Fanfics Brasil - Capítulo 14 – Parte 2 Biology - Vondy (Adaptada)

Fanfic: Biology - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 14 – Parte 2

903 visualizações Denunciar


- ENTÃO EU VOU TE PROCESSAR ASSIM QUE CONSEGUIR OS VÍDEOS DO CIRCUITO INTERNO DAS CÂMERAS DESSE PRÉDIO!


- Tudo bem, eu suborno quem tiver que subornar.


Tenho dinheiro pra bancar todas as suas tentativas baratas de me prejudicar.


- AAAAAAAH! – berrei, socando-o com mais força e mais rápido – ME SOLTA SENÃO EU VOU ARRANCAR PEDAÇO DE VOCÊ, SEU VERME!


E inesperadamente, ele me pôs no chão, com um sorriso esperto.


Antes que eu tivesse tempo de assimilar que estava com os pés no chão e já podia dar uma voadora nele, Christopher me prensou contra a parede do elevador de um jeito que me arrepiou inteira.


Por que eu tive um déja-vu naquele exato momento?


- Agora parece que estamos entrando num acordo – ele murmurou, próximo o suficiente de mim a ponto de me fazer sentir sua respiração quente bater em meu rosto – Te deixo arrancar um pedaço meu se me deixar fazer o mesmo com você.


Levei alguns segundos pra compreender suas palavras, devido à proximidade perigosa entre nós.


O sorriso pervertido em seus lábios já não parecia mais tão irritante, e os olhos dele, intensamente castanhos, não conseguiam se decidir entre os meus olhos e minha boca.


- Eu nunc.


– comecei a protestar, com a voz falha, mas não consegui terminar.


Christopher grudou seus lábios macios nos meus, fazendo meu corpo inteiro formigar descontroladamente.


Soltei um gemido involuntário quando nossas línguas se encontraram, e só então me lembrei de como era maravilhoso tê-lo tão perto de mim, ter suas mãos viajando sem limites pelo meu corpo, ter seu hálito de quem acabou de escovar os dentes misturado ao meu, sentir o calor de seus braços me envolvendo.


De como era bom beijá-lo, abraçá-lo, embrenhar meus dedos em seus cabelos, deslizar minhas mãos por seus ombros sem a menor censura, sem o menor receio.


A cada segundo, aquele beijo se tornava mais profundo, como se estivéssemos doentes de saudade um do outro.


O que não era mentira no meu caso, mesmo que inconscientemente.


Quando ele se aproximava de mim daquele jeito, com aquelas intenções, num lugar onde ninguém poderia nos ver, era como se tudo à nossa volta sumisse.


Só existia eu e ele.


O resto era mero detalhe.


O elevador parou no 23º andar alguns segundos depois, mas nenhum de nós dois pareceu notar isso logo de cara.


Levou algum tempo pra que Christopher cambaleasse pra fora do cubículo até cair deitado no espaçoso sofá, me puxando consigo.


Ainda bem que naquele prédio, cada apartamento ocupava um andar inteiro, e não tivemos que passar por nenhum tipo de hall com várias portas de apartamentos ou algo do tipo.


Não acho que ele conseguiria encontrar a chave certa para abrir a porta, por falta de concentração e porque eu não daria trégua pra que ele pensasse.


Eu tinha plena consciência de que se parasse agora, não haveria jeito de recomeçar, e cada pedacinho de mim implorava pra que eu continuasse.


Totalmente ensandecida, eu encaixei uma perna de cada lado de seu quadril, sem nem me lembrar de como eu tinha chegado ali sem minha mochila.


Christopher alisava desde minhas costas até minhas coxas, sem conseguir se fixar num lugar só.


Eu agarrava seus cabelos da nuca com uma mão, e com a outra, explorava seu abdômen perfeitamente esculpido por debaixo de sua blusa vinho.


Após alguns minutos, eu desci meus beijos por seu pescoço cheiroso, enquanto puxava sua blusa até a altura do peito.


Não levei muito tempo pra vê-lo se desfazer da peça com rapidez, totalmente sob o meu comando.


Agora que ele estava sem camisa, o calor se tornava quase insuportável.


Bastaram poucos minutos nos beijando pra que eu me sentasse sobre seu quadril e tirasse a blusa, vendo-o sorrir de um jeito maligno.


Com a consciência desligada, eu voltei a avançar em seus lábios, enquanto ele trabalhava sorrateiramente em meu zíper.


Quando conseguiu cumprir sua parte, Christopher se sentou, puxando minhas coxas em sua direção e me encaixando entre suas pernas, e tirou minha calça, isso tudo sem interromper o beijo.


Talvez o fato de que meus braços estavam agarrando seu pescoço nesse momento o ajudou nesse feito.


As mãos firmes e habilidosas de Christopher me seguravam pelas laterais de meu tronco, na altura do sutiã, e me puxavam pra mais perto dele, tornando o calor ainda maior.


Aquele homem realmente era quente, no sentido literal da palavra.


E depois ele me comparava ao sol.


Mas eu não reclamei, pelo contrário, ajudei-o a nos aproximar ainda mais ao entrelaçar minhas pernas em seus quadris.


Me aproveitei do momento em que seus lábios grudaram feito ímãs em meu pescoço, e me convenci de que tirar a calça dele seria bem mais agradável que continuar bagunçando seu cabelo.


Abri o botão e o zíper com relativa facilidade, e puxei sua calça na minha direção, simultaneamente sendo erguida de leve por ele, pra facilitar o processo de passar a calça por baixo de meu corpo.


Impressionante como as coisas fluíam entre nós, por mais trêmula que eu estivesse e mesmo sem dizermos uma palavra sequer.


Quando ele me sentou sobre seu quadril novamente, senti seu significativo sinal de excitação, ainda mais significativo agora que o jeans grosso de sua calça não estava mais entre nós.


Uma onda de calor percorreu minha espinha, e eu me tornei ainda mais agressiva, sem perceber.


Christopher me deu uma mordidinha quase dolorida no lábio inferior, sorrindo com os olhos semi abertos, e logo depois eu senti meu sutiã afrouxar.


Eu realmente tinha que tomar cuidado com as mãos dele, mal tinha percebido que elas se dirigiram para o fecho em minhas costas.


Joguei o sutiã longe, e Christopher voltou a colar nossos lábios com urgência, agarrando meus cabelos com uma mão e apertando meu seio com a outra.


Ele puxava meu cabelo com cada vez mais força, conseguindo se controlar, mas eu já não era capaz de me manter em silêncio, gemia baixo com certa frequência.


Seu jeito de me beijar e me tocar eram torturantes, não dava pra aguentar por muito tempo.


Disposta a fazer o que estava se tornando inevitável, eu mesma tirei minha calcinha, enquanto ele diminuía o ritmo do beijo com um sorriso convencido.


Assim que eu me dirigi às suas boxers, ele se deitou novamente, e eu fiz uma cara meio tonta de dúvida.


Ele estava cansado ou algo do tipo?


- Pode continuar – ele ofegou, com a voz rouca, acariciando minhas coxas e provocando choques elétricos em minha pele – Faça o que quiser, tenho certeza de que vou gostar.


Franzi de leve a testa, sem entender direito, mas não havia tempo nem sanidade para discutir o significado daquela atitude, ainda mais com aquele corpo simplesmente perfeito bem ao meu alcance.


Apenas fiz o que ele disse, e tirei suas boxers, olhando-o profundamente nos olhos.


Christopher sorria pra mim de um jeito diferente, inédito.


Quase gentil.


Alisei seu abdômen e tórax ofegante por um instante, sentindo cada relevo perfeitamente esculpido deslizar por baixo de minha pele, e ele continuou esperando, ainda acariciando minhas coxas.


Seu tronco forte contrastava nitidamente com a fragilidade de minhas mãos espalmadas sobre ele.


Olhei pra Christopher rapidamente, sem muita vontade de sair dali, mas o fiz, por motivo de força maior.


Me levantei depressa e peguei um preservativo no bolso de sua calça, enquanto ele se ajeitava no sofá, ficando mais confortável.


Voltei ao meu lugar e coloquei a camisinha, levando um pouco mais de tempo que de costume devido à instabilidade de minhas mãos.


Meu coração batia muito forte, ainda mais alto em relação ao silêncio do apartamento.


Christopher continuava me observando com interesse, e eu devolvi seu olhar, sem saber muito bem o que fazer.


Quer dizer, eu sabia exatamente o que queria fazer, mas não sabia como.


Todos os outros caras com quem já havia transado (e foram só três, contando com ele) sempre ficavam, erm, por cima, se é que você me entende.


Eu nunca realmente fiquei no controle de nada, não naquelas horas.


Me senti praticamente uma virgem.


Eu não disse nada, nem ele.


Um sorriso de canto surgiu em seu rosto, e eu o senti segurando meus quadris devagar, como se tivesse medo de minha reação.


Obviamente, apenas o deixei continuar, e ele nos encaixou com a mesma velocidade de antes, acelerando um pouco quando se certificou de que não me machucaria.


Me apoiei em seus ombros, com o tronco tombado na horizontal acima do dele, e vi bem de perto sua expressão de prazer quando me penetrou.


Acho que se não estivesse tão surpresa com o jeito dele, teria feito a mesma cara, porque foi difícil não gritar com a sensação entorpecente que ele me causara.


Christopher, que tinha fechado os olhos por um momento, voltou a abri-los, encarando os meus a uma distância de poucos centímetros.


Eu ainda o olhava, dominada por um turbilhão de sentimentos novos, e ele não pareceu nem um pouco incomodado com isso.


Pelo contrário, parecia estar contente por me deixar confusa daquele jeito.


Aquele homem não era o mesmo de poucos minutos atrás, totalmente rude e idiota.


Aquele homem era o Christopher de verdade, por baixo de todas as máscaras, todos os escudos, todas as farsas.


Era um homem que, com o tempo, poderia se tornar alguém perigoso demais pro meu próprio bem.


Se eu o deixasse se aproximar demais e ultrapassar os limites.


Voltei à minha posição ereta, seguindo algum tipo de instinto que não sei explicar, e o sorriso dele alargou, indicando que eu estava indo pelo caminho certo.


Timidamente, comecei a me movimentar em cima dele, sempre com a assistência de suas mãos em meus quadris, e algum tempo depois, tudo já era muito natural.


Nós tínhamos recuperado a espontaneidade de antes, sem vergonha um do outro, sem timidez.


Não durou muito, porque nenhum de nós dois conseguiu se segurar por muito tempo naquela posição (que eu deduzi que não favorecia só a mim pelo volume dos gemidos dele), mas foi sem dúvida um dos momentos mais inesquecíveis da minha vida.


Pela primeira vez, eu caí deitada sobre ele, respirando de um jeito quase bruto de tão ofegante.


Christopher acariciou minhas costas de uma maneira reconfortante, e sem nem pensar no que estava fazendo, eu o abracei pelo pescoço, recebendo beijos perto da nuca que me causaram calafrios.


Ele não estava ajudando em nada na recuperação de meu fôlego com aqueles agrados, ainda mais embrenhando seus dedos nos meus cabelos, mas nada que ele tenha feito naqueles minutos de descanso conseguiu fazer minha respiração parar como o que eu ouvi alguns minutos depois.


No começo, me perguntei se Christopher não tinha escutado, porque não mexeu um fio de cabelo, mas depois o som do ringtone de mamãe se tornou ensurdecedor, emanando de minha mochila, que estava jogada pelo caminho.


Olhei pra ele, assustada, e ele lançou um breve olhar na direção do som.


- Posso te levar pra casa em quinze minutos – foi tudo que ele disse, sugestivo, e eu assenti, sem nem hesitar.


Ele sorriu de um jeito esperto e fez um aceno de cabeça pra que eu atendesse o celular.


Me levantei, caçando minha calcinha pelo caminho, e ele sumiu pelo apartamento.


- Oi, mãe – atendi, segurando o celular no ombro enquanto corria pela sala recolhendo minhas roupas – Desculpa não ter te ligado, esqueci de avisar que já cheguei em casa.


- Ah, tudo bem, era só pra avisar que a fila de espera está grande aqui, e eu ainda não fiz o exame.


Que bom que você já está em casa, fico mais tranquila.


Ainda se sente mal?


- Não, melhorei um pouco – menti, me sentindo a rainha da trapaça e terminando de fechar o zíper de minha calça – Tomei um comprimido pra dor de cabeça e vou tentar dormir.


- Faça isso mesmo, querida, logo esse mal estar passa – ela sorriu, e eu mordi o lábio inferior, arrependida por enganá-la – Chegarei em casa o mais rápido possível.


Te amo.


- Eu também – murmurei, e desliguei logo em seguida.


- Tudo certo? – ouvi Christopher perguntar, já vestido, surgindo do corredor, e eu assenti, vestindo rapidamente minha blusa, que era a única peça que faltava.


Nunca me vesti tão rápido em toda a minha vida, me senti praticamente uma ninja.


- Então vamos – ele disse, chamando o elevador, e eu parei ao seu lado, colocando a mochila de um jeito desajeitado por causa de minha tremedeira persistente.


Durante a descida até a garagem, nenhum de nós disse uma palavra, nem sequer nos olhamos.


Toda a intimidade de antes pareceu evaporar, sendo substituída pela frieza e vergonha.


Ambos mostramos lados de nós mesmos que mal sabíamos que podíamos mostrar, e o medo da reação do outro era maior que qualquer coisa naquele momento.


Caminhamos ainda em silêncio pela garagem, e quando ele estava prestes a apertar o botão do alarme de um dos três controles em seu chaveiro, eu escolhi como queria ir pra casa, sem nem pedir permissão.


- Você disse que as pessoas se acostumam à velocidade com o passar do tempo – murmurei, sem muita coragem de olhá-lo, enquanto me sentava na moto – Eu gostaria de testar a sua teoria.


Christopher piscou algumas vezes, sem entender, e logo depois deu um fraco sorriso desconfiado.


Eu não devolvi seu sorriso, tensa demais pra me mexer, e ele não me contrariou.


Sentou-se na moto à minha frente, me dando um capacete e colocando o outro, e antes de dar a partida, ele falou, num tom baixo:


- Melhor se segurar.


Respirei fundo, soltando pesadamente o ar logo depois, e o abracei apertado, pronta pra mais uma dose de seu perfume viciante, e mais uma jornada de curvas aterrorizantes pelas ruas.


Mas eu não me importava com o perigo.


Porque, de uns tempos pra cá, estar com Christopher era bastante seguro.


Maravilhosamente seguro.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): dulcete.vondy

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Dessa vez, eu consegui manter meus olhos abertos. Pude ver todos os borrões nos quais os prédios, árvores, pedestres e carros tinham se transformado com a velocidade, contrastando com o cinza tempestuoso do céu. Pude aproveitar o vento revigorante de cada metro velozmente percorrido pela moto de Christopher, que roncava alto como se tivesse vida p ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • aleaff Postado em 23/12/2019 - 11:34:49

    Brigada por voltar e terminar essa ótima história s2 s2 s2

  • marianarn Postado em 20/03/2019 - 20:31:40

    Posta mais !!!!!!

  • kauanavondy015 Postado em 12/03/2019 - 00:04:36

    Continuaaa PLMDS

  • kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:39:26

    A mãe da Dulce e a melhor kkkkkkkkkk

  • kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:38:40

    Continuaa

  • raylane06 Postado em 15/02/2019 - 01:31:30

    Continua

  • carla_ruiva Postado em 14/02/2019 - 17:22:26

    Aaaaa continua pleace ❤

  • kauanavondy015 Postado em 14/02/2019 - 07:41:31

    Como vc para nessa parteee?continuaaa pfv

  • candyle Postado em 11/02/2019 - 11:21:54

    Aaaaaah Continuaa

    • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:19:00

      Continuandoooo

  • kauanavondy015 Postado em 07/02/2019 - 01:30:37

    Continuaa Plmds

    • dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:18:46

      Continuandoooo


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais