Fanfics Brasil - Capítulo - 005. Tudo Por Você - Adaptação Vondy.

Fanfic: Tudo Por Você - Adaptação Vondy. | Tema: Trendy e Vondy


Capítulo: Capítulo - 005.

552 visualizações Denunciar


Acordo com um objetivo, fazer caminhada. Olho para o relógio e são seis da manhã, tenho tempo de me trocar e escovar os dentes.


Desço até a cozinha somente para tomar um suco de laranja, pegar minha garrafinha de água e sair. A casa parece adormecida e saio sem ver ninguém, nem mesmo os empregados.


Uso um conjunto de moletom cor de pele. Não carrego meu Ipod, porque costumo me distrair com as músicas e prefiro fazer minha caminhada escutando tudo à minha volta. Minha intenção é correr até a oficina, não sei por que me levo a fazer isso e sei que mais tarde estarei com o corpo dolorido, mas meus pensamentos me levam até tais estruturas musculares e devo tirar isso da cabeça para saber o estado vegetativo do meu carro.


Caminho calmamente, respirando o ar um pouco frio da cidade Charlotte na Carolina do Norte, depois de ter certeza de que estou longe de casa, começo a correr pela calçada com poucas pessoas abrindo seus estabelecimentos e poucos carros correndo pela estrada. O suor já se forma em minha testa, tomo minha água enquanto corro.


É ótimo sentir o vento leve em meu rosto, alivia o calor. Penso que estou cada vez mais próxima da oficina e me levo a pensar profundamente nas mãos de Christopher  em meus quadris, porém sua arrogância me deixa nervosa e me faz correr ainda mais, fazendo minhas pernas arderem.


Um par de mãos se prende a minha cintura, puxando-me para trás. A ação me pega de surpresa e olho para trás para saber o que está acontecendo.


Um homem velho de barba grande e cabelos sebosos me agarra com força e luto em seus braços em pânico deixando minha garrafinha cair no chão.


Ele tem um cheiro insuportável de bebida e suor.


― Me solta! ― grito, enquanto o empurro.


― Oh, não seja mal, você nessa roupa está tão... ― Ele cheira meu cabelo e eu quero vomitar, meu estômago se embrulha.


― Socorro! Socorro! ― grito neste fim de mundo onde se há apenas uma loja fechada e o resto é somente cercado por árvores.


― Calma... Ninguém vai te escutar ― Ele dá uma risada rouca e tosse agarrando ainda mais meu corpo. Bato em seus braços e meus esforços parecem ser em vão.


― Tire suas mãos de mim agora! ― Luto com ele e me curvo para trás ao vê-lo tentar me beijar.


― Você gosta disso, não é? Eu adoro mulheres que lutam comigo.


Ele é monstruosamente sombrio e horrível, os dentes são amarelados e podres. Sinto enjoo e fraqueza, estou ofegante por minhas forças inúteis.


― Me solta! Socorro! Alguém me ajuda! ― grito em desespero.


Ele me puxa e tapa minha boca com sua mão suja. Sinto o cheiro, o gosto de bebida e ferro. Não consigo respirar e arregalo meus olhos em pânico.


― Ninguém vai te escutar, lindinha. Quem manda correr nesse fim de mundo, ainda mais vestida assim com essa sua bunda empinada? Ninguém te ensinou a nunca andar sozinha por aí? ― ele dispara com frieza e se curva para beijar meu rosto.


Movo-me em desespero tentando me afastar desse homem horrível e monstruoso, ele se esfrega em mim enquanto tenta me arrastar para algum lugar. Meu coração está acelerado e estou apavorada.


De repente, algo o puxa para longe de mim e é rápido demais para que eu perceba o que acontece. Quando pisco meus olhos lagrimosos vejo alguém alto num conjunto folgado de moletom cinza com capuz. Logo, vejo os olhos castanhos me avaliarem furiosos, ele olha para o homem que tentou me agarrar.


― Vá embora ― Christopher dispara com firmeza para o homem.


― A diversão é minha, sai fora, garoto. Vamos embora, vadia.


O homem sujo se aproxima e me afasto para trás de Christopher.


Dou um grito quando Christopher acerta o seu cotovelo no rosto do homem, acertando o nariz, depois um soco em seu olho seguido por um murro no estômago, a força de Christopher é brutal.


O homem sujo cambaleia para trás e cai no chão com os olhos fechados e o nariz sangrando. Escuto a respiração arfante de Christopher e ele se vira para mim retirando seus fones de ouvido.


― Você está bem? ― pergunta, mas os meus olhos estão no homem caído.


― Você o matou? ― Fico perplexa.


― Não ― afirma. ― Ele vai acordar daqui alguns minutos, com muita dor.


Distraio-me com ele pegando o seu celular para fazer uma ligação.


― O que está fazendo?


― Ligando para a polícia ― diz e apenas observo, ficando o mais distante possível do homem caído no chão.


Não demora muito e Christopher dá a queixa para a polícia e desliga. Pisco desorientada, olhando-o e me encolho por ele usar apenas a blusa moletom de zíper, deixando à mostra o seu peitoral suado e vejo um pouco mais da linha da sua musculatura.


A visão me deixa zonza e cambaleio para trás. O seu braço é mais rápido em me pegar, antes que eu caia no chão, devo estar em choque.


O meu corpo está grudado com o dele e posso sentir por baixo das suas roupas o quanto é forte. Ele cheira a graxa, suor próprio e excitação. Olho para o seu rosto e vejo que os seus olhos estão em minha boca ofegante.


O seu único braço me segura firmemente no lugar, sua boca carnuda e entreaberta é tentadora. Sinto-me muito menor perto dele.


― O que está fazendo por aqui sozinha a essa hora? ― pergunta ofegante e a minha respiração acelera.


Talvez seja o fato dele estar correndo também. O suor escorre na lateral do seu rosto corado.


― Atrás de você ― falo sem pensar e balanço minha cabeça. ― Indo até sua oficina para saber do meu carro.


― Sozinha? ― ele me repreende.


― Eu não sabia que a estrada era tão perigosa. ― Por que estar no único braço dele, firmando-me é tão reconfortante? Eu até mesmo esqueço o homem caído no chão.


― Agora você está sabendo. Não deve andar por aí sozinha ― Ele me olha por inteira. ― Principalmente vestida desse jeito.


Abro a minha boca espantada e me afasto dele com um empurrão.


― O que há de errado com a minha roupa? ― Olho-me. ― Você não sabe o significado de andar com estilo.


― E ser atacada por aí ― Ele me olha com frieza. Sinto calafrios com suas palavras.


― Eu não sabia. Pare de ficar brigando comigo. Você nem é meu pai ― replico birrenta.


― Ainda bem ― o escuto sussurrar. Ele caminha passando por mim.


― Hey... E a polícia? ― pergunto assustada.


― Esse cara tem ingressos Vips para ir à delegacia. Deixe os meus amigos policiais fazerem o seu trabalho. ― É claro, ele deve conhecer metade da cidade, por que não estou surpresa? ― Vamos! ― O seu tom de ordem me enfurece.


― Já disse que você não é o meu pai ― rebato novamente.


Olho para o homem caído e grito. Sigo Christopher apressadamente e fico ao seu lado, virando para trás para ver se o homem ainda continua desacordado e tento não demonstrar fraqueza para o ogro ao meu lado.


― Se eu fosse o seu pai, apanharia quase todo dia por ser tão imatura. Graças a Deus que não é minha filha ― rebate e isso me enfurece.


― Isso não te dá nenhum direito de falar assim comigo. ― Eu o odeio, ele é um grosso, pode até mesmo ter um rosto perfeito e um corpo escultural, mas é um grosso, até mesmo a sua risada sem humor me dá vontade de socá-lo.


― Desculpe, Miss Universo ― ironiza.


― Você é um... ― Eu iria dizer o quanto ele é insuportável e o quanto me enfurece. De qualquer forma nosso santo não se bate, mas sou interrompida pelo toque do seu celular. Eu odeio celulares, eu odeio principalmente quando estou prestes a falar algo interessante.


― Oi, querida ― ele atende com um carinho. Olho para ele desconfiada e o seu rosto tem um leve sorriso, enquanto escuta o outro lado da linha. ― Claro, pode ir. Nos encontramos mais tarde, se isso te faz feliz.


Sinto-me desconfortável enquanto caminho ao seu lado, escutando o tamanho do seu carinho. É um sentimento de revolta e desespero exatamente como sinto quando o meu pai atende ao celular, mas de forma extremamente diferente.


Expulso os fios de cabelos que grudam em meu rosto ruidosamente e caminho ao seu lado de cara fechada até estarmos próximos a sua oficina.


― Até logo, também amo muito você. ― Ele desliga com um sorriso e me observa seriamente. ― Então, vamos ver seu carro.


― Você não tem vergonha de ficar de agarramento com sua namorada bem quando tem serviço a fazer? ― pergunto rispidamente e lanço um olhar furioso.


Christopher me olha, surpreso pelo meu temperamento.


― Andou me espiando? ― ele pergunta com um sorriso malicioso, dentes brancos e perfeitos que arrancariam roupas de qualquer mulher, menos a minha.


― É claro que não, mas vendo uma cena como a de ontem, não tem como ninguém olhar ― disparo.


― E o que isso tanto te incomoda? ― ele pergunta ainda curioso.


― Incomoda-me pelo meu carro não ser consertado. Não quero saber com quem você se envolve e com quem você conversa pelo telefone. Sua obrigação está em consertar meu carro.


Ele para, virando-se para mim e faço o mesmo para enfrentá-lo. Ele pode ser cheio de músculos, mas não posso me intimidar.


― Em primeiro lugar, Dulce Maria Saviñón ― ironiza o meu nome. ― Eu não trabalho para você. Em segundo lugar, um trabalho bem feito não se deve fazer correndo...


― Só quero que termine o seu serviço, para que nunca mais eu possa olhar para a sua cara ― digo ríspida, encarando-o.


― Então, estamos nessa, juntos. ― Ele se afasta e me olha de cima a baixo com um sorriso torto. ― O fato dessa roupa ser inadequada, é que ela desenha bem seu corpo. Bela bunda.


Vejo o seu sorriso malicioso enquanto ele se vira e coro olhando em todas as direções para ver se ninguém ouviu.


Christopher sai, deixando-me ali parada, boquiaberta sem poder acreditar em tamanha arrogância e provocação, o meu sangue ferve. Ele entra na sua oficina, abrindo a sua blusa de moletom e me distraio com suas costas lisas e largas. Logo, pergunto-me se ele é também um lutador de MMA.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): sra.savion

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Christopher Uckermann Mal cheguei à oficina e já escuto um gemido frustrado. Olho para trás vendo-a parada, olhando escandalosamente o seu carro. ― Qual o problema? ― pergunto. Tenho que manter os meus olhos longe dos seus quadris, uma voltinha e ela me daria à honra de apreciar a sua bunda empinada. ― Você acabou com o ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 54



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • dada Postado em 16/01/2020 - 19:51:30

    Abandonou

  • elielma Postado em 03/09/2019 - 10:21:43

    Continua por favor

  • julia_souza_ Postado em 02/10/2018 - 09:31:18

    Vai abandonar a fanfic ? Se não for mais postar favor avisar logo.

  • vitory07 Postado em 02/09/2018 - 03:43:12

    Não vai escrever mais não? Se for isso avise, mas se não for posta logo.

  • julia_souza_ Postado em 13/08/2018 - 17:33:06

    Sumiu de novo :(

  • bia.leite Postado em 30/07/2018 - 08:42:17

    Posta maisssssssssssssssssssss plissssssssssssssssssssssssssss

  • julia_souza_ Postado em 20/07/2018 - 12:57:28

    Cadê voceeeeeê? Continua!!

    • sra.savion Postado em 22/07/2018 - 21:48:28

      Estou aqui. Continuando!!!!

  • deia2017 Postado em 10/07/2018 - 23:15:21

    Cadê vc amor posta maiss

    • sra.savion Postado em 22/07/2018 - 21:48:00

      Estou aqui...Postado!!!

  • astrogilda Postado em 03/07/2018 - 16:07:30

    Continua please...ta legal

    • sra.savion Postado em 22/07/2018 - 21:47:40

      Continuando!!!

  • candy1896 Postado em 02/07/2018 - 12:34:32

    CONTINUAA

    • sra.savion Postado em 22/07/2018 - 21:47:19

      Continuando!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais