Fanfics Brasil - Capítulo Bônus The Mythology- Portiñon- Adaptada

Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega


Capítulo: Capítulo Bônus

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Notas do Autor



LEIAM AQUI É IMPORTANTE PRA QUE ENTENDAM!Então, em comemoração ao capítulo 69, eu tive a ideia de fazer um bônus. Só que pra não ser apenas um bônus qualquer, eu decidi fazer um capítulo bônus que acontece no futuro. Anos já se passaram e eu não defini bem qual seria. É apenas um dia qualquer delas no futuro, tenham isso em mente! Espero que gostem e apreciem sem moderação



Cuidado com as mudanças de Pov, alternei umas duas vezes durante o capítulo



WARNING! Logo avisando u_u



Capítulo bônus!!!


 


Pov Dulce



Entrei em casa rezando um mantra em minha mente para não matar a Anahí. E, claro, assim que ela também passou pela porta a bateu com força, fazendo questão de deixar nítido o quanto estava irritada.



-Vai ficar com essa agora? – reclamei a encarando zangada.



Anahí sustentou o olhar, tirando a boina que usava e a jogando em qualquer canto. Mordi a minha língua para não brigar pela bagunça que eu tinha certeza que ela fazia propositalmente. Eu tinha arrumado a nossa casa hoje mais cedo! Tudo bem que eu era a mais bagunceira, mas geralmente levava um tempo para cair na tentação de bagunçar sendo que agora teria de ser eu mesma a arrumar tudo depois. Era o que minha mãe
costumava falar de responsabilidade doméstica.



A filha de Zeus passou por mim sem falar nada, sentou sobre um dos sofás da sala e começou a tirar o coturno que usava. Oh sim, agora eu entendia perfeitamente o que ela estava fazendo. Tratamento de gelo, Anahí estava realmente puta comigo. Mas advinha quem teve um dia de estressante e também estava irritadiça? Exatamente, eu.



-Puta merda! – resmunguei indo em direção a cozinha.



Larguei a minha mochila de qualquer jeito sobre a mesa no meio de caminho, indo até a geladeira e quase xingando Anahí mais uma vez. Ali só tinha suco de limão e cerveja. Quantas vezes eu teria de pedir para que quando a água do jarro acabasse ela
enchesse novamente?



Aqui vai uma grande revelação: morar junto com outra pessoa poderia ser um saco, mesmo que essa pessoa fosse a sua alma gêmea. Depois que entramos na universidade graças a um “investimento” generoso do pai da Angelique e apoio dos pais da Anahí, nós duas decidimos nos aventurar em uma vida de casal. Alugamos uma casa na vila dos estudantes da Universidade de Nova York e os primeiros meses foram realmente incríveis.



Mas era Dulce e Anahí passando muito tempo juntas, uma hora iriamos discutir. Tudo bem que na hora seguinte estávamos pedindo desculpas uma a hora, mas nesse
meio tempo tudo era terrivelmente ruim, irritante, cinza. Odiava brigar com ela, mas era mais forte do que nós duas, afinal fazia parte de nossas personalidades.



Fechei a geladeira com mais força que o necessário. Voltei para a sala e já estava pegando as chaves quando Anahí apareceu de repente em minha frente. Maldição, ela era ainda melhor agora. Ágil, silenciosa, uma guerreira tão mortal e habilidosa que nem
mesmo eu conseguia prever seus movimentos as vezes.



-Onde pensa que vai? – ela indagou naquele velho conhecido tom Portichata de ser.



-Comprar alguma coisa, tem nada na geladeira e eu estou---



-Não vai sair usando isso!



E voltamos ao ponto original de estarmos tão irritadas uma com a outra. Anahí odiava quando eu usava minhas saias curtas. Mas estava realmente fazendo calor em Nova York e eu detestava usar calças nesse período. Hoje tinha decido usar uma saia nova que tinha comprado e adorado. Branca com detalhes em lilás que a deixaria fofa... Se não fosse seu cumprimento. Felizmente Anahí só viu a peça quando foi me buscar da aula de microbiologia. Eu a teria domado ali mesmo, fazendo beicinho e as chantagens habituais... Se ela não estivesse ao lado da vadia da Kate, a monitora dela e que vivia de gracinhas
para cima de minha mulher. O resultado não foi nada legal, quase brigamos ali mesmo no meio do pátio do meu prédio de ciências.



-Oh, e você que vai me impedir? – desdenhei – Você sabe que não manda no que eu visto Anahí, depois de tanto tempo pensei que já tivesse aprendido!



-E eu pensei que você já soubesse que eu não gosto que você saia assim porque vão olhar para você de uma forma que me faz querer arrancar os olhos de todo mundo! – ela explodiu prontamente, falando alto e vociferando.



Eu queria poder ter algum crédito para poder rebatê-la. Mas quando Anahí usava seus shorts de cumprimento também duvidoso, sentia a mesma vontade de proteger o que era meu.



-Eu não dou a mínima para eles, Giovanna! – gritei com ela me afastando, infelizmente estar perto dela ainda me afetava como sempre – Você não manda em mim e nunca irá mandar! Não sou um objeto para você ficar escolhendo o que eu vou vestir ou não.



-Você não vai sair assim! Você não viu nem metade dos olhares que te deram só nessa vinda pra casa!



-Sim, eu não vi, estava me certificando de que a cobra da Kate não estivesse nos seguindo para aproveitar a chance de dar o bote!



-O que a Kate tem a ver com isso, Dulce?!



-Oh, vou precisar desenhar pra você entender que ela está secando você o tempo todo e com sorrisinhos maliciosos?!



-Você está viajando Dulce, ela é só minha monitora!



-Então você pode falar da porra da minha saia e ter razão dos supostos olhares que lançam pra mim, mas eu não posso falar da que eu tenho CERTEZA que quer foder com
você e fica te cercando?!



Nós já estávamos quase gritando. A discussão se prolongou, acusações inúteis eram lançadas, pequenas coisas que nos irritava era jogada como se fosse um problema de
verdade. Aquilo durou quase quinze minutos, até eu realmente ficar cansada e irritada. Dei um último rosando irritado e me afastei indo para as escadas que dava acesso ao andar
superior onde ficavam os quartos.



-Foda-se Anahí! – foi o último grito que eu dei.



Entrei em nosso quarto bem a tempo de escutar que algo se quebrava,
provavelmente era Anahí batendo em alguma parede e a rachando... De novo. Ela sempre descontava a raiva assim e sua mão raramente saia machucada, ao contrário da parede. Uma vez ela ficou tão irritada com um professor no segundo semestre na
universidade que atravessou o punho na parede de tão forte que foi o golpe. Por sorte era a que dava acesso ao nosso banheiro e não uma que dava para o lado de fora da casa.



Assim que estive lá dentro, comecei a tirar minha roupa com raiva. Nosso quarto era até engraçado, contendo um pouco de mim e dela. As paredes estavam pintada em preto e rosa. Em uma parede tinha pôsteres de coisas que mais gostávamos. Músicos, bandas, imagens que tínhamos gostado. Em outra, um desenho lindo que a Anahí fez de um nascer do sol, muito idêntico ao que vimos quando ela me pediu em namoro oficialmente.
A cama era enorme e bem resistente, um grande investimento que fizemos quando quebramos as duas últimas enquanto tínhamos um sexo bem delicioso.



Segui direto para o banheiro, já que nosso quarto era uma suíte e preferi tomar banho de ducha, ignorando completamente a banheira. A nossa casa não era realmente grande, mas possuía tudo do melhor graças aos pais de Anahí e a mania de roubo de
Maite. Ela nos presenteava com as coisas que já tinha repetido em sua própria casa que por acaso era em frente a nossa. Tomei um longo banho tentando relaxar, mas foi impossível. Meu sangue fervia só por saber que Anahí não iria se afastar da estúpida da Kate. Estava pondo uma lingerie vermelha quando meu celular vibrou sobre a cama. O peguei no automático, mas sorri ao ver a mensagem de Angel chamando para ir no bistrô que ficava próximo ao campus universitário.



Claro que quando ela me chamava estava subtendido que estava chamando Anahí também. Mas um sentimento vingativo cresceu corroendo o meu coração. Sim, eu iria. Mas sem Anahí e dando reais motivos para ela ficar chateada. Fui até o nosso closet e peguei o vestido que eu tinha escondido, um presente de Angel. O coloquei e fui ajeitá-lo ao meu corpo em frente ao espelho e sorri.



Definitivamente fiz bem em escondê-lo, pois Anahí reagiria de duas formas. Ou o queimaria ou mandaria eu usar em casa. Ele era preto e de um tecido bastante suave, as alças eram caídas, deixando meu ombro nu. O comprimento era um centímetro a mais do que seria considerado indecente. Não possuía um decote, mas sim aberturas na lateral que deixava a minha cintura a amostra. A idade adulta tinha feito um bem ao meu corpo, ele estava com curvas mais acentuadas e mais firme. O treino, a vida de aventuras, me condicionou a um físico que fazia muitas garotas da universidade questionar o que eu fazia para ter. Bom, eu apenas ria e desconversava,
não podia dizer que estava lutando contra monstros ou salvando o mundo.



Trabalhei em meu cabelo, o deixando volumoso e com ondulações, mas não o deixando cachear realmente. Fiz a maquiagem com esmero, caprichando em cada detalhe e no batom vermelho. Passei meu melhor perfume e para finalizar peguei meu salto vermelho. Justamente o que Anahí ficava com um sorriso sacana só de me ver usando.



Dei uma última olhada no espelho dentro do closet e abri um sorriso travesso. Eu sabia que estava sendo uma garota má, mas isso era tão bom que eu simplesmente não queria
voltar atrás. Assim que cheguei ao corredor escutei o som de música e sabia que Anahí estava vendo sua coleção de clips e acompanhando com sua guitarra, pois o som do instrumento se sobrepunha a qualquer outro. Ela estava distraída, talvez eu conseguisse sair sem que ela percebesse. Seria pior, mas eu queria o pior, queria provoca-la propositalmente pois estava cansada daquela ideia idiota dela de que poderia mandar em mim. Éramos almas gêmeas, sempre seriamos, mas não uma boneca uma da outra.



Tentei fazer todo o caminho até a porta o mais lento possível. Faltava apenas menos dois metros, eu já podia me sentir livre...



-DULCE MARIA! – Anahí gritou.



Ela estava em pé sobre o sofá. Os olhos azuis maiores que nunca, as narinas infladas inspirando grandes lufadas de ar. O peito subia e descia e o rosto dela estava vermelho. Lembrei de todos os momentos de briga que tive com monstros e nenhum deles
pareceu estar tão transtornado quanto Anahí estava naquele momento.



(...)



Pov Anahí



Talvez eu tivesse exagerado um pouco quando gritei com ela no meio do campus. Meu plano era o de esperar as coisas esfriarem e pedir desculpas do jeitinho que sempre fazia e sabia que ela gostava. Eu tinha um plano.
Até sentir o cheiro delicioso de Dulce e olhar por cima do ombro pelo sofá. Eu
praticamente joguei minha guitarra no chão tamanho o choque que eu senti. Ela estava fodidamente linda e gostosa. Que porra de vestido era aquele que mal a cobria? Como
aquilo tinha entrado em nossa casa sem que eu notasse?! Não, eu não era tão maníaca com esse lance de roupa quanto parecia, mas as vezes os olhares lançados pra Dulce me irritavam até que eu explodisse. Já tinha conversado com ela para tentar aumentar um pouco o cumprimento das saias e shorts. Isso dava certo... Até o verão chegar.



O sangue ferveu em minha cabeça quando percebi que ela estava para sair vestida daquele jeito. SOZINHA. Larguei minha guitarra no chão mesmo, sabendo que me arrependeria depois do mal cuidado que tive, mas aquilo era insignificante quanto a raiva
que eu estava sentindo. Subi no sofá sabendo que seria mais fácil pulá-lo do que da a volta. Gritei por ela e a vi congelar no lugar quando me encarou. Saltei o móvel com uma estúpida facilidade, me aproximando a passos largos e praticamente rosnando durante o caminho.



-Que porra de vestido é esse?! – segurei firme no braço dela – E onde pensa que vai assim?!



-Giovanna! – ela resmungou puxando o braço com força – É um vestido, eu vou sair com as meninas. Ta bom mamãe? Ou quer dizer que horas eu vou voltar também?



-O caralho que você vai sair! – gritei sentindo meu corpo tremendo.



-Vai me impedir de ver minhas amigas agora? Que aliás são suas também! – ela gritou de volta também explodindo.



-Não vestida nessa merda de vestido! Você não vai assim!



-E quem vai me impedir?



Ela praticamente cuspiu aquelas palavras na minha cara. Virou o corpo e já estava começando a quebrar a distância entre ela e a saída. Mas é claro que eu a impedi, segurei firme em seu braço e já a estava puxando para mim quando Dulce virou o corpo de vez, a mão fechada em punho acertando certeiramente o meu rosto. Cambaleei para trás por ter sido pega de guarda baixa, mas nem um pouco surpresa com aquele golpe.



Éramos guerreiras gregas, com temperamentos fortes e teimosas. Quando Dulce descobriu que eu tinha muita resistência física, se atrevia a reagir daquela forma. Na primeira vez que me bateu por impulso por eu tê-la irritado, passou horas pedindo desculpas e me mimou. Mas com o tempo isso foi passando. Ao contrário, eu nunca tive a coragem de desferir um golpe que seja contra ela, a não ser que estivéssemos treinando.



Eu era mais forte e poderia machuca-la a sério caso o fizesse. Isso não queria dizer que eu não tentava revidar, pelo contrário, era quando as coisas começavam a ficar intensas e sérias. Ergui lentamente o meu rosto com raiva, sentindo o meu lábio inferior pulsando por conta do golpe. Ela parecia mesmo no limite e se eu estivesse em meu humor normal, me
sentiria culpada. Eu sabia que as coisas para ela na faculdade estavam um pouco tensas porque dois professores a estavam marcando.



Ultimamente também estávamos ocupadas demais para passar um tempo realmente juntas. Então esse era o momento em que ela explodia e extravasava a raiva, a frustração, o cansaço. E claro que eu aguentava tudo isso, do contrário não seria o par perfeito para ela. A grande diferença era que eu não estava em meu estado de humor normal. Não, eu estava puta com Dulce María!



-Dessa porta você não sai, Saviñon! – exclamei mais forte.



-Sua... Sua... Grossa! Imbecil! Idiota! – ela gritou perdendo o controle – Você não manda no que eu visto!



Então Dulce avançou. Golpes extremamente rápidos vinham em uma sequência de socos quase perfeitas. Eu ergui meus braços fazendo uma bela posição de defesa, fazendo todo o movimento de quadril para poder esquivar ou bloquear os golpes dela.
Esperei o momento certo para segurar um punho dela que vinha certeiro contra o meu maxilar. Avancei um passo firmemente, e a girei ainda mantendo o braço dela preso, a
imobilizando rapidamente.



-Você não pode sair usando isso – falei baixo, ríspida e totalmente possessiva ao pé do ouvido de Dulce – Você fodidamente gostosa – arfei forte – E vão querer o que é só meu, eu não posso aceitar isso, Candy!



Ela tentou se soltar, mas eu forcei um pouco o braço de um modo que começaria a incomodar causando uma dorzinha inofensiva. Dulce rosnou e em questão de segundos algo envolveu a minha cintura, como um cinto que dava duas voltas e me puxou com força
para trás. Meu corpo voou pela sala, atingindo a mesa e a quebrando ao meio com o impacto. Arfei com a dor que queimou em minhas costas, resmungando alto ao ver a raiz
que envolvia a minha cintura. Dulce era uma expert agora na criação dessas coisas, a tal ponto de poder criar uma e a controlar silenciosamente até me agarrar e jogar para longe.



Já estava me apoiando para levantar e correr atrás de Dulce, eu tinha certeza de que ela iria fugir assim que tivesse oportunidade. Mas eu mal consegui sentar em meio aos escombros do que era a nossa antiga mesa de jantar, quando senti a minha brava namorada sentando em meu colo e segurando a blusa folgada que eu usava. Ela me puxou para cima de uma vez só, fazendo com que meu tronco ficasse ereto. Nossos narizes quase se roçavam de tão perto que estávamos e os olhos castanhos dela ferviam
de raiva. Pelos deuses, o quão certo e errado era sentir um puta tesão por tê-la daquele jeito? Tão linda, brava, indomável!



-Os outros não podem nem sonhar comigo, mas com você pode?! – ela sibilou de raiva, dominada pelo ciúme – Não é só a Kate, eu sei de todas as outras putas que querem você, que querem o que é meu. E sou eu que tenho de controlar e me policiar?!



Eu não podia retrucar, sabia que ela estava certa. Nos primeiros meses de faculdade foi um verdadeiro inferno. Ao que parece, meu jeito meio rude e seguro de ser atraia as universitárias e até mesmo uma professora. Dulce era mais controlada no ciúme, mas o
sentia em igual intensidade que eu.



-Responde!



Ela gritou perto de mim, ergueu a mão para me bater, mas dessa vez eu segurei o seu pulso firmemente. Com grande facilidade, até mesmo por ela ainda continuar sendo leve, consegui inverter as coisas. Segurei Dulce pela cintura e empurrei para trás conseguindo a derrubar no chão, prontamente sendo eu a ficar por cima dela. A filha da primavera ainda ergueu a outra mão em uma tentativa inútil de me golpear, mas também a segurei e prendi as mãos dela sobre a cabeça.
Eu poderia ter ganhado essa, se não a tivesse encarado naquele momento. O cabelo castanho estava lindo ondulado, espalhado pelo chão de nossa casa. Os olhos amendoados pareciam ter chamas intensas. O queixo erguido mostrava que ela não tinha desistido ainda, que iria lutar comigo até que uma de nós cansasse ou se chateasse ao extremo. Mas, pelos deuses, ela estava terrivelmente gostosa daquele jeito. Usando
aquele maldito vestido, a beleza ainda mais acentuada pela maquiagem perfeita. Eu senti todo o meu sexo vibrar com apenas a imagem dela assim. Por um momento minha
capacidade de pensar reduziu drasticamente, dando vez a um instinto mais básico e quase animalesco.



Soltei a mão dela rapidamente para pousar sobre o colo. Envolvi os dedos sobre o decido do vestido ali e a vi abrir bem os olhos sabendo exatamente o que eu iria fazer. Dulce ergueu as mãos e começou a desferir tapas por todo o meu braço, mas ignorei facilmente enquanto eu começava a rasgar aquele vestido infame. Foi em um único movimento, uma mão puxando o tecido para baixo enquanto a outra forçava para cima,
criando um rasgo único e vertical. MERDA ela estava usando branco! Eu simplesmente pirava quando ela usava uma lingerie clara, a cor entrando em perfeito contraste com a pele bronzeada. Fiquei tão distraída que não pude conseguir evitar o tapa que Dulce deu em meu rosto, me fazendo virar a cabeça com o impacto, o som repercutindo por todo o ambiente.



-O vestido era caro, porra! – ela se exaltou ficando vermelha de raiva – Eu te odeio!



Lentamente fui virando o rosto ao mesmo tempo em que um sorriso travesso brincava em meus lábios. Segurei no queixo dela e puxei o rosto de Dulce para perto do meu, a fazendo erguer um pouco o corpo para tanto.



-Tão arisca – falei rouca, inconscientemente usando de um tom sensual – Uma gatinha brava e má.



-Sua filha da pu...



Não a deixei terminar, seria totalmente inútil conversar comigo naquele momento. Selei nossos lábios em um encaixe forte e imperativo, a obrigando a aceitar aquele beijo desajeitado. Dulce se debateu e tentava me empurrar, mas mantive seu rosto perto do meu não dando chances dela quebrar o contato de nossas bocas. Fui abaixando meu corpo, ficando sobre o corpo magro e delicioso de minha namorada. Eu estava com a intensão de forçar um pouco o beijo para ficar mais intenso, mas Dulce foi mais rápida do que eu capturando o meu lábio inferior e o mordendo até começar a doer. Puxei meu rosto
para trás rosnando zangada, Dulce me olhava desafiadora, irredutível. Uma gata selvagem que precisava ser domada. Porra, como eu adorava quando ela ficava assim!



Apoiei meu corpo em um braço, levando minha mão livre até a parte de trás da cabeça dela, emaranhando meus dedos nos sedosos fios castanhos. A segurei bem firme, em uma pegada que eu sabia que ela adorava e a puxei para um novo beijo. Um que não foi apenas um encaixar de bocas, em um selinho forte, mas um que era uma verdadeira loucura. Nossos lábios se moviam uns contra os outros, não parávamos por mais de cinco segundos em um único encaixe. Uma tentando domar a outra. Uma deliciosa e excitante briga que só piorou quando nossas línguas se encontraram. Dulce gemeu entre raivosa e excitada, suas mãos foram para a minha cintura segurar com força e puxar ainda mais meu corpo sobre o seu. Encaixei-me melhor, pondo uma perna minha entre as dela, apenas
para descobrir que a calcinha dela já estava vergonhosamente molhada quando minha coxa encostou no sexo. Sorri entre o beijo e a escutei resmungar. Conhecendo Dulce, afastei meu rosto alguns centímetros a fazendo morder o ar ao invés de meu lábio. Ela abriu os olhos me fitando ainda mais furiosa, mas puxei o cabelo dela para trás a fazendo tombar a cabeça exibindo ainda mais aquele pescoço delicioso.



As mãos dela apertaram ainda mais minha cintura, as unhas dela estariam
perfurando a minha pele se não fosse a proteção da camisa que eu usava. Sem nem ao menos hesitar um segundo, pousei minha boca sobre a curva do pescoço dela. Eu o suguei sem piedade, deixando uma marca ali que duraria a semana inteira se ela não tomasse néctar ou ambrosia. Como resposta ela me arranhou com força, também deixando uma marca forte sobre minha pele mesmo que o estivesse fazendo sobre a minha blusa folgada.



Eu já estava movendo meu rosto para saborear o outro lado do pescoço dela quando Dulce virou o jogo. Ela conseguiu posicionar melhor o corpo pegando melhor apoio e usou de quase toda a força para poder nos girar e enfim ficar por cima. A garota morena sentou sobre meu quadril e me encarou primeiro com raiva. O cabelo antes impecavelmente arrumado estava ainda mais volumoso e rebelde. Extremamente sexy.



Dulce arfava enquanto me fitava zangada, furiosa... E cheia de luxúria. Nossos olhos travavam uma pequena batalha, uma que testava o nosso controle e teimosia, uma briga que nos deixava ofegantes por saber o que estava acontecendo ali. Tudo iria se
transformar em uma energia sexual e iriamos explodir nos agarrando. A briga então seria para quem ficaria no comando. Dulce fez a sua jogada rasgando habilmente a minha blusa folgada, mas quase perdendo o ar quando me viu sem sutiã. Ela sabia que eu não usava essa peça quando
queria ficar à vontade em casa, mas não parecia preparada para me ter apenas com um short pequeno e confortável de malha. Ela gemeu e subiu as mãos por minha barriga
definida, sua palma não tardando a cobrir meus seios e pressionar mais forte do que geralmente fazia. Gemi baixo e mordi o lábio com força para não ultrapassar disso. Eu não gostava de gemer alto, apesar de Dulce as vezes me pôr em uma situação em que isso era inevitável.



Mas aquilo não era um sexo qualquer. Ela não me dominaria, não quando tentou sair de casa usando aquele vestido. Ergui meu corpo, sentando com ela em meu colo e a tomei em um beijo furioso sem dar chances para que reagisse. A senti suspirar e mais uma vez apertar meus seios quase sem perceber. Minhas mãos subiram pelas costas dela até encontrar o sutiã, o retirei sem nenhum pingo de delicadeza e a forçando me soltar para passar por seus braços. Nossas bocas voltaram a colidir em um beijo urgente, nossos corpos se encontraram e se abraçaram, as peles roçando quentes uma na outra causando um prazer tão grande quanto uma explosão supernova.



Dulce escorregou um pouco o corpo para baixo, encaixando-se melhor em minhas pernas apenas para rebolar e fazer nossos sexos roçarem. Dulce Saviñon rebolando em meu colo era simplesmente uma das coisas que me fazia perder completamente o controle. Gemi contra a sua boca e minhas mãos desceram rapidamente até a bunda dela, a apertando e agarrando com gosto, sendo a vez dela de gemer em minha boca. Dulce
começou a rebolar bem gostoso, com uma habilidade que ela foi adquirindo com o passar do tempo e se tornou uma verdadeira mestre. Eu poderia gozar ali, tendo a boca dela sobre a minha em uma batalha enlouquecedora, o corpo roçando o meu e ela rebolando daquele jeito delicioso enquanto eu apertava aquela bunda que, pelos deuses, era
abençoada! Mas isso seria fácil demais e seria ela a estar controlando.



Pensando nisso a segurei com força, sabendo que meus dedos estariam marcados na pele dela depois, a
obrigando a parar os movimentos. Dulce ia reclamar, mas puxei a língua dela para mim e a suguei com maestria, a fazendo derreter em meus braços. Envolvi o corpo dela com um braço e apoiei a outra mão no chão para pegar impulso e levantar com a latina em meu colo. Dulce soltou uma exclamação de surpresa e me agarrou para não cair. Em passos largos e cegos, a joguei contra a parede mais perto fazendo com que um dos meus quadros caísse no chão e quebrasse a moldura. Aquilo era o mínimo, meu foco estava completamente em outro lugar. Dulce gemeu baixo em um
misto de dor pelo impacto das costas contra a parede, puxando meu cabelo como vingança e rosnando logo depois por ter percebido que eu havia virado o jogo.



A coloquei no chão e em um rápido movimento a virei a deixando de frente para a parede e de costas para mim. A prensei contra, pressionando meu peitoral em suas costas bronzeadas, esmagando aqueles lindos seios contra a parede. Minhas mãos desceram ansiosas pela lateral do corpo dela, sentindo a curva daquela cintura perfeita e parando sobre a calcinha. Claro que eu a rasguei prontamente e me livrei rapidamente do resto de minhas roupas, nos deixando nuas. Dulce já estava aproveitando para virar quando a
prensei sem delicadeza nenhuma contra a parede de novo, a fazendo gemer em derrota para logo gemer alto. Minha mão travessamente desceu pelo ventre dela e agora tocava o sexo encharcado. Colei o meu próprio contra aquela bunda maravilhosa que ela tinha, levando minha boca até o ouvido dela para lamber de forma sensual todo o contorno.



-Rebola Candy – ordenei com a voz carregada de tesão – Rebola bem gostoso.



-Você ainda não venceu – ela rosnou tentando virar o corpo.



Pressionei minha mão contra o sexo dela, a pegando firmemente ali. Levei minha outra mão para o seio dela e o agarrei em uma deliciosa massagem circular. Ocupei a minha boca no pescoço e ombro dela, o devorando com mordidas e chupadas longas e
fortes. Dulce gemeu e arfou, molhando ainda mais meus dedos e passando a rebolar inconscientemente. Sorri contra a pele maltratada de seu pescoço, subindo com beijos molhados até perto de seu ouvido mais uma vez. Comecei a sussurrar obscenidades no ouvido dela, do jeito que eu sabia que a enlouquecia e estimulava. Dulce empinou ainda
mais, levando o quadril para trás e me fazendo pressionar mais forte contra sua bunda, consequentemente aumentando o atrito gostoso que aquela carne macia estava fazendo
contra meu sexo. Gemi baixo e arfei, levando meus dedos até o clitóris dela para tortura-la ainda mais. Dulce ofegou e rebolou ainda mais gostoso, passando a gemer baixo sem
controlar quando sincronizei os movimentos de meus dedos com a tortura que eu fazia em seu seio. Ela estava lutando contra o gozo, eu a sentia estremecer e procurar por ar, sinais de que ela estava se contendo. Mas eu não queria isso, queria ela se desmanchando por inteiro. Levei meus dedos até a entrada dela e a penetrei sem nenhum aviso prévio, colocando facilmente dois dedos dentro até onde era possível.



-Goze! – ordenei com um timbre ainda mais rouco.



Dulce poderia querer não me obedecer, mas o corpo dela sim. Ela arqueou as
costas e começou a bater na parede enquanto gemia alto. O gozo escorria por meus dedos, o orgasmo dela se prolongando enquanto ainda mantive a penetração bem lenta e tortuosa. Dulce jogou praticamente todo o seu peso em mim, rebolando suavemente enquanto o corpo tremia deliciosamente por causa do prazer.



Sorri me sentindo vitoriosa e
grande por ter dado um orgasmo daquele para ela. Retirei bem lento os meus dedos e a segurei pela cintura.
Mas aquele não era o fim. Dulce respirou fundo uma vez, virou o corpo quase bruscamente e pulou em meu
colo, envolvendo as pernas em minha cintura. Eu não tive nem tempo de piscar, pois logo a menor estava me beijando intensamente, as mãos segurando meu cabelo deixando claro o seu domínio. Eu não tive chance nem mesmo de lutar, pois ela estava me beijando daquele jeito que sabia que eu adorava. A língua envolvendo a minha, as chupadas no lábio inferior
que me fazia ir no céu, o toque da língua no céu de minha boca. Eu tentava recobrar o controle, saia andando pela casa e nos fazendo esbarrar em mil e uma coisas, derrubando tudo. Mas Dulce não cedia.



Em algum momento, eu tinha chegado a sala de estar caminhando de costas com a garota ainda em meu colo, me torturando com a boca sobre a minha. Tropecei sobre o tapete e estava caindo para trás. Seria uma queda feia se eu fosse uma humana qualquer.
Mas eu não o era. Era a porra de uma filha de Zeus mestre no controle dos ventos e raios. Foi fácil para mim controlar o ar ao nosso redor e minimizar a queda, como se eu estivesse deitando lentamente sobre o tapete felpudo e vermelho que tínhamos na sala de estar. Só então Dulce parou o beijo, me obrigando a buscar ar como se tivesse feito uma maratona por horas.



Mas ela não parou. Não, aquela era a sua vingança por eu ter vencido a primeira rodada e a feito gozar exatamente na maneira que eu queria. Ela foi abaixando, deixando uma bela marca em meu pescoço e uma mordida forte em meu ombro, que me fez gritar em surpresa com a força que ela usou. Ela sorria sapeca enquanto descia ainda mais, até alcançar meus seios. Sua boca beijou cada um deles, até escolher o esquerdo para poder
abocanhar e sugar como se estivesse faminta. Arqueei minhas costas e gemi longamente, mesmo que ainda em um tom consideravelmente baixo. Enquanto mamava gostoso em meu seio, Dulce explorava o meu corpo. Tocava e arranhava, marcando facilmente a minha pele pálida até finalmente sua mão alcançar o meu ventre. Eu arfava em expectativa
enquanto a outra soltava o meu seio esquerdo e levantava o olhar para mim.



Puta que pariu, aquele olhar destruiu a minha sanidade e o estado do meu núcleo. Sem deixar de me fitar daquele jeito lascivo e poderoso, Dulce foi caminhando a boca até o meu seio direito, lambendo sensualmente o meu mamilo já dolorido de excitação. Eu mal senti a mão dela deslizando, mas foi como um poderoso choque quando seus dedos travessos encontraram o meu clitóris e o apertou entre o indicador e o dedo do meio.



Fechei os olhos quando senti meu corpo quebrar de prazer, arqueando levemente as costas quando ela começou a passar os dedos ali, fazendo círculos deliciosos que me
matavam de prazer rapidamente. Dulce apoiou-se em um braço e ergueu um pouco o corpo para me fitar. Aquele olhar dela me dominava mais do que tudo, me distraindo e me fazendo gemer alto quando me invadiu com dois dedos de repente. Corei forte por ter gemido daquele jeito, mas Dulce sorria grande, vitoriosa, sabendo que sempre que eu gemia daquele jeito era porque eu tinha perdido o controle por causa dela. Ela inclinou para me beijar. Mas não um beijo desesperado, um bem sensual e cheio de movimentos
de língua. Seus dedos não paravam de entrar, lento e forte.



-Vou fazer diferente – ela murmurou rouca em minha boca, só de escutar a voz dela daquele jeito meu ventre estremeceu – Dessa vez que eu vou foder você Narrí, tão gostoso
que você vai gritar.



Arfei e mordi o lábio para conter o gemido. Ela sorriu percebendo que eu estava tentando me controlar novamente. Naquele momento tive certeza de que ela estava em total comando, pois não tinha mais controle nenhum sobre mim. Apenas sabia que era dela e que precisava que ela acabasse logo com isso, com aquela pressão e tensão que se acumulava em meu centro. Eu a olhei em desespero quando senti seus dedos saindo, o que a fez rir divertida, rosnei em total reprovação, mas voltei a gemer quando a vi lambendo os dedos. Logo Dulce parou de provocar e se movimentou. Segurou a minha perna direita e começou a levantar, me fazendo entender o que queria finalmente. Ela apoiou minha perna em seu ombro dando uma nova abertura para mim, apoiou-se melhor e mais uma vez sem nenhum aviso me penetrou com dois dedos. Rápido, forte e fundo.



-PORRA! – quase gritei e fechei forte meus olhos – Merda Candy!



Ela riu gostoso e retirou lentamente os dedos, para mais uma vez os colocar em um único movimento forte e profundo. Aquela posição dava uma sensação ainda mais de domínio para ela, além de a fazer tocar facilmente o meu ponto máximo de prazer,
alcançado na terceira investida dela. Eu gemi vergonhosamente, erguendo o meu quadril em resposta ao prazer insano que eu estava sentindo... Até ela retirar completamente os dedos e quase me fazer gritar em protesto.



-Peça Portilla, implore! – Dulce ordenou sendo terrivelmente má.



-Faz logo, Dulce! – rosnei para ela, meu interior se contraindo dolorosamente em busca daquele prazer que ela estava me dando – Merda, merda.



-Implore, Anahí – Ela reforçou o comando, dessa vez circulando minha entrada com os dedos – Eu sei que você me quer desesperadamente metendo aqui.



-Me fode agora, Dulce! – ordenei furiosa.



-Você está mandando, não implorando – ela negou com a cabeça e beijou minha panturrilha – Posso ficar aqui por um bom tempo, sabe disso, até que você implore de verdade.



Choraminguei e tentei forçar meu quadril para baixo, mas Dulce inclinou ainda mais minha perna para frente, impedindo o meu movimento. Ela não iria ceder, ela iria mesmo esperar que eu implorasse. Para alguém orgulhoso como eu, aquilo era o sinal de total
submissão. Mas que o orgulho fosse para o mais profundo recanto do Tártaro, eu precisava desesperadamente de Dulce.



-P-por favor Candy – quase choraminguei – Me faz sua, faz. E-eu preciso que você faça bem gostoso, bem forte. Faz isso Candy, por favor!



E ela fez, mas com três dedos! Gritei ao sentir meu interior se rasgando com aquela invasão maior, minhas paredes a apertando tão alucinadamente que ela gemeu junto comigo. Porra, ela sabia como acabar comigo! Dulce estocava rápido, sem se importar
com cansaço, seus olhos me fitando em êxtase, como se me admirasse naquele momento em que ela tinha total domínio sobre mim. Eu gemia descaradamente, sem conseguir me
segurar, mas em compensação estava a beira de um colapso do mais puro e profundo prazer. Ela fazia forte, muitas vezes girando os dedos dentro de mim e alcançando a porra daquele ponto que sempre me fazia gritar de prazer. Minhas mãos agarravam o tapete,
apertando com tanta força que o rasguei, mesmo que a camada fosse grossa e bem peluda. Eu me sentia rasgar a cada investida, em pouco tempo eu já me sentia despedaçada, deliciosamente sendo tomada por minha namorada.



Até que tudo se quebrou e explodiu em um prazer insano. Aquele foi um dos
orgasmos mais fortes que já tive, um que me fez arquear o corpo e tremer forte. O grito ficou preso na minha garganta, quase me sufocando. Dulce continuou a entrar mais lento, mas prolongando ainda mais o prazer ao ponto de me fazer ter outro orgasmo só com isso, meu gozo descendo descaradamente por seus dedos e molhando o tapete. Aos poucos ela
desceu minha perna de seu ombro. Eu encarava o teto completamente perdida, inundada em um prazer tão louco que ainda causava arrepios por todo o meu corpo.



Dulce entrou em meu campo de visão com um sorriso mais do que satisfeito. Seu olhar ainda malicioso e escuro.



-Eu vou provar do seu gozo – ela avisou apenas, não perguntou.



-Eu também quero do seu, te fiz gozar tão gostoso que sei que ainda tem muito do seu sabor – falei arfante.



Então aquele sorriso safado surgiu. Um sorriso que Dulce reservava apenas para mim, naqueles momentos. Um sorriso que me destruiu mais uma vez. Eu já estava molhada novamente. Seus olhos me diziam que ela teve uma ideia, uma que era lógica para aquela situação e que me fez prontamente ajeitar o meu corpo enquanto ela subia encima de mim e virava para o lado contrário.



Ah, nada melhor do que um sessenta e nove!



Os joelhos de Dulce se dobraram um pouco acima de meu ombro, segurei em seu quadril terminando de ajeitar a sua posição, minha boca salivando enquanto eu admirava aqueles lábios íntimos dela. Ergui levemente a minha cabeça, passando a minha língua por
suas dobras encharcadas e a escutava gemer sem pudores. Deuses, aquele sabor era melhor do que néctar, ambrósia e chocolate junto! Comecei a passear minha língua ali, explorando e me ajeitando sobre o tapete. Dulce gemia em resposta, ela provavelmente
estava fodidamente excitada depois de ter me feito gozar daquele jeito. Eu sabia disso pois também ficaria se estivesse em seu lugar. Dar prazer uma a outra era uma das coisas mais
deliciosas do mundo!



Mas então os lábios dela circularam o meu clitóris, uma de suas mãos apertava e arranhava a minha coxa, a outra estava provavelmente a apoiando. Ela sugou deliciosamente aquele nervo entumecido para dentro de sua boca. Quando o seu ar faltou,
ela não o tirou de dentro, o circulou com a língua o mantendo ainda em seu interior. Eu gemi forte contra o seu sexo, as vibrações do gemido a fazendo contorcer e molhar ainda
mais. Eu não resisti mais, a chupei com um vigor que a fez gemer alto e parar por alguns segundos para apreciar o prazer. Mas logo estava me chupando gostoso e forte, igual eu
fazia. Dulce não gostava de fazer apenas uma coisa, ela adorava brincar e explorar. Ela foi a primeira a parar, mas apenas para mover a língua por todo o meu sexo, fazendo movimentos alucinantes e que aprendeu durante o tempo, experimentando e se adaptando até alcançar o que eu considerava ser a perfeição. Gemi e segurei em sua bunda, dando um delicioso tapa, um que ecoou por toda a sala. Ela rebolou em minha boca e mais uma vez parou a oral que fazia para poder gemer quando minha língua a penetrou. Dulce tremeu sobre mim, rebolando instintivamente respondendo a minha língua dentro dela.



Porém não tardou a retornar ao seu trabalho, se dedicando ainda mais, mesmo que gemendo. Prolongamos o máximo que podíamos, mas quando gozamos foi quase ao mesmo tempo. Eu chupei e provei de todo aquele mel que escorria dela, Dulce fazendo o
mesmo tão gostoso que eu poderia gozar mais uma vez só para que ela não parasse. Aquele foi o melhor sessenta e nove que já fizemos, definitivamente!



Aos poucos e desnorteada, Dulce levantou e desabou ao meu lado. Nós duas arfávamos, nossos corpos suados, marcados e plenamente saciados. Ao menos por hora. Anos se passaram e era como se tudo fosse como no início. O desejo nunca ia embora, nunca nos deixava e por muitas vezes nos dominava.



Suspirei sabendo que era a minha sina desejar Dulce com todas as minhas forças pelo resto da vida. Virei meu rosto e a vi sorrindo de lado, ainda com a respiração irregular, sua expressão de pós-sexo sempre era uma das melhores. Mordi o lábio para não suspirar feito idiota apaixonada e o senti doer um pouco. Em algum momento eu devo tê-lo machucado para tentar evitar os gemidos. Com delicadeza, a puxei mais para mim, Dulce prontamente deitando sobre o meu braço e se aconchegando em meu corpo.



-Sabe, eu bem que achava que estava na hora de comprar umas coisas novas – Dulce comentou um pouco rouca depois de ter gritado e gemido tanto quanto eu.



-Fazer algumas mudanças nas salas que nem foi necessário com nosso quarto – concordei rindo baixo e também rouca.



Ela me acompanhou no riso e girou apenas um pouco o corpo, o suficiente apenas para poder me fitar com aquele olhar que dizia que me amava. Foi então que a culpa veio com tudo. Eu que tinha começado toda a nossa briga de mais cedo, deixando que o ciúme falasse mais alto e discutisse com ela em pleno lugar público.



-Desculpe – pedi em um fio de voz, tirando os fios de cabelo que caiam por seu rosto e o prendendo atrás da orelha com extremo carinho – Eu fui uma idiota mais cedo, gritei com você em frente ao seu pavilhão.



-Eu já deveria ter me acostumado com você sendo idiota – Dulce revirou os olhos – Mas não o faça mais na frente de tanta gente desconhecida, eles comentam. Sei que não devo nada a ninguém, mas---



-Eu sei, eu sei – ela não precisava se explicar, eu sabia que tinha feito uma tremenda besteira. Assim como sabia que ela iria fazer uma. Então a encarei um pouco desconfiada – Para onde ia com aquele vestido?



Era a vez de Dulce ficar sem graça. Ela virou de bruços, deitando metade do corpo no meu, apoiando a outra parte em um braço. Sua perna envolvia a minha cintura agora, sua mão brincava com meu cabelo escuro que provavelmente estava um caos.



-Recebi uma mensagem das meninas nos chamando para o bistrô – ela começou hesitante e suspirou – Eu sei que era errado – Dulce respirou fundo e desviou o olhar – Mas você estava sendo tão chata, idiota e errada que eu só queria me vingar. Se estava
reclamando de minha roupa, eu daria motivos para você reclamar.



-Eu não iria reclamar. Eu só mataria metade da população por estarem desejando a minha mulher – disse em um tom normal, como se dissesse alguma notícia que vi em uma
revista de fofocas – Só isso.



-Você exagera tanto – Dulce riu fraco – Não recebo essa atenção toda, Narrí.



-Você que é tapada e não percebe – resmunguei fazendo bico – Mas eu percebo, da mesma forma que você percebe as que ficam encima de mim – prontamente ela fez uma careta brava - Mas eu sei qual é o nosso maior problema – falei com o maior tom de sabedoria – Somos duas grandes idiotas.



Dulce gargalhou, sabendo que era exatamente aquilo.



-Almas gêmeas que ainda tem um ciúme tremendo uma da outra. E olha que faz anos que estamos juntas – ela falou.



-E vamos passar muitos anos juntas – acrescentei e a abracei, a fazendo deitar encima de mim – Só quero ver como vai ser quando eu tiver as aulas com modelos nus pra pintar.



Dulce fechou a cara tão prontamente
que eu gargalhei. Dulce sempre tinha ciúmes dos meus amigos do curso de artes, dizia que todos ali eram bissexuais e liberais demais, o que nem sempre era verdade, mas existiam casos que até me surpreendia. A enchi de beijos até que ela desemburrou e passou a retribuir, até que nossos beijos se tornaram profundos e carinhosos, beijos que diziam que nos amávamos.



(...)



Pov Dulce.



-Narrí, ainda estou com fome e não tem nada em casa – reclamei.



Terminava de colocar um vestido branco simples e solto, pois ainda era início de noite e estava calor em Nova York. Anahí secava o cabelo com a toalha, saindo do banheiro usando apenas calcinha e sutiã pretos. Tínhamos acabado de tomar banho
juntas, claro que demoramos mais do que o necessário, transando deliciosamente enquanto acabávamos com a água do mundo.



-As meninas sempre são as últimas a saírem do bistrô, podemos ir lá ainda – Anahí ofereceu.



Sorri grande com a ideia, pois em casa não tinha nada mesmo. O nosso tempo estava tão curto que nós duas tínhamos esquecido completamente de fazer as compras. Anahí voltou para o banheiro para deixar a toalha por lá e quando voltou meus olhos travaram
prontamente em um ponto em específico do corpo dela. Anahí percebeu o meu olhar e sorriu de lado, se aproximando lentamente.



-Ainda não superou a fixação por minha tatuagem? – ela indagou divertida.



-Nunca, é a minha tatuagem.



Do lado esquerdo do corpo, um pouco abaixo da altura dos seios nas primeiras costelas, Anahí tinha uma tatuagem. Estava escrito em grego “Μόνο το δικό σου για πάντα”, o que significava “Só sua para sempre”. Minha para sempre. Eu acreditava tão
firmemente nisso que nos momentos de loucura, por muitas vezes era essa certeza que me mantinha sã. Era a verdade na qual eu poderia acreditar cegamente. Não por apenas sermos almas gêmeas, mas por Anahí ter provado isso de todas as maneiras possíveis e ainda continuar provando. A passos lentos, circulei o corpo dela até parar atrás da garota que eu amava. Coloquei o cabelo claro e levemente molhados ainda por sobre o ombro esquerdo, revelando assim a libélula tatuada na nuca.



-Na verdade, eu adoro as suas tatuagens – murmurei depositando um beijo e uma mordida suave sobre a libélula – São lindas e um tesão. Mas você sabe disso.



-Você quase desmaiou quando o tatuador apontou o item para você – Anahí riu lembrando.



-Deixo a figura de menina rebelde para você.



Anahí levou a mão para trás até alcançar meu braço, assim conseguindo me puxar para a sua frente de novo. Ela me envolveu em um abraço pela cintura, colando a testa na
minha e me fitando com aqueles olhos verdes tão profundos que não me restava outra alternativa além de mergulhar naquele mar azul esverdeado e querer me afogar.



-Eu vou conversar com o meu professor e pedir auxílio de outra monitora – Anahí falou calmamente.



Franzi o cenho por aquele assunto ter entrado do nada... Até perceber que ela estava dizendo que iria pedir para trocar a sua monitora piranha Kate. Afastei meu rosto para encará-la surpresa. Anahí surpreendeu um pouco a todos sendo a que mais se dedicava no seu curso de artes, ela odiava faltar as aulas e perder uma palestra que fosse.



Paralelamente ainda fazia aulas de fotografias como um curso de extensão, conseguindo dar conta de tudo mais fácil do que eu que só fazia ciências biológicas.



-Nah, se isso for te prejudicar... – comecei hesitante, afinal eu realmente queria que ela se afastasse daquela monitora, mas não pelo preço de ser prejudicada na formação – Já
estamos no meio do semestre, só teríamos de aguentar mais um pouco.



-Não – Anahí foi decidida – Isso incomoda você e nos faz brigar. Eu consigo me virar até mesmo sem uma monitora, só é mais fácil com alguém dizendo o que você fazer.



-Nah, mas---



-Eu amo você Candy – Anahí me interrompeu e eu perdi o ar, pois ela estava me olhando como se estivesse falando a verdade mais óbvia e apaixonante do mundo – Não vou te chatear se posso evitar isso. Eu posso mesmo estar perdendo os sinais de que ela está dando encima de mim por estar focada nos estudos.



Anahí Portilla nunca, jamais, deixaria de me surpreender. Ela podia ser uma
tremenda idiota por muitas coisas, mas em questão de nós duas era, por muitas vezes, a madura da relação. Tão diferente da adolescente que era quando nos conhecemos, Anahí me respeitava mais do que tudo, me conhecia mais do que eu mesma. Ela estava certa quando dizia que iriamos brigar por causa da Kate e estava disposta para cortar o mal pela raiz. Suspirei conformada de que aquela era a mulher perfeita para mim.



-Vamos fazer o seguinte – propus envolvendo os meus braços no pescoço dela – Você fala para a Kate que tem uma dona ciumenta e que não quer nada além de uma relação monitora e estudante. Peça por favor para ela olhar para a porra de sua bunda gostosa e pernas definidas – Anahí riu brevemente e me apertou mais em seus braços – E se ela não mudar, ai sim você fala com seu professor.



-Parece um plano – Anahí concordou e começou a distribuir beijos pelo meu rosto – Mas estou começando a achar que nosso plano de sair está fracassando.



-Não – choraminguei – Estou com fome!



-Tem razão, eu tenho de alimentar o meu monstrinho.



Revirei os olhos e Anahí me deu um último beijo antes de se afastar para poder se arrumar. Fui terminar de me ajeitar também, pensando que eu poderia muito bem evitar as peças de roupas mais curtas. Sendo uma decisão minha e não uma ordem de Anahí, era uma coisa completamente diferente. Talvez até poderíamos aproveitar melhor nosso tempo
namorando ao invés de discutindo, mesmo que esse tempo também fosse curto pelo semestre já estar começando a ficar intenso.



Anahí pegou uma calça desgastada e com rasgos estilosos, mas que ainda caia perfeitamente bem em suas pernas. Por cima, uma blusa cropped azul escura que mostrava parte de sua barriga definida, nos pés o seu coturno. Talvez eu devesse comprar um novo par para ela, dar um presente fora de hora apenas para agradá-la. Isso a faria ficar tão sem jeito, boba e feliz que eu já estava quase sorrindo sozinha com a ideia.



Quando prontas, passamos pela sala e eu me assustei com o tamanho do estrago. Estava tudo tão um caos que eu nem poderia lembrar quando foi que metade daquelas coisas caíram ou se quebraram.



-Fizemos melhor do que Sr. E Sra. Smith – Anahí brincou pegando as chaves de casa.



-Só pra constar, eu fui o Brad Pitti.



Anahí abriu a porta rindo, mas travou antes de sair. Fiquei na ponta dos pés para poder olhar por sobre o seu ombro, sentindo meu rosto corar levemente quando vi do outro lado os nossos vizinhos. Parisa estava com a mão erguida para bater, olhando em
surpresa para Anahí. Ao seu lado estavam Mikey e Charlie, que logo sorriram sem graça ao nos verem. Eles eram nossos vizinhos do lado, um grupo de quatro amigos que eram
tão divertidos que logo fizeram amizade com nosso grupo. Ali ainda faltava Betsy, uma garota loira que eu teimava com Anahí fazer um par secreto com Parisa.



-Hey! – Parisa disse sorrindo amarelo.



Ela era a mais parecida com Anahí em termos de estilo. Não era a toa que era uma das poucas humanas que minha namorada considerava como amiga.



-Escutamos barulho a tarde toda e viemos ver se estava tudo bem! – Charlie explicou prontamente.



Corei forte. Parisa e Charlie sempre viviam me provocando sobre os barulhos que acontecia em nossa casa, o que acontecia com certa frequência. Eu tinha uma casa
própria com a mulher da minha vida, como conseguimos parar de fazer sexo pelo menos três vezes ao dia ainda permanecia quase um mistério. Talvez fossem as responsabilidades da faculdade que aumentaram e nos fazia organizar melhor o tempo.



-Estamos bem – Anahí garantiu e me puxou para o seu lado – Só uma briguinha de casal. Mas já estamos bem.



-Brigaram durante o sexo também? – Parisa disparou direta – Porque olha, vocês estão com marcas de guerra ai.



Podia ficar pior? Encolhi ao lado da minha namorada ficando completamente sem jeito.



-Se quiser te dou umas dicas – Anahí contra-atacou – Quem sabe assim algumas coisas mudem, não é Parisa? Aliás, onde está Betsy?



Dessa vez foi a nossa vizinha que ficou sem jeito. Charlie gargalhou sabendo
exatamente onde Anahí queria atingir a outra garota.



-Podemos conversar depois? Eu ainda estou faminta! – reclamei sentindo meu estomago reclamar.



-Estamos indo para o restaurante no campus – Mikey falou prestativo.



-Fica para a próxima, estamos indo para o bistrô. Apareçam aqui no domingo, vou trazer torta de limão de minha sogra! – Anahí convidou.



-A comida de sua sogra é ótima, Annie! – Parisa se animou – Nós vamos vim.



Eles se despediram e seguiram animados pela rua acima, enquanto eu e Anahí estávamos descendo em direção ao bistrô. Ele ficava próximo o que nos deixava irmos a pé, o que era ótimo porque andávamos de mãos dadas e conversando besteiras. Não foi difícil encontrar a mesa em que as meninas estavam. Maite estava falando alto e gesticulando, Angel rindo do que ela falava e Ally encolhida como se pensasse “não acredito que sou amiga dessas duas idiotas”. Quando nos aproximamos, a menor sorriu tão aliviada que eu sorri de volta.



-Ei porque demoraram tan... Por Afrodite! – Maite exclamou e riu – Não precisam comentar o que estavam fazendo! Anahí marcada do jeito que está deve ter sido a passivinha da vez.



-Bem que você queria ser passiva Perroni, mas vocês duas conseguiram sincronizar o período de vocês! – Anahí destilou o veneno sem se importar.



Maite resmungou e fez bico, a convivência dela com Angel resultou em algo incrivelmente certo. Namoradas e quase noivas, as duas demoraram a engatar na relação, mas agora tinham até mesmo o ciclo no mesmo período. E isso infelizmente a deixavam em uma semana de abstinência. Apesar de início acharmos que Poncho seria o par ideal de
Maite, o destino parecia adorar uma novela mexicana e reviravoltas.



Poncho e Troy, entretanto, ainda viviam em Nova York e mantinham contato constante. Os dois tiveram de viajar recentemente por causa do torneio de alguma modalidade que a academia de artes marciais dos dois estavam participando. Os dois se juntaram e abriram uma academia de lutas em conjunto com uma loja que vendia artigos de atividades esportivas. A academia começava a fazer sucesso, os alunos dos dois começando a vencer torneios e campeonatos. Filhos de deuses da guerra, ninguém melhor do que eles para ensinarem batalhas e manterem-se em atividades de luta. Apesar de tudo, Poncho era o maior encarregado das aulas, já que Troy tentava conciliar com o seu curso de
arquitetura.



Troy e Ally? Só não se casaram ainda porque Troy estava tentando juntar dinheiro para uma cerimônia do jeito que a pequena filha de Apolo merecia.



-Diga Dul, qual a nota para a aventura da vez? – Angel me perguntou.



Ela estava questionando o quão bom foi o sexo, apesar de saber que sempre era maravilhoso e incrível, a filha de Afrodite queria apenas provocar Anahí.



-De zero a cem, eu diria que o número perfeito seria sessenta e nove – respondi enquanto sentava em uma das cadeiras extras que tinha ali.



-CANDY! – Anahí reclamou – Você tem de parar com essa mania de divulgar as coisas.



Anahí sempre seria a mais reservada, mas eu não poderia deixar de provoca-la. Certas coisas não mudavam e eu as adorava desse jeito. Maite gargalhou e foi acompanhada por todas. Anahí revirou os olhos e sentou ao meu lado, sua mão pousando prontamente sobre o meu joelho como sempre fazia.



-Espera, aqui já tinha duas cadeiras extras, bondade a de vocês de nos esperarem---



-Na verdade Dul, vocês roubaram os nossos lugares.



Meu coração disparou ao escutar aquela voz. Anahí virou tão rápido que quase caiu da cadeira. Isso fez com que uma risada infantil ressoasse por todo o ambiente.



-Tia Narrí!



Anahí saltou da cadeira me abandonando prontamente. Só existia uma causa nesse mundo que fazia com que a filha de Zeus me deixasse quase sem pensar duas vezes:
crianças. Aquela ainda mais em especial. Girei na cadeira sentando de lado para poder encarar as duas mulheres ali, uma com uma linda criança sobre os ombros.



Demetria estava com um novo corte de cabelo, eles estavam grandes e pintados de rosa. Ela sorria grande enquanto tirava de seus ombros a garotinha morena, a criança se
esticando toda para poder ir para o colo de Anahí.



-Eu estava com saudades de você, pequena! – Anahí a agarrou e começou um verdadeiro ataque de beijos – O que eu falei de não me matar de saudades?



-Acho tão engraçado o quanto a Anahí se transforma com crianças – Demi riu e abraçou a morena do seu lado – Agora entendo porque você escolheu ela para ser a madrinha da Belle.



A morena sorriu daquele jeito carinhoso que sempre fazia quando se tratava de algo relacionado a criança. Ela prontamente se aconchegou em Demi como se fosse a coisa mais natural do mundo, exatamente como eu faria se fosse a Anahí a me abraçar daquele jeito.



-Isso é inveja por não ter uma madrinha tão legal quanto eu, não é Belle? – Anahí acusou mostrando a língua para Demi.



-É isso mesmo! – Belle concordou imitando Anahí.



-Não ensine coisas feias para a menina, Annie – a morena reclamou balançando a cabeça em negativo – Já não basta a Demi mimando ela o tempo todo!



-Eu tenho culpa se ela tem o mesmo olhar pidão que você?! – Demi se defendeu encolhendo os ombros – Chega a ser sinistro o quanto vocês duas se parecem.



-Eu e mama M que mandamos! – Belle exclamou pondo as mãos na cintura em uma pose.



-Disso ninguém nunca duvidou – Ally completou rindo.



-Quando chegaram de viagem? – perguntei olhando para o casal de mulheres – Pensei que fossem chegar só no final do mês!



-Iriamos – Demi deu de ombros – Amor, vou chamar um garçom para aumentar a mesa.



Demi deu um beijo estalado na garota e se afastou. Anahí já estava sentando em sua cadeira com a pequena Belle em seu colo. A pequena contava animadamente sobre a viagem que tinha feito para a américa central. Eu estava distraída imaginando o quanto a Anahí seria ainda mais boba com um filho nosso que quando percebi que estava nos imaginando já com filhos meu coração disparou alucinadamente.



-Ela vai ser uma mãe tão coruja e protetora – Angel falou perto de mim.



-Disso eu não duvido nem um pouco – a morena se aproximou sorrindo e
balançando a cabeça – Dul, brigou com a Annie?



-E teve sexo das pazes depois – Angel falou a minha frente.



-Sempre são os melhores – a outra concordou.



-Ok, o tema não é a minha vida sexual no momento!



Revirei os olhos e levantei apenas para abraçar a morena com força. Eu sempre fazia isso quando podia, afinal de contas, ela estar ali já era um verdadeiro milagre. Ela me abraçou de volta e se afastou com um sorriso estonteante. Não era à toa que Demi dizia que se apaixonava outra vez sempre que ela sorria.



-Que bom que você voltou – falei retribuindo o sorriso – Agora posso dizer que a família grega está quase completa!



-É bom estar de volta – ela riu e balançou a cabeça – Acho que nunca vou cansar de dizer isso.



Demi retornou com o garçom e logo nos reorganizamos e pedimos mais porções de petiscos. Anahí ficou sentada a minha frente ainda com Belle em seu colo em um monólogo animado. Do meu lado direito estava Angel conversando sobre as vantagens de ir para Paris em um encontro romântico com Ally. Maite tentava chamar a atenção de Belle, mas a criança era perdidamente apaixonada em Anahí.



-Você tem razão Dul – a morena do meu lado esquerdo comentou olhando para a mesa, ao seu lado Demi segurou a mão dela sobre a mesa – É como se eu estivesse voltando para casa e reencontrando a minha família. É uma sensação boa.



Uma família hum? Observava Anahí a minha frente e tinha mais uma vez a certeza que aquela nossa segunda família de amigos era tão importante quanto a nossa de sangue, por muito tempo em nossa vida foi até mais. Olhei para a morena ao meu lado com um sorriso conformado enquanto falava:



-Sempre vai ser uma boa sensação, Miley. Sempre.


 


Notas Finais



Um spoiler dentro da própria fic :V
Personagens novos no futuro!



EU NÃO VOU EXPLICAR NADA. Mas gostaria de esclarecer que nada que eu faço não tem lógica. Sempre busco explicações e causas justificáveis.



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Autor(a): AnBeah_Portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 179



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  • tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25

    Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...

  • raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57

    Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !

  • livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44

    Continuaaa

  • DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41

    Continuaaaaaaa

  • siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27

    Continua!!!

  • candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12

    QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA

  • livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41

    Continuaaa

  • Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59

    VOLTAAAAAAAAAA

  • Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43

    Continuaaaaaa

  • Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52

    CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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