Fanfic: Uma nova chance para ser feliz | Tema: Herroni
— Você faz ideia do que quero fazer neste momento, Maite?
Fixo meus olhos nos seus.
— Não tenho um bom poder de adivinhação quando estou nesta posição, esquentadinho — faço referência a nossos corpos unidos.
Ele sorri, como um lobo.
— Você está exatamente onde desejo que esteja. Venho querendo isso há alguns dias, vizinha. Pretendo provar sua boca e saber se seu sabor é tão atrevido quando sua atitude.
Oh, merda. Esta é a coisa mais… mais… quente que já ouvi.
— Alguns dias, hein? — provoco.
Sua cabeça vem se aproximando, vagarosa, sem nunca quebrar nosso contato.
— Sim, desde que eu botei meus olhos em você.
Rá. Este homem sabe o que faz.
Não quero pensar no amanhã e avaliar as consequências dele ser meu vizinho de porta, de que vou encontrá-lo por aí com frequência… e que, provavelmente, vou me arrepender disto.
Estou energizada demais para recuar agora.
Não é como dizem? Arrepender-se do que fez é muito mais proveitoso do que se lamentar por não ter feito.
Pegando o meu rosto entre as mãos, sem hesitar, mas levando seu tempo para fazer o que ambos queremos Poncho sela nossas bocas. No começo, num explorar sutil, conhecendo, me excitando. E então sua língua me invade, ao passo que o braço apanha a minha cintura, colando-me contra si, e a outra mão me sustenta pela nuca.
Porra, ele tem pegada.
Poncho, Poncho, onde estão os seus defeitos, moço…
Agarro-me às suas costas largas e firmes e vou em busca de tomar tudo o que ele está me dando.
Quanto mais o sinto, mais quero dele. Sua textura é áspera de um jeito delicioso. A língua experiente se movimenta para me levar a querer mais.
Estou sem fôlego.
Meu vizinho recua, deixando-nos respirar, mas não sem antes provocar a pele do meu pescoço.
— Gostosa como eu imaginei — murmura, olhos conectados aos meus, de um modo quente, muito quente.
Lambo meus lábios.
— Você também não é nada mau, vizinho…
Seu sorriso matreiro de contentamento me faz sorrir também.
E então ele me encara mais sério, com um olhar que me diz o quanto Poncho é intenso.
— Eu vou te levar pra casa.
Mordo o canto do meu lábio e concordo. Tomando-me a mão, ele nos leva até sua caminhonete. Como um cavalheiro, tenho a porta sendo aberta para mim. Faço uma reverência com a cabeça para este seu gesto, numa provocação. E outro sorriso malicioso de canto de lábios brota em seu rosto.
— Também posso ser bonzinho de vez em quando, Maite.
— Sim, você pode… — passo por ele, aproveitando para esfregar meu corpo contra o seu no caminho.
Sento-me e o assisto contornar o carro e logo assumir o banco da direção.
No silêncio do interior do veículo, seus olhos estão em mim, profundamente, como um predador. Assusta-me um pouco, talvez por saber da força que há nele e o quanto isso me atrai.
Minha boca se torna mais seca, salivante de necessidade.
Sem palavras, quando me dou conta, já estou montada em seu colo, com as pernas cercando-o de cada lado no banco.
Minha saia sobe com o movimento, expondo-me. Poncho agarra minha bunda com vontade, cravando suas mãos. Sinto meu salto alto enroscar no volante, me deixando imobilizada, e a ideia me excita ainda mais.
Nossos beijos são famintos.
Estou muito molhada, posso sentir a renda da calcinha grudando em mim. E me vejo gemendo em sua boca.
Em seu tempo, sem afobação – ou melhor, num tipo de tortura bem arquitetada –, meu vizinho deixa a mão correr livre por minha coxa, caminho acima, espalmado, sentindo a textura da minha pele.
Os dedos sorrateiros encontram e esfregam o tecido fino que nos separa, testando-me.
Um grunhido rouco é sua resposta para o que ele encontra.
— Você é gostosa pra caramba, Maite.
Oh, droga.
Sem interromper o beijo, Poncho invade minha calcinha. Maliciosamente entendedor dos caminhos de um corpo feminino, o tenho esfregando o ponto central do meu prazer.
Respiro com dificuldade. O conhecimento do que fazer, com tamanha exatidão, é mais uma qualidade deste homem. Sinto que todo o meu sangue está ali, embaixo de seu dedo. O formigamento familiar já consome minhas panturrilhas, subindo muito rápido, junto com o calorão.
Oh, sim… isso é extraordinário.
Arqueio minhas costas para trás e derramo-me nele, atingida pelo ápice da libertação. Seu toque não para nunca, parecendo querer obter tudo e cada gota.
Retorço-me em sua mão, provavelmente dizendo seu nome, não posso confirmar. E quando não suporto mais meu próprio corpo, derrubo minha cabeça em seu ombro.
Não sei exatamente quanto tempo, se é rápido ou demorado, mas fico ali, enfiada nele, sentindo o cheiro maravilhoso de seu pescoço quente, amparada por seus braços me envolvendo.
Assim que tenho condições de abrir meus olhos…
Meu Deus!
Mas o quê…?
Dou um pulo no lugar com a impressão de que uma criança está sentada no banco de trás, no escuro, nos observando.
Que diabo é isso…?
Autor(a): ThammyPerroni
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 105
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janainacrislochetti18 Postado em 26/09/2018 - 12:53:39
Continua ,quero saber o que aconteceu com a filha da may
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janainacrislochetti18 Postado em 20/09/2018 - 19:30:57
Cadê tu mulher , sdds da fanfic
ThammyPerroni Postado em 25/09/2018 - 23:19:05
Voltei
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poly_ Postado em 16/09/2018 - 15:27:50
Não vejo a hora de descobrir o passado de Maite. Continuaaa
ThammyPerroni Postado em 25/09/2018 - 23:19:38
é bem tenso e complexo o segredo dela
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janainacrislochetti18 Postado em 02/09/2018 - 23:41:20
Ah ansiosa pelo próximo
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poly_ Postado em 31/08/2018 - 12:53:36
Ahh continua logooo
ThammyPerroni Postado em 01/09/2018 - 23:10:56
desculpe já estou de volta
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janainacrislochetti18 Postado em 18/08/2018 - 00:47:55
Posta cadê vc ?
ThammyPerroni Postado em 01/09/2018 - 23:11:16
TO AQUI volteiiiii
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mariana_medina Postado em 16/08/2018 - 19:29:06
EU TO FICANDO É DOENTE SEM ESSA FIC AQUI
ThammyPerroni Postado em 01/09/2018 - 23:11:35
Volteiiiiiiiiiii
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mariana_medina Postado em 12/08/2018 - 22:10:13
Socorrooo Cade tuuuuuu
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mariana_medina Postado em 07/08/2018 - 21:39:10
CADEEEEEE????
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mariana_medina Postado em 04/08/2018 - 09:53:16
Vou ver a outra fic, com certeza! Poste maissss que eu tô depente dessa aqui tbm kkk