Fanfics Brasil - Capítulo - 014. Tudo Por Você - Adaptação Vondy.

Fanfic: Tudo Por Você - Adaptação Vondy. | Tema: Trendy e Vondy


Capítulo: Capítulo - 014.

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Depois de arrumar a cozinha vou para o meu quarto para me trocar.


― Opa!


Eu paro e me viro, Dulce está se trocando, na verdade só vi uma parte do sutiã.


― Hey... ― ela protesta.


― Você nem mesmo fechou a porta ― eu me defendo.


― Mesmo assim... Não vira! ― grita temerosa.


Continuo de costas, escondendo minha diversão, primeiro sua formosura em minha cama, agora isso? Obrigado meu bom Deus.


― Acabou? ― pergunto, essa demora toda para colocar uma blusa?


― Não, não ainda não ― ela diz como se estivesse sendo sufocada. Viro o meu rosto para tentar saber o que acontece


― Você não ouse a olhar para trás ― ela rosna. Volto a olhar para frente segurando minha risada.


― Meu tempo é curto anjo, tenho que trabalhar ― informo.


― Pronto.


Viro-me e minha diversão aumenta, chego perto dela para ver se estou certo e dou uma risada, seus olhos estão em mim.


― Sua blusa está errada ― eu digo.


― Hum? ― Ela olha para si e fica vermelha.


Deixo-a se desdobrar com sua blusa do avesso e sigo para o banheiro para vestir minhas calças despojadas e minha camiseta desgastada. Minutos depois a encontro na sala sentada no sofá muito quieta.


Olho para ela e a vejo corar.


Agora sua blusa está certa.


Dou-lhe um sorriso de aprovação, mas o sorriso significa também as outras imagens intactas na minha cabeça.


― Quer ver a situação do seu carro? ― pergunto.


― Claro!


Descemos para a garagem e já vejo os garotos e Chris. Dou a eles um bom dia e Dulce faz o mesmo de maneira empolgada demais. 


Chris para seu serviço para o que lhe chama atenção.


― Olá maravilha do universo. ― Chris solta a ferramenta e caminha em nossa direção.


Aperto meus dentes escondendo minha desaprovação.


― Oi ― Ela sorri para ele.


Chris me olha com a sobrancelha erguida.


― Essa é Dulce. Dulce, esse é Christian ― eu os apresento.


Chris acena com a cabeça mostrando que não pode apertar sua mão devido à graxa.


― Dulce, que prazer te conhecer ― Chris decifra bem o prazer. - Só Chris.


O fuzilo.


― Fico feliz em conhecer você também, Chris. ― Dulce lhe dá um sorriso gentil.


Cruzo meus braços encarando meu melhor amigo.


― Vocês dois... digo vocês... É... ― Chris quer perguntar algo.


― Não, não ― e fala antes de mim. ― Ucker só me trouxe para ver a situação do meu carro.


― Se quiser eu posso lhe mostrar como ele está. Qual é seu carro? ― Chris pergunta atencioso demais e o encaro nervoso.


― É o mais chamativo eu acho, o rosado. ― Ela aponta para onde seu carro está estacionado.


Chris franze a testa e me olha, parecendo se lembrar de algo.


― Oh, então é você a garota que Ucker andava falando. ―


Eu quero socá-lo.


― Eu tenho certeza que sim ― Dulce murmura sem se impressionar.


― Venha, eu te mostro ― Chris a instrui.


Dulce está prestes a segui-lo, mas eu o interrompo.


― Eu faço isso, Chris, pode continuar com o carro. ― Nem mesmo percebi que havia segurado o braço de Dulce.


Chris me olha com diversão e volta para o seu trabalho. Puxo Dulce até meu escritório e fecho a porta. Passo as mãos em meus cabelos, exasperado.


― O que foi? ― ela pergunta irritada.


― Nada ― respondo querendo me livrar da angústia.


― Como nada? Você me tira assim de perto dos outros como um louco. O que eles vão pensar? ― pergunta desafiadora.


― Apenas não flerte com o pessoal ― aviso.


― Eu não flertei com ninguém ― ela se irrita.


― Está fazendo isso com o meu melhor amigo ― digo ríspido.


― Está ficando maluco? Ele só foi gentil comigo ― diz sobressaltada.


― Não. Pare de ter uma mente tão pequena, Dulce ― esnobo.


― Está me magoando, Ucker ― dispara entre dentes.


― Então não faça isso ― digo apontando para o que acabou de acontecer. ― Venha, vou te mostrar o seu carro.


Eu a toco e ela se afasta com força.


― Não toque em mim ― diz rapidamente e vejo lágrimas em seus olhos.


― Agora você está brava comigo? ― pergunto impaciente.


― Estou ― choraminga.


Respiro várias vezes para manter a calma.


― Olha... Só estou te alertando, Dulce ― começo calmamente.


― Quero ir para casa ― ela me interrompe sem me olhar nos olhos.


― Não antes de você ver o seu carro ― informo.


― Para você agir como um lunático? O que você tem na cabeça, Christopher? Para que me tratar assim, se não sou nada para você? E daí se eu estivesse flertando com seu amigo? Isso não é da sua conta ― ela desconta sua fúria em mim.


Eu a olho incrédulo ao escutá-la e devo concordar com o que ela diz.


― Quer saber? Me deixa em paz ― dispara impaciente por eu não respondê-la e se vira para abrir a porta atrás dela. Eu a impeço, segurando a porta e ela me olha como uma gata furiosa.


Não sei até onde meu subconsciente pervertido me leva. Parece que minha raiva fala mais alto e a pego pelo quadril fazendo suas costas se arrastarem pela porta e suas pernas se prenderem em minha cintura. Olho em seus olhos com fervura e ela se espanta, se apoiando em meus ombros.


Fecho meus olhos e aproximo meu rosto do seu para sentir seu cheiro doce e seu hálito quente. Dulce trava sua respiração e posso até mesmo sentir seu corpo estremecer. Minhas mãos deslizam por suas coxas as apertando e grudo meu corpo no seu, louco para sentir sua maciez.


Meus lábios roçam os seus levemente e o arrepio continua intacto. Abro meus olhos para ver seu rosto. Seus olhos estão fechados e suas mãos param em meu rosto acariciando cada linha da minha mandíbula.


Retorno a fechar meus olhos e grudo meus lábios nos seus, posso sentir pelos meus próprios lábios, o quanto sua boca é macia. O impacto está ali, mas só me faz querê-la ainda mais.


Meus lábios se abrem entre os seus, louco para sentir seu sabor e sua língua invade a minha boca assim como a minha faz com a sua. Ela é mais doce do que imaginei.


Eu a beijo com intensidade me impedindo de afastar. Seu corpo se gruda no meu aprofundando mais nosso beijo, estou praticamente sem fôlego pela colisão que atinge dentro de mim.


Quando tento me afastar ela me dá beijos colados sem querer desgrudar.


Oh droga, estou duro...


― Eu... Preciso... Respirar ― sussurro enquanto ela me beija.


Dulce se afasta rapidamente com a respiração acelerada assim como eu.


Olho para seu rosto a vendo ficar vermelha. Eu a solto no chão para que possa se manter firme em seus pés.


― Eu... É... O que foi isso? ― Dulce está mais confusa que eu.


― Isso o quê? ― eu estou mais perdido que ela. Pareço embriagado e meu corpo todo está formigando.


Dulce nem mesmo consegue ficar parada nos próprios pés.


― Ucker... ― Ela está perdida.


― Temos que ver seu carro ― digo rapidamente querendo me livrar do curto espaço sufocante.


― Carro... Isso, o carro. ― Ela gira desorientada quase três vezes para abrir a fechadura da porta e sair cambaleante.


Seria cômico se eu não estivesse tão absorvido. Assim que apareço aos olhos de Chris, ele me dá seu sorriso divertido e olha em direção da Dulce.


Faço ela me seguir até seu carro e lhe mostro como está. Eu explico o que tive que fazer e falo que irei dar uma lavada e aspirar hoje mesmo, tudo muito profissional.


― O que acha? ― pergunto por fim.


― O quê? ― Ela parece fora de si e me olha de uma maneira que pode me despir.


Merda eu estou tentando manter o foco demônio.


Respiração... Respire Uckermann.


― Sobre o carro, Dul ― aponto.


― Está perfeito, ótimo... Funciona? ― Ela me olha, agora atenta.


― Eu acabei de falar que consertei. ― Franzo a testa.


― Oh sim, sim você falou. Falou? ― Ela balança a cabeça para se convencer.


― Vou te levar para sua casa ― digo e caminho para o escritório para pegar a chave da minha caminhonete.


Dulce me espera na calçada e informo aos outros que vou dar uma breve saída.


Quando estamos dentro do carro a atmosfera é diferente, estamos tensos um com o outro e dirijo de maneira desconfortável.


― Aquilo... ― ela começa quando estamos no meio do caminho.


― Não vai se repetir ― respondo rapidamente.


― Ok ― ela murmura quietamente e vira seu rosto para a janela.


Eu não sei se a magoei, mas tem coisas que devemos separar. Dulce não é para mim, ela tem sua vida ganha e eu tenho a minha humilde, ela tem um futuro e eu uma filha para criar.


― Me desculpe por aquilo ― murmuro com sinceridade. Vejo pelo canto do olho que ela me encara confusa.


― Você se arrepende? ― pergunta temerosa.


― Eu nunca me arrependi de nada em minha vida, Dulce ― aviso calmamente.


Ela parece suspirar aliviada.


Agradeço a Deus por chegar logo em sua mansão e deixá-la ir. Ela sai do carro sem olhar para mim e segue para seu portão.


Eu a encaro enquanto caminha, imaginando seu corpo em minhas mãos. E logo sou distraído dando um assovio baixo ao ver um Bentley preto saindo do portão, Dulce observa dando espaço para o carro passar.


Em seguida o veículo para abruptamente e um homem alto de cabelos louro-escuro e bem vestido sai do carro para ir até Dulce.


Posso ver que esse pode ser seu pai e ele parece aborrecido.


Dulce tem os olhos baixos o escutando.


O homem aparenta ter a mesma idade do meu velho, ele olha em minha direção com frieza e o encaro da mesma forma, de repente sou pego de surpresa quando o vejo dar um tapa no rosto de Dulce.


Meu sangue ferve com aquele ato.


Saio da caminhonete batendo a porta com força enquanto sigo em sua direção furioso.


― O que pensa que está fazendo, Dulce?! ― ele grita para ela e Dulce cobre seu rosto com as mãos. ― O que está fazendo com nosso nome?


Ele se aproxima dela e me enfio entre eles. Juro que se esse homem se aproximar...


― Não toque nela ― Eu o olho friamente encarnando seus olhos azuis.


― Sai da minha frente, seu marginal. Eu sei cuidar da minha filha! ― diz ríspido. ― Dulce, entre... Agora!


Ele se aproxima ainda mais e antes que possa tocá-la eu o empurro com minha mão apontando meu dedo em seu peito.


― EU FALEI PARA NÃO TOCAR NELA! ― dessa vez falto alto e claro com muita firmeza.


Escutar o choro inconsolável de Dulce atrás de mim só faz aumentar minha raiva por esse homem. Ele me olha chocado. Posso transformá-lo em uma tampa de garrafa se ele passar da linha do perigo.


Se ele apenas ousar a agredi-la as consequências serão ainda maiores. Eu me mantenho firme encarando-o com raiva, fechando as minhas mãos em punho, pronto para o ataque.



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Autor(a): sra.savion

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 54



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  • dada Postado em 16/01/2020 - 19:51:30

    Abandonou

  • elielma Postado em 03/09/2019 - 10:21:43

    Continua por favor

  • julia_souza_ Postado em 02/10/2018 - 09:31:18

    Vai abandonar a fanfic ? Se não for mais postar favor avisar logo.

  • vitory07 Postado em 02/09/2018 - 03:43:12

    Não vai escrever mais não? Se for isso avise, mas se não for posta logo.

  • julia_souza_ Postado em 13/08/2018 - 17:33:06

    Sumiu de novo :(

  • bia.leite Postado em 30/07/2018 - 08:42:17

    Posta maisssssssssssssssssssss plissssssssssssssssssssssssssss

  • julia_souza_ Postado em 20/07/2018 - 12:57:28

    Cadê voceeeeeê? Continua!!

    • sra.savion Postado em 22/07/2018 - 21:48:28

      Estou aqui. Continuando!!!!

  • deia2017 Postado em 10/07/2018 - 23:15:21

    Cadê vc amor posta maiss

    • sra.savion Postado em 22/07/2018 - 21:48:00

      Estou aqui...Postado!!!

  • astrogilda Postado em 03/07/2018 - 16:07:30

    Continua please...ta legal

    • sra.savion Postado em 22/07/2018 - 21:47:40

      Continuando!!!

  • candy1896 Postado em 02/07/2018 - 12:34:32

    CONTINUAA

    • sra.savion Postado em 22/07/2018 - 21:47:19

      Continuando!!!


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