Fanfic: Biology - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy
- Hm – falei, fingindo analisar a decisão e fazendo o máximo para manter o clima agradável que havia sido restabelecido tão depressa – Preciso mesmo dizer que concordo?
Poncho também fez cara de pensativo, e logo voltou a sorrir.
- Acho que não – ele riu, levantando-se comigo no colo com uma agilidade invejável. Poncho caminhou até a casa, rodopiando de vez em quando e me fazendo rir, abraçada ao seu pescoço. Antes de entrarmos na casa, lavamos nossos pés no chuveiro que havia perto da porta, e em momento nenhum Poncho me colocou no chão. E sinceramente, eu adorava ser carregada no colo. Resquícios da infância, talvez.
Ele me levou até o quarto, dando beijos estalados em minha bochecha a cada degrau que subia, enquanto eu enrolava meus dedos nos cabelos de sua nuca devagar e ria, como sempre. Assim que conseguimos abrir a porta do quarto com certa dificuldade e mais algumas risadas, ele se dirigiu à cama e me deitou com delicadeza, como se eu fosse uma boneca de porcelana. Ficou de pé me observando por alguns segundos, e eu vi um sorriso iluminar seu rosto.
Sem a menor chance de resistir, sorri de volta, e ele se deitou devagar sobre mim, distribuindo beijos pela minha barriga, pescoço e leves mordidas no queixo e bochechas pelo caminho. De olhos fechados, eu não conseguia deixar de sorrir com os carinhos em meu rosto, até que seus lábios se aproximaram do canto de minha boca, e inevitavelmente nos beijamos.
Deslizei minhas mãos pelo peito e barriga dele, desabotoando lentamente sua blusa. Estava morrendo de saudade daquilo, e não queria estragar o momento com qualquer tipo de pressa. Ele, que estava apoiado em suas mãos pra não depositar todo o seu peso sobre mim, soltava suspiros roucos quando eu me distraía e acariciava seu tórax ao invés de desabotoar sua camisa. Não era só eu que estava sentindo falta, ainda bem.
Quando cheguei ao último botão, subi minhas mãos até seus ombros e deslizei a blusa até que ele a tirasse. Me impulsionei com esforço um pouco mais pra cima, encostando minhas costas na parede atrás da cama e ficando quase sentada pra que ele não precisasse se esforçar tanto, e Poncho me acompanhou, sentando-se ao meu lado. Na mesma hora, ele passou uma de minhas pernas sobre ele e me sentou em seu colo, encaixando meu tronco no seu confortavelmente.
Poncho acariciou minha cintura lentamente, trazendo minha blusa pra cima com suas mãos. Me desfiz dela, vendo-o morder o lábio inferior discretamente, e comecei a beijar caprichosamente seu pescoço, conseguindo excitá-lo sem vulgaridade. Ele agarrou meus cabelos devagar, apertando minha coxa com certa força na tentativa de se controlar e não acelerar muito as coisas. Voltei a beijá-lo logo, sentindo-o bem mais enérgico, e não demorou muito pra que meu shorts não estivesse mais onde eu o tinha colocado antes de sair de casa.
Enquanto nos beijávamos intensamente, eu escorreguei minhas mãos até o cós de sua calça, desabotoando-a com facilidade e puxando-a pra baixo devagar. Me afastei de Poncho conforme tirava a peça, e engatinhei sobre ele pra voltar à minha posição anterior, sentindo seu olhar quase doer de tão desejoso sobre mim. Assim que me aproximei o suficiente, ele me deitou ao seu lado, colocando-se entre minhas pernas e me beijando tão profundamente que eu pensei que quisesse me engolir.
Senti as mãos dele tatearem minhas costas em vão buscando o fecho, e não pude deixar de sorrir. Notando meu divertimento, ele se afastou um pouco, confuso e ofegante, e eu sorri ainda mais, abrindo meu sutiã pelo único fecho frontal. A cara de compreensão e deslumbramento dele foi impagável.
Após fazer meu sutiã voar longe até encontrar o chão, Poncho foi descendo seus beijos pelo meu corpo, demorando-se um pouco mais em meu busto, e antes de voltar a unir nossos lábios, senti seus olhos fitarem cada traço do meu rosto rapidamente, admirados.
Passei as mãos sobre suas costas e cintura nuas, até alcançar o elástico de suas boxers. Mordendo o lábio inferior dele de leve, eu ameacei tirá-la, mas antes disso, minha calcinha já estava na metade do caminho sem que eu tivesse percebido. Nos despimos por completo, agradando simultaneamente um ao outro, e quando ele voltou a me beijar, tateei pela mesinha de cabeceira em busca de sua carteira, encontrando-a sem dificuldade. Poncho sempre deixava sua carteira o mais próximo possível da cama, porque ambos sabíamos bem que era ali o lugar onde os preservativos aguardavam até seu próximo uso.
Interrompi o beijo para colocar a camisinha nele, sentindo-o ofegar tanto quanto eu, apesar de não estarmos sendo tão agressivos como de costume. Parecia que nossas últimas conversas desde a chegada a casa tinham provocado reflexões em nossas mentes, e naquela noite em especial, nossos sentimentos estavam prevalecendo sobre nossos instintos.
Assim que estávamos devidamente protegidos, eu busquei os lábios dele com os meus, beijando-lhe desde o pescoço até a boca com um pouco de urgência. Poncho me correspondia calmamente, mas com muita intensidade em cada movimento, até que colocou sua boca perto de meu ouvido e sussurrou, com a voz rouca:
- Eu te amo.
Ele se afastou para me olhar nos olhos por um segundo, e ao me ver sorrir, voltou a me beijar, me penetrando logo depois. Mesmo com os movimentos dele, delicados e maravilhosos, eu fitava seus olhos extremamente verdes, que pareciam brilhar por conta própria em meio ao rosto rosado e úmido de suor dele, totalmente conectada a Poncho, não só física, mas também emocionalmente. Ele me beijava algumas vezes enquanto se movimentava, parecendo deslumbrado por estar comigo, e por vezes um sorriso sutil surgia em seus lábios avermelhados. Só quando ele se deixou cair devagar sobre mim algum tempo depois, satisfeito e com seu dever igualmente cumprido em relação a mim, eu consegui respirar, tamanho foi meu envolvimento emocional com aquele momento. Poncho beijou de leve a curva de meu pescoço, me fazendo sorrir fraco, e eu relaxei de tal maneira que a próxima coisa que eu vi foi ele se deitando ao meu lado, me cobrindo com o edredom e me aconchegando em seu abraço após um último beijo em meu ombro.
Eu também te amo – foi tudo que consegui dizer, colocando meu braço sobre o dele, que estava em minha cintura, e entrelaçando nossos dedos antes de adormecer profunda e instantaneamente, tamanha era a minha paz de espírito. Porque meu espírito agora estava completo. Ou pelo menos, quase completo.
Autor(a): dulcete.vondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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aleaff Postado em 23/12/2019 - 11:34:49
Brigada por voltar e terminar essa ótima história s2 s2 s2
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marianarn Postado em 20/03/2019 - 20:31:40
Posta mais !!!!!!
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kauanavondy015 Postado em 12/03/2019 - 00:04:36
Continuaaa PLMDS
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kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:39:26
A mãe da Dulce e a melhor kkkkkkkkkk
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kauanavondy015 Postado em 16/02/2019 - 14:38:40
Continuaa
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raylane06 Postado em 15/02/2019 - 01:31:30
Continua
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carla_ruiva Postado em 14/02/2019 - 17:22:26
Aaaaa continua pleace ❤
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kauanavondy015 Postado em 14/02/2019 - 07:41:31
Como vc para nessa parteee?continuaaa pfv
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candyle Postado em 11/02/2019 - 11:21:54
Aaaaaah Continuaa
dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:19:00
Continuandoooo
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kauanavondy015 Postado em 07/02/2019 - 01:30:37
Continuaa Plmds
dulcete.vondy Postado em 14/02/2019 - 00:18:46
Continuandoooo