Fanfic: Professora Fdp- AyD/ Portinõn | Tema: Anahi e Dulce

“Não, não, não!” eu gritei, desesperada, agarrada a porta da minha casa. 

“Vamos, Any, vai ser divertido!” sorriu Maite, puxando minha perna. 

“Venha, garota...” exclamou Angel, irritada, puxando a outra “É só uma festinha!”

“Vá, Any.” Sorriu Marichelo, dando um beijo em minha cabeça enquanto me entregava clandestinamente o cartão de crédito do meu pai. “Compre vestido, sapato e maquiagens...eu deixo.” Sorriu piscando.

Eu estava sem cartão fazia dois meses! Meu pai havia me tirando quando eu acabei gastando oito mil no mês por um leve descuido...

“Ok...Obrigada, mãe.” Disse, agarrando o pequeno cartão dourado com louvor.

Entramos todas no porshe de Maite e ela sorriu pra mim.

“Saiba que não foi por você,” eu anunciei, cruzando os braços em frente ao meu corpo. “Foi por meu cartão de crédito.”

“Eu sei.” Ela sorriu amarelo.

“E então?” Angel perguntou, pondo a cabeça entre os bancos. “Compras hoje, festão em Monterrey amanhã?”

“Oh, sim. Não vou me divertir por muitos e muitos anos, uma noite eu mereço.” Eu ri, mordendo o lábio inferior.

“Experimente beijar na boca amanhã...” aconselhou Maite, rindo baixo.

“Não deboche de mim! Eu sou zerada porque quero, viu? Você é porque eles têm medo de você. Sua ninfomaníaca!”

“Ah!” ela soltou um gritinho indignado e gargalhou depois. “Pelo menos não estou de detenção...”

“Morra!” disse, fechando a  cara e recruzando os braços. 

Que belas amigas!

Cap.5 Eu quero um sorvete

Acabou Tanãnãnã. Acabou tanãnãnã...

É pra se comemorar sim, viu? Uma tarde de compras na companhia dessas loucas é quase suicídio. Estávamos animadas agora, depois de comprar um vestido preto maravilhoso, conseguir achar o tom ideal de bege pra Maite e o vermelho mais vermelho pra Angel...E de bater naquele maldito vendedor...Enfim, nunca mais quero falar sobre isso!

“MC ou Starbukcs?” perguntou Maite.

“Hard Rock Café, han, han?” sugeriu Angel.

“Garotas...Hello! Moramos em San Martins e Estamos em Monterrey!” as lembrei.

“Ah.” Disseram em um uníssono desanimado.

Eu ri. “Vamos no MC daqui do shopping mesmo.”

“Eu quero um sorvete!” riu Maite.

“Então pra que sugeriu o starbucks?” quis saber Angel.

“Porque quis.”

“Deus! Que conversa bem sem sentido.” Reclamei. Parando no balcão da lanchonete. Notei que a cliente antes de mim havia deixado a carteira preta no caixa. “Oh, droga!” xinguei, olhando a mulher de camiseta xadrez que já caminhava a bons passos daqui. “Peças de chocolate pra mim.”

Dei uma corridinha básica sobre as minhas sapatilhas pretas, fazendo minha saia cintura alta soltinha chacoalhar. 

“Hei!” gritei. A mulher achou que não era com ela. ”Idiota!” 

Corri um pouco mais e segurei sua camisa. “Você esqueceu sua carteir...” parei de falar e amarrei a cara quando vi de quem se tratava.  “Ah, deveria ter deixado lá.” Disse, cruzando os braços.

“Srt. Anahi.” Cumprimentou-me Dulce, carregando um grande sorvete de chocolate. 

“Any, sra. Savinõn” corrigi, ironizando o Sra. Savinõn.

“Que você quer?” perguntou.

“Lhe entregar a sua carteira..” disse, colocando a mesma em suas mãos. “Mas se eu soubesse que era sua, teria deixado na primeira cena de crime que eu visse.”

“E são muitas, não é?” ela riu, sarcástica, pegando a carteira de minhas mãos.

“Mais do que você imagina, meu pai é chefe de polícia.” 

Ela revirou os olhos. “Pois bem.” E foi andando.

“Hei, sua mané!” chamei de volta, sem prestar atenção no que eu havia dito. “Você deveria ser mais educada! Agradecer é básico! Otária!” reclamei, irritada.

Ela me olhou com uma expressão de espanto e eu também fiquei igualmente espantada quando notei o que eu havia acabado de dizer. Ah. E ainda dizem que azar não existe.

“Você... Você é louca?” ela perguntou, irritada. “Você perdeu o juízo! Eu sou sua professora! Você tem que me respeitar!” berrou, irritada.

“Você só é professora dentro da escola!” respondi. 

Isso, Anahi! Agora se mude pro Timbuquitu e fica por lá, talvez a escola de lá te passe de ano...

“Você só pode ser mais burra do que eu imaginei!” ela exclamou, furiosa.

“E você só pode ser uma macaca disfarçada!” disse irônica. “Você não passa de uma frustrada, idiota, recalcada e mal-amada! Por que você me detesta tanto, sua infeliz? Eu não fiz nada pra você!”

Ela revirou os olhos. “Pare de fazer drama!”

“Você é ridícula!” disse. 

“Ah, sim.” Ela riu, sarcástica.

“Ridícula, idiota...Eu odeio você!”

“É recíproco!” ela afirmou. “E eu não sou mal-amada!” ele resmungou. “Você é esquentadinha demais...E sabe qual é a solução pra isso? Água gelada!”  e daí, ela fez o mais belo favor que ele podia fazer pra mim. Espremeu seu delicioso sorvete de chocolate contra minha linda testa!

“Sua filho-da-puta!” berrei, indignada.

“Any!” Maite, repreendeu, puxando-me pelo braço e acenando pra professora. Angel puxava o outro enquanto eu me debatia.

“Eu vou te matar! Matar!” berrei, enquanto ela ria da minha cara.

“Aproveite o sorvete!” sorriu, se abanando.

“Eu vou matar ela, eu juro!” rosnei, indignada.

Angel gargalhou. “Eu acho que nunca chegaria a essa conclusão sozinha!” ironizou.

“Arrrrrg!” eu grunhi, furiosa. 

MULHER CORNA, MORRA, MORRA, MORRA, MORRA DULCE MARIA SAVINÕN!!!!

Ódio!

“Relaxa, Any...” Mai me tranqüilizou.

“Relaxar? Ah! Você viu o que ela fez? Maite, ela me odeia! É tudo culpa sua!” rosnei, irritada, dentro do carro. “Se você não tivesse entregado aquela carta...”

“Eu achei que iria ajudar...” ela choramingou.

“Eu sei!” cortei. “Só que eu estou oficialmente rodada de ano!”

“Pelo menos foi divertido...” riu Angel. “Você disse tudo o que queria.”

“É...E eu estou morta, você sabe.” Disse, rindo baixo, relembrando de algumas coisa. “Bem, vamos dormir na casa da Angel ou na sua, Mai?”

“Na da Angel.” Disse Maite. 

“E teremos que aturar seu irmão, Angel?” perguntei, chateada. Christian era uma mala!

“Antes ele do que os gêmeos, né?” exclamou Maite, revirando os olhos. “Agora Marcos e Matheus parecem ainda mais insuportáveis que antes. Malditos sete anos!”

“Não, não. Parece que uma amiga dele chegou na cidade e ele só passa com ela agora...Deixa!” Angel riu, ignorando Maite que ainda criticava os irmãos.

Eu ri e liguei o rádio. Estava passando a metade de Dirty Picture, a outra metade ouvimos antes de chegar no shopping.

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