Fanfic: Mentira Perfeita - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy
Dulce
A casa estava em completo silêncio quando entrei. Deixei a bagagem logo na entrada, investigando.
— Mãe?
— Aqui em cima!
Eu a encontrei no quarto, dobrando roupas e as colocando sobre a cama.
— Eu faço isso, mãe. A senhora devia estar deitada!
— Estou cansada de ficar sem fazer nada. Olha, não é adorável? — E me entregou um panfleto de uma clínica que mais parecia um condomínio. As casas brancas levavam placas no jardim bem aparado. Radiografia. Laboratório.
Emergência.
Um arrepio subiu por minha coluna.
— Por que está me mostrando isso?
— Decidi morar aí por uns tempos.
— O quê?! Mãe, você enlouqueceu? Não vou deixar a senhora ir para esse lugar nem por cinco minutos!
— A decisão não é sua. É minha, Dulce.
— Mas você não pode! Eu... Nada disso! — Abracei o monte de roupas sobre a cama e enfiei no guarda-roupa de qualquer jeito.
Ela me segurou pelo pulso e me fez olhar para ela.
— A Inês me ligou. E eu não gostei do que ouvi. Você prometeu, Dulce. Prometeu que não ia deixar sua vida de lado por minha causa, e veja só. Você disse não à grande chance da sua vida!
Eu me encolhi.
— Aquela não foi a grande chance da minha vida.
— Pode ter sido, sim. E você a rejeitou para poder cuidar de mim.
— Não. Eu rejeitei porque amo você!
— Ah, meu amor. — Ela soltou meu braço e foi se sentar na beirada da cama. — E eu te amo tanto, minha Dulcezinha! Mas eu sei bem o que se passa nessa sua cabeça. Não tente me enganar. Você teria aceitado a proposta se a minha saúde não estivesse comprometida.
— A decisão é minha! — Cruzei os braços.
— Assim como a minha — ela disse, suavemente. — Vou morar na clínica. Vou estar bem amparada, com profissionais de primeira, vinte e quatro horas por dia. Não se preocupe com os gastos. Não vamos pagar nada. O dr. Victor conseguiu uma vaga para mim.
Meu coração deve ter parado, pois eu não sentia nada abaixo do pescoço. Minhas pernas bambearam, e eu tive de dar um passo para trás e me recostar no armário.
Ela estava... ela estava me...
— Ah, Dulce, não. Não, meu amorzinho! — Ela se levantou, tomando meu rosto entre as mãos finas e beijou minha bochecha. — Eu não estou te abandonando. Estou deixando você ir. Você precisa me deixar para trás e seguir o seu caminho. É assim que funciona. E eu vou estar aqui te esperando, sempre, porque é isso que as mães fazem. Eu já vivi bastante, meu amor. Mas você, não. Ainda nem começou e já está metendo os pés pelas mãos. Não se joga fora uma chance como essa por causa de uma velha!
— Mãe!
— Sabe quantas almas esperam por um coração, Dulce? Homens, mulheres, crianças. Talvez esse coração fosse mais útil no peito de alguém mais jovem. Talvez não. Quem pode dizer? O que eu acredito é que tudo acontece por um propósito maior. Se eu tive uma nova chance, devo aceitar e levar a vida da melhor maneira que eu puder. Você devia seguir o meu exemplo. Viver é arriscar, Dulce. E eu agradeço por querer ficar aqui comigo, mas está na hora de você começar a cuidar de você. Se não aceitar a oferta do seu Hector, um dia vai olhar para trás e ficar triste. Vai sonhar com o que poderia ter sido. Você já abriu mão de tanta coisa. Eu a proíbo de desistir da sua carreira.
— Mas não estou desistindo! Só não quero ir pra Munique. — Eu a contornei e me sentei a seu lado.
— É claro que quer. Imagine só. Viver na Europa por uns tempos, com todas as despesas pagas e ainda recebendo um belo salário. Você precisa ir. E visitar todas as lojas de vestidos de noiva e me mandar umas fotos do que está se usando por lá.
Balancei a cabeça. Aquela discussão não ia dar em lugar nenhum. Eu não ia para Munique e ponto-final.
— Mãe, já que tocou no assunto, agora que está bem, acho que devia cancelar o casamento que a senhora contratou. Já falei com a Melissa. Ela não pode devolver todo o dinheiro, mas é melhor do que nada. A senhora só precisa assinar um distrato.
Ela me olhou fixamente.
— Então não existe a menor chance de você e o Christopher se reconciliarem?
— Não.
— Que pena. — Seu semblante foi dominado pelo pesar. — Quando ele me visitou no hospital, eu pensei que ainda havia uma chance. — Eu a encarei, incrédula.
— Ele visitou a senhora no hospital? Quando?
— Ah, esqueci que era segredo. — Cobriu a boca com a mão.
Olhei para ela, chocada demais para formular uma frase coerente.
— Ele só ia quando você estava no trabalho — revelou, vencida. — Perdi as contas de quantas vezes ele me visitou. Eu sei que você não quer vê-lo, mas eu queria, Dul. Gosto muito dele e ele de mim. Nós nos tornamos amigos. Desculpe não ter dito nada antes.
— Sobre o que... o que ele... vocês...
— Não se preocupe. Ele quase nunca toca no seu nome. — Quase nunca não era nunca. — E ele sempre faz o melhor que pode para continuar com a mentira que vocês dois inventaram. Não foi por ele que eu descobri a verdade, não.
— Que... — Ah, meu Deus. — Que verdade?
Seus olhos se enrugaram nos cantos conforme ela sorria.
— Eu conheço você, Dul. Sempre soube que vocês não estavam envolvidos. Precisei de um minuto inteiro para conseguir encontrar minha voz.
— Sempre?
— Claro! Percebi assim que vi vocês dois juntos, e fiquei muito chateada, sobretudo porque já havia contratado o casamento. Mas então eu reparei no seu jeito perto dele e... bom, achei que tinha algo diferente, especial, acontecendo. E eu estava certa. Foi tão bonito acompanhar a paixão crescendo entre vocês.
Melhor que qualquer um dos meus filmes antigos.
Não. Não era possível.
— A senhora sabia o tempo todo? E me deixou seguir em frente com aquilo?
Ela revirou os olhos.
— É claro que eu não ia permitir que você se casasse com um homem que não amava. Só queria ver onde aquilo ia dar.
Precisei me levantar. Era informação demais! Comecei a andar pelo quarto.
— Então — comecei —, eu passei o inferno, com medo que a senhora descobrisse a mentira, que visse nos meus olhos que eu não estava dizendo a verdade, que tivesse que carregar a culpa da sua morte pelo resto da vida, e a senhora sabia a verdade o tempo todo?
— Você também fingiu, meu amor — apontou, com delicadeza.
— Porque eu estava tentando salvar a sua vida!
— E eu também, Dulce. — Ela se levantou e empinou o queixo para me encarar. — Você não tinha uma vida. Apenas trabalho, eu, mais trabalho, me levar a médicos. Eu queria que você entendesse a diferença entre levar a vida e viver a vida. E você nunca viveu tão intensamente quanto depois que se envolveu com o Christopher. Eu só queria que você fosse feliz, filha!
Não dava para acreditar. Ela sabia o tempo todo! Havia mentido para mim. Como pôde?
Ah, bem, talvez porque eu tivesse mentido primeiro. Ela nunca teria precisado fingir se eu não tivesse feito isso antes. E ela acreditara em mim antes de conhecer Christopher, ou jamais teria gastado todas as suas economias naquele casamento extravagante. E, quando percebeu que eu tinha mentido — arrumara um noivo falso! —, de que outra maneira ela poderia ter agido senão entrando na brincadeira?
Levei as mãos à cabeça e comecei a rir. E então a gargalhar.
— Do que você está rindo? — ela perguntou, receosa.
— De nós duas! Fingimos uma para outra, tentando fazer a outra feliz, e não adiantou nada!
— Eu sempre te disse que mentir não leva a nada. Pois aí está a prova.
Eu me deixei cair no colchão, rindo até a barriga doer. Minha mãe também não conseguiu segurar o riso. Virei o rosto para ela.
— A senhora estava esperando que eu e o Christopher nos apaixonássemos de verdade, não é? Por isso não cancelou o pacote assim que percebeu que eu tinha mentido.
— Ah, Dul... — Ela pegou uma mecha do meu cabelo e começou a trançar. — Eu estou sempre esperando que o amor vença. É claro que cheguei a pensar em algo assim.
Balancei a cabeça. Uma das primeiras providências a tomar: jogar todos aqueles DVDs no lixo.
— Me desculpe por não ter contado que eu já sabia, filha. Eu não imaginei que o Christopher ia feri-la tanto. Pensei que ele realmente amasse você. Ele tem todos os sintomas de um homem apaixonado. Não entendo.
— Me desculpa também, mãe. Eu nunca quis mentir para a senhora. Mas o dr. Victor disse que não devíamos te deixar agitada, e eu sabia que a senhora ficaria, se soubesse que eu tinha mentido. Eu só quis...
— Eu sei. — Ela terminou a trança e começou a desfazê-la.
— Ele sabe? Que a senhora sabe?
— Não. Tentei falar com ele uma vez, mas ele negou. E foi tão sincero dizendo que estava apaixonado por você que eu acreditei nele. Dulce, não sei o que aconteceu entre vocês porque você não me contou e acho que nem vai contar, mas, seja lá o que for, tem algo errado nessa história. Aquele rapaz ama você.
Ela não sabia o que estava dizendo. Tinha sido enganada por Christopher, exatamente como acontecera comigo. Toquei a gola da sua camisa e olhei em seus olhos.
— Mãe, a senhora não vai se mudar de verdade para o asilo, vai?
Ela fez uma careta divertida.
— Deus me livre! Só de pensar me dá calafrios. Mas, Dulce, eu gostaria muito que você reconsiderasse a proposta do seu Hector. Uma chance dessas não bate na porta duas vezes.
— Vou... vou pensar. — Porque eu não queria dar início a uma nova discussão.
— Ótimo. — Ela beijou minha testa.
— Olá! Alguém em casa? — a voz de Christian veio do andar de baixo.
— Já estou descendo, Christian — gritei. E para minha mãe: — Vamos sair, mas eu vou levar o celular. Tudo bem?
— Ai, que alívio! — ela suspirou. — O dr. Victor ligou. Ele vai vir fazer uma visita de cortesia. Eu já estava pensando em qual desculpa inventaria para te colocar para fora de casa.
Depois de tomar um banho e vestir roupas decentes, eu e Christian saímos.
Havia um lugar que ele queria ir fazia certo tempo.
— Como foi o seu dia? — perguntei enquanto caminhávamos pela calçada.
— Razoavelmente bom. Fui demitido. Corte de funcionários.
— O quê? — Eu o segurei pela mão, obrigando-o a parar. — Christian, como isso pode ser bom?
Meu amigo não tinha uma profissão, exatamente. Em vez de cursar uma faculdade, ele preferiu começar a trabalhar cedo, para que Magda pudesse largar o caixa da farmácia, onde trabalhou por vinte e três anos, e fosse tratar sua coluna. Ele cuidava da casa e da mãe desde os dezessete.
— Eu não estava feliz mesmo, florzinha. Acho que precisava de um empurrão. Acabei me acomodando, sabe? Eu estava juntando uma grana para comprar um carro, mas acho que posso esperar um pouco mais. É uma boa hora para mudar de ares e tentar algo novo. Uma área completamente nova e excitante.
— Como o quê?
— Estou pesquisando ainda — comentou, animado.
Retomamos a caminhada, um pouco mais devagar agora.
— Então... Munique, hein? — Ele me cutucou com o ombro.
Soltei o ar com força. — Eu não vou, Christian.
— Mas devia ir. Uma oportunidade dessas não bate na porta duas vezes. Por que todo mundo ficava me dizendo isso?
— Christian, eu não posso aceitar. Não é o momento certo.
— E por isso mesmo você deveria aceitar. Se não for agora, jamais vai ter coragem de se abrir para o desconhecido. Além disso, Munique pode te ajudar a superar você sabe quem. Cidade nova, estimulante, um novo desafio. É disso que você precisa agora, minha flor. E nós vamos continuar aqui, te amando e torcendo por você.
— Christian... — suspirei, exausta.
— Sei que isso te assusta, mas ir para Munique não é nos abandonar, Dulce. É apenas geografia, um pouquinho mais longe do que o outro lado da rua. Você ainda vai estar pertinho, logo ali... do outro lado do Atlântico. Só isso.
— Só isso — zombei.
— Além do mais, vai ser podre de chique dizer para todo mundo que a minha melhor amiga mora na Europa. Talvez eu até consiga ir te visitar. Consegue imaginar? Nós dois passeando pelo Sena...
— O rio Sena fica em Paris.
— Tá vendo? — se animou. — Mais uma razão para você aceitar ir para Munique. Para me ensinar um pouco de geografia.
— Mas eu não vou.
— É claro que vai. — Ele passou o braço por meus ombros. — Porque você é a pessoa mais inteligente que eu conheço e vai perceber que esse convite para a Alemanha é a melhor coisa que poderia ter te acontecido agora.
Mas eu já havia pensado. E a resposta continuava sendo não.
Ergui o rosto, pronta para lhe dizer isso, mas o vi olhando fixamente para a frente, o rosto lívido. Acompanhei seu olhar. Um homem de pouco mais de um metro e meio nos olhava, boquiaberto. Não tive de perguntar para saber que ele era o safado que quebrara o coração do meu amigo.
— Você tá brincando comigo — encarei Christian.
— Eu sei — ele suspirou. — O safado é lindo, né?
Lindo? O rapaz teria de nascer de novo para ser considerado bonito.
Lindo levaria pelo menos umas três encarnações. O amor era mesmo cego.
— Você tem que falar com ele. Você precisa encerrar esse assunto e nunca mais pensar nele para poder seguir em frente.
— Não posso, florzinha. Não tenho nada para dizer. Eu fui traído. Fim de papo.
— Fim de papo coisa nenhuma! Ele não pode fazer esse tipo de coisa, deitar a cabeça no travesseiro e dormir sossegado. Ele tem que saber que magoou você, que o seu coração está sangrando, que dói pensar nele, que você perdeu a fé no amor e a culpa é toda do Christopher! — Sacudi a cabeça. — Dele! Eu quis dizer que a culpa é dele! — Apontei para o rapaz, o rosto ardendo.
— Ju, eu sei que você está ferida — sua voz mal passou de um sussurro dolorido — e que nós compartilhamos os mesmos sentimentos neste momento, mas você precisa entender que...
Eu estava cansada de tentar entender. Um de nós ia ter o encerramento que merecia e ponto-final. Eu me desvencilhei de Christian, pronta para dizer poucas e boas para aquele cretino, mas meu amigo me segurou pelo braço.
— Não, Dulce. Você não vai fazer isso!
— Mas a gente tem que fazer alguma coisa, Christian. Ou homens como ele e o Christopher vão continuar partindo o coração de outras pessoas.
— Não coloque o Christopher na mesma categoria daquele babaca. — Ele esfregou a nuca. — Acredito que exista uma boa explicação para o que ele fez.
Revirei os olhos.
— Você também não, Christian.
— Christian — ouvimos.
Eu e meu amigo olhamos para o rapaz, que agora estava a dois passos de distância.
— Achei que fosse você.
Christian endireitou os ombros e apenas acenou com a cabeça. O olhar de Cadu se demorou um pouco no rosto de meu amigo, então se dirigiu a mim, me examinando da cabeça aos pés.
— Você está saindo com uma garota? — ele perguntou, parecendo não acreditar.
As feições de Christian endureceram.
— Da última vez que nos vimos você estava trepando com o entregador de pizza, e essa é a primeira coisa que decide me dizer?
O rapaz olhou para os lados.
— Não faça uma cena. Eu tentei explicar, mas você não quis me ouvir. Eu cometi um deslize, mas quem não comete?
— Eu — Christian objetou.
— E eu. — Levantei a mão.
Cadu me fuzilou. Cretino!
— Eu tentei te dizer — ele explicou a Christian. — As coisas saíram do controle. Vamos conversar. Vamos acertar essa situação. Eu ainda penso em você. Sinto sua falta. — Ergueu a mão para tocar o ombro do meu amigo.
Christian se afastou.
— Mas eu não penso mais em você, Cadu. — Ele me pegou pelo braço e começou a praticamente me arrastar pela calçada.
— É sério? Você está mesmo saindo com essa aí?
Christian parou, os olhos apertados em duas fendas. Meu melhor amigo sempre foi a pessoa mais tranquila deste mundo, e era praticamente impossível tirá-lo do sério. Por isso fiquei tão espantada quando ele me soltou, fez a volta e acertou o nariz de Cadu. Tudo isso em quatro segundos.
— Caralho! Ficou louco? — bramiu Cadu, tentando deter o sangramento nasal.
— Nunca mais fale dela assim.
— Puta que pariu, Christian! Você quebrou o meu nariz!
— Você quebrou o meu coração. Era justo quebrar alguma coisa sua. Adeus, Cadu. — Com o peito estufado, a cabeça erguida, Christian me pegou pela mão e recomeçou a andar. Parecia extremamente calmo, e se eu não o conhecesse tão bem jamais perceberia que estava fervilhando por dentro enquanto nos afastávamos daquele crápula.
— Você não precisava ter batido nele. — Apertei o passo para conseguir acompanhá-lo.
— Ninguém vai te chamar de essa aí quando eu estiver por perto e sair ileso, florzinha. Não mesmo.
— Você quebrou o nariz dele — comentei, tentando muito não sorrir.
— Eu sei.
— Como você se sente?
— Mal. Muito mal. — Mas um minúsculo sorriso se abriu em seu rosto.
Christian tinha acabado de ter seu encerramento. E agora estava pronto para recomeçar.
Quem dera eu pudesse fazer o mesmo com relação a Christopher, pensei, sonhadora.
— Podemos entrar? — Ele apontou para um pub do outro lado da avenida. — Preciso de uma bebida.
— Eu também preciso. Vamos lá.
O pub de dois andares estava bem cheio, e a única mesa vaga ficava do lado de fora, na varanda. O lugar era legal, a decoração toda em madeira escura, o colorido ficando por conta das TVs ligadas em canais esportivos.
Christian e eu nos acomodamos e pedimos dois chopes. Eu podia lidar com um pouco de álcool sem acabar no AA, afinal.
— Aos finais dramáticos! — ele brindou.
— Aos recomeços — corrigi.
— Se é assim, acho que devo avisar que tem um cara muito gracinha que não tirou os olhos de você desde que entramos. — Apontou a caneca para minha esquerda.
Não cheguei a olhar. Não estava a fim.
Christian deu risada.
— Como eu disse. Aos finais dramáticos! — Ele bebericou seu chope e então pousou a caneca à sua frente. Cruzando os braços sobre a mesa, se inclinou para mim, exibindo um sorriso malandro. — E o seu está logo ali atrás, me encarando com a mesma doçura de Jack, o Estripador.
— O quê? — Eu me virei imediatamente. Christopher estava ali!
Autor(a): dulcete.vondy
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Dulce Christopher, Poncho, Paulo, o namorado da Mariana — e cujo nome eu havia esquecido —, e Nicolas estavam numa mesa mais ao fundo. O Maxilar de Christopher estava trincado, o olhar selvagem fixo em Christian. Havia tanta raiva nele que eu me encolhi. Então ele voltou os olhos em minha direção e fez um cumprimento de cabeç ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 88
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eliiv Postado em 05/08/2020 - 01:20:08
Adorei q vc continuou.... acabei de ler e estou apaixonada e um pouco triste pois nao tem mais capítulos ... adoraria q tivesse 2 temporada
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anne_mx Postado em 22/12/2019 - 23:50:39
Comecei a ler essa fanfic e me apaixonei logo de cara, obrigada por não ter permitido que a história ficasse inacabada, foi linda a sua continuidade e o final então, foi incrível, meu sonho que tivesse um epílogo ou segunda temporada, PARABÉNS!!!!
dulcete.vondy Postado em 16/01/2020 - 23:39:21
Muito feliz de saber que alguém voltou para ler, GRATIDÃOOOO ps.: Também adoraria que tivesse a continuação :/
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Srta Vondy ♥ Postado em 18/12/2019 - 04:25:51
Se eu disser que tinha pensado nessa fic hoje você acredita ? Muita coincidência cara Essa fic é perfeita e graças a Deus, tu finalizou ! Não sei se eu comentei antes mas entendo tua "frustação", é muito chato tu fazer algo e não ter nada p te orientar, nem mesmo uma crítica construtiva. Amei o final, foi muito bom tu ter mantido o Chris paraplégico, mostra que para viver e ter um amor não é preciso ser "perfeito", ficou muito. Queria muito q tivesse um epílogo contado como seria a vida deles casados e quem sabe com filhos... <3 Muito obrigada por todo o esforço que você teve p essa história ser adaptada e entregue p a gente se apaixonar, chorar, rir e muitas vezes tudo de uma só vez kkkk, muito obrigada mesmo e até a próxima história <3
dulcete.vondy Postado em 16/01/2020 - 23:40:12
owwwwwwwwww, fiquei MUITO feliz com seu comentário, eu também gostaria que tivesse continuação :(((
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eliiv Postado em 01/05/2019 - 17:58:45
Continua... está muito bom! Tô adorando.
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cliper_rafa Postado em 09/04/2019 - 20:16:06
Aaaa, cadê você ? Desistiu ??????
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cliper_rafa Postado em 28/03/2019 - 23:54:30
Desanimando**
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cliper_rafa Postado em 28/03/2019 - 23:53:57
To desanimado de ler, poxa, gosto tanto dessa fic :(
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carolcasti Postado em 23/03/2019 - 09:25:43
Cadê vc? Desistiu da fic..... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssssss
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capitania_12 Postado em 15/03/2019 - 20:20:27
Aaaaaaah,continua logo por favooooooor
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cliper_rafa Postado em 14/03/2019 - 19:09:41
Naaaao, foi tão rápido, continua <3<3