os cotovelos, me encarando com os lábios entreabertos – Eu tenho certeza que vou perder o controle agora Candy. Porque é o que sempre acontece quando te provo aqui.
Passei a língua por meus lábios em um movimento sem querer sensual, Dulce pareceu parar de respirar a partir desse momento. Sorri brevemente, toquei mais uma vez
o sexo dela, explorando delicadamente até finalmente abrir os lábios dela. A lambi lentamente, passando minha língua por aquelas dobras sentindo o quão sensível e
deliciosa ela era. Dulce gemeu alto e eu senti a cama tremer quando o seu peso desabou sobre o colchão.
Eu estava terrivelmente certa. Assim que minha boca tocou o sexo de Dulce tão necessitado de atenção, eu enlouqueci de todas as formas. Eu a lambia com gosto,
movimentos rápidos ou bem lentos e profundos. Quando encontrava o clitóris, não hesitava em provocar o rodeando com a língua e até mesmo mordiscando bem de leve. Dulce soltou o primeiro grito de prazer quando a chupei pela primeira vez naquela noite. Os
dedos dela foram para meu cabelo e puxou os fios com força ao mesmo tempo em que pressionava ainda mais minha cabeça. Passei a sugar com vontade, sentindo o quadril dela se movendo cada vez mais me obrigando a segurá-la firmemente.
O primeiro orgasmo dela veio forte e longo. Eu sabia apenas de ver a pele dela arrepiando e o cheiro dela se intensificando. O jeito como as pernas tremiam e o corpo arqueava parecendo quebrar de prazer. E então vinha o gozo, lambuzando minha boca, me delirando com seu sabor. Ah sim, eu o tomei todo para mim, lambendo até dar-me por
satisfeita.
Subi meu corpo lentamente, Dulce estava de olhos fechados parecendo ainda em êxtase pelo orgasmo. Sua expressão de prazer era tão sensual e suave ao mesmo tempo que me deixava ainda mais excitada. Fiquei sobre o seu corpo, deslizei meus dedos pelo braço dela tão suavemente que era como se eu não tocasse a sua pele. Então minha mão pegou a dela, entrelaçando nossos dedos firmemente. Dulce sorriu antes de abrir os olhos e me encarar de uma forma que me tirava pela milésima vez naquela noite.
-Eu amo você, Narrí – ela sussurrou de uma maneira tão entregue e sincera!
Arfei auditivamente e colei nossas bocas em um longo selinho. Porém eu ainda não estava satisfeita. Ainda não tinha demonstrado o suficiente. Era preciso algo mais do que aquilo. Separei nossas bocas e me ajeitei ainda melhor para poder levar a minha mão livre até o sexo extremamente sensível de minha mulher. Dulce gemeu fraco assim que meus dedos começaram a brincar com o clitóris. Eu precisava dela excitada novamente, então a
beijei de uma maneira tão lenta e sensual que em menos de um minuto Dulce estava molhando a minha mão mais uma vez.
Levei meus dedos até a entrada dela, quebrando o beijo com selinhos. Meus olhos azuis esverdeados travaram nos castanhos, só então a penetrei lentamente. Gemíamos ao mesmo
tempo, ainda em um tom baixo.
Dulce estava tão apertada! Mas ao mesmo tempo era fácil estocar meus dedos dentro dela de tão molhada que ela se encontrava. Porém isso ainda faltava algo, deixei que meus instintos me guiassem e quando percebi já estava montada em uma das pernas de Dulce, começando a roçar meu sexo fodidamente
molhado em sua coxa.
Ela me olhou em êxtase quando comecei a fazer isso, levando a sua mão livre até minha bunda e a agarrando de tal forma a me pressionar ainda mais contra sua coxa. Gemi mais alto sem conseguir controlar o torrencial de prazer que senti. Comecei a me
mover ao mesmo tempo em que a penetrava, nossas mãos entrelaçadas se prendendo
ainda mais.
Aquilo era o momento mais quente e intenso de toda a minha vida. Nada, absolutamente nada se comparava aquilo. Logo eu me perdia, era impossível manter qualquer tipo de controle. Meus dedos a tomavam cada vez mais rápido. Meu quadril se movia para frente e para trás provendo meu próprio prazer, os movimentos também aumentando cada vez mais, por vezes me encontrava rebolando descaradamente. Dulce descia o corpo indo de encontro as
estocadas, as vezes aumentando o ritmo me fazendo penetrá-la ainda mais rápido e forte.
Nossas mãos permaneciam unidas. Os gemidos eram frequentes, altos, baixos, longos,
fortes, desesperados por mais. Ambas estávamos perdidas, entregues. Conectadas.
Aquela conexão fazia tudo vir com uma força absurda. Estávamos sem controle, entregues e submersas uma na outra. Ela me arranhava, mordia, beijava. Eu a tomava cada vez mais forte, fundo, me esfregando no ritmo que seu corpo vinha de encontro ao meu. A cama se movia, a cabeceira batendo contra a parede uma, duas, três vezes.
Nossos corpos suavam, o cheiro de sexo impregnava todo o lugar. Era tudo encaixado perfeitamente, cada movimento completava o outro.
Quando tudo explodiu no mais absoluto prazer, eu pensei que morreria tendo aqueles orgasmos. Oh sim, foi mais de um eu posso ter certeza disso. Dulce gemeu meu nome tão alto e gostoso que eu poderia ter tido outro ataque de prazer só com aquilo.
Nossos corpos tremeram fortemente, nossos movimentos continuaram diminuindo de ritmo
até parar. Eu literalmente desabei sobre a minha pequena, sem forças ou qualquer pensamento de que poderia estar pesando sobre ela.
Todo o meu ser havia sido completado. Tudo parecia estar em seu devido lugar. Eu poderia dizer que sentia cada pedacinho de Dulce. Escutava o seu coração batendo tão rápido quanto o meu. Sentia seu corpo e sua respiração. Quando a fitei, nossos olhares se
conectaram com uma força poderosa.
Eu tinha certeza que aquele prazer imensurável e inexplicável tinha uma única razão lógica. Era por culpa de nossas almas se encontrando, tornando-se uma só uma vez mais. Todos os nossos sentidos estavam conectados, eu a sentia da mesma forma que eu sabia que ela me sentia.
-Eu amo você – dissemos ao mesmo tempo.
Acabei rindo. Rindo de uma felicidade sem tamanho, rindo por estar tão completa que sabia que poderia conquistar o mundo. Deitei ao lado de Dulce sentindo um estado em que meu corpo, mente e espírito estavam mais do que em paz. Ela se aconchegou em mim como sempre fazia, me usando como seu travesseiro.
-Você se declarou para mim hoje a noite toda – Dulce sussurrou em meu ouvido – Eu senti em cada olhar, em cada palavra, em cada toque. Mas você precisa saber que eu te amo da mesma forma, tão intensamente que temo morrer um dia por não suportar esse sentimento dentro de mim. Mas ainda assim morreria feliz, porque morreria amando você com todas as minhas forças. Eu não sou mais de mim mesma Narrí.
-Você é minha – eu falei e virei meu rosto para poder fita-la – Assim como eu sou sua.
Ela sorriu. Um sorriso pleno, lindo e que poderia ser todo o significado para que eu continuasse vivendo. Retribui o sorriso dela e a puxei mais para mim. Nenhuma palavra foi dita enquanto ficamos ali, juntinhas curtindo todo o momento até que adormecêssemos.
Autor(a): AnBeah_Portinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 179
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tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25
Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...
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raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57
Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !
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livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44
Continuaaa
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DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41
Continuaaaaaaa
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siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27
Continua!!!
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candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12
QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA
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livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41
Continuaaa
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Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59
VOLTAAAAAAAAAA
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43
Continuaaaaaa
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Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52
CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA