Fanfic: A dor da omissão | Tema: Herroni | +18 | Tema: Herroni, Drama, Ação, Romance, Hot

Alfonso

Faz um bom tempo que estou entediado nessa festa, já cumprimentei um monte de família de ricos que vinham até mim com certeza tentando arranjar um bom partido para suas filhas e nem imaginavam que não era nisso que eu estava interessado. A decoração do salão de festas estava quase parecida com a de um castelo, uma escada por onde entravam os convidados e era possível que todos os vissem, haviam lustres e as mesas brancas tinham louças de cristal sobre elas e um vaso com arranjo de tulipas brancas. Para contrastar com a decoração, a pista de dança era preta e iluminada por luzes azuis e os músicos com seus instrumentos tocavam alguma melodia suave, pois a pista ainda não fora liberada.

Meu pai chega de repente e me diz para seguí-lo, acho que enfim chegou o momento de conhecer quem quer que seja a mulher que ele estava querendo me apresentar. Quando nos aproximamos da entrada da festa, a vejo de costas e já sinto interesse automaticamente. Um vestido amarelo, as costas nuas e o zíper logo abaixo bem no final de suas costas e no começo de sua bunda são suficientes para fazer minha mente imaginar perversidades. Quando ela se vira de frente meu olhar se divide entre seu batom vermelho e seus olhos castanhos.

— Maite Perroni, quero lhe apresentar meu filho, Alfonso Herrera — Meu pai nos apresenta e eu pego a mão estendida por ela e deposito um beijo.

— Prazer, Maite — Ela responde.

— É um prazer conhecê-la — Digo me curvando em um gesto cavalheiresco e ela faz uma cara de quem está se segurando para não revirar os ohos.

— Bom, vou ver se os outros convidados estão bem acomodados — Meu pai diz se afastando.

— Alfonso! — Ouço a voz de Angelique me gritando de longe, mas logo seus braços estão em volta do meu pescoço.

— Angelique — Respondo sem animação nenhuma e Maite nos olha como se tirasse alguma conclusão.

— Vim te convidar para que a sua primeira dança seja minha — Angelique convida em tom sedutor.

— Me desculpe, mas você me interrompeu. Eu acabei de chamá-la para dançar — Minto e aponto na direção de Maite que me encara com seus olhos me atirando punhais.

— Eu fico bem sendo a segunda dança — Maite diz se afastando.

— Vamos — Angelique me puxa pela mão e vamos para a pista de dança que foi liberada.

...

A música era lenta e eu conduzo a dança distraído procurando pelo vestido amarelo na multidão que envolvia a pista. As mãos de Angelique pareciam estar coladas no meu pescoço desde que me encontrou e eu segurava a cintura dela levemente.

— Se estiver entediado, podemos ir ao banheiro e esquentar essa festa — Angelique propõe sussurrando em meu ouvido.

— Não, ainda tenho mais uma dança e essa festa está se saindo  mais animada do que pensei — Comento e ela me olha brava se afastando.

— Cretino, se interessou nela né? Talvez seja com ela que vai para o banheiro — Angelique supõe se exaltando, mas mantém sua voz baixa e seu rosto sem expressão para que ninguém perceba. Não podia descer do salto diante da alta sociedade.

— Desculpe, mas você não tem nada a ver com isso — Queixo-me e ela some dentre a multidão de pessoas e saio em busca dos tentadores lábios vermelhos.

...

— Te encontrei — Digo parando atrás dela com o rosto próximo de seu ouvido.

— Olha, eu não quero sua namorada brava comigo — Maite informa e se vira de frente para mim.

— Tranquila, podemos dançar tranquilamente. Aliás, ela não é minha namorada — Me explico e estendo minha mão para ela que aceita e me segue.

Na pista nos movemos ritmicamente, à medida que a música toca. A rodopiei e a puxei em minha direção, firmando minhas mãos em sua cintura, ela fechou os olhos para acompanhar o ritmo e movimentou seus quadris de um lado para o outro em um rebolado sexy. Em um momento encaixo uma de minhas pernas dentre as dela e a dança continua lenta, mas se torna excitante, de repente ela se vira de costas e roça-se contra mim. Quando não aguento mais a provocação dela, a viro de frente e me aproximo de sua orelha para sussurrar sem parar de conduzí-la.

— E se trocarmos nossos números? — Peço e ela acena com a cabeça positivamente.

Mais tarde ela me passou seu número e eu lhe mandei uma mensagem para que ela salvasse o meu.

...

Ahh, eles enfim se encontram! Espero que tenham gostado e já lhes aviso que tem muitas coisas para acontecer. Beijinhos!