Fanfic: Uma nova chance para ser feliz | Tema: Herroni
* PARA: PONCHO MENSAGEM: Não precisa agradecer. Sua pequena praticamente me coagiu.
Não contendo um sorrisinho tolo, envio.
* DE: PONCHO MENSAGEM: Não tire este prazer da criança.
Seguro o celular contra meu peito e expiro ruidosamente. Odeio gostar tanto de como isso soa. Poncho e sua filha são meus vizinhos de porta, não é inteligente deixar ir, além disto. Mas vai explicar para essa sensação maluca rondando minha boca do estômago…
E só piora quando sinto o aparelho vibrar em minha pele. Ele está me ligando!
Sugo respirações curtas uma porção de vezes, antes de atender.
— Oi…
— Maite… — de novo não, por favor.
A voz macia tem a capacidade de me arrepiar inteira.
— Por favor, não faça isso… — sussurro, fechando meus olhos, absorvendo suas respirações.
A risada baixa dá conta de que ele sabe exatamente o que está fazendo.
— O que, Mai?
Ele poderia ser um pouquinho menos… quente, bom Deus? É pedir demais?
— Pare, Poncho… E-essa coisa que você faz, pare… E-eu n-em… deveria estar querendo tanto isso de novo.
— O que exatamente você quer, Mai?
Ofego.
— Você…
O silêncio do outro lado me faz cerrar os olhos.
— Onde você está?
Engulo com dificuldade. É como se, repentinamente, o álcool houvesse evaporado do meu sistema.
— Num barzinho com uns amigos… gays — oh, sim, isso pareceu como uma justificativa. Desnecessário, Maite, desnecessário.
— Venha para casa — é um pedido, não uma exigência, e parece tão natural, tão familiar.
Venha para casa. Que casa? A minha ou a dele? Meus pulmões queimam, as mãos tremem, o coração acelera.
— Ok.
Por que, porcaria, eu disse isso?
Desligo, sem saber direito o que eu acabei de fazer.
Volto para o bar onde Chris e Nilo estão… nãooo! Se beijando? Deus do céu, o que tequilas têm, afinal? Caminho até eles. Quanto mais me aproximo, mais línguas eu vejo. Estão bêbados, isto é certo, pois o amasso é do tipo poderoso, sem timidez ou restrições quanto ao público.
Não me contenho. Pego um dos copinhos de tequila de um deles, sorvo uma respiração, e viro de uma vez. O líquido queima tudo pela frente. A cena de mãos se apalpando em todos os lugares me obriga a tomar o segundo copo. E depois aquele destinado a mim. No final, estou ajudando. Eles não precisam de mais álcool agora.
— Gente… — tento, entretanto, nada de pararem — Estou indo, vocês vão… ficar bem?
Inebriados, tenho um milésimo de instante de suas atenções. Em seus olhos, eu quase leio: “Não estrague o momento, Maite!” Bem, não podem dizer que eu não tentei.
Do lado de fora, vejo meu carro e o ponto de táxi. Acho que não tenho condições de dirigir.
A chave não é esta. Ou minha fechadura foi trocada. Meu Deus! Invadiram minha casa e trocaram a fechadura? Q-quem faria isso?
O som da porta em frente à minha se abrindo – a do vizinho – responde por mim.
Poncho aparece sem camisa, vestindo apenas uma tentadora calça cinza de moletom, que cai em seu quadril estreito, delimitando a área dos músculos em formato de um enorme “V”. Difícil não gostar da visão.
— Você trocou minha fechadura, Poncho? — questiono calma, aliás, uma leve tontura me deixa calma demais.
Sorrindo genuinamente, ele vem até mim, cheiroso como um maldito oásis.
— Acho que alguém bebeu um pouco demais nesta noite, vizinha.
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Minha cabeça dói – caramba, pesa e dói. E esta claridade agora? Eu deixei a cortina blackout aberta? Lentamente, na medida em que posso, começo a esticar meu corpo, testando os sentidos para saber se ainda estou inteira. A imagem dos copos de tequila me lembra da razão do mal estar. Levanto o braço sobre os olhos para me proteger da luz; no caminho, encosto num outro corpo. Não! Espio com um olho aberto e outro fechado e… Poncho dormiu na minha casa?! Oh, bons céus!
Viro-me lentamente para o lado oposto, no sentindo da beirada da cama. Eu preciso me levantar e descobrir como meu vizinho veio parar no meu quarto. Um acordo de sexo não inclui dormir juntos. Eu não durmo com ninguém desde o divór… sim, nem é bom incluir este tema na minha já existente dor de cabeça.
Pisco vagarosamente, me ajustando ao ambiente.
Espere. Estas paredes não são do meu quar…!
— Bom dia, Maite!
Nãaaao.
Eu só posso estar sonhando.
A Ana não está na minha… E-eu não estou na casa d…?
O que eu fiz?!
Autor(a): ThammyPerroni
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 105
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janainacrislochetti18 Postado em 26/09/2018 - 12:53:39
Continua ,quero saber o que aconteceu com a filha da may
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janainacrislochetti18 Postado em 20/09/2018 - 19:30:57
Cadê tu mulher , sdds da fanfic
ThammyPerroni Postado em 25/09/2018 - 23:19:05
Voltei
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poly_ Postado em 16/09/2018 - 15:27:50
Não vejo a hora de descobrir o passado de Maite. Continuaaa
ThammyPerroni Postado em 25/09/2018 - 23:19:38
é bem tenso e complexo o segredo dela
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janainacrislochetti18 Postado em 02/09/2018 - 23:41:20
Ah ansiosa pelo próximo
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poly_ Postado em 31/08/2018 - 12:53:36
Ahh continua logooo
ThammyPerroni Postado em 01/09/2018 - 23:10:56
desculpe já estou de volta
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janainacrislochetti18 Postado em 18/08/2018 - 00:47:55
Posta cadê vc ?
ThammyPerroni Postado em 01/09/2018 - 23:11:16
TO AQUI volteiiiii
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mariana_medina Postado em 16/08/2018 - 19:29:06
EU TO FICANDO É DOENTE SEM ESSA FIC AQUI
ThammyPerroni Postado em 01/09/2018 - 23:11:35
Volteiiiiiiiiiii
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mariana_medina Postado em 12/08/2018 - 22:10:13
Socorrooo Cade tuuuuuu
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mariana_medina Postado em 07/08/2018 - 21:39:10
CADEEEEEE????
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mariana_medina Postado em 04/08/2018 - 09:53:16
Vou ver a outra fic, com certeza! Poste maissss que eu tô depente dessa aqui tbm kkk