Fanfic: Professora Fdp- AyD/ Portinõn | Tema: Anahi e Dulce

5 minutos depois.

“O que é isso?” Dulce chegou berrando. “Que Diabos vocês estão fazendo?” ela estava zangada.

“Esses dois estavam brigando no meio do corredor!” acusou um dos guardas. Ele era gordo, tinha um bigode ultrapassado e tomava café o outro era um homem negro, alto com rosquinhas.

Nós estávamos sentados nas cadeiras, esperando. Derrick estava do meu lado, Alfonso do outro lado e o resto do time foi dispensado por não terem participado.

“Não foi bem assim!” exasperou Alfonso. “Esse maluco partiu pra cima de mim!” se defendeu.

“Você é idiota ou apenas se faz?” Derrick gritou, indignado. “Ele chamou a Any de... “

“Não repita, por favor.” O calei pondo uma mão em seu ombro.

“Ah, é claro que você estaria aqui, Srta. Portilla!” reclamou Dulce, revirando os olhos.  “O que você fez a Anahi?”

“Ele a empurrou!” respondeu Derrick, furioso.

“Não foi bem assim!” desmentiu Alfonso.

Os dois começaram a discutir. De novo.

“Chega! Pra fora os dois!” ela disse por fim. “Pode deixar que eu assumo, obrigada seu guarda.” Eu levantei com a ajuda de Derrick. “Não, você fica aí. Bem quietinha! Falo com você mais tarde.”

“Mas eu não fiz nada...” ela me mandou um olhar mortal. “Ah, morra!” rosnei baixo. “Obrigado, Dê.” Sorri dando-lhe um beijo no rosto.

“De nada, Anyzinha.” Ele sorriu. “Faça Angel sair comigo hoje.” Piscou ele e riu. Eu sacudi a cabeça.

Óbvio que faria.

Esperei um tempo ali, já entediada. Dulce não voltava nunca! Me levantei vagarosamente com a ajuda das muletas e, como não fui nem notada pelos policiais, saí.

Caminhei vagarosamente até os peixes e vi Angel e Derrick se agarrando em um canto. Ok, ela irá sair com ele hoje a noite.

Distraída, não vi a corda na minha frente que dizia “Não ultrapasse.” Do outro lado, havia uma “piscina”... Na piscina havia vários...Er peixinhos com bocas afiadas. Piranhas pra ser mais exata.

“Que bom um banho aí!” murmurei pra mim mesma.

“Ei! Devolve, é meu!” berrou uma criança correndo minha direção. As ignorei, odiava crianças.

Peguei meu celular novo, meu IPhone perfeito e rosa, e comecei a digitar o numero de Maite. Ela devia estar sozinha já que Angel estava se agarrando com Derrick por aí, então ela me carregaria pra cima e pra baixo.

“EU vou contar tudo pra minha mãe!” berrou o nojentinho. O loirinho nem bola deu pra ele e saiu correndo pra onde eu estava.

Eles passaram correndo por mim, o que eu agradeci, mas o infeliz do loiro jogou com o tudo o que ele ‘roubava’ do moreno em direção a água, só que antes de bater na água, bateu em minha mão e o que foi pra água foi MEEEU iphone!

“Ahh! Eu não posso acreditar! Ah, não posso!” eu levantei a muleta pra bater no que estava mais perto, mas os dois saíram correndo. “Por que eu não fiz o que Dulce mandou? Por quê?” me perguntei, chateada.

Olhei esperançosa pra dentro do lago artificial e vi que o meu aparelho boiava na beira. Ora, não ia ser difícil pegar... Ok, ok. Eu só espero que a Lei de Murphy me abandone por alguns segundos.

Pulei a cerquinha colocando minha perna machucada primeiro e depois me apoiei com a bendita muleta. Ok, uma já foi. Firme meu braço naquela monstrinha, rezando pra que ela não inventasse de escorregar e passei minha perna pra lá. Consegui!

“Ok, agora é só pegar o celular.” Fui até a beira do lugar vagarosamente, e espiei lá embaixo.  As peixinhas estavam todas viradas na direção do meu iphone e obrigatoriamente na minha também por estar tão perto.

São só animais carnívoros inofensivos, Any. Só isso. Me encorajei.

Respirei fundo antes de me apoiar no pé bom e me abaixar pra pegar o celular. Qual é? Não pode ser tão difícil assim! Rezando pra não cair levei a mão até o aparelho. Ok, agora só mais um pouquinho e...

“AAAH!” gritei quando notei que havia perdido o equilíbrio.  Eu já me via afogada e comida por piranhas quando um par de mãos fortes apertou minha cintura, me impedindo de cair.

“VOCÊ É LOUCA?” ah, ok. Era a Dulce.

Ela ainda me segurava contra ela quando me largou no chão...Bem longe dali.

“Não! O meu celular caiu lá, eu só queria pegá-lo de volta.” Respondi.

“Você é um imã pra problema, Any!” ela disse num suspiro.

“Tenho certeza que já lhe falei sobre a lei de Murphy.” Apontei.

“Sim, com certeza. Mas acontece que isso vai muito, muito além disto!” respondeu me carregando, novamente. “Se houver algum tipo de problema, alguma coisa bem perigosa mesmo, num raio de dez quilômetros, invariavelmente virá pra você!” acusou, levemente indignada.

“Você se põe nessa categoria?” perguntei, rindo da sua colocação.

Ela me olhou e me virou pra ela quando eu já estava no chão novamente. Estávamos muito próximas. “Só quando eu quiser provar pra você,” ela sussurrou em meu ouvido “que eu não beijo mal.” E mordeu meu lóbulo.

“Ok, isso não pode ser feito por nenhuma professora!” exclamei. Eu havia me arrepiado toda!

Ela gargalhou. “Talvez não possa mesmo,” respondeu se afastando levemente de mim, voltando a me carregar apenas pelos ombros. “mas eu sou apenas a estagiária.” E gargalhou.

Eu dei uma risadinha baixa e sorri dos meus pensamentos. Todos eles envolviam beijos e...Dulce Maria Saviñon.