Fanfic: Um Amor do Passado - Vondy | Tema: D&C

Christopher olha atentamente pra cada lugar naquela sala de espera, haviam muitas pessoas, e nenhuma pareceu nota-lo. O loiro fez sinal e Belinda apareceu ao lado de Pablo, ambos com duas caixas na mão, também olhavam apreensivos pros lados, estavam com medo de serem pegos em flagrante.

" todos parecem distraídos, precisamos aproveitar, o número do quarto é 302, fica na ala pediátrica, Dulce e os outros já devem estar esperando, temos que ser rápidos " Christopher sussurra

" estou em sentindo em um filme, sabe tudo aquele do Tom Cruise, missão impossível " comentou animada

" abaixa sua onda Belinda, não estamos em uma missão " Pablo responde

" como não ? Claro que estamos, nossa missão aqui é fazer o dia de uma garotinha ser especial, e é isso que vamos fazer " Christopher diz prontamente

Belinda abre um sorriso ao perceber o tumulto em um dos corredores " parece que tudo esta ao nosso favor, vem, vamos aproveitar a arruaça e ir logo " ela segue pelo corredor acompanhada de Pablo

Christopher pensou em segui-los mas, a confusão chamou sua atenção. O loiro se aproximou do furdunço, havia um homem, ele era alto e loiro, seus olhos pareciam familiares, ele estava sendo segurado por dois seguranças do hospital e parecia desesperado.

" me soltem , não podem fazer isso comigo, eu tenho meus direitos " gritava

Uma funcionaria estava em sua frente " por favor senhor, nós não temos nada com isso, apenas recebemos ordens "

" é minha filha que esta lá dentro, por deus, como vocês podem ser tão desumanos ? " diz indignado

" senhor, entenda, sua entrada é proibida, a responsável pela menina é a mãe, o senhor não pode entrar, eu sinto muito "

Ele abaixa a cabeça " eu sinto falta dela, ela esta morrendo e eu nem ao menos posso vê-la, será que vocês não tem um mínimo de compaixão ? "

A funcionaria abaixa a cabeça " eu sinto muito " diz parecendo realmente lamentar

" tudo bem, apenas ... Apenas faça isso chegar até ela sim ? " estende o pote a mulher" diga a ela que eu a amo e que todo dia penso nela " ele pede com a voz embargada

" claro, eu digo, e mais um vez, eu sinto muito senhor " a funcionaria faz um sinal e os seguranças o soltam, ela sorri triste pro rapaz e sai em seguida com o pote nas mãos

" maldição " ele diz se sentando, apoia a cabeça nas mãos completamente atordoado

Christopher se aproxima lentamente " ei cara, eu vi o que houve "

" viu ? " ergue os olhos vermelhos " eu sei que no fundo todos aqui não tem culpa mas, não consigo não sentir raiva, eles deveriam abrir uma exceção, eles deveriam deixar eu vê minha filha, nem que fosse de longe " comenta

" por que não deixam você visita-la ? "

Ele dá um riso amargo " minha ex mulher mandou que proibissem minha entrada , eu tentei ter a guarda mas, parece que nenhum juiz do mundo tiraria a guarda de uma mãe que tem uma boa condição pra dar a um pai que recebe só um misero salário  " diz amargurado

O loiro suspira " nem sei o que te dizer cara "

" é o aniversário dela " comenta triste " e, eu fico pensando na minha garotinha lá, num quarto completamente sozinha " ele não consegue conter as lágrimas " é muita maldade "

" sim é " o loiro fica um tempo calado depois respira fundo " qual é seu nome ? "

Ele limpa as lágrimas " Eduardo ... Me chamo Eduardo Cortez "

" certo Eduardo, eu sou Christopher Uckermann " estende a mão, e Eduardo logo aperta " sabe, eu conheço uma menininha adorável que esta fazendo aniversário hoje, minha mulher esta internada aqui e ela acabou se tornando uma grande amiga dessa garotinha " comenta, Eduardo o olhava atento " tem alguma chance da sua filha estar completando 6 anos e se chamar Luna ? "

Os olhos dele brilham no estante em que ouve o nome " Luna, sim sim, é minha filha "

Christopher sorri " bem que notei que seus olhos eram familiares, eu já tinha os vistos em Luna "

Eduardo o olhava emocionado " ela esta bem ? Faz tanto tempo que não a vejo, ela se lembra de mim? Sente minha falta ? " o enche de perguntas

" uma pergunta de cada vez " diz rindo " a conheci hoje cedo mas, já te dou os parabéns Eduardo, sua filha é um anjinho "

Ele sorri orgulhoso " sim, ela é, como eu queria poder abraça-la, todos os dias venho aqui mas, nunca consigo entrar e ... Só o que eu queria era estar ao lado dela, não deve estar sendo nada fácil, minha menininha esta aqui completamente sozinha enfrentando uma doença terrível e ela só tem 6 aninhos "

" ela não esta sozinha, minha familia toda já adora ela " Eduardo sorri ao ouvir isso " e ela tem você, que mesmo sendo proibido de vê-la vem aqui todo dia pra se sentir mais perto dela " ele assente " pra sua sorte minha familia e eu organizamos uma festinha pra ela, mas, é meio escondido, o que acha de ir ? "

Eduardo olha pra funcionaria que falou com ele, ela havia voltado " não vão me deixar entrar "

" ei, você esta comigo, minha mulher esta internada aqui, qual o problema de um amigo meu ter vindo visitá-la ? " pergunta com um sorriso no rosto

" faria mesmo isso ? " pergunta surpreso

" claro, Luna ficará feliz em revê-lo e algo me diz que você também vai ficar em vê-la "

" oh deus " ele chora feliz " obrigado, obrigado " o abraça

" não agradeça, agora vem " Christopher se levanta sendo acompanhado por ele " com licença, vamos passar " diz sério

A funcionaria encara Eduardo " senhor, quantas vezes vou precisar dizer?  o senhor esta proibido de entrar " declara parecendo cansada

" eu ... "

" por que ele esta proibido ? " Christopher pergunta o interrompendo " ele é um amigo, veio pra visitar minha mulher, por que o proibiram de entrar ? "

" sua mulher ? Ele esta aqui pra vê a filha e a mãe da menina deixou ordens restritas de ... "

" desculpe minha senhora, mas, ele esta aqui pra visitar minha esposa, Eduardo já entendeu que não o deixarão vê a filha então, aproveitou pra visitar a esposa de um velho amigo, a senhora não pode impedir ele de passar e se quiser verificar se realmente minha mulher esta internada aqui fique a vontade, o nome dela é Dulce Maria Savinon " diz sério

 a funcionaria engoliu a seco " não é necessário senhor, aqui estão os passes " entrega a eles os crachás

Christopher sorri " obrigado, vamos amigo " caminha pelo corredor sendo seguido por Eduardo

" conseguimos, eu nem acredito " diz feliz fazendo Christopher sorri