Fanfic: The Mythology- Portiñon- Adaptada | Tema: Dulce María, Anahí Portilla, Portiñon, Mitologia Grega
Apresentando Cláudia
Pov Anahí
Três dias no Acampamento foram necessários para que todo mundo se recuperasse da grande batalha. Ainda que fisicamente estivéssemos inteiros, nosso emocional e psicológico estava um verdadeiro caos ainda. Sobrevivemos. Mas ganhamos realmente a batalha? Miley Cyrus, uma das pessoas que eu mais admirava na vida, tinha se sacrificado para matar um monstro demoníaco que fez o próprio Hades, deus do submundo, paralisar por alguns segundos. Christopher sacrificou-se por um companheiro e neste último momento eu o respeitei com todas as minhas forças. O garoto estava aprendendo a ser forte, ele teria o mundo para descobrir direito os seus poderes. Mas o Destino o levou antes de descobrir todo o seu potencial. Porém eu não podia negar que um incomodo constante, ele era forte e perturbava minha mente sempre que eu baixava a guarda. Despina havia conseguido fugir. Aquela maldita deusa poderia ter perdido a batalha, mas a guerra ainda prosseguia. Quíron fora claro ao dizer que ela só conseguiu tamanha proeza por estar em vantagem. Ela continha o elemento surpresa de ter aliados que para nós, até então, era totalmente desconhecido. Também era inverno, época do ano em que a deusa se encontrava ainda mais poderosa. Nossa missão, no entanto, fora completa. Perséfone foi libertada e agora voltava ao seu posto de Rainha do Mundo Inferior. Pouco sabia de Hécate, apenas que permanecia debilitada e isso apenas causava uma preocupação a mais. A deusa da magia também era a deusa da névoa, e era esse singelo elemento que separava o nosso mundo da ignorância humana.
Sentei na cama soltando um suspiro pesado, de nada adiantaria ficar remoendo essas coisas. O mundo não pararia para que eu pudesse entende-lo. Tentava colocar em minha mente as questões básicas e cruciais: eu estava viva, mais que isso, Dulce também estava. Fim. Esse era o ponto que me mantinha respirando e sã no momento. Levantei disposta a pegar a minha mochila e sair do chalé, indo procurar por minha namorada. Era hora de partir e retornar a Nova York. Deuses, eu mal poderia esperar por uma torta de limão de Blanca.
Eu já estava a caminho da porta de meu chalé quando um pigarrear me fez saltar no lugar pronta para lutar. Como assim vinha um som de dentro do chalé que só continha uma moradora, que no caso era eu?! Mas ao me virar, eu praticamente congelei no lugar. No centro de minha cabine geralmente havia uma estátua de Zeus... Mas no lugar dela se encontrava o próprio deus.
Sua aura de comando era tão intensa que eu poderia recuar se fosse qualquer outro. Mas não, mesmo que em menor escala, aquela aura era igual a minha e eu me mantive no lugar. Nossos olhos se encontraram, eletrizantes, intensos, desconfiados. Segundos silenciosos se passaram, eu estava alarmada, sem conseguir conceber que meu pai divino estava ali, dentro de meu chalé.
-Gostaria de ter mais tempo para ter uma conversa com você, Anahí – Zeus começou em um tom brando, mas pesado. Ele ajeitou a gravata que usava a folgando – Mas não o tenho, também sofro por minhas próprias regras.
Eu sabia que regra era essa. Zeus todo poderoso ao ver que os deuses estavam se dedicando demais aos filhos, proibiu o contato direto com eles, mas os seres divinos estavam esquecendo de suas obrigações. Essa era, portanto, a primeira vez que ficávamos tão perto um do outro. Zeus não era um cara velho e de barba grande, muito menos tinha cabelos brancos. Ele usava um terno bastante fino, desajeitado apenas pela gravata que ele mesmo havia afrouxado. Ali, ele parecia um magnata poderoso e que poderia facilmente comandar todo o mundo. Bom, ele realmente comandava.
-O que você quer? – indaguei mais ríspida do que eu esperava.
-Permitir que os deuses conversassem com seus filhos, lembra-se? – Zeus falou arqueando as sobrancelhas, depois lentamente foi até uma das camas e sentou-se elegantemente – Isso também inclui a mim, já que foi a minha filha quem liderou bravamente o grupo.
-Então veio aqui para me recompensar por ter completado a missão – falei em um tom de compreensão, mas logo tornava a fechar a cara – Dispenso, sobrevivi até agora sem seus presentes.
-Tem certeza disso Anahí? – ele indagou pacientemente – Eu sempre estive lá, de olho em você. Sabe disso, você me escutava.
Mordi a língua para não manda-lo para o inferno, mas daria uma baita confusão se ele fosse pra lá e encontrasse com o irmão mais velho, Hades.
-Não sei se tem algum valor para você, mas eu estou orgulhoso de você, Anahí – Zeus falou pausadamente, fitando-me sem hesitar um segundo – Você cresceu e amadureceu de uma forma que surpreende até mesmo a mim. Suspeito que parte disso tenha a ver com a filha de Perséfone.
Ele mencionar Dulce como um fator de minha mudança me fez inesperadamente ficar tímida. Era o meu pai falando de minha namorada, eu nunca tinha passado por uma situação dessas antes! Porém eu não podia contradizê-lo, afinal eu tinha mesmo começado a ver o mundo de outra forma desde que Dulce entrou em minha vida. Ou se intrometeu, melhor dizendo.
-Não precisa dizer aquela conversa furada de que é ocupado demais, que é o deus dos deuses e tem de dar o exemplo, bla bla bla – falei tentando ser indiferente – Isso não importa. Eu até compreendo, depois que eu tive de assumir uma postura mais... Rígida, para poder liderar o grupo. Então só faça o que tenha de fazer e pronto, cada um segue o seu rumo.
O que mais incomodava era não saber o que fazer. Questões familiares sempre foram um ponto extremamente delicado para mim. Passei parte de minha infância tentando agradar a uma mãe que não compreendia que eu era diferente. Depois disso veio os momentos de solidão e rancor, sentimentos que ainda envenenavam o meu coração, eu não consegui perdoar Marichello pelo que ela fez. E agora ele estava ali, meu pai, um deus de verdade, querendo dizer que estava orgulhoso de mim. Tudo bem, ele participou a sua maneira de minha vida, se não fosse por ele e suas dicas sussurradas em minha mente, eu estaria provavelmente morta. Porém nada disso me deixava confortável em sua presença, talvez qualquer coisa dita de maneira errada, eu realmente iria estourar emocionalmente e fazer algum tipo de burrada.
-Se é assim que almeja – Zeus deu-se por vencido e levantou – Entregue-me a sua espada, farei uma pequena melhora.
Tirei o isqueiro de meu bolso e lancei um olhar desconfiado para meu pai antes de ativar a arma. Aproximei hesitante, virando a espada para poder oferecer o cabo para ele. Zeus a pegou e olhou com interesse, depois a segurou com ambas as mãos. Foi quando o ar começou a se agitar apenas dentro do chalé. Os forros sobre a cama se debatiam por conta das correntes, meu cabelo estava revolto e eu podia sentir em todos os meus ossos que aquele vento era fora do comum. Era algo que estava sendo produzido por ele e não do ambiente! As correntes de ar começaram a se intensificar ao redor do deus, para depois serem conduzidas até a arma. O vento começou a circular tão rápido ao redor de minha espada que era como se a tomasse em um redemoinho furioso. Tudo estava tão agitado que alguns itens meus sobre uma cômoda começaram a cair... Até que tudo parou. O vento aquietou-se em um piscar de olhos, tive de piscar várias vezes para entender finalmente o que estava acontecendo. Minha espada estava envolta de uma camada de ar, como se o vento estivesse a circulando constantemente... E isso a deixava praticamente invisível!
-Nenhum adversário poderá adivinhar que arma é está de fato, a não ser que já tenha lutado contra você. Você a conhece muito bem, sabe de sua forma, tamanho, peso, irá lidar bem com o fato dela estar abençoada pelo vento – Zeus disse tornando a me entregar a espada.
A segurei completamente encantada com aquilo. O vento em nada me atrapalhava segurar a minha arma. Pelo contrário, parecia se ajustar e deixa-la ainda mais perfeita em minha mão.
-Em casos extremos poderá retirar a benção e depois de um tempo ela irá retornar, assim que absorver o ar necessário – Zeus continuou começando a caminhar para o centro do chalé – Quando retirar a magia, seu inimigo irá desejar que nunca o tivesse feito, ela irá conter um poder especial. Então não o faça por qualquer coisa, apenas em casos extremos. Entendido?
Apenas balancei a cabeça, ainda admirando a minha espada praticamente invisível. Quando ergui o olhar, meu pai não estava mais ali, mas sim a sua estátua. Sem nenhum tipo de despedida, hum? Balancei a cabeça, pensando que realmente era melhor que fosse assim, era simplesmente mais fácil. Transformei minha espada em um isqueiro novamente, dessa vez notando que agora ele tinha uma listra azul fina ao seu redor. Acabei sorrindo brevemente antes de colocá-lo em meu bolso e ajeitar a minha mochila nas costas.
Era hora de procurar Dulce e voltar para casa.
(...)
-Graças a Deus! – Blanca exclamou assim que Maite bateu na porta da casa – Finalmente vocês voltaram! Dul? Onde está a minha menina?
May sorriu e deu passagem para a senhora humana. Dul avançou pela varanda praticamente correndo para os braços da mãe. As duas se abraçaram com força e não me surpreendi que as duas estivessem chorando. Eu estava um pouco mais atrás, observando calmamente o reencontro. Mas diferente das outras vezes, um ser pequeno abraçou a minha perna com um pouco mais de força que eu imaginei que ela teria.
-É ela? – Cláudia perguntou em um fio de voz – A mãe da Dul?
-Sim, é a Blanca – falei abaixando um pouco para ficar da altura da menina – Ela é muito legal e faz as melhores tortas de limão do mundo.
-Mas... Eu não sei – Cláudia encolhia de medo – E se... E se ela não gostar de mim?
-Impossível – respondi firmemente a fazendo me olhar – Como alguém não gostaria da minha princesa? Não tenha medo, esse também será o seu lar Cláu.
A simples menção de lar fez com que os olhos castanhos brilhassem em expectativa, igual fariam os pares de olhos castanhos que eu tanto amava. Sorri para dar mais confiança a pequena, levantei e ofereci a mão para que ela segurasse. Mais uma vez Cláudia segurou minha mão com mais força do que seria adequado, mais eu não reclamei.
-... e ela se chama Cláudia! – escutei Dulce falando e finalmente saindo da frente da mãe – Ela é minha irmã, mamãe e... Bem, ela passará a morar conosco.
Blanca não pode evitar o olhar de choque. Afinal Dulce estava simplesmente soltando a bomba sem nenhum aviso prévio. Eu poderia jurar que o seu tom de pele diminuiu um pouco, mas assim que a senhora olhou para uma Cláudia acanhada e com medo, seu olhar foi suavizando automaticamente. Soltei minha mão da de Cláudia, as colocando sobre o ombro dela e inclinando para poder sussurrar.
-Eu to aqui com você também, não se preocupe ok?
A empurrei delicadamente, a fazendo ficar de frente para Blanca. A mulher abaixou até ficar da altura de Cláudia. Eu podia ver a mão da pequena tremendo e fiquei imaginando o quão apavorada eu ficaria em seu lugar.
-Oi pequena – Blan cumprimentou suavemente – Você se chama Cláudia? É um nome de princesa!
-Sim, Cláudia – a pequena confirmou balançando a cabeça – Eu... Eu tenho dez anos e já sou grandinha. S-se você deixar eu ficar, eu prometo que vou arrumar a minha cama todos os dias e fazer tudo direitinho.
-Irá escovar os dentes três vezes ao dia? – Blanca questionou fingindo ponderar.
-Três vezes! – concordou Cláudia.
-E irá me mostrar esse sorriso lindo que eu sei que você está me escondendo?
Pronto. Isso foi o necessário para desarmar a pequena. Cláudia sorriu primeiro tímida, mas quando Blanca sorriu grande ela o retribuiu prontamente. A senhora humana abriu os braços e chamou Cláudia, a criança nem hesitou em se jogar nela. Essa era a magia de Blanca Savinon, uma simples humana que conseguia conquistar a todos com o seu jeito.
-Podemos entrar? Aqui fora ainda está frio e eu já estou de saco cheio desse clima – Maite reclamou prontamente.
-Você adora estragar um clima ein – bati na cabeça dela.
-Já disse que é uma habilidade especial minha – ela deu de ombros e me mostrou a língua.
-Já vi que estou rodeada de crianças. E algo me diz que a Claúdia é a mais madura – Blanca comentou enquanto levantava.
-Mãe! – Dulce reclamou emburrando.
-Tire já esse bico mocinha e vamos entrar, eu acabei de fazer chocolate quente!
Cláudia agarrou-se a Dulce mais uma vez enquanto entrava. A pequena estava curiosa com tudo, observando toda a casa e, por mais simples que fosse a residência, ela parecia estar encantada. Tudo estava como antes, apesar de ter um certo aspecto de novo. A rua era a mesma, apesar do ataque do gigante de gelo. O governo americano possuía todo um aparato para lidar com desastres naturais e sempre oferecia suporte necessário aos cidadãos americanos que tinham sofrido com o desastre. Assim, a casa e a rua tinham sido reformadas, apesar de estar sentindo falta de um móvel ou dois.
Ficamos todos na mesa, Dulce e Maite contando por todos os locais que passamos e resumindo um pouco de nossa aventura, não contando todos os detalhes para não assustar Blanca. Depois disso Dul foi para o quarto mostrar a coleção de DVDs de desenho que tinha para Cláu, sendo acompanhada por Maite. Eu prontamente me ofereci para ajudar Blanca com a louça. Nunca era demais agradar a sogra, não é?
-Obrigada por ter trazido minha menina de novo, Anahí –Blan comentou de repente, terminando de enxugar o último copo.
-Eu sempre vou trazê-la, senhora Savinon – consegui responder depois de alguns segundos surpresa – Se há um motivo para que eu caia de cabeça em batalhas, é para que a Candy fique bem e segura.
-Mas eu não gosto dessa ideia de você também entrando em batalhas.
Aquilo me surpreendeu tanto que eu deixei cair a colher que eu estava ensaboando. A olhei com o cenho franzido, mas no momento seguinte os braços de Blanca envolviam meu corpo em um abraço apertado, um abraço tão carinhoso e maternal que eu senti meu ser estremecer.
-Não quero que se machuque também Annie, então se puder, por favor, evite essas besteiras de brigar, ok?
Eu só consegui acenar com a cabeça. Além de Dulce, e talvez Maite e Christian, ninguém mais ousava me abraçar. Receber aquele carinho depois de uma fase tão difícil, depois de perder pessoas importantes e se sentir impotente perante algumas coisas... Era como sentir que eu finalmente podia respirar mais uma vez. Blanca se afastou lentamente, depositou um beijo em minha testa e me empurrou sutilmente com o quadril no meu.
-Vá ficar com as crianças, eu termino aqui – ela ordenou.
Ousei desobedecer? Jamais. Sorri um tanto sem jeito e praticamente sai correndo dali, era muita coisa para sustentar em tão poucos minutos! Assim que eu entrei no quarto de Dulce, Maite e Cláudia estavam fazendo montinho em minha namorada. Ri da cena enquanto tentava tirar as meninas de cima dela antes que elas fossem esmagadas. Eu e Maite ficamos ali apenas um pouco, Dulce e Blanca teriam de arrumar o quarto de hospedes para ser o quarto de Cláudia. Maite prontamente prometeu providenciar alguns brinquedos e eu decidi ajudar um pouco com a decoração, mesmo que tivesse de usar a conta de minha família.
-Você poderia ficar mais um pouco – Dulce pediu enquanto estávamos na varanda.
-Eu vou deixar vocês se despedirem ai – Maite falou já indo para a rua – Não vou ficar segurando vela e estou louca por um banho.
Dul revirou os olhos e eu me encostei na parede da casa, queria conversar um pouco com minha namorada que eu tinha deixado um pouco no escuro desde que tínhamos retornado. Era um defeito meu querer me isolar para me recuperar, era uma qualidade dela ter paciência de me esperar. Dulce logo se aproximou e eu fiz questão de segurar em sua cintura e puxá-la para bem pertinho de mim.
-Vou trazer o jantar – prometi deixando implícito que retornaria mais tarde.
-Pizza?! – Dulce tinha os olhos brilhando.
-Pode ser – acabei rindo e a abraçando pela cintura, apenas envolvendo meus braços ao redor de seu corpo – Depois conversarei um pouco com Maite. Talvez consigamos voltar para o colégio.
-Sério?! Como isso seria possível?!
-Pelo tempo em que os colégios em todo o país ficaram fechados por conta do clima instável, talvez não percamos por falta. Se for necessário, Maite forja relatórios médicos ou qualquer coisa do tipo que justifique a nossa ausência. Ainda há as férias de natal e fim de ano, contabilizando tudo... Podemos ter um pouco de esperança.
-Falarei com mamãe sobre isso. Seria ótimo poder voltar para o colégio e brincar por um longo tempo de que somos pessoas normais.
-Não gosto de ser normal.
-Oh sim, você é a Anahí Sou-Foda Portilla, como pude me esquecer disso?
Revirei os olhos e ela riu. Aquela risada gostosa e divertida que despertavam as borboletas adormecidas em meu estômago. Agora, depois da confusão toda, eu finalmente me permitia sentir essas coisas novamente. Mesmo que Dulce sempre estivesse ao meu lado, antes eu estava completamente focada em terminar a missão da melhor forma possível. Não resisti ao impulso de colar as nossas bocas, ainda enquanto ela sorria. Dulce suspirou, levando uma de suas mãos até meu rosto para acariciar suavemente enquanto passava a me beijar lentamente.
Era um daqueles beijos que não precisava de domínio. Era apenas eu e ela em um beijo calmo e apaixonado, nem um pouco inocente, pois continha todo aquele ar íntimo de ser algo apenas meu e dela. Meus ossos pareciam se derreter enquanto nossas línguas se tocavam em sincronia, minha alma parecia em paz quando nossos lábios moviam-se um sobre o outro, encaixando-se perfeitamente. O beijo parecia estar durando minutos, mas não importava, o mundo parecia estar parando e girando ao contrário.
-Deuses, eu amo tanto você – Dul murmurou arfante contra meus lábios.
Aquilo foi como um golpe final. Uma declaração que continha tudo o que eu mais precisava ouvir. Sorri completamente boba, rendida pela emoção. Segurei na mão dela que ainda permanecia em meu rosto, descobrindo ser a que tinha o anel de compromisso. Virei o rosto para poder beijar o item que marcava o que provavelmente era um dos dias mais importantes de minha vida.
-Dul, vem logo! – Cláu gritava de dentro da casa – Você prometeu ajudar!
-Merda – Dulce resmungou baixinho, pousando a testa sobre a minha – É bom que você volte mais tarde, ou eu vou até você pra te bater.
-Eu não ousaria deixar você sem pizza, é um risco de morte muito grande – comentei e recebi um tapa no braço – Mas é melhor você entrar antes que seja a Claúdia a te buscar aqui fora.
Ela tornou a resmungar, me deu vários selinhos e finalmente se afastou. Dul acenou um tchau e entrou em casa chamando pela Cláudia. Quando dei por mim, flagrei-me sorrindo calmamente. Soltei um longo suspiro, passei a mão pelo meu cabelo e fui seguindo de volta para casa. Pensar nisso me fez sentir aquele friozinho gostoso na barriga, afinal de contas, esse era um dos raros momentos que eu podia pensar que estava retornando para algum tipo de lar. Mas sabe? Essa é uma das sensações que eu poderia me acostumar a ter.
Autor(a): AnBeah_Portinon
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
omg gente, confesso que tinha me esquecido completamente dessa fic, passei um tempão sem vir aqui, mas se vcs quiserem que eu volte e poste a continuação é só falar👉👈
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 179
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tryciarg89 Postado em 09/02/2022 - 17:32:25
Por favor poste mais,uma das melhores fics que já li,descobri ela recentemente. Mas por favor continue...
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raphaportiñon Postado em 28/01/2022 - 14:34:57
Poxa, achei essa fic há poucos dias e me apaixonei por ela. Li e reli várias vezes nesse pouco tempo e é uma pena que não teve continuação, ela é maravilhosa e perfeita assim como Portiñon. ❤️... Com almas gemêas como deve ser, sem traição mas com todos os sentimentos de amor, dor, bondade, raiva, felicidade, ciúme, perdão, angústia, amizade, aventura e um amor eterno. Cada capítulo foi sensacional. Pena que não teve continuação e fim !
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livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:41:44
Continuaaa
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DreamPortinon Postado em 19/12/2020 - 03:48:41
Continuaaaaaaa
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siempreportinon Postado em 05/11/2020 - 21:08:27
Continua!!!
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candy1896 Postado em 05/11/2020 - 20:12:12
QUE BOM QUE VOLTOU, CONTINUA
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livia_thais Postado em 30/09/2019 - 22:05:41
Continuaaa
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Jubs Postado em 10/05/2019 - 01:11:59
VOLTAAAAAAAAAA
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Jubs Postado em 05/05/2019 - 23:02:43
Continuaaaaaa
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Jubs Postado em 02/05/2019 - 03:04:52
CONTINUAAA QUE ESSE CAPÍTULO SÓ ME DEIXOU CURIOSA