Fanfic: Mentira Perfeita - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy
Dulce
Américo foi compreensivo e me deu uma semana de folga para que eu pudesse ficar com minha mãe. Ele nem ia descontar nada do meu salário — o que era uma bênção, pois o plano de saúde não cobriu todos os gastos, e parecia que tudo custava uma fábula.
Ela ficou por um mês no hospital antes de ser liberada, a fim de evitar infecções e complicações. Claro que isso a desagradou profundamente, e ela só aceitou tomar o caldo de legumes que as enfermeiras trouxeram para sua primeira refeição pós-transplante depois de o dr. Victor lhe informar a data da alta, se tudo corresse bem. Magda e Christian nos visitavam todos os dias, e, quando tive de voltar ao trabalho, foi Magda quem ficou no meu lugar.
Então o dia da abençoada alta chegou, e fomos felizes para casa, mamãe usando uma máscara sobre a boca e o nariz. Os vizinhos apareciam a toda hora, e ela os recebia com um sorriso e o cabelo cheio de laquê, mesmo que ainda estivesse frágil e cansada. Eu a ajudava com o penteado, apesar de sempre ficar meio torto, pois minhas habilidades nesse departamento eram as mesmas que no strip. Ela, no entanto, sempre elogiava e dizia que estava perfeito.
O dr. Victor foi muito gentil, nos visitando à noitinha sem cobrar nada, e eu desconfiava que sua preocupação e cuidado com minha mãe se devessem ao fato de que ele parecia reluzir quando olhava para ela.
E assim a vida foi retomando seu curso, o medo do inevitável cedendo aos poucos. Foi um tempo muito corrido, o que foi bom. Sobrara pouco tempo para pensar... nele. Somente quando eu caía na cama, esgotada depois de cuidar de minha mãe, da casa, da comida, das plantas e das roupas sujas, se tornava difícil evitar pensar nele. Em tudo o que aconteceu entre nós.
Também era difícil evitar pensar nele quando eu ia trabalhar com roupas velhas e desbotadas, já que todas as minhas peças boas continuavam em sua casa.
Evitei o máximo que pude, improvisando com todo tipo de coisa que consegui encontrar, mas, quando tudo o que restou foi ir para o trabalho naquela manhã usando uma calça de moletom da época do colegial e uma camisa estampada da Magda — e fui chamada na sala da presidência —, resolvi botar um ponto-final naquela história de uma vez por todas.
Mandei uma mensagem para Christopher enquanto seguia para o elevador:
Preciso pegar minhas coisas. Qdo posso passar aí?
Qdo quiser. Vou sair hj à noite. A casa vai estar livre. Ok.
Isso me deixou aliviada. Eu não queria vê-lo.
Dei uma ajeitada no cabelo quando cheguei à antessala, onde dona Inês trabalhava. Ela deixou escapar uma risadinha ao examinar minhas roupas, enquanto se levantava e anunciava minha chegada ao seu Hector. Seria consolador saber que ele tinha um pouco de catarata.
Não era o caso, como percebi logo que entrei em sua sala e o peguei me estudando dos pés à cabeça com a testa enrugada, de dentro de seu terno caríssimo.
— Queria me ver, seu Hector?
O presidente interino da L&L indicou a cadeira em frente a sua mesa.
— Sim, Dulce. Sente-se.
Fiz o que ele disse e evitei cruzar os braços. Sempre me sentia coagida diante dele. Não que ele tivesse feito algo para isso; era só que sua figura era sempre séria.
— Falo em nome da diretoria quando digo que apreciamos sua conduta no que se refere à sabotagem, ainda que alguns não concordem com seus meios.
— Eu não pedi autorização porque não sabia em quem podia confiar, seu Hector.
— Eu imaginei. Nós apreciamos muito a sua lealdade. Por isso temos uma proposta. Queremos que você seja a gerente de TI na divisão da L&L...
Minha nossa!
— ... em Munique. Ah.
— Munique?
Ele fez que sim.
— Estamos com alguns problemas por lá. Desvios de verbas ainda não explicados. Queremos alguém de confiança que mande relatórios semanais até o caso ser inteiramente solucionado.
— Hã... Uau.
— Vejo que a notícia te pegou de surpresa. — Ele sorriu, benevolente.
— É... um pouco. — Muito!
Eu não acreditava que a chance da minha vida estava batendo em minha porta. E não acreditava que eu não iria abri-la.
Tomei fôlego.
— Seu Hector, foi muito generoso me oferecer a gerência de TI em Munique. Essa é a proposta que eu esperei ouvir a vida toda, mas... mas eu não posso aceitar. — Em qualquer outra ocasião eu não hesitaria, mas mamãe precisava de mim. Eu não podia deixá-la sozinha neste momento.
— Não precisa responder agora. Eu sei que é uma grande mudança. Pense no assunto e, quando chegar a uma conclusão, comunique ao Américo. Três dias são suficientes?
Fiz que sim, mas eu não precisava de mais tempo.
Ainda assim, agradeci a oferta antes de deixar a sala.
Inês acenou de trás de sua mesa, mas sua testa estava encrespada.
— Ei, o que foi? — Maite me encontrou no corredor.
— Nada. A chance da minha vida acabou de passar por mim e eu tive que dizer “vai com Deus”.
— O quê? Por quê?
Balancei a cabeça e sorri.
— Entre a carreira e a família, eu sempre vou escolher a segunda opção, May.
Voltei para meu cubículo. Eu mal tinha me ajeitado na cadeira quando Ivan jogou uma bola de papel em mim.
Lancei um olhar comprido para ele.
— Nem me olhe assim — resmungou. — Uma bola de papel é pouco para a raiva que eu estou de você. Você foi convidada para ir pra Munique e disse não? Tá de brincadeira?
— Não, não estou. E como é que você sabe disso? Não faz nem cinco minutos que eu saí da sala do seu Hector!
— As notícias correm. Sabe quantas pessoas queriam estar no seu lugar agora?
— Ivan, eu tô ocupada. Preciso terminar isto aqui antes do fim do dia.
Ele jogou as mãos para cima, frustrado.
— E a culpa é de quem? Lá em Munique você mandaria nos pobres coitados programadores juniores.
— Por que você não faz uma pausa? — sugeri, impaciente.
— Não adianta. Eu vou te perturbar para o resto da vida. Que burrada, Dulce.
Francamente. Eu esperava mais de você.
Peguei os fones de ouvido dentro da mochila e os encaixei na orelha.
Não podia mais ouvir Ivan, mas o vi sacudir a cabeça mais de uma vez.
Meu serviço não rendeu muito. Em parte porque Ivan ficava me distraindo, jogando clipes, bolas de papel e elásticos na minha cabeça, e em parte porque eu estava um pouco receosa de voltar para o apartamento de Christopher. Não sabia o que sentiria ao entrar ali de novo, mas estava certa de que, o que quer que fosse, doeria.
E eu não me enganei. Quando o expediente chegou ao fim, me vi protelando a ida para o ponto de ônibus. E piorou muito quando desci da condução e por fim entrei no prédio dele. Havia uma emoção dolorida, mas também algo bom, saudoso. Um sentimento agridoce que perdurou pela subida até o segundo andar, até eu encaixar a chave na porta. Inspirei fundo e soltei o ar com força.
— Tá. Eu posso fazer isso.
Com cuidado, abri a porta e espiei lá dentro. Tudo quieto. Não seja boba, Dulce. Ele saiu.
Mas o cheiro dele estava por toda a parte, e eu tive de bloquear as imagens indesejadas que teimaram em se infiltrar em meu cérebro. Eu não precisava daquilo agora.
Fui para o quarto. Meu pé derrapou no piso quando parei de repente ao ver a porta do quarto dele se abrir. Christopher surgiu sob o batente, os cabelos ainda molhados, vestindo jeans e camiseta vermelha. Soltei o ar com força.
Ele ainda era enlouquecedoramente lindo.
O olhar de Christopher percorreu meu corpo de alto a baixo, e eu tentei manter a postura. Até lembrar que estava vestindo uma blusa de Magda!
Passei a mão nos cabelos, numa tentativa de parecer mais apresentável. Ah, que se dane. Eu não estava ali para impressioná-lo, de todo jeito.
— Pensei que você tivesse saído — acusei.
— Acabei me enrolando na fundação e cheguei mais tarde do que previ. Vou me encontrar com o Poncho e o Nick. Mas não se preocupe, já estou de saída.
Dei de ombros, abrindo a porta do quarto onde eu e minha mãe tínhamos vivido por algumas semanas. Peguei as malas no canto e as coloquei sobre a cama, imediatamente puxando as roupas das gavetas e as enfiando de qualquer jeito na bagagem.
Christopher me observava da porta, exatamente como fizera no dia em que eu estava no mesmo cômodo, também com malas sobre a cama, mas fazendo o trabalho contrário. Aquilo me deixou um pouco nervosa, e muito atrapalhada. Acabei por derrubar algumas peças mais de uma vez.
— Eu soube que a sua tia conseguiu o transplante — Christopher comentou. — Como ela está?
— Ótima. Em alguns meses vai poder ter uma vida absolutamente normal.
— Que bom. Fico feliz.
Em menos de vinte minutos, eu verificava as gavetas, agora vazias. Certo. Peguei tudo.
Fechei as malas e puxei a alça de uma, colocando-a no chão sobre as rodinhas. Fiz o mesmo com a outra e, com dificuldade, comecei a arrastá-las enquanto equilibrava as duas mochilas. Christopher saiu do caminho e eu me embananei no corredor, as rodinhas se enroscando. Uma mão grande tocou a minha, enviando ondas elétricas por todo o meu corpo. Eu me afastei do toque imediatamente. Que droga! Meu corpo idiota ainda não havia entendido que eu não estava mais apaixonada por ele.
Porque eu não estava.
Não estava. Não estava. Não estava!
— Deixa eu te ajudar. — Ele puxou a bagagem com agilidade e desenroscou as rodinhas, liberando as malas. — Você veio sozinha?
— É, o Christian teve que ir numa palestra.
— Ah... — murmurou. Algo no que eu disse o desagradou. — Então acho que vou te levar em casa antes de ir para o meu compromisso. De jeito nenhum.
— Obrigada. Não mesmo, obrigada.
Ele suspirou.
— Dulce, como você vai entrar no ônibus com toda essa bagagem?
— Eu me viro. Aqui está a chave. — Coloquei-a na beirada da estante da sala. — Ééééé... Tchau.
— Dulce, espera — ele chamou quando eu já empurrava a última mala para fora do apartamento. Mantive os olhos no chão. — Você está bem?
— Ótima.
— Estou falando sério. Você precisa de alguma ajuda com a sua tia, ou talvez com o contrato com a Allure? Porque eu posso conseguir um bom advogado pra você.
— Eu preferiria decepar minha mão direita a aceitar sua ajuda. — Chamei o elevador.
— Não era para ser assim. — Ele suspirou. — Não quero que você pense em mim como uma pessoa ruim. Só... muita coisa aconteceu e eu não tenho certeza se fiz a coisa certa.
O elevador chegou. Coloquei as malas lá dentro enquanto Christopher segurava a porta. Entrei e apertei a letra T.
— Você nunca mais vai olhar para mim? — desafiou.
Ergui a cabeça e meu coração deu uma cambalhota. Ele era tão lindo que doía. Mas parecia cansado, meio abatido. Em seus olhos verdes cristalinos faiscava uma emoção que, um mês antes, eu teria acreditado ser verdadeira.
— Eu realmente espero que não — falei.
Ele trincou o Maxilar e abriu a boca, mas as portas se fecharam. Eu me apoiei nas paredes frias e soltei o ar com força. Tudo bem, eu havia sobrevivido a esse encontro. Agora nós poderíamos nos encontrar na rua e fingir que não nos conhecíamos, como sempre acontece com ex-amantes quando o romance acaba mal.
Depois de uma boa briga com as malas para fazê-las chegar ao ponto, pensei que estava com sorte ao ver um ônibus encostar tão depressa. No entanto, o motorista, depois de dar uma bela olhada na minha bagagem, fechou a porta e partiu acelerado. O segundo fez a mesma coisa. O terceiro nem chegou a parar.
Abri a mochila e contei o dinheiro que tinha. Uma corrida de táxi até minha casa custaria o equivalente a nossa conta de água. Fechei a carteira e a guardei. Tudo bem. O próximo ônibus pararia, com certeza.
Um Honda prata passou do outro lado da avenida, fez uma manobra que eu tenho quase certeza de que era ilegal, então parou bem onde eu estava. O vidro desceu e a cara de Christopher apareceu.
— Tem certeza que não quer uma carona?
Outro ônibus se aproximava.
— Tenho! — Juntei as malas e endireitei os ombros.
O ônibus passou direto. Que droga!
— Eu acho que você está perdendo tempo. — Christopher coçou a nuca. — Ele nem parou.
— E como ia parar, se você está com esse carro estúpido no meio do caminho?
Ele se virou para a frente, mas ouvi o ploc da porta sendo destravada. A tampa do porta-malas se ergueu ligeiramente. Foi nesse instante que começou a chover.
Cansada, encharcada, furiosa, os óculos embaçados.
Quer saber? Eu podia muito bem entrar naquele carro e fazê-lo ir até o fim do mundo, onde ficava minha casa. A viagem seria insuportável, mas ficar esperando uma condução que nunca pararia seria pior, ainda mais àquela hora da noite. Era pedir para ser assaltada, mesmo debaixo de chuva. Ele me devia isso!
Joguei tudo no bagageiro e entrei no carro. Christopher engatou a marcha e acelerou.
— Como andam as coisas na L&L? — ele perguntou depois de um tempo.
Dei de ombros, olhando pela janela.
Eu o ouvi bufar.
— Dulce, as coisas não precisam ser assim. Eu sei que te magoei, mas nós podemos ser civilizados.
— Eu estou sendo civilizada. Não te mandei ir pro inferno nenhuma vez.
— Ainda — ele reclamou.
Mais silêncio. Dessa vez um beeeem longo.
— Você não vai perguntar como é que eu estou? — ele quis saber.
— Não.
— Não está interessada?
Não respondi. Porque eu estava preocupada com ele, mesmo que não quisesse. Ele parecia tão abatido. Teria relação com o que o deixara tão irritado no dia em que quase nos afogamos? Porque obviamente não podia ser por minha causa. Ele tinha aquela morena boazuda para esquentar sua cama.
Ah, claro. Como eu era idiota. Devia ser por isso que ele parecia tão exausto.
— Qual é, Dulce? O que custa perguntar? Nem que seja por educação?
Suspirei, exasperada, ainda olhando para fora.
— Como você está, Christopher?
— Eu estou bem.
— Que bom.
O farol fechou. O tic-tic-tic da seta ligada e o ush, ush, ush dos limpadores de para-brisa eram os únicos sons dentro do carro.
— Sabia que o elefante é o único animal com quatro joelhos virados para a frente? — Christopher soltou.
Ergui os ombros, os olhos fixos na calçada. É claro que eu sabia.
— A Terra fica cem quilos mais pesada todo dia, devido à queda de poeira espacial. Sabia disso? E as minhocas podem ter até nove corações. E a Paris Hilton calça quarenta e três.
Eu o encarei, me perguntando se, por acaso, ele havia batido a cabeça e perdido o juízo.
— É sério. Baita pezão. — Ele riu, um pouco nervoso. — Sabia que, se um tubarão ficar muito tempo de cabeça pra baixo, ele entra em coma?
— Sério? — Eu não queria perguntar, juro que não. Mas foi mais forte do que eu.
— Supersério — assentiu energicamente, um vislumbre de sorriso lhe repuxando o canto da boca. — Ah, você vai adorar essa. A Torre Eiffel fica quinze centímetros maior no verão.
— Por causa da dilatação.
— É! E a Coca-Cola seria verde se não adicionassem corantes... — Ele continuou contando aquelas coisas absurdas durante toda a viagem.
Eu não queria ter me mostrado tão interessada, mas o que podia fazer?
Ele pegou no meu ponto fraco: cultura inútil era sempre divertido.
Quando dei por mim, ele já estacionava em frente à minha casa.
— Humm... Obrigada pela carona.
— Sempre às ordens. Você acha que é tarde para uma visita? — Olhou para a janela da sala às escuras.
— Provavelmente. Minha mãe anda dormindo um bocado esses últimos dias.
Por causa dos remédios.
— Sua mãe? — Ele pareceu surpreso.
Ergui os ombros.
Desci do carro, indo para a parte traseira a fim de retirar a bagagem e amontoá-la na calçada. A chuva havia se transformado em uma fina garoa.
— Peguei tudo. — Fechei o porta-malas.
Sua cabeça apareceu na janela do motorista.
— Esqueci de te falar qual é a mentira mais contada no mundo.
Eu me aproximei da janela.
— E existe uma? — eu quis saber. Ele fez que sim. — Qual é?
— É “eu estou bem” — proferiu, em tom soturno.
Ele me encarou por um minuto inteiro antes de acelerar, me deixando ali, no meio da rua, sob a garoa, assistindo-o dobrar a esquina, me perguntando se eu havia entendido o que acabara de acontecer.
Autor(a): dulcete.vondy
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Dulce A casa estava em completo silêncio quando entrei. Deixei a bagagem logo na entrada, investigando. — Mãe? — Aqui em cima! Eu a encontrei no quarto, dobrando roupas e as colocando sobre a cama. — Eu faço isso, mãe. A senhora devia estar deitada! — Estou cansada de ficar sem fazer nada. Olha, não &eac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 88
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eliiv Postado em 05/08/2020 - 01:20:08
Adorei q vc continuou.... acabei de ler e estou apaixonada e um pouco triste pois nao tem mais capítulos ... adoraria q tivesse 2 temporada
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anne_mx Postado em 22/12/2019 - 23:50:39
Comecei a ler essa fanfic e me apaixonei logo de cara, obrigada por não ter permitido que a história ficasse inacabada, foi linda a sua continuidade e o final então, foi incrível, meu sonho que tivesse um epílogo ou segunda temporada, PARABÉNS!!!!
dulcete.vondy Postado em 16/01/2020 - 23:39:21
Muito feliz de saber que alguém voltou para ler, GRATIDÃOOOO ps.: Também adoraria que tivesse a continuação :/
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Srta Vondy ♥ Postado em 18/12/2019 - 04:25:51
Se eu disser que tinha pensado nessa fic hoje você acredita ? Muita coincidência cara Essa fic é perfeita e graças a Deus, tu finalizou ! Não sei se eu comentei antes mas entendo tua "frustação", é muito chato tu fazer algo e não ter nada p te orientar, nem mesmo uma crítica construtiva. Amei o final, foi muito bom tu ter mantido o Chris paraplégico, mostra que para viver e ter um amor não é preciso ser "perfeito", ficou muito. Queria muito q tivesse um epílogo contado como seria a vida deles casados e quem sabe com filhos... <3 Muito obrigada por todo o esforço que você teve p essa história ser adaptada e entregue p a gente se apaixonar, chorar, rir e muitas vezes tudo de uma só vez kkkk, muito obrigada mesmo e até a próxima história <3
dulcete.vondy Postado em 16/01/2020 - 23:40:12
owwwwwwwwww, fiquei MUITO feliz com seu comentário, eu também gostaria que tivesse continuação :(((
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eliiv Postado em 01/05/2019 - 17:58:45
Continua... está muito bom! Tô adorando.
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cliper_rafa Postado em 09/04/2019 - 20:16:06
Aaaa, cadê você ? Desistiu ??????
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cliper_rafa Postado em 28/03/2019 - 23:54:30
Desanimando**
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cliper_rafa Postado em 28/03/2019 - 23:53:57
To desanimado de ler, poxa, gosto tanto dessa fic :(
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carolcasti Postado em 23/03/2019 - 09:25:43
Cadê vc? Desistiu da fic..... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssssss
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capitania_12 Postado em 15/03/2019 - 20:20:27
Aaaaaaah,continua logo por favooooooor
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cliper_rafa Postado em 14/03/2019 - 19:09:41
Naaaao, foi tão rápido, continua <3<3