Fanfics Brasil - Capítulo 30 – Parte 2 Biology - Vondy (Adaptada)

Fanfic: Biology - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 30 – Parte 2

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Deixei também uma simples e carinhosa resposta ao bilhete de Poncho sobre a cama. Encarei suas palavras ternas e uma pontada esquisita se manifestou em meu peito. Não era exatamente culpa; parecia que haviam jogado vinte litros de água fria sobre ela, atenuando-a consideravelmente. Parecia que estava faltando alguma coisa se manifestar em mim... Algo como aquele frio na barriga ao ler um bilhete de quem se ama, ou o sorriso derretido de quem se aquece por suas palavras de carinho. Com um suspiro inseguro, decidi não pensar mais em Poncho durante aquele dia, determinada a me manter tão leve e calma como acordei. Após um mês de tortura, meu coração estava cansado de sentir tanta dor, ainda mais sendo eu mesma a criadora dela. E agora que eu havia decidido analisar minhas opções, mesmo que pelo menor tempo possível, não seria certo me sentir tão culpada a cada vez que Ucker fosse o tema de meus pensamentos.


Saí do apartamento, entregando as chaves a Andy antes de deixar o prédio, e comecei a caminhar o mais rápido que pude até o prédio de Ucker. Agradeci mentalmente ao frio suave que fazia, permitindo-me andar depressa sem suar feito uma doida, e em meia hora, já estava a dois quarteirões de sua casa. Em mais cinco, finalmente cheguei à luxuosa portaria de seu prédio.


- Erm... Christopher Uckermann? – gaguejei ao porteiro assim que parei em frente ao balcão, e ele imediatamente assentiu uma única vez, discando alguns números num telefone.


- Vigésimo terceiro andar, senhorita – o senhor sorriu, após anunciar minha chegada a alguém do outro lado da linha (que só podia ser uma pessoa), e eu retribuí seu sorriso, caminhando até o elevador que ele havia me indicado. Enquanto eu o esperava descer do décimo sétimo andar, observei o lindo hall do prédio, maravilhada com a decoração. Tudo ali parecia custar mais que minha casa, até as canetas da recepção. Realmente, Ucker deveria ser muito mais rico do que eu imaginava se podia morar num prédio como aquele.


O som do elevador chegando ao térreo me arrancou de meus devaneios, e eu entrei rapidamente no mesmo, apertando o botão de número 23. Ao passar os olhos rapidamente pelo painel, notei duas coisas curiosas. A primeira era que os andares do prédio eram numerados de dois em dois (primeiro, terceiro, quinto, etc.), o que me fez deduzir que cada apartamento tinha dois andares. Nota mental: conhecer o segundo andar do apartamento de Ucker. A segunda curiosidade estava numa pequena plaquinha sob o número do 23º andar, cujas letras formavam a palavra cobertura. Ergui minhas sobrancelhas, surpresa. Então ele morava na cobertura? Hm, mais um motivo para querer conhecer o segundo andar... Com certeza deveria haver algo de interessante por lá.


Demorou uma eternidade, mas finalmente o elevador chegou ao vigésimo terceiro andar. Respirei fundo ao ver o número no painel luminoso, e a porta automática deslizou para o lado logo em seguida, revelando o apartamento incrivelmente grande, lindo e claro de Ucker. Fiquei paralisada durante alguns segundos, apenas reunindo forças para sair do elevador, até que um par de olhos castanhos entrou em foco, acompanhado de um charmoso sorriso de canto.


- Com medo de quê? – Ucker sorriu após alguns segundos, erguendo uma sobrancelha, e por um momento, esqueci como se respirava. Engoli em seco, ainda desnorteada, e forcei meus pés a se moverem, levando-me até ele tremulamente. De onde havia surgido todo aquele nervosismo mesmo?


- Medo da sua conta bancária – respondi, ainda encabulada ao parar na frente dele e sentindo um cheiro maravilhoso de sabonete misturado a perfume masculino – Ela me assusta.


Ucker soltou uma gargalhada alta, vencendo a curta distância entre nós e passando uma de suas mãos por minha cintura, arrepiando-me por completo com um simples toque. Pode parecer mentira, mas ele realmente me dava choques elétricos com apenas aquele contato.


- Pensei que já estivesse acostumada com ela – ele disse, e eu neguei com a cabeça, ainda me recuperando de sua aproximação – Talvez eu seja mesmo péssimo em decifrar você.


- Me desculpe por ser um enigma – falei, finalmente olhando-o nos olhos, e ele sorriu, aproximando seus lábios dos meus e beijando-me calmamente, numa expressão física de boas-vindas. Seu perfume, tão forte e viciante como eu nunca havia sentido antes, fez meu coração bater com uma força assustadora, e sem sequer perceber, eu me empolguei, abraçando-o pelo pescoço e atirando minha bolsa no sofá mais próximo. Ucker me abraçou apertado pela cintura, erguendo-me do chão, e sorriu ainda mais ao perceber minha empolgação.


- Calma – ele sussurrou ao partir o beijo, e eu respirei fundo, fechando os olhos e sentindo meu rosto esquentar – Nem bem chegou e já quer roubar todo o meu oxigênio?


- É que eu fiquei com saudade – sussurrei, incapaz de conter minhas palavras, e imediatamente senti meu rosto corar. Droga, por que eu ainda me sentia tão vulnerável com ele?


- Eu entendo perfeitamente – ele disse, pondo-me no chão e deslizando suas mãos tranquilamente até meus quadris – Também ficaria com saudade de mim mesmo se fosse você.


- Convencido! – exclamei, rindo de sua postura superior, e lhe dei um tapa no braço – É agora que eu vou embora?


- Não, é agora que você me dá mais um beijo e bagunça o meu cabelo – ele corrigiu, mordendo o lábio inferior ao puxar meu corpo pra mais perto do seu – Eu o penteei do jeito que eu odeio só pra você deixá-lo do jeito que eu gosto.


- Ah, é? – brinquei, embrenhando minhas mãos por seus cabelos macios e surpreendentemente não bagunçados – Obrigada pelo presente!


Ucker riu baixinho, e eu colei meus lábios aos dele, deixando que nossas línguas se encontrassem sem demora e iniciassem mais um de nossos beijos eletrizantes. Ele postou uma de suas mãos em minha nuca, aprofundando o beijo, e eu revirei seus cabelos com vontade, sentindo-o sorrir e puxar minha cintura pra mais perto de si.


 



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Autor(a): dulcete.vondy

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- A gente vai acabar transando no sofá de novo desse jeito – murmurei rindo, após uns cinco minutos de amasso, partindo o beijo para falar. - Desculpe - ele ofegou, apesar de relutante, e respirou fundo, afastando seu rosto do meu – Quem se empolgou agora fui eu. - Estamos quites no quesito vergonha então – dei risada, vendo-o entorta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • aleaff Postado em 23/12/2019 - 11:34:49

    Brigada por voltar e terminar essa ótima história s2 s2 s2

  • marianarn Postado em 20/03/2019 - 20:31:40

    Posta mais !!!!!!

  • kauanavondy015 Postado em 12/03/2019 - 00:04:36

    Continuaaa PLMDS

  • kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:39:26

    A mãe da Dulce e a melhor kkkkkkkkkk

  • kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:38:40

    Continuaa

  • raylane06 Postado em 15/02/2019 - 01:31:30

    Continua

  • carla_ruiva Postado em 14/02/2019 - 17:22:26

    Aaaaa continua pleace ❤

  • kauanavondy015 Postado em 14/02/2019 - 07:41:31

    Como vc para nessa parteee?continuaaa pfv

  • candyle Postado em 11/02/2019 - 11:21:54

    Aaaaaah Continuaa

    • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:19:00

      Continuandoooo

  • kauanavondy015 Postado em 07/02/2019 - 01:30:37

    Continuaa Plmds

    • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:18:46

      Continuandoooo


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