Fanfics Brasil - Capítulo 8 – Parte 2 Biology - Vondy (Adaptada)

Fanfic: Biology - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 8 – Parte 2

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Igualmente dedicado a me beijar e a mexer seus dedinhos mágicos, ele não demorou muito a me levar ao primeiro orgasmo do dia, sorrindo orgulhosamente depois do feito.


Incrível como ele sabia exatamente onde investir pra me fazer pirar.


Sentindo algumas mechas de cabelo grudarem em minhas costas por estar suada, eu voltei a espalhar beijos por seu pescoço, porque hoje aquela área parecia estar especialmente perfumada.


Me aproveitando da distração dele, minhas mãos foram descendo até encontrarem o elástico de sua boxer, e nem preciso dizer que ela já estava no chão em menos de dois segundos.


Me afastei de seu pescoço e envolvi seu membro com uma mão, mantendo nossas testas unidas.


Comecei a masturbá-lo rapidamente, sentindo Poncho apertar minhas coxas com força e afundar seu rosto em meu pescoço.


Seus músculos do abdômen se contraíam enquanto eu acariciava sua nuca com a mão livre e beijava seu ombro, que estava próximo da minha boca.


A respiração falha e quente dele no meu pescoço estava me arrepiando inteira, ainda mais quando ele começou a gemer baixo bem ao pé do meu ouvido.


Quando já estava nítido que ele se segurava pra não acabar com a festa, ele segurou seu pênis, me fazendo soltá-lo, e abriu a gaveta da mesinha, tirando um preservativo dela.


Ele mesmo colocou a camisinha em tempo recorde, considerando-se que eu beijava seu pescoço feito uma desvairada, e me pegando de surpresa por sua rapidez, me penetrou de uma vez só e com força.


Soltei um gemido alto, que logo foi abafado pela boca dele, e finquei minhas unhas em seus braços.


Poncho continuou investindo rápida e furiosamente, gemendo contra meus lábios, e segurava firme em minha cintura, me puxando pra si a cada investida.


Estávamos realmente urrando, suados e com os músculos totalmente tensos de prazer, até que nossos gemidos foram ficando cada vez mais cansados e ele finalmente gozou, aguentando até eu atingir meu segundo orgasmo.


De olhos fechados e com a testa unida à dele, eu apenas tentava recuperar o fôlego enquanto sentia sua respiração quente em meu rosto.


Poncho acariciou de leve minha bochecha com uma mão, e eu abri os olhos, vendo um sorrisinho fofo surgir em seu rosto.


- Na mesinha do telefone, Poncho? – cochichei, rindo baixinho e mordendo meu lábio inferior dormente, fazendo-o revelar seus olhos intensamente brilhantes – De novo?


- Me desculpe, vou tentar me esforçar mais pra chegar ao sofá nas próximas vezes – ele murmurou, dando uma piscadinha marota e me dando um selinho demorado logo depois.


É, acho que o dia ia ser bom.


- Poncho, eu tenho que ir.


- Ah, Dul, só mais um pouquinho, vai.


Estávamos deitados no sofá da sala, após uma tarde bastante, erm, empolgante.


O corpo de Poncho estava sobre o meu, e suas mãos percorriam confortavelmente minhas coxas, quadris e cintura enquanto nos beijávamos.


Já estávamos há um bom tempo ali, a ponto de deixá-lo “alegre” pela milésima vez no dia, mas eu realmente tinha que ir embora.


Não que eu quisesse, por mim ficaria o resto da vida dando uns belos amassos em Poncho, mas se eu não chegasse em casa logo, minha mãe ficaria desconfiada pela demora.


- Eu tô falando sério – reforcei, tentando me sentar enquanto minhas mãos empurravam inutilmente seu peito pra trás e ele beijava meu pescoço de um jeito provocante – Eu preciso ir embora.


Ele soltou um suspiro derrotado, apoiando a testa em meu ombro, e eu quase voltei atrás, se ele já não estivesse de pé no segundo seguinte.


- Só você mesmo, Dulce – ele resmungou, de pé na minha frente enquanto eu me sentava pra calçar meus tênis – Fica me atiçando e depois me dispensa? Não dá certo.


Olhei pra ele, mas meus olhos inevitavelmente se fixaram no volume que havia pelo caminho, mais especificamente em sua bermuda.


Como eu já estava acostumada a vê-lo sem roupa, às vezes eu me esquecia de que aquilo podia chamar muita atenção quando ele estava vestido.


E muito bem provocado, claro.


- Pelo amor de Deus, Herrera, hoje você não pode reclamar de carência – eu ri, voltando a amarrar meus cadarços com um sorriso divertido – Já liberamos endorfinas suficientes pra uma semana só nessa tarde.


- Engraçadinha – Poncho falou, com a voz meio frustrada/irritada – Já vi que você realmente vai me deixar assim, então eu vou me conformar e buscar meus tênis.


- Pra que? – perguntei, quando o vi caminhar na direção de seu quarto – Vai me levar até lá embaixo hoje?


- Você acha mesmo que eu vou te deixar ir andando sozinha a essa hora? – ouvi sua voz exclamar lá de dentro, como se andar até a minha casa lá pelas 8 da noite fosse um absurdo – Eu vou te levar!


- Claro que não, Poncho! – neguei, ficando de pé quando terminei de calçar meus tênis e seguindo-o depois – Nem pensar, é arriscado demais! Imagina se minha mãe ou alguém conhecido nos vê?


- Não acho que ninguém vá nos ver, mas se acontecer, o que tem de mais nisso? – ele disse enquanto calçava rapidamente os tênis, como se nossa relação fosse totalmente permitida – Um professor não pode dar uma carona pra uma aluna que encontrou totalmente por acaso na rua?


Revirei meus olhos, com um leve sorriso contrariado, e ele logo veio até mim com uma expressão esperta.


- Se você insiste.


– murmurei, encarando-o com o olhar derrotado.


Ele sempre me convencia, sempre me fazia ceder ao seu jeito seguro e despreocupado, e o pior, extremamente lindo.


- Sim, eu insisto – Poncho retrucou, cerrando os olhos e franzindo rapidamente o nariz antes de me dar um beijo demorado.


Os minutos foram passando (aliás, voando), a gente continuou se beijando, e assim que ele me prensou contra a parede do corredor, me dei conta de que aquilo estava durando demais e estava tomando um rumo que não devia tomar.


- Desculpa, eu me empolguei um pouquinho – ele sussurrou, abrindo devagar os olhos e me fazendo sorrir feito uma idiota quando eu o afastei pelo peito.


Mesmo depois de quase dois meses juntos, ele ainda me fazia sorrir sem esforço.


- É, eu percebi, você tá que tá hoje – brinquei, lançando um breve olhar pro retorno do insistente volume em sua bermuda antes de dar as costas pra um Poncho desconcertado – Vamos?


Descemos as escadas rapidamente, sem esquecer de nos despedirmos de Andy, e caminhamos até o carro de Poncho, que estava estacionado bem em frente ao prédio.


Rezando pra ninguém nos ver, entrei no carro pela porta do carona enquanto ele fazia o mesmo do outro lado, com um sorriso insistente de quem estava levando a namorada (ou sei lá o que eu era dele) pra casa pela primeira vez.


Ele lançou um olhar de dúvida pra ignição do carro e subitamente começou a tatear os bolsos da bermuda, procurando alguma coisa.


- Droga – ele xingou, entortando a boca e desistindo de revirar seus bolsos – Esqueci a chave.


- Não acredito – falei, revirando os olhos e rindo de um jeito apreensivo por estar aparecendo com ele em público.


Olhava pra todas as direções, preocupada com as poucas pessoas que passavam pela rua e o que elas poderiam pensar.


- Viu o que você faz comigo? Me deixa todo desconcentrado – ele murmurou, com sua típica cara brincalhona de insatisfação enquanto saía do carro – Já volto.


Assim que Poncho sumiu pela portaria do prédio, eu me deixei escorregar no assento do carro, praticamente sumindo de vista.


Apesar de ter olhado pra todos os lados possíveis e não ter visto quase ninguém na rua, eu não queria correr o risco de ser vista por gente demais, ou pelas pessoas erradas.


Encarando vagamente a barra de minha blusa, com a qual eu brincava com a mesma atenção, eu esperei, até ouvir leves batidas no vidro ao meu lado poucos segundos depois.


Pulei de susto com o barulho repentino, e senti todo o sangue do meu corpo evaporar quando olhei na direção do som.


Meu olhar se fixou nos olhos irritantemente verdes de Kelly Smithers do outro lado do vidro, que sorria pra mim com seu cinismo cotidiano.


Não sei descrever o que se passava dentro de mim naquele momento, só sei que foi um dos piores sentimentos que eu já tive, como se tudo dentro de mim estivesse desmoronando.


Ela não podia estar ali, ela não podia ter me visto, ela simplesmente não podia.


Quando eu pensei que ainda havia uma chance de driblar aquela situação, vi que havia uma meia dúzia de garotas igualmente patricinhas do outro lado da rua cochichando e rindo entre si enquanto nos observavam, algumas até fotografando a cena com a câmera de seus celulares caríssimos.


Amigas dela, que também me conheciam de vista porque estudavam no mesmo colégio.


Maravilha, eu realmente estava encurralada.


- Desce o vidro, quero falar com você – ouvi a voz de Kelly pedir, abafada pela porta fechada entre nós.


Tentei me mexer ou fazer algo básico como respirar, mas não deu.


Eu estava totalmente paralisada, dura de pavor.


Ela era só fruto da minha imaginação.


Só podia ser.


Levei alguns segundos assimilando a situação, e como Kelly continuou parada do meu lado e não sumiu como uma miragem normal, eu fiz a única coisa que podia fazer: abaixei o vidro, com o olhar trêmulo.


Já era, ferrou tudo.


Ela e suas amiguinhas iam mostrar fotos minhas no carro de Poncho pra diretora, ela chamaria minha mãe e aí minha vida estava acabada.


Já dava até pra me ver mudando de escola e sendo tachada de piranha pro resto da vida.


- Ora, ora, vejam só o que temos aqui – Kelly sorriu maleficamente, apoiando levemente um cotovelo no retrovisor do carro – Dulce Saviñón no carro de Alfonso Herrera.


Por essa eu não esperava.


Bom, talvez eu até já esperasse.


O grupinho de garotas a la Gossip Girl do outro lado da rua começou a rir, e eu senti meu sangue voltar às veias, concentrando-se especificamente em minhas bochechas e deixando-as insuportavelmente quentes, chegando até a confundir meus pensamentos.


- O que você quer? – gaguejei, meio tonta por causa da pressão enorme que eu sentia dentro da cabeça, que atendia pelo nome de pânico.


Vi o sorriso de Kelly alargar, como se tivesse gostado da pergunta, e seu olhar maldoso se tornou ainda mais intenso.


- Amanhã eu vou dar uma festinha na minha casa – ela murmurou, aproximando mais um pouco seu rosto do meu para se fazer ouvir – Aparece lá e a gente conversa.


Ela voltou a se afastar, mexendo em sua bolsa, e de lá tirou um cartão em branco e uma caneta.


Anotou rapidamente seu endereço no papel retangular e me deu.


- Se eu fosse você, não deixava de ir – ela disse, piscando maliciosamente pra mim enquanto se afastava e levava seu bandinho risonho consigo.


Eu apenas a observei se afastar, gargalhando e vendo alguma coisa nos celulares das amigas, provavelmente fotos da minha cara horrorizada.


Totalmente confusa e assustada, abaixei meu olhar pro cartão, onde a caligrafia redondinha de Kelly reluzia graças à tinta cintilante da caneta gel rosa dela.


Eu precisava achar uma maneira de contornar aquela situação, e eu tinha cerca de 24h pra pensar numa boa proposta.


Olhei desanimadamente na direção do prédio de Poncho, e o vi passar depressa pelo balcão e rir de alguma coisa com Andy.


Rapidamente escondi o cartão de Kelly no bolso da calça, e assim que ele entrou no carro, forcei um sorrisinho simpático.


Não queria que ele soubesse desse inconveniente, não por enquanto.


Ele colocou a chave na ignição e me olhou, provavelmente notando meu jeito estranho.


Não era preciso muito tempo de convivência comigo pra saber classificar meu estado de humor.


- Que foi, Dul? – Poncho murmurou, com a expressão e a voz levemente preocupada – Você tá branca feito papel.


- Não foi nada – respondi, balançando negativamente a cabeça e me esforçando ao máximo pra parecer normal – Eu só tô meio cansada.


Acho que preciso dormir um pouco.


Ele continuou me encarando, com a testa franzida, e por um segundo pensei que ele não cairia na minha mentira.


Mas tudo que Poncho fez foi dar de ombros e arrancar com o carro, alheio a qualquer tipo de acontecimento perigoso.


Como sempre.



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Autor(a): dulcete.vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • aleaff Postado em 23/12/2019 - 11:34:49

    Brigada por voltar e terminar essa ótima história s2 s2 s2

  • marianarn Postado em 20/03/2019 - 20:31:40

    Posta mais !!!!!!

  • kauanavondy015 Postado em 12/03/2019 - 00:04:36

    Continuaaa PLMDS

  • kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:39:26

    A mãe da Dulce e a melhor kkkkkkkkkk

  • kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:38:40

    Continuaa

  • raylane06 Postado em 15/02/2019 - 01:31:30

    Continua

  • carla_ruiva Postado em 14/02/2019 - 17:22:26

    Aaaaa continua pleace ❤

  • kauanavondy015 Postado em 14/02/2019 - 07:41:31

    Como vc para nessa parteee?continuaaa pfv

  • candyle Postado em 11/02/2019 - 11:21:54

    Aaaaaah Continuaa

    • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:19:00

      Continuandoooo

  • kauanavondy015 Postado em 07/02/2019 - 01:30:37

    Continuaa Plmds

    • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:18:46

      Continuandoooo


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