Fanfic: Através de um olhar AyA | Tema: Anahí e Alfonso/ Aya/

Meu radio ligou alto na música que eu havia escutado ontem horas a fio. E eu
bem lerdo e sonolento, levantei sabendo o que isso significava, e aonde eu teria de ir agora.
Ah, onde está minha educação?! Eu sou Alfonso Herrera, e é sobre mim que essa historia fala, caso você ainda não tenha notado. Eu tenho dezoito looongos anos, cujo quais eu passei literalmente vivendo, saindo todos os dias, e curtindo cada um deles.
Sou um tanto “requisitado” na minha faculdade, assim como meus irmãos: Maite Herrera, e Christopher Herrera, apesar deles estarem namorando agora... Não entre si é claro, e sim com Christian e Dulce Maria Chávez, mas... Desculpa isso não é pra mim. Eu ainda tenho muito pra ver, viver, e curtir. Christopher costumava ser do time da pegação assim como eu. Nós chegávamos a pegar dez ou onze garotas numa boa noitada de farra, mais agora que ele amarrou o jegue com a Dulce, depois de conhecê-la em uma loja de roupas formais. Agora eu saio sozinho.
Maite sempre foi mais na dela, o que não significa que ela seja santa, longe disso. Ela teve alguns namorados, uns três ou quatro, e muitos, mais muitos pegas por ai, mais até do que eu possa enumerar nos meus dedos, somados com os dela e os do Christopher. Uma putaria se me permite dizer.
Meu pai, Oscar Herrera, é a favor dessas pegação toda a qual eu faço: - Só não me dê netos tão cedo. - É o que ele sempre diz com aquela cara engraçada de comercial de camisinha. Já reparou como aquilo nunca estimula ninguém a usar uma? Se eles dissessem: Use camisinha ou morra. Acho que as pessoas prestariam mais atenção.
– Alfonso! Acorda porra! - Christopher e essa mania feia de palavrões gritando a plenos pulmões.
– Eu já acordei seu filho da puta! Para de gritar caralho! - Eu disse que a mania
era feia, não que a minha não era pior.
– A minha mãe é mesma que a sua. - Ele disse entrando no meu quarto e
abaixando o volume do rádio.
– Ah, que descoberta Ucker... Quer um Nobel? - Caçoei levantando da cama e
indo pro banheiro. (Uckermann vai ser o sobrenome da mãe deles e o apelido do Christopher).
– Se não for incomodo. - Ele disse batendo os cílios pra mim. - Porque você está sempre pelado de manhã? - Ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas.
– Eu não estou pelado, estou seminu. - Eu corrigi indicando minha cueca. - E eu gosto de dormir assim. Você por exemplo, por que só dorme de meias?
– Porque eu sou sonâmbulo e não quero pegar um resfriado. - Ele disse me
fazendo rir.
– Então experimente cuecas também. – Eu disse ainda rindo e caminhando pro
banheiro.
– Eu não. – Ele disse com uma careta pegando minha bola de beisebol e jogando repetidas vezes pra cima. – Eu sou um homem livre, gosto de vento nas partes. – Eu dei uma risada inconformada pelo quão idiota e ao mesmo tempo inteligente Christopher era. O melhor do curso dele, na verdade.
– FAMÍLIIIIIA. - A empolgação em pessoa gritou entrando no quarto.
–MAITEEEEE! - Eu e Ucker gritamos de volta.
– Por que raios vocês ficam gritando? - Ela perguntou rindo. Christopher bufou
achando graça e disse após colocar minha bola de beisebol no lugar.
– Eu é que pergunto. Maite, nós - Indicou a mim e a ele. - Não somos surdos, e
você sempre grita. - Ele colocou as mãos na cintura e olhou fixamente pra ela. - Você é louca? - ela ia responder mais eu logo cortei.
– O Christian não acha. O que foram aqueles gemidos todos ontem à noite hein
Mai? - Eu perguntei de dentro do banheiro. - Vocês estavam transando ou fazendo carinhos num gato?
– Vai se lascar Poncho! - Ela gritou com raiva. - Você fala dos meus, mais e os
seus que são quase gritos? Você come ou é comido? - AAAAAAH NÂO!
– Eita! Adoro quando o dia começa assim. - Ucker disse e eu sai do banheiro
com a escova de dentes na mão e apontei pra ela.
– Para sua informação Maite, aquele é o som de um homem sentindo prazer,
coisa que você não deve conhecer a não ser quando o Chris finge. - Maite ficou vermelha de raiva e Christopher caiu de costas na cama de tanto rir segurando a barriga. – Agora saiam do meu quarto para que eu possa me trocar, ou eu fico pelado agora mesmo. - Christopher parou de rir no mesmo instante e pulou em pé.
– Deus me livre dessa desgraça. - E correu porta a fora com Maite nos seus
calcanhares.
– Muito melhor. - Eu aprovei, e tranquei a porta antes de aumentar o volume do
radio, e voltar pra dentro do banheiro, finalmente começando a me arrumar para mais um dia exaustivo de estudos na Faculdade Privada de Los Angeles Beach.
(...)
– Bom dia Eleonora. - Eu cumprimentei a governanta da casa quando desci pra
tomar café na cozinha, Ucker já estava lá com Maite, Dulce e Christian, e todos
tomavam café, espremidos, dividindo as mesmas cadeiras que seus respectivos namorados.
– Bom dia menino Alfonso. - Ela respondeu com um sorriso. - Com fome?
– Toda a do mundo ao quadrado. - Eu respondi.
– Pronto, começou. -Christian reclamou balançando a cabeça numa negativa. -
Você e essa mania de matemática nos momentos menos propícios.
– Propícios Chris? Andou lendo o dicionário que eu te dei? - Eu questionei
zoando e me sentando ao lado de Dulce.
– É li sim. - Ele respondeu com uma careta nervosa. - Sabe o que mais eu
aprendi? Uma frase nova: Vai se foder Alfonso Herrera.
– Nossa! Estamos com uma boca muito limpa essa manhã. - Eleonora disse
dando um tapa de leve no braço de Christian. - Comam rápido ou vão se atrasar. – Ela aconselhou e saiu da cozinha rumando pra sala de estar.
– E aí, aonde nós vamos hoje? - Eu questionei comendo uma panqueca que Elle tinha colocado num prato para mim.
– Sei lá. .Tem que ser bom, papai e mamãe voltam hoje das Fiji. - Mai disse se
referindo à viagem de segunda lua de mel do meu pai e da minha mãe.
– Lemon’s? - Sugeriu Dul limpando a calda de chocolate que escorria pelo canto da boca do Ucker.
– É bom. - Christian disse se levantando com Maite. - Nove e meia?
– Por mim okay. - Eu concordei. - Agora, eu dormia na Dul e no Chris se fossem vocês. - Eu alertei apontando para Christopher e Maite.
– Por quê? - Mai questionou.
– Última noite que eu vou poder trazer uma garota aqui pra casa... - Eu fantasiei com umas três ou quatro ao mesmo tempo.
– Nem vem! - Christopher disse lavando as mãos. - Eles chegam às duas da manhã, e é bom que você esteja aqui, vestido, limpo, e só.
– Ta. Ta. - eu concordei insatisfeito. -Agora vamos antes que eu desista. Odeio
primeiros dias de aula, são uma merda.
– Verdade. - Christian concordou enquanto nós nos dirigíamos pra garagem com nossas mochilas nas costas, ou bolsas e fichários no caso de Maite e Dulce. – Eu preferiria estar na praia... Com a minha bela prancha e minha bela namorada.
– Quem não? - Dul perguntou apática entrando no carro dela. – A gente se vê na escola galerinha.
– É. . Eu vou buscar a Angel e vou pra lá depois. - Eu disse e entrei no meu carro.
– Não demora. - Mai advertiu e Chris arrancou saindo da garagem com ela.
– Ele ainda vai bater e ficar em coma um dia desses. - Eu impliquei. - E vai levar minha irmã junto.
– Se nós tivermos sorte. - Ucker brincou e depois de um suspiro ele não estava
mais lá e sim voando pela rua no carro de Dulce.
– Se tivermos sorte. - ironizei e sai da garagem dirigindo em direção à casa da
Angelique.
Eu buzinei umas poucas vezes e logo ela saiu correndo pela porta deixando sua mãe pra trás
– Oi Pon. - Ela cumprimentou fechando a porta e se sentando. - Tudo certinho?
– Tudo piveta. - Eu impliquei e dei um beijo na bochecha dela. - E você?
– Tô de boa. - Ela zoou soltando os cabelos. - Abre a janela para sua prima que você tanto ama?
– Que prima? - Eu zoei abrindo pelo controle remoto. - A Zô nem esta no carro. – Eu fiz pirraça, Zoraida, ou Zô, é irmã mais nova de Angelique, Angel  tem dezenove, e a Zô tem dezesseis.
Angel tirou aquela blusa de frio horrorosa que usava por cima, expondo uma
blusa com um decote profundo. - É Streep agora?
– Se você quiser pode ser. - Ela disse rindo e tirando a calça e ficando com uma saia rosa curta. - Odeio ter que me trocar no carro, mas minha mãe nunca ia me deixar sair com uma roupa dessas.
– Com razão. - Eu disse. - Olha o tamanho disso. Eu devia dedurar você.
– É devia, mais não vai. – Ela disse balançando as sobrancelhas e voltando sua atenção para o espelho que acabara de tirar da bolsa. - E aquele seu amigo Pon? Ainda estuda na F.P.L.B.? - Ela perguntou e eu pude ouvir todo o interesse disfarçado na sua voz, ela e ele se conheceram a uns dois meses, desde que ele se mudou definitivamente pra L.A. Antes ele morava com o pai na Califórnia, mais agora veio passar algum tempo com a mãe aqui.
– Aham, ele pediu um favor pra mim.
– Qual? - Ela perguntou quase pulando no banco de ansiedade.
– O seu telefone.
– Nãããão creio! - ela disse e eu desviei o olhar da estrada um segundo olhando pra ela. - Serio? E o que você fez? - Eu dei uma risada baixa.
– Eu disse que ia perguntar pra você se podia dar o número pra ele. Se eu desse logo de cara ele ia achar que você é um vadiazinha, já pensou? - Eu zoei fingindo horror como se isso fosse uma grande tragédia, e depois soltando uma risada baixa. O que? Todo cara acha que toda garota é uma vadiazinha em ascensão, não acredita? Quando uma garota fica com um cara de primeira? VADIA. Quando ela não fica? É uma vadiazinha que se acha importante demais pra ele. Ha casos e casos, mais a maioria das vezes é bem assim mesmo.
– Você tem razão. - Ela concordou olhando pra sua saia, ela levou a serio? -
Você acha que eu devo trocar? A saia?
– Não Angel, você tá gata. - Eu disse ainda rindo. - Só tente não usar nada tão
provocante da próxima vez.
– Okay. - Ela disse e respirou fundo. - Odeio primeiros dias de aula.
– Quem não? - Eu perguntei com raiva. - Eles nem passam deveres nem nada... Só ficam lá, se apresentando, falando e falando sobre coisas que nós já sabemos mais que não cumprimos... Por que eles ainda tentam? Não é mais fácil assim: Eles fingem que não veem, e nós fingimos que não fazemos.
– É... Ia ser tudo beeeeeem mais fácil. - Ela concordou rindo.
– Bom, hora de enfrentar sete horas de professores falantes... - Eu disse saindo do carro.
– Galinhas oferecidas... - Angelique disse apontando pra umas garotas de saia
sentadas de pernas abertas tentando parecerem sexy’s para mim.
– Caras bombados... - Eu apontei uns caras estranhos que pareciam sempre estar fazendo algum tipo de exercício físico exibindo os músculos exagerados pra Angelique.
– E muita, mais muita, falsidade colegial. - Ela disse apontando pra umas garotas que olhavam com nojo pra ela, provavelmente por estar acompanhada

no primeiro dia de aula.
– Wow, esse ano vai ser o máximo. - Eu disse com desânimo e passei meu braço por sobre seus ombros entrando no colégio.
– O máximo. - Ela concordou e nós passamos pelas portas de acesso aos prédios.
-Senhor, me proteja de tamanha euforia.