Fanfic: Através de um olhar AyA | Tema: Anahí e Alfonso/ Aya/
Ponto de Vista de Anahi Portilla.
Shit.Shit.Shit.
Porque o Alfonso não ficou com esse maldito relógio e me deixou em paz? Eu teria que trabalhar uma vida pra pagar outro a ele se esse quebrar. Eu sai do hospital como um foguete e entrei no meu carro. A única coisa de valor material que eu tinha. Foi presente do meu pai, era dele antes de ser meu. Um belo e vistoso Camaro ano 1993. Eu dirigi apressada de volta a escola querendo morrer por ter me atrasado tanto.
- Muito obrigada por ter dado o ar da graça Anahi. – O treinador disse ao me ver chegar.
- Ah desculpe senhor Couch. – Eu disse indo para o vestiário. Ed e Fani me lançaram olhares questionadores que eu fingi não notar. – Eu fui ao hospital visitar um amigo e acabei por esquecer a hora.
- Com um relógio desse? Duvido. – Antonie disse rindo-se. Ele olhava com olhos invejosos pro relógio de Alfonso que estava posto no meu pulso.
- Vendeu a mãe pra comprar Anahi? – Kelly perguntou me enxendo o saco. Eu já estava na porta do refeitório e sem querer soltei :
- A sua mãe que se vende. – Eu entrei no vestiário e me troquei rapidamente voltando pra aula as pressas, deixando o relógio de Alfonso dentro do meu armário trancado, e dentro de uma caixa com cadeado. . . – O que eu perdi? – Eu perguntei pra Fani. Ela me olhou de canto e do nada, virou as costas pra mim e saiu andando. – O que deu nela? –Eu perguntei a Eddy. Ele me olhou como se eu fosse um inseto amassado no parabrisas e saiu de perto se juntando a Fani. O que foi que eu fiz? – Hey, o que há de errado com vocês dois? – Eu perguntei indo atrás.
- Anahi volte pras barras. – O treinador mandou.
- Couch, problema de equipe aqui, só mais 3 minutos. – Eu pedi fixando um olhar matador em Eddy e Estefania. – Tá, que gracinha idiota é essa? – Nenhum deles sequer me olhou. -Eduardo Villasana Ruiz e Estefania Villarreal, o que deu em vocês dois ?! – Eu disse já farta de ser ignorada, eles odiavam que dissesem os nomes deles em voz alta. Estefania ia me dar uma resposta, bem mal educada eu acho, mais Eddy puxou o braço dela e sussurou um “ela não vale o gasto de saliva”Eu me senti a coisa mais escrota e desprezível do mundo. Eu senti meus olhos serem invadidos pela água das lágrimas embaçando toda a minha vista, e grandes e grossas gotas escorreram pelo meu rosto. Eddy ao notar fez uma cara de dor e abriu a boca pra falar. – Tudo bem, não vou mais incomodar. – Eu sai de perto deles e voltei pras barras. Que dia horrível senhor.
Ponto de vista de Eddy Villard.
- Acho que nós deveríamos ir falar com ela. –Estefania disse baixo pra que Annie não escutasse, o que seria impossível porque ela estava do outro lado do ginásio nas barras e nós no solo.
- Também acho. – Eu disse mirando ela de longe.
- Mais que foi muito egoísmo e cachorrada o que ela fez, ah isso foi. – Ela disse amargurada.
- Também acho. – Eu repeti passando pó de giz nas mãos e nos pés. – Não me surpreenderia se ela começa-se a andar com a Kelly, a tíbia e a peronia.
- É. . .Aquela . . – Ela pensou por um segundo. – Merda, é sempre ela que dá os apelidos legais.
- Ela ainda não parou de chorar. – Eu disse a Fani com um aperto forte no peito. Eu amo a Annie, não mais como homem, mais ainda sim eu amo, mais o que ela fez comigo foi muito egocêntrico e eu não sei se vou poder esquecer.
- Ah, eu não suporto mais isso. – Estefania disse colocando o pote de pó de giz no chão e caminhando decidida até Annie. Merda, o que ela vai fazer? Antes que Fani pudesse alcançar Annie eu corri até ela a seguindo.
- O que você vai fazer ? – Eu questionei.
- Dar uma boa surra nessa fingida dos infernos. – Ela disse com raiva. O sinal tocou e todos os outros pegaram suas mochilas pelos cantos e foram saindo. Sim, sem se trocar, a maioria já vinha vestido, e Annie era uma delas, mais hoje ela chegou mais tarde, então acho que não teve tempo de se trocar em casa. Eu e Fani caminhamos no fluxo inverso e por isso demoramos um pouco até chegar na metade do ginásio, e quando nós finalmente a alcançamos, Annie andava rápido pra dentro do vestiário dando seguidos olhares de medo a Estefania. – Ela já sabe o que a espera. – Estefania sussurou e eu quase pude ver a espuma na sua boca. - SUA VADIA FUDIDA FILHA DE UMA QUENGA! – Ela gritou pra Annie quando nós estramos no vestiário. Annie sempre foi muito, mais muito sensível, qualquer coisa era motivo pra ela chorar, então agora ela limpava furiosamente seu rosto tentando parar as lágrimas.
- O-Oque foi que eu-u fiz pra vo-vocês ? – Ela gaguejou debilmente se sentando no banco atrás dela.
- Pare de chorar suazinha! – Estefania estava até a tampa e eu pudia ver isso. Annie engoliu em seco tentando, sem sucesso, parar o choro. – Você sabe muito bem o que fez ao Ed!
- Eu não .. . – Estefania interrompeu o que quer que Annie fosse dizer bufando alto.
- Poupe meus ouvidos Anahi! Você foi egoísta! Foi mesquinha! Ao invés de ficar feliz pelo Eddy. – E indicou a mim com um gesto de mãos. – Ter te esquecido e achado alguém que goste dele, você só pensou no seu maldito e cretino ego!
- Eu fiquei feliz por ele . . – Ela disse limpando as lágrimas e não chorando mais.
- Então porque você saiu daquele jeito Anahi? Pra me fazer sentir culpado? Pra se fingir de santa ? – Eu questionei entrando na conversa. – Saindo daquele jeito e ignorando a gente totalmente ?!
- Eu não sou santa Eddy, mais . . – Annie começou a me responder e eu vi um pouco da determinação que ela tinha ao enfrentrar Kelly pairar sobre seus olhos.
- Com certeza você não é sua vadia . . – Estefania começou.
- AGORA CALEM A BOCA VOCÊS DOIS! – Annie gritou pintando seu rosto de vermelho, levantando de súbito e nos fazendo dar uma passo pra trás pelo ódio que passou pelo seu semblante. – Eu NÃO fiquei com o ego ferido por Eddy gostar de alguém e ser correspondido, o que feriu meu ego, foi que o único homem na face da terra que me queria achou uma escolha melhor. – Ela disse. – E além do mais Eddy, você não prescisava ter jogado na minha cara que eu beijo mal, EU SEI DISSO! – Como assim? Annie não beija . . .Ah merda, foi isso que eu fiz parecer não foi? – Como vocês acham que eu me sinto vendo vocês dois exibindo o quanto são amados e queridos pelas pessoas que gostam e eu fico aqui ? Só imaginando como deve ser ter alguém que realmente goste de você, e não que só queira tirar sua virgindade por uma maldita aposta?! – Ela tinha os olhos lacrimejados de novo mais as lágrimas não caiam. – Como vocês acham que eu me sinto, querendo que vocês sejam felizes e tentando superar a minha própria dor de ser rejeitada por TODOS?! E se eu sumi, é porque, merda, meus amigos tem seus amigos pra passar o tempo, e a única coisa que eu tenho são vocês dois e meus livros.
- Annie . .A gente não sabia que você se sentia assim . . . –Estefania disse tentando se aproximar dela.
- Quer saber Estefania? Deixa pra lá. – Annie disse pegando suas coisas no armário e jogando elas de volta na mochila. – Eu vou pedir pro treinador me mudar de trio, eu to fora. – E ela saiu chispando da sala sem nem ao menos escutar o que nós queríamos dizer.
- Fudeu a porra toda. – Eu e Estefania dissemos ao mesmo tempo.
Ponto de vista de Alfonso Herrera.
Faziam umas 4 horas que eu havia mandado Ninel comprar umas coisas pra mim, e ela voltou agora pouco trazendo tudo e deixando sobre o sofá.
- Amanhã você arruma isso Nel. – Eu disse quando ela começou a tirar as coisas da sacola. – Vá pra casa.
- Alfonso, amanhã você tem fisioterapia eu não vou ter tempo . .
- Vá logo mulher. – Eu insisti. – A gente vê isso depois.
- Tem certeza Alfonso? Meu horário só acaba daqui a 2 ho . .
- Sim, eu tenho certeza, saia logo daqui antes que eu te demita pra você sair. – Ela sorriu fraco e recolocou as coisas na sacola.
- Obrigado Alfonso, e boa noite.
- Boa noite Nel. – Eu disse sorrindo pra ela.
- Você tem sorrido muito ultimamente. – Ela disse pegando sua bolsa e se virando pra ir embora. – Annie vai gostar de saber. – E ela saiu da sala me lançando um sorriso significativo, me fazendo querer enfiar a cabeça no chão, de vergonha, por deixar tão óbvio que a amizade de Annie me fazia tão bem.
Eu acho que eu estou ficando meio carente, eu me apeguei tão rapido a ela . . .
- Alfonso? Eu posso entrar? – Annie? Sua voz entrou sufocada pelas frestas da porta num tom baixo. Eu arrumei meu cabelo o melhor que pude, e verifiquei se meu hálito estava okay . . O que que essa mulher fez comigo? – Me deixa entrar Poncho, por favor. – Sua voz soou pelas frestas da porta um tanto angustiada.
- Pode entrar Annie. – Eu disse já estampando um sorriso enorme no rosto e anciando por ver seu rosto delicado. A porta se abriu vagarosamente demais expondo Annie no portal fazendo sumir meu sorriso. – O que houve? – Eu perguntei, ela tinha os olhos molhados e vermelhos, e seu rosto mantinha fixa uma imagem de dor e agunia e ela, no que antes me fez acha-la sexy, mordia a boca fortemente parecendo o ser mais frágil do mundo. Um fina e pequena gota de sangue escorria pelos seus lábios carnudos tamanha a força que ela colocava na mordida. – Vem cá Ann. – Eu pedi batendo no meu lado da cama. Ela deu um pequeno sorriso pelo apelido que eu acabara de inventar, que logo se quebrou, em uma expressão de pura dor. – Vem Ann, tá me assustando anjo. – Ela se quebrou em lágrimas e soluços e correu até mim batendo a porta as suas costas. Ela se sentou na cama ainda soluçando. Ela me olhou com olhos de suplica, como se pedisse que eu tirar qualquer que fosse a dor que lhe afligia. – Ohh meu anjo. – Eu suspirei e a puxei pro meu peito a abraçando forte. Seus soluços se tornaram mais altos e contínuos e ela enlaçou minha cintura com seus braços me apertando mais perto de si. – Tudo bem Ann, tudo bem. – Eu disse sufocado no seu cabelo e muito gentilmente eu puxei suas pernas pra cima da cama fazendo com que ela se sentasse totalmente e não fica-se meio torta. Ela chorou por minutos sem fim ainda se escondendo no meu peito. Eu jamais perguntei o porque, eu jamais tentei acalma-la. Eu só deixei que ela chora-se livremente, e a abracei forte, pra que ela soubesse que eu estaria aqui, pronto, para o que for que ela precisa-se. Seu choro foi se aplacando aos poucos, silenciando no meu peito e se tornando uma respiração pesada. Eu não sei quanto tempo se passou desde que ela chegou, mais pareceu muito pouco quando ela se afastou de mim.
- Molhei toda sua camisa. – Ela disse colocando as mãos entre as pernas nervosamente.
- Tudo bem . – eu disse e comecei a abrir minha camisa a tirando. Eu a tirei rápido e a joguei no sofá, pra só depois olhar de novo pra Annie. Ela me olhava, ou melhor, olhava meu peito, e voltara a morder a boca. Eu contrai meus músculos sobre o seu olhar tentando parecer mais forte. Deus, eu pareço um adolescente que acabou de entrar na puberdade.
Ela delineou meu tórax, subindo devagar até alcançar meu rosto. Eu sorri pra ela tentando ser sexy, e ela ofegou puxando o ar com força e corando violentamente.
- Você não quer saber porque eu estava chorando ? – Ela perguntou tentando se concentrar em qualquer coisa.
- Só se você quiser contar. – Eu disse como um suspiro, vendo que minha tentativa de ser apelativo com ela havia funcionado. Ela ainda estava muito perto, então eu estiquei meu braço, acariciando de leve o seu. – Ficou roxo.
- O que? – Ela perguntou, e por um segundo eu achei que ela tivesse olhado pro meio das minhas pernas.
- A mancha no seu braço, ficou roxa. – Eu disse alisando a mancha roxa que Stephanie tinha feito nela.
- Saaaco. – ela disse passando a mão e nossos dedos se tocaram por breves segundos me arrepiado por inteiro.
- E então? –Eu perguntei fitando profundamente seus olhos e mordendo o lábio inferior, eu me aproximei mais do seu rosto, sem tirar minha mão que ainda afagava de leve seu braço,e disse sentindo minha respiração ir de encontro a dela, e a dela acelerar rapidamente com a proximidade. - Porque você estava chorando? - Ela exitou por um segundo e depois saiu tudo de uma vez :
- Eu e meus melhores amigos brigamos porque eles me acham uma egocêntrica, e agora eu acho que também sou, vindo aqui e usando você como lenço, pra depois ir embora te deixando sozinho nesse hospital, e só vindo te ver pra satisfazer minhas nescessesidades e só quando eu quero . . .
- Não diga bobagens Annie. – Eu pedi acariciando seu rosto, tão delicado. Ela se afastou do meu toque e isso me fez sentir uma grande pontada no peito. A da rejeição.
- Não é bobagem Alfonso. –Ela disse se levantando. – Eu não devia ter vindo, você. . Eu . . – Ela caminhou nervosamente até a porta.
- Não Annie. – Eu quase implorei pra que ela não fosse.
- Não digo eu, Alfonso, você está carente e eu estou me aproveitando disso . . Não está certo. – Ela se virou de costas e saiu pela porta. – Eu prometo que não vou voltar.
- Senhor Alfonso, você tem visitas de Angelique e Zoraida Boyer. – Um enfeira baixa e gorduxa disse a porta do meu quarto.
- Eu já disse que não quero ver ABSOLUTAMENTE ninguém. – Eu disse num tom monótono. – E não quero ser incomodado mais.
- Mas senhor, eu achei que você querer vê-las já que aquela outra menina não apareceu mais . . . – Meu peito se apertou comprimindo meus pulmões e me deixando sem ar pela menção de An . . Anahi não ter vindo mais me ver.
- Não interessa. – Eu disse tentando não demonstrar o quanto eu queria que A . .Anahi merda, viesse me ver. – Eu não presciso dela. NÃO PRECISO DE NINGUÉM!
- Sim, senhor. – A enfermeira respondeu calmamente e se virou saindo do meu quarto. Quando esse povo vai entender que eu não quero vê-los? Eu não quero ver ninguém! Eu cansei de me iludir, só isso.
Eu aprendi uma coisa com a Anahi:
Eu não sou mais um homem. Eu não sou mais um amigo. Não sou mais um irmão, um primo, um vizinho . . . Eu não sou mais nada.
Então eu vou sair desse hospital o mais rápido que puder, eu vou me levantar dessa cama. Vou parar de empatar a vida dessas pessoas. Vou simplesmente sumir. E com o tempo . . . Eles vão me esquecer . . . Com o tempo, eu serei só um quadro velho e mofado na parede da casa dos Herrera’s . E isso já é demais pra quem é um nada.
- Bom dia Alfonso. – Ninel disse entrando no quarto. Eu dei um aceno de cabeça pra ela e voltei a desenhar. Desde que eu cheguei aqui, eu desejei com todas as minhas forças poder desenhar como fazia antes, mais minha inspiração tinha sumido . . .Agora, eu daria minha vida pra não consiguir nem pegar no lápis de medo.
Eu desenhava olhos, e bocas, camisetas, corpos . . .Todos de Anahi. Eu simplesmente desenhava, seu rosto delicado . . .Tão feminino e sexy . . .Seus seios na medida certa . . .Suas pernas tão fabulosas . . . ARRRRE! Porque essa mulher não deixa minha mente em paz?! E com o tempo, isso só está piorando. Fazem 2 semanas que ela não aparece aqui. E VOCÊ ESTA FELIZ POR ISSO ALFONSO! Tem que estar . . .Tem que estar.
O celular de Ninel tocou alto perfurando meus pensamentos.
- Você não pode atender isso aqui. – Eu disse ríspido.
- Alfonso, Annie está mal, eu tenho que atender . . – Meu peito se apertou em preocupação que eu desejei não sentir. Anahi? Mal?
- Vá lá fora então. – Eu disse no mesmo tom. Assim que ela bateu a porta as suas costas eu joguei o caderno aos meus pés e escondi meu rosto nas mãos.
Eu não devo me importar. Não devo! Ela não se importa Alfonso, não seja idiota. Ela está bem . . .
Ah Deus, por favor, que ela esteja bem. Por favor, por favor, só . . .Por favor.
Ninel entrou na sala de novo e se sentou no sofá, eu a analisei. Ela parecia mais pálida do que era quando começou a trabalhar comigo, e uma ruga de preocupação pairava sobre seu rosto o tempo todo agora. – Nel . . Você está bem? – Ela se espantou um pouco por eu voltar a mostra mesmo um traço de humanidade, depois de 2 semanas fingindo não me importar.
- Eu ? Ah estou. – Ela disse sorrindo fraco. – Annie que não tá muito legal. Semanas atrás, ela brigou com os amigos, Eddy e Estefania, mais eles logo voltaram a se falar . . . Mais alguma coisa continua errada com ela Alfonso. – Ela tinha os olhos marejados. – Minha criança não é mais a mesma . . .Ela fica o tempo todo no quarto sozinha . .Não sai mais . .Eu não a vejo mais sorrir . .Ela não assisti mais TV . . .Ela não faz nada além de ir pra escola . . .Eddy e Fani já tentaram anima-la . .Mais nada a trás de volta . . .Às vezes . . Ah Deus, às vezes ela chora dormindo Alfonso. . – Ela tinha o rosto molhado agora. – Chora muito . .E diz coisas desconexas como: Volta, volta, volta. Eu preciso de você. Não me deixa. Eu não quero ficar sozinha outra vez. Eu acho que ela sonha com os pais. E cada vez se torna mais frequente. Depois que ela fala com eles, ela se acalma um pouco . .Mas . .Ela está tão triste Alfonso. Tão fraca.
- Hum . .Ninel . . . – Meu peito foi prensado contra as costelas, e pela primeira vez, eu agradeci por não poder andar, do contrário eu já estaria a caminho da casa da minha Ann. Minha? – Você . . .Poderia dar uma coisa a ela?
- Claro. Quem sabe ela não se anima . . .
Eu peguei meu caderno aos meus pés, arranquei uma folha, e escrevi no verso branco da folha um recado pra ela, que ficou mais como uma carta. Eu entreguei a folha para Ninel dentro de um envelope que havia encima da cabiceira da minha cama. Era um envelope velho, que eu havia feito semanas atrás quando cheguei aqui, eu iria dá-lo a Beatriz quando os pesadelos começaram, mas perdi a coragem.
- Você pode ir pra casa ficar com ela se quiser. –Eu disse tentando parecer impassível.
- Tem certeza ?
- Absoluta.
Autor(a): Anahí Herrera
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Ponto de vista de Anahi Portilla. - Vamos sair Ann? – Estefania convidou. - Já falei pra não usar o apelido que ele me deu. – Eu pedi já sentindo as lágrimas chegarem aos meus olhos. Que merda de glândulas lacrimais ultra sensíveis. - Desculpa, descupa, desculpa. – Ela disse pulando no mesmo lugar. - Ah A ...
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Comentários da Fanfic 11
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ponnyyvida Postado em 22/07/2018 - 23:58:40
Cadê você benzinho ?!
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ponnyyvida Postado em 18/06/2018 - 01:51:07
Alfonso taradão taradão KAKAKA Parabéns meu amor pela sua conquista <3 Que venham muitas mais ;) Continuaaa guria <3 <3
Anahí Herrera Postado em 20/06/2018 - 07:42:23
Obrigada amiga, Poncho é mesmo kkkkkkk !!!! <3
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ponnyyvida Postado em 14/06/2018 - 17:13:29
Aaaaaa aleluia eles tomaram coragem de "se declarar" um para o outro <3 Tomara que agora eles fiquem juntoooos <3 Continuaa mi amor ;)
Anahí Herrera Postado em 15/06/2018 - 01:02:18
Simmm, são dois cabeçudos, porém acho que agora Ponny sai!!! Amemmmm
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ginja2011 Postado em 14/06/2018 - 15:18:12
Que bom que ela foi vê-lo e tomara que o Edy e a Fani não o olhem com piedade!
Anahí Herrera Postado em 15/06/2018 - 01:01:14
Não vão não, fica tranquila! Assim que você ler, você vai saber que a última coisa que eles sentem pelo Poncho é piedade! Espero que esteja gostando flor <3
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ponnyyvida Postado em 11/06/2018 - 23:59:39
Aí mi amore <3 Fiquei tão feliz sobre você dizer que tenho um lugar especial no seu coração :) :) Você é incrível e eu vou continuar te incentivando sempre sempre hihi Não posso deixar de ler fanfics maravilhosas feitas por você <3 Aaaa Any e o Ponchito vão se reencontrar hehe Quero só ver a reação deles *_* Posta maiss anjooo
Anahí Herrera Postado em 12/06/2018 - 11:41:15
Aaaaa <3 <3 <3 que bom que está gostando! O Poncho e a Annie são mais lerdos que eu kkkkkkkk
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ponnyyvida Postado em 11/06/2018 - 07:23:12
Oi amore <3 Você me chamou e eu vim :) Aí tadinho deles :( Principalmente do Poncho, que pelo jeito, é o que vai ficar em estado pior dps. Continuaaa <3
Anahí Herrera Postado em 11/06/2018 - 14:44:59
Você é incrível amiga!! Obrigada por sempre me apoiar <3 você tem um lugar muito especial no meu coração! Continuando...