Fanfics Brasil - Capítulo 34 – Parte 5 Biology - Vondy (Adaptada)

Fanfic: Biology - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 34 – Parte 5

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- Não... Quase nada – menti, dando um sorrisinho que não deve ter sido muito convincente e sentindo a dor aumentar a cada vez que piscava – Nada que um analgésico não resolva.


Ucker soltou um suspiro discreto, me olhando com intensidade, e eu insisti no sorriso. Não deu certo.


- O que aconteceu naquele apartamento, Dulce? – ele indagou, com a voz preocupada – O que ele fez?


Respirei fundo, abandonando o falso sorriso e desviando meu olhar do dele para pensar um pouco. Por que eu deveria mentir ou omitir algo? Eu estava cansada disso, e sabia que não precisava me preocupar quanto a ser sincera com ele.


- Ofensas, ameaças... Até aí, nada que eu já não esperasse – respondi, um tanto hesitante, e voltei a olhá-lo – Mas eu acabei perdendo a cabeça e dei um tapa nele.


- E ele revidou – Ucker deduziu, franzindo a testa e cerrando os olhos em indignação – Que belo merda ele é. Eu ainda vou acabar com esse put...


- Ele vai se mudar, me parece – o interrompi, tentando não trazer de volta à minha mente aquela cena horrível – Não consegui perguntar para onde, mas tenho um palpite.


- Leeds – ele disse, e eu assenti – Espero que ele se mude amanhã mesmo, e fique pra sempre... Bem, com a outra lá.


Fingi concordar com suas palavras, mas a maldita promessa me atingiu em cheio. Mesmo que não conseguisse nos causar nenhum dano, o que não me parecia muito provável, Poncho ainda faria o que estivesse ao seu alcance para nos prejudicar.


E eu tinha uma certa noção de por onde ele começaria.


- Que horas são? – perguntei, um tanto assustada, e olhei para o relógio no criado-mudo – Sete e quarenta e dois! Minha mãe vai chegar daqui a pouco!


- Eu sei, já estou indo embora – Ucker me acalmou, ainda reflexivo diante do que eu havia dito sobre minha conversa com Poncho – Você vai contar tudo a ela hoje?


Fechei meus olhos, esfregando meu rosto com as mãos e tentando não ficar nervosa diante do que ainda tinha que fazer. Eu não podia mais perder tempo. Se antes mesmo de todos os acontecimentos daquela tarde eu já tinha certeza de que Poncho agiria rápido, agora eu já estava preparada para que o dia seguinte fosse a confirmação de minha teoria.


- Não antes de um analgésico... Mas eu tenho que contar – assenti, com os olhos baixos e o coração apertado. Algo me dizia que eu ainda levaria outro tapa naquele dia.


- Aconteça o que acontecer, me ligue assim que puder, está bem? – Ucker murmurou, segurando minhas mãos e notando meu nervosismo – Caso aconteça algo drástico, eu venho te buscar e te levo pro meu apartamento.


Concordei, erguendo meu olhar até o dele, e o vi dar um sorriso fraco, porém sincero.


- Obrigada – sussurrei, e ele levou uma mão até meu rosto, acariciando minha bochecha.


- Acho que agora é minha vez de dizer... – ele falou, soltando um risinho baixo – Vai ficar tudo bem.


Sorri, achando graça de sua brincadeira, e só então percebi que ele estava um tanto distante de mim. Ou talvez eu estivesse com tanto medo de tudo que não aceitaria menos que tê-lo colado a mim para ter certeza de que tudo ficaria mesmo bem.


- Você pode me dar um abraço? – pedi, com a voz involuntariamente manhosa – Acho que estou precisando.


Ucker me lançou um olhar quase torturado, dando um sorriso derretido que eu nunca havia visto antes, e num segundo, seus braços envolveram minha cintura com força. Sorri junto, abraçando-o pelo pescoço e embrenhando meus dedos em seus cabelos. Inspirei seu perfume, sentindo-o fazer o mesmo, e o apertei contra mim, com o coração batendo muito forte. Todos os meus problemas pareceram simplesmente evaporar quando senti sua respiração bater em minha pele; naquele momento, foi como se só existisse ele em todo o universo, e só o que importasse fosse mantê-lo em meus braços. O resto parecia supérfluo demais para ser sequer lembrado.


- Como eu sou malvado, não? – ele murmurou após alguns segundos, me dando um beijo no pescoço, e eu ri baixinho, arrepiada – Mal consegui você só pra mim e já estou te fazendo passar vontade...


Seu bobo – resmunguei, afastando-me apenas para que pudesse encará-lo bem de perto, e lhe dei um beijo de esquimó – Quem é o malvadinho?


 



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Autor(a): dulcete.vondy

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- Olha, eu ainda sou seu professor e exijo um pouco mais de respeito, pode ser? – ele riu, cerrando os olhos para mim, e apesar de minha atitude idiota, notei que ele havia ficado mais envergonhado do que eu – Se for pra me chamar de alguma coisa, que seja no aumentativo. - Ok então... Quem é o malvadão? – reformulei a pergunta, fazend ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • aleaff Postado em 23/12/2019 - 11:34:49

    Brigada por voltar e terminar essa ótima história s2 s2 s2

  • marianarn Postado em 20/03/2019 - 20:31:40

    Posta mais !!!!!!

  • kauanavondy015 Postado em 12/03/2019 - 00:04:36

    Continuaaa PLMDS

  • kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:39:26

    A mãe da Dulce e a melhor kkkkkkkkkk

  • kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:38:40

    Continuaa

  • raylane06 Postado em 15/02/2019 - 01:31:30

    Continua

  • carla_ruiva Postado em 14/02/2019 - 17:22:26

    Aaaaa continua pleace ❤

  • kauanavondy015 Postado em 14/02/2019 - 07:41:31

    Como vc para nessa parteee?continuaaa pfv

  • candyle Postado em 11/02/2019 - 11:21:54

    Aaaaaah Continuaa

    • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:19:00

      Continuandoooo

  • kauanavondy015 Postado em 07/02/2019 - 01:30:37

    Continuaa Plmds

    • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:18:46

      Continuandoooo


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