Fanfics Brasil - Capítulo 46 Mentira Perfeita - Vondy (Adaptada)

Fanfic: Mentira Perfeita - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 46

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Christopher


 


Eu não conseguia me concentrar. Minha cabeça estava zunindo, e a aula estava uma droga. As crianças não mereciam aquilo.


— Ok, quem aqui está a fim de um filme? — sugeri aos meus alunos. A gritaria foi ensurdecedora. — Ok, ok. Se vocês falarem ao mesmo tempo, a Mazé vai deixar o professor sem sobremesa.


A maioria ficou quieta.


— Todos para a sala de vídeo, em fila indiana e ordenada por altura. Do maior para o menor. Eder, para de chutar o seu irmão.


— Mas ele está me provocando! — reclamou o garoto.


— É claro que está. Ele é seu irmão. É para isso que ele existe. Mas você vai ficar sem sobremesa também se não parar com isso.


Ele cruzou os braços, fechando a cara, e foi para a porta, dois metros distante do irmão mais novo.


— O que vamos assistir? — Amanda, a mais jovem da turma, quis saber. — Pode ser Cinderela?


Gemidos masculinos — ou quase isso — preencheram a sala.


Cinderela é para bebês! Eu queria mesmo era ver um filme de zumbis que comem o cérebro das pessoas e transformam elas em lobisomens. — Eder arreganhou os dentes, em sua melhor imitação de lobisomem.


— Deixa de ser bobo! — Amanda rebateu. — Todo mundo sabe que se um zumbi te morde você vira tartaruga-ninja!


— Cê é louca, menina! — O irmão de Eder mostrou a língua.


— Sem língua, Juninho — corrigi. — E não vamos ver nada com zumbis, lobisomens, tartarugas-ninjas ou princesas. É sobre um rei que é morto numa emboscada, e o assassino assume o reino. O filho do rei é banido ainda criança, e tem que crescer e depois lutar com o vilão para honrar a memória do pai e recuperar o que é seu por direito.


— Legal! — todos gritaram ao mesmo tempo.


— Aposto que vai ter luta de espada e muito sangue! — Eder disse, já liderando a fila.


— Aposto que serão naves espaciais que cospem raios laser! — retrucou Amanda, no meio das outras crianças.


Eles foram saindo e eu resolvi esperar pela gritaria que certamente viria assim que descobrissem que não havia luta de espadas nem naves espaciais em O rei leão. Ao menos eles iriam se divertir um pouco, já que eu não estava conseguindo esse feito com minha aula.


Mas como poderia ser diferente, se o resultado do exame sairia no dia seguinte


e eu não conseguia parar de pensar que a minha vida podia estar sendo decidida naquele instante? Era como ter uma guilhotina pendurada acima do pescoço, sem saber se ela ia descer ou não.


Pensei em contar a Dulce sobre isso, depois de ter feito amor com ela sobre a mesa da cozinha, mas não fui capaz.


Como é que vinte e quatro horas podem custar tanto a passar?


Meu telefone tocou. Era Poncho.


— Ei, como você está? — perguntei.


— Esgotado, Christopher. Quando eu acho que tudo está entrando nos eixos de novo, alguma falcatrua nova aparece.


— A Dulce me contou sobre a sabotagem.


— A Anahí está furiosa. Além dessa história da Samantha, há um rombo no orçamento da filial de Munique. Parece que os problemas resolveram aparecer todos de uma vez. E justo agora que o casamento está se aproximando. A Anahí está sobrecarregada, e não consigo pensar em um jeito de aliviar os ombros dela. Tudo o que eu fiz foi ligar para a agência responsável pela festa e dizer que não queremos pombas, pavões, araras ou qualquer pássaro na cerimônia.


Um “AHHHHHH” coletivo veio da sala de vídeo.


— Quer almoçar comigo amanhã? — ele perguntou.


— Não vai dar. Eu tenho... tenho uma consulta.


— Por quê? O que aconteceu? — exigiu.


— Nada. Na verdade a consulta foi ontem. Mas a dra. Olenka achou melhor pedir uns exames novos.


— Por que você não me avisou? Eu teria ido junto!


— Pensei que fosse mais uma consulta de rotina, por isso não falei nada.


Fez-se silêncio do outro lado da linha.


— E... e não foi? — ele perguntou um pouco depois, a voz levemente instável.


Neguei com a cabeça, embora ele não pudesse ver. Diabos. Eu odiava trazer mais preocupação a meu irmão, mas se eu não falasse com alguém sobre aquilo acabaria enlouquecendo.


— Ela solicitou outra ressonância. O resultado sai amanhã — expliquei. — Acho que é isso, Poncho. A final do campeonato é amanhã.


É claro que ele entendeu o que eu queria dizer.


— Meu Deus, Christopher. — Ele soltou uma longa expiração. — O que ela disse? Quais foram as palavras exatas da dra. Olenka?


Descrevi a ele tudo que pude lembrar. Meu irmão ouviu com atenção, murmurando alguns “ãrrãs” vez ou outra. Quando terminei, ele ficou em silêncio por tanto tempo que tive de perguntar:


— Ainda está aí?


— Estou. Claro que estou. — Ouvi o barulho de algo caindo no chão. — E vou com você amanhã. Sem discussão.


Eu não tinha ânimo para discutir.


— O que vai acontecer se... — comecei — você sabe... se a dra. Olenka não tiver boas notícias? — Claro que eu esperava apenas um resultado para os exames. Mas e se não fosse assim?


— Você vai continuar sendo você, Christopher — ele falou, sem hesitação. — Não importa qual seja o resultado. Quando você se der conta disso, tudo vai ficar mais fácil. E isso pode não significar nada. Pode ser só mais um exame, como tantos que você já fez. Ela mesma disse que não deveríamos nos precipitar. Eu vou estar com você. Vou estar sempre com você.


Havia muitas coisas sobre as quais eu não tinha certeza naquele momento, porém Poncho nunca foi uma delas. Meu irmão sempre ficaria a meu lado, não importava quão estúpido eu fosse ou quão ruim a situação ficasse. Ele sempre estaria lá. Sempre esteve.


Eu me despedi, depois de concordar que ele passaria em casa para me pegar para a consulta, me sentindo absurdamente grato por ter sido abençoado com um irmão como o meu.


Fechei a sala de informática e fui para a de vídeo, mas parei na metade do caminho. Amanda estava sentada no primeiro degrau da escada, o queixo descansando nas mãozinhas.


— O que você está fazendo aí? — perguntei, embora já soubesse. Ela fazia a mesma cena toda semana.


— Eu fiquei muito cansada.


— Sei.


Ela aguardou, me olhando com expectativa, com aqueles imensos olhos castanhos. Suspirei.


— Vamos, Amanda. Pode subir.


— Êêêêêêêêêêêêê!


Em um piscar de olhos, a menina estava no meu colo.


— Bem rápido, tio Christopher! Vai bem rápidoooooooo!


Bom, pelo menos alguém gostava daquela geringonça. Ajeitei a menina no colo e fui o mais rápido que pude. Ela riu o caminho todo. Ficou triste quando chegamos à sala e ela teve de descer e se sentar na almofada verde com os demais.


Mazé já tinha ligado o DVD, e o balde de pipoca era passado de mão em mão. Todas as cabecinhas voltadas para a tela. A minha, no entanto, estava no dia seguinte e em tudo o que ele poderia me trazer. Esperança? Alívio? Frustração?


Mais dor?


Meu telefone vibrou. Dulce me mandara uma mensagem:


Tirei algumas horas de folga por causa da hora extra de ontem. Consegue me encontrar mais tarde?


Onde?


Ela me enviou o endereço. Ficava fora da rota da L&L. Que estranho.


Mais estranha ainda foi a mensagem que chegou a seguir:


Não venha de carro.


Pq? Ônibus é complicado pra mim.


Eu posso imaginar. Desculpa. Juro que vai valer a pena. É sobre aquele plano.


E eu prometo ficar nua em algum momento hoje. Por favor? ;)


Como diabos eu poderia dizer não? Já estou lá!!!


Eu não fazia a menor ideia do que Dulce estava tramando. Mas, fosse o que fosse, esse pequeno mistério ajudou a dispersar minha preocupação com o rumo que minha vida poderia tomar no dia seguinte.


Depois de esperar mais de meia hora por um ônibus acessível e não ver nenhum, desisti e chamei um táxi, chegando ao local marcado com quarenta minutos de atraso. Dulce me esperava em frente a um parque um pouco afastado do centro.


— Desculpa o atraso. Condução é sempre um pé no saco.


— Não tem problema. E desculpa ter feito você vir sem o carro. É que...


O ronco de uma moto... não, de um triciclo motorizado — um HarleyDavidson Tri Glide Ultra Classic! — encobriu o que ela dizia, e a máquina estacionou a menos de dois metros de mim.


— Bem na hora. — Dulce se aproximou do trike. — Obrigada por isso, Guto — ela disse ao sujeito. Eu me empertiguei.


— É um prazer ajudar. — Ele girou o tronco, puxou uma perna para transpor o eixo que dividia a moto, depois ajeitou a outra. De lado no acento, se esticou até alcançar algo no suporte traseiro, e eu não precisava nem ver para saber que ele tiraria dali uma cadeira de rodas.


Observei, completamente perturbado, o cara montar o equipamento e pular do trike para a cadeira. Quem diabos era ele?


— Tem outro no baú. — Ele retirou o capacete e o entregou a Dulce. Então me encarou com curiosidade. — Você deve ser o Christopher.


— E você é...


— Alguém que acabou de economizar mil pratas e ainda vai fazer duas pessoas felizes. — Ele jogou a chave da moto em minha direção. — É toda adaptada. O esquema é semelhante à daquelas scooters, só que muito mais veloz.


Você vai adorar. Cuida bem dela, falou?


— Obrigada, Guto — Dulce repetiu, sorrindo, radiante.


— Eu que agradeço. O programa da loja está tinindo! — Ele piscou para ela.


— Mais tarde eu pego ela no endereço que você me passou. Bom passeio. Ele começou a se afastar.


Encarei Dulce.


— Humm... Surpresa... — ela falou, sem jeito.


— O que está acontecendo? Por que aquele cara me deu a chave da moto dele? E de onde você o conhece?


— Conheci na sex shop. Aí eu liguei anteontem, porque achei que ele saberia onde eu poderia alugar uma dessas coisas — indicou o trike com a cabeça —, já que a internet não ajudou. Por sorte, ele tinha uma. E também um bug enorme no programa da loja. Foi coisa simples de resolver. Consegui fazer tudo rodar na hora do almoço. Só que ele não podia ficar fora da loja por muito tempo, por isso tivemos que encontrá-lo aqui.


— Por quê? — Tive de perguntar, embora a resposta parecesse óbvia. — Por que você queria uma dessas, Dulce?


Ela entendeu errado e ficou ainda mais sem graça.


— Você disse que sentia muita falta de andar de moto. Que daria tudo para subir em uma de novo. Eu fiz uma pesquisa e descobri que muitas pessoas com algum tipo de deficiência estão adaptando trikes. Só que eu não sabia onde encontrar um assim. Aí lembrei que o Guto mencionou a moto dele quando estive na loja e resolvi arriscar. Deu mais certo do que eu imaginei.


Abri a boca, mas nenhum som saiu. Minha garganta parecia ter sido fechada com cimento, o peito doía. Dulce interpretou meu silêncio de outra maneira.


— Achei que você fosse gostar. Desculpa, Christopher — ela disse, mortificada. — Vou ligar para o Guto e dizer que não vamos precisar da... Ahhhhhhhh! — gritou quando alcancei sua camiseta e a puxei para mim.


Ela caiu sentada em meu colo e eu a abracei firme, pela cintura e pelas coxas. Beijei Dulce até sentir que ela derretia em meus braços, até meu coração bater tão forte e alto que eu tinha certeza de que ela era capaz de ouvir. Que todo mundo, no raio de um quilômetro, era capaz de escutar.


— Você... gostou? — ela perguntou um tempo depois, meio sem ar.


— Você nem faz ideia, Dulce. — Eu não estava falando da Harley-Davidson. Era ela. Era Dulce que fazia meu peito doer, minha voz embargar e os olhos pinicarem.


— Então acho melhor a gente ir logo. Só podemos ficar com o trike até as oito.


— Que alívio. — Afastei seu cabelo para longe do rosto, me recompondo o melhor que pude. — Se você dissesse que poderíamos ficar com ele até a meianoite, eu ia desconfiar que estava no meio da porcaria da história da Cinderela.


Ela deu risada e pulou sobre os próprios pés.


Devagar, eu me aproximei da Harley, estudando-a por um instante, encontrando todos os pontos onde eu poderia me apoiar para subir. Não foi tão fácil, mas também não foi tão complicado assim. As tiras nas laterais serviam para prender meus joelhos e me deram um pouco de segurança. A cadeira, no entanto, ficou um pouco longe, e, antes que eu pudesse pedir que Dulce a trouxesse para mais perto, ela já havia removido uma das rodas e me entregava. Depois de guardá-la no suporte, estendi a mão para ajudá-la a subir. Ela se ajeitou atrás de mim, o capacete extra encaixado na cabeça.


Examinei o painel — que máquina!; havia mais mostradores e botões que no painel do meu carro —, me familiarizando com as adaptações. Era tudo muito simples, como Guto havia dito.


— Tudo certo. — Dulce passou as mãos sob meus braços, prendendo-as em meus ombros, colando o corpo em minhas costas. — Quando você quiser.


Puxando uma grande lufada de ar, girei a chave, os dedos trêmulos. A Harley rosnou sob nós como um bicho enraivecido. Experimentei girar o acelerador e o grito reverberou em meu peito.


— Pronta? — perguntei por sobre o ombro.


— Acho que sim. E você?


— Mais pronto do que eu imaginei que estaria. Se segura, Pin.


Comecei devagar, passando as marchas com cuidado, mantendo a velocidade baixa e estável nas largas avenidas, movimentadas àquela hora da tarde. Fui dirigindo até tomar uma estrada praticamente deserta.


E então eu acelerei de verdade.


Foi como em meus sonhos: o vento no rosto, a sensação de liberdade, a felicidade plena. Mais que isso. Era um reencontro comigo mesmo. Ali em cima eu me senti completo. O homem que eu havia sido antes do acidente.


A emoção transbordou e meus olhos pinicaram. Abri a boca e extravasei na forma de um grito tudo que eu reprimira nos últimos anos.


Tão alto e violento que cortou o ar e se misturou ao da Harley. Era um rugido de guerra, um “pode vir, caralho!”, que eu dirigia à vida, ao destino, ao inferno. E a mim mesmo, acho.


Um novo grito se juntou ao meu, dando-lhe corpo, densidade. Dulce berrava a plenos pulmões, como se compartilhasse daquele furacão de emoções.


Às vezes você se sente tão sozinho que parece estar à deriva no meio do oceano. Nada à frente, nada atrás, nada em lugar nenhum exceto as ondas que quebram sobre você, ameaçando engoli-lo. Mas algumas vezes — raras vezes — um ponto negro surge no horizonte e vai crescendo até se tornar a silhueta de um barco, até uma mão se esticar em sua direção e você sair do inferno. Dulce era o meu barco, a mão estendida, o ponto negro no meu nada.


Nós dois gritamos até perder a voz. Até eu começar a rir descontroladamente. Ela gargalhou também, se agarrando mais a mim, roçando o nariz em meu ombro. Diminuí a velocidade, inclinando a cabeça em direção à dela, esperando que ela entendesse aquilo como uma carícia, um beijo.


— Obrigado, Pin.


— Eu que agradeço. Isso é muito mais legal do que eu tinha imaginado. Podemos ir de novo? Beeeem rápido?


— Podemos fazer o que você quiser. — E talvez Poncho tivesse razão, e eu também pudesse fazer o que quisesse, independentemente do resultado dos exames.


Talvez eu pudesse continuar sonhando com Dulce.


 



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Autor(a): dulcete.vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 88



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  • eliiv Postado em 05/08/2020 - 01:20:08

    Adorei q vc continuou.... acabei de ler e estou apaixonada e um pouco triste pois nao tem mais capítulos ... adoraria q tivesse 2 temporada

  • anne_mx Postado em 22/12/2019 - 23:50:39

    Comecei a ler essa fanfic e me apaixonei logo de cara, obrigada por não ter permitido que a história ficasse inacabada, foi linda a sua continuidade e o final então, foi incrível, meu sonho que tivesse um epílogo ou segunda temporada, PARABÉNS!!!!

    • dulcete.vondy Postado em 16/01/2020 - 23:39:21

      Muito feliz de saber que alguém voltou para ler, GRATIDÃOOOO ps.: Também adoraria que tivesse a continuação :/

  • Srta Vondy ♥ Postado em 18/12/2019 - 04:25:51

    Se eu disser que tinha pensado nessa fic hoje você acredita ? Muita coincidência cara Essa fic é perfeita e graças a Deus, tu finalizou ! Não sei se eu comentei antes mas entendo tua &quot;frustação&quot;, é muito chato tu fazer algo e não ter nada p te orientar, nem mesmo uma crítica construtiva. Amei o final, foi muito bom tu ter mantido o Chris paraplégico, mostra que para viver e ter um amor não é preciso ser &quot;perfeito&quot;, ficou muito. Queria muito q tivesse um epílogo contado como seria a vida deles casados e quem sabe com filhos... <3 Muito obrigada por todo o esforço que você teve p essa história ser adaptada e entregue p a gente se apaixonar, chorar, rir e muitas vezes tudo de uma só vez kkkk, muito obrigada mesmo e até a próxima história <3

    • dulcete.vondy Postado em 16/01/2020 - 23:40:12

      owwwwwwwwww, fiquei MUITO feliz com seu comentário, eu também gostaria que tivesse continuação :(((

  • eliiv Postado em 01/05/2019 - 17:58:45

    Continua... está muito bom! Tô adorando.

  • cliper_rafa Postado em 09/04/2019 - 20:16:06

    Aaaa, cadê você ? Desistiu ??????

  • cliper_rafa Postado em 28/03/2019 - 23:54:30

    Desanimando**

  • cliper_rafa Postado em 28/03/2019 - 23:53:57

    To desanimado de ler, poxa, gosto tanto dessa fic :(

  • carolcasti Postado em 23/03/2019 - 09:25:43

    Cadê vc? Desistiu da fic..... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssssss

  • capitania_12 Postado em 15/03/2019 - 20:20:27

    Aaaaaaah,continua logo por favooooooor

  • cliper_rafa Postado em 14/03/2019 - 19:09:41

    Naaaao, foi tão rápido, continua <3<3


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