Fanfics Brasil - Capítulo 27 Maratona 5/5 O Senador Entre o Amor e o Poder

Fanfic: O Senador Entre o Amor e o Poder | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 27 Maratona 5/5

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Mais um dia de trabalho concluído. Voltei sozinha para a pousada onde estava
hospedada, me deitei na pequena cama e novamente me acabei, chorando de saudades.


Estava há uma semana em Sumas e, olhando pelo lado profissional, não poderia estar
melhor, era uma experiência única. A receptividade da população facilitava muito meu
trabalho enquanto elaborava a matéria para a revista de Mark e trabalhava montando meu
projeto pessoal.


Sem contar que conhecer Sumas mais profundamente, para uma historiadora
da vida dos Uckermans como eu, era um sonho. Foi incrível conhecer a cidade onde tudo
começou... Era uma volta ao passado, literalmente.


Principalmente durante uma visita à casa
onde o Presidente Sebastian nasceu e cresceu. Ela tinha sido transformada em um museu que
contava a história da família e da política da época e era mantido pela Uckerman's. Também visitei
vários outros pontos da cidade que minha pesquisa indicava.


Eu estava revivendo todo o começo da vida política dos Uckerman, o que era uma experiência
fantástica. Sumas também me proporcionou novas amizades de presente. Assim que cheguei,
me hospedei em uma das únicas pousadas do local, muito charmosa e limpa, apesar de
simples. Sua proprietária, Ana, junto com seus filhos Dibe e Mai, me cativaram desde o
começo, com uma receptividade sem igual, tomando conta daquele lugar maravilhoso com
muito amor.


Através deles, também conheci um grande e bom amigo da família que se
tornou meu guia diário nas visitas pela cidade. Átila era um garoto de vinte anos que tinha a
mesma alegria e simplicidade de toda população local.


Aquilo tudo era tão diferente da minha vida em Nova York ao lado dele... Mesmo sendo
a cidade de seu avô, Christopher já havia nascido em Washington, como eu, e herdando a
sofisticação do poder dos Uckerman em DC. Aqui em Sumas, a essência da família e especialmente
da cidade, eram completamente opostas.


A simplicidade era o ponto alto e por esse mesmo motivo fui tão bem acolhida e
recepcionada aqui, dando sorte e passando despercebida até então. Ninguém havia me
reconhecido e, para todos os efeitos, ali eu era Monica Lewis, uma jornalista ruiva fazendo
pesquisas sobre política para uma matéria especial da revista que trabalhava em Nova York.


Claro que ninguém sabia que o motivo real para estar ali era porque eu estava fugindo.
Mesmo assim, ainda tinha esperança que ele aparecesse dizendo que me entendia e,
principalmente, ficasse ao meu lado desvendando aquela linda história do seu passado, como
eu havia deixado subentendido na minha carta de despedida.


Esperava por Christopher todas as noites, mas no fundo sabia que sonhava alto demais. O máximo que o Senador Uckerman podia
fazer era mandar seu jatinho com Jonathan para me resgatar. E é claro que eu não iria, pois
tinha um contrato com Mark e não decepcionaria meu amigo, que me deu essa matéria em
sinal de extrema confiança.


Sentia tanta falta do seu corpo ao junto ao meu, seu sorriso, o beijo de boa noite antes de
dormir, de me aconchegar em seu peito, da sua voz, que chegava até a doer. Entretanto, não
poderia dar o braço a torcer, não depois de ter conseguido me afastar.


Christopher teria que vir atrás
de mim, me mostrando que me queria ao seu lado, mesmo com tantas dúvidas pairando em
minha mente. E se ele não me quisesse mais? Se os quase dois anos que passamos juntos
tivessem sido apenas um passatempo? Eu era apenas uma menina inexperiente que não sabia nada da vida quando começamos.


Meu maior medo era que ele enjoasse de mim e partisse
para algo novo e envolvente, principalmente mais bonitas e manipuláveis que eu…
Argh!


Tentei sem sucesso ler mais um trecho de Função CEO – A Descoberta do Amor
4 , o segundo livro de uma trilogia que havia me encantado desde o começo, porém não consegui.
Dormi mais uma vez chorando de saudades, medo, tristeza e sentindo-me
completamente vazia.


Na manhã seguinte acordei disposta a colocar meu próximo plano em prática.
Tinha enviado um celular para Mary, para que pudesse me comunicar com ela sem que a
S.W.A.T. 5 fosse colocada atrás de mim.
Disquei do meu celular novo e também protegido de rastreamento e esperei que ela me
atendesse.


— Mary?


— Dul! Graças a Deus, amiga. Estamos todos loucos sem notícias suas. Onde você
está?


— Calma, Mary, respira — sorri, me lembrando do desespero nato da minha melhor
amiga. — Eu estou bem, por favor, diga isso aos meus pais — suspirei pensando nos dois —,
Sal e Ruth devem estar loucos.


— Eles estavam. Mas, nesse momento, estão furiosos por você ter feito isso sem ao
menos se despedir deles.


— Mary, eu não tinha tempo para isso, apenas avise que está tudo bem. Faça isso por
mim, amiga.


— Eu aviso, Dulce, para todo mundo, entendeu? Você não imagina a situação que ele
está… — não deixei que ela terminasse, seria muito duro para mim ouvir que Christopher estivesse
sofrendo ou… Não gostaria nem de pensar.


— Mary, eu estou bem mesmo, apenas com saudades — falei sentindo um nó se
formando na garganta.


— Estão todos loucos aqui. Você está fazendo aquela matéria do Mark, não está?


— Eu não posso falar, amiga.


— E não precisa. Já me respondeu, mas o que pretende com isso? — ela perguntou séria.


— A única pessoa que precisa saber, já sabe o porquê disso tudo, Mary…


— Amiga ele está…
Assim que Mary começou a falar, vi Átila entrando na pousada para mais um dia de
expedição e resolvi dar aquela conversa por encerrada, pelo menos por enquanto.


— Mary, eu preciso desligar, cuide do Sal e Ruth por mim, e…


— Eu já entendi. Mas, por favor, não faça nenhuma besteira.


— Eu não vou fazer. Só quero que ele venha me buscar, apenas isso — senti lágrimas
escorrendo no meu rosto e tentei disfarçá-las, porém Átila as viu, olhando-me preocupado. —
Eu amo você, amiga, se cuida.


— Você também. Me ligue, vou deixar esse aparelho longe das garras dos Uckerman, se é isso
que você quer.


— Você sabe o que eu quero.


— Eu sei. E tenho certeza que essa está sendo uma lição e tanto para ele.


— Eu espero!


— Beijos, amiga.
Desliguei o telefone suspirando e deixando que meus pensamentos voassem para bem
longe dali, mais precisamente em Nova York num certo tríplex, o mais famoso da cidade. E
sorrindo, disse para mim mesma:
— Ele me ama.


— Oi, está tudo bem? Por que está chorando? — perguntou meu novo amigo se
aproximando. Sorri ainda mais, tentando secar minhas lágrimas.


— Está tudo bem sim, Átila, só estava conversando com uma amiga, quer dizer, minha
melhor amiga.


— Desculpe me intrometer, mas por que está se escondendo? — ele sentou-se à minha
frente.


— Não entendi — meus dedos começaram a gelar, pois senti que estava sendo
descoberta.


— Dulce Savinon. Não é esse seu nome? Quase a Primeira-dama dos Estados Unidos.


— Átila... — tentei argumentar.


— É por causa dele que está aqui, foragida?


— Seria burrice vir me esconder dele justo na cidade natal de sua família, não acha? —
me entreguei. E levantando segui para a porta, despedindo-me de Dibe na portaria, tentando
arrumar a peruca que tinha impressão de estar torta.


— Então por quê? — ele segurou meu braço na porta.


— Átila, estou aqui a trabalho e não conseguiria realizar minhas pesquisas sendo a pessoa
mais famosa da cidade — dei de ombros, colocando meus óculos de sol, enquanto
começávamos a andar.


— O Senador a faz feliz, Dulce? Acho que posso chamá-la assim, certo? — olhei para ele
sentindo sua voz chateada. — Desculpe, mas estou vendo que está triste desde que chegou
aqui e ele tem uma cara...
— Átila fez uma careta, fazendo-me sorrir.


— Respondendo sua primeira pergunta, sim, você pode me chamar de Dulce. Nada
mudou por ter descoberto meu disfarce — apontei para a peruca ruiva. — E sobre Christopher —
suspirei —, ele é uma pessoa muito especial, dura e implacável sim, mas muito carinhosa e me
faz completamente feliz.


— E o que você está fazendo aqui sozinha?


— Estou no meio de uma pesquisa, lembra? — tentei amenizar a situação. — Você foi
contratado para me ajudar. E ele… — respirei fundo — Está trabalhando.


— Me desculpe, mas é difícil imaginar que aquela mulher tão linda e chique ao lado do
Senador Uckdrman e você são as mesmas pessoas — sorri.


— Essa sou eu, Átila.


— Mas tenho certeza que o Senador não se adaptaria tão bem a essa realidade. Ele nunca
vem aqui.


— É, devo concordar que Christopher demoraria para se acostumar em Sumas, mas nem por
isso deixa de ser uma pessoa incrível — sorri ainda mais ao me lembrar do meu noivo.


— Mas ele é muito bravo e até um pouco prepotente.


— Um pouco não! — ele me olhou confuso. — Christopher é muito prepotente! —
gargalhamos.


— Será que ele ficaria muito irritado por eu achar sua noiva linda? — ele disse tocando
em meu anel de noivado. Tratei logo de tirar minha mão do seu alcance. — Desculpe, mas
você é — dessa vez ele tentou tocar meu rosto, em vão, já que prontamente desviei de seu
toque.


— Sim, além de prepotente, o Senador é a pessoa mais ciumenta que já conheci — falei,
deixando as coisas mais claras possíveis.


— É melhor nós irmos, então, Primeira-dama — Átila começou a andar, mas segurei seu
braço.


— Acho que você sabe que minha identidade precisa permanecer em sigilo, não é?


— Segredo de estado, Primeira-dama — ele riu.


— Átila, estou falando sério! Não vou conseguir terminar minhas pesquisas se for
descoberta. Mas, espere aí... — parei em sua frente me sentindo uma anã por conta de seus
quase dois metros. — Tem mais alguém sabendo?


— Não, Dulce, fique tranquila. Ninguém percebeu nada. Só eu. Acho que deveria ser
detetive ao invés de guia.


— Vamos então, Sherlock Holmes — sorri, batendo em seu ombro e voltamos a
caminhar.


Eu continuaria minhas pesquisas, assim como a minha espera… E nada mudaria isso,
muito menos o amor que sentia por Christopher, que às vezes me dava a impressão de ter vindo
antes mesmo do meu nascimento, de tão forte que era.


Eu nunca deixaria de esperá-lo, principalmente depois da minha conversa com Mary. Eu
não queria ouvi-la falar sobre ele, mas tive a certeza de que minha fuga mexeu com Christopher,
comprovando que ele ainda me amava.


 



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Autor(a): deia2017

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 58



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  • candyle Postado em 03/09/2018 - 13:11:48

    Volta por favooor

  • aninha_vondy Postado em 02/09/2018 - 15:30:17

    Cadê vc? Quero mais capítulos Plisssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • maria.flor Postado em 13/08/2018 - 20:33:53

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssssssss

  • carolcasti Postado em 30/07/2018 - 08:21:01

    TB amei a MARATONA.... Quero maissssssssssssss plisssssssssss

  • maria.flor Postado em 29/07/2018 - 12:32:33

    Amei a MARATONAAAAAAA... Continuaaaaaaaaaaaaaaaa

  • aninha_vondy Postado em 28/07/2018 - 20:15:07

    Continuaaaaaaaaa plissssssssssss

  • camilly Postado em 24/07/2018 - 08:18:41

    Postaaaaaaaaaa Logoooooooo plisssssssssssss

  • lalita_vondy Postado em 22/07/2018 - 21:51:00

    Olaaaaa amora ❤ (ainda n consigo entender pq as carinhas nao aparecem kkk) mais em fim aqui estou eu bem plenissma 💁😂 e QUERO MUITO que vc poste mais um capitulo ❤💁 na verdade não só eu mais todas as outras meninas kkk entao posta logo vaca ❤💁kkkkkkk

    • deia2017 Postado em 26/07/2018 - 12:32:10

      Pedindo assim kkkk de noite tem maratona de 5 capítulos

  • aninha_vondy Postado em 19/07/2018 - 09:17:51

    Continuaaaaaaaaaaa plisssssss

  • carolcasti Postado em 18/07/2018 - 16:27:29

    Postaaaaaaaaaaa maisssssssss plisssssssssss


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