Fanfics Brasil - Capítulo 59 Mentira Perfeita - Vondy (Adaptada)

Fanfic: Mentira Perfeita - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 59

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Dulce


 


Christopher, Poncho, Paulo, o namorado da Mariana — e cujo nome eu havia esquecido —, e Nicolas estavam numa mesa mais ao fundo.


O Maxilar de Christopher estava trincado, o olhar selvagem fixo em Christian.


Havia tanta raiva nele que eu me encolhi. Então ele voltou os olhos em minha direção e fez um cumprimento de cabeça. Assenti brevemente, me virando na cadeira.


— Que droga!


— Parece que hoje foi instituído o dia dos ex, hein? — Christian brincou.


Não achei nada engraçado, sobretudo porque eu juro que sentia o olhar de Christopher nas minhas costas. Aquilo fez um calor brotar dentro de mim, deixando meu rosto e pescoço em chamas. Meus óculos começaram a embaçar.


— Preciso ir ao banheiro — eu disse a Christian, já me levantando da cadeira.


Entrei no pub sem ver muita coisa, me desviando de mesas e garçons com bandejas repletas de coisas, até conseguir me enfiar no toalete. As paredes negras e rubras embotavam a iluminação, deixando o ambiente quase sombrio. Fui até o par de pias e joguei um pouco de água no rosto quente. Não era possível que Christopher tivesse tanto controle sobre meu corpo daquele jeito. Eu não podia deixar que isso acontecesse. Mas, por Deus, como é que eu podia fazer aquilo parar?


Sem ter ideia, inspirei fundo algumas vezes, endireitei os ombros, pronta para fazer a melhor atuação da minha vida e fingir que ele não existia.


Minha performance durou apenas vinte e dois segundos. Só até eu sair do banheiro e dar de cara com ele.


— Nós precisamos conversar — ele foi dizendo.


— Não tenho nada para falar com você. — Tentei passar por ele, mas ele me bloqueou. — Christopher, me deixa passar.


— Não até você ouvir o que eu tenho a dizer.


— Mas eu não quero... Ahhhhh! — gritei quando ele me pegou pela mão e me puxou para dentro do banheiro masculino. — Christopher!


Havia um homem em frente ao urinol, que não ergueu os olhos quando passamos por ele. Christopher abriu a porta do reservado para deficientes e me empurrou lá dentro.


— Você ficou maluco? — sussurrei assim que ele trancou a porta.


— Fiquei — esbravejou. — Fiquei louco de ciúme no momento em que te vi chegar de mãos dadas com aquele cara.


— O Christian? — Ele estava curtindo com a minha cara?


— É, o Christian. Estou de saco cheio desse cara. E preciso falar com você o porquê disso.


— Nós não temos nada para dizer um ao outro. E, mesmo que tivéssemos, eu não ia querer fazer isso no banheiro de um bar!


— Onde, então? — Ele empinou o queixo teimoso. — Onde nós podemos conversar?


— Em lugar nenhum!


— Então vai ter que ser aqui mesmo.


Ouvi a porta do banheiro bater, e depois apenas o som de minha respiração descompassada. Eu não queria ficar ali com ele. Sua presença me deixava confusa, minha cabeça não trabalhava direito e eu começava a pensar em coisas em que não devia. Sobretudo quando ele olhava para mim daquele jeito, como se estivesse com fome. Muita, muita fome.


— Eu contei aos meus pais sobre a gente — ele disse.


— Por quê?


Ele deu de ombros.


— Estou cansado de mentiras. Contei que você nunca foi minha cuidadora, que nós mentimos pra sua... sua mãe, e que acabamos nos envolvendo de verdade. Gastei saliva à toa. Eles já sabiam.


— O quê? Como?


— Eles sacaram tudo quando nos viram juntos. E me conhecem bem. Perceberam que eu estou apaixonado por você.


Ah, meu Deus do céu, exatamente como a minha mãe. Parece que eu e ele andamos fazendo papel de bobos nesta hist...


Espera.


— Você não estava apaixonado por mim! — Encarei-o com raiva.


— Estava sim, Dulce. — Ele travou os olhos nos meus. — E ainda estou.


— Me deixa sair. — Porque, se ele ia começar a dizer aquele tipo de coisa, eu ia... eu ia... eu não tinha a menor ideia.


— Eu não transei com a Sandrinha — ele começou, parecendo exausto. — Eu quis que você pensasse isso, mas não fiquei com ela.


— Tá. Agora você pode fazer o favor de abrir a porta?


Ele sacudiu a cabeça e continuou bloqueando a passagem.


— Eu já fiquei com ela muitas vezes, mas não naquele dia. Não depois que eu me envolvi com você.


— Não faz isso, Christopher. — Passei os braços ao redor do corpo. — Não me insulte desse jeito.


— Estou falando a verdade. Eu quis que você pensasse que eu tinha transado com ela, que eu não levava a sério o que nós dois tínhamos, mas isso não é verdade. Bom, não no que se refere à Sandrinha ou a qualquer outra mulher. Ela se sujou a caminho da academia. Passou para pegar uma camiseta limpa emprestada. Aí você apareceu e eu deixei que pensasse que tinha rolado alguma coisa. Mas, desde que eu me envolvi com você, nunca mais toquei em outra mulher.


Claro.


— Posso ir embora agora?


— Não, porque você não está me escutando! — Ele socou a lateral do reservado, que vibrou. — Eu tive motivos para fazer o que fiz. Eu queria que você ficasse com raiva de mim. Queria que você me deixasse para que eu não tivesse que te deixar. Eu... — Ele esfregou o rosto. — Cacete, eu nunca teria conseguido fazer isso.


Seu olhar parecia franco. E devastado também. Olhando para ele agora, parecia impossível imaginar que ele mentia. E meu coração tolo começou a sussurrar que talvez ele estivesse sendo sincero. Mas era por causa dele, do meu coração idiota, que eu havia me metido naquela confusão. E Christopher mesmo me disse mais de uma vez que mentir era fácil.


Por isso, antes que meu coração vencesse a batalha com meu cérebro, tratei de me mandar dali. Eu me esquivei dele, jogando o corpo pelo lado esquerdo para alcançar a tranca da porta. Antes que meus dedos fizessem contato, porém, as mãos de Christopher rodearam minha cintura, me restringindo.


— Que inferno, Dulce! Por que você tem que ser tão teimosa?


— Por que você tem que ser tão canalha? — Lutei com ele, praticamente subindo em seu colo para alcançar a maldita trava.


— Mas eu não sou mais, cacete! Agora para quieta, ou você vai se machucar e eu não quero isso.


Não lhe dei ouvidos e continuei tentando abrir a porta.


Ouvi-o suspirar, exasperado, e então ele firmou as mãos em meus quadris e eu perdi o equilíbrio. Por causa da posição em que estava, acabei com uma perna sobre cada roda da cadeira.


— Você sente alguma coisa por mim? — sua voz mal passava de um sussurro.


— Ah, eu sinto. Sinto uma vontade louca de te socar! — Fechei a mão em punho e acertei seu ombro.


Sua boca se curvou naquele meio-sorriso presunçoso.


— Não foi assim que eu te ensinei, Pin.


— Argh!


Eu o soquei de novo. E de novo. E mais uma vez.


— Me solta! — murmurei, esperando que ele não ouvisse o tremor em minha voz.


— Mas, Dulce, eu não estou te segurando. — Seus olhos estavam nos meus, quentes e verdes e intensos e... Meu Deus, onde estava o ar quando mais se precisava dele?


E ele não estava mesmo me segurando, o que era realmente muito esquisito, já que eu não conseguia sair de onde estava.


— Eu amo você, Pin — ele disse, o rosto tão franco que quase cometi o erro de acreditar.


— Pois eu odeio você! — Soquei seu peito.


— Eu sei. Mas eu amo você. Não posso evitar.


— Por que você continua me dizendo... — Eu me interrompi quando aquele olhar que parecia lançar faíscas para dentro de mim se fixou em minha boca. Christopher inclinou a cabeça em minha direção. — Não se atrev...


Mas era tarde, e o beijo me pegou de guarda baixa. Eu o soquei algumas vezes, então o segurei pela gola da camisa e o afastei, encarando-o com raiva, meu peito subindo e descendo rápido demais, a boca formigando.


— Eu odeio você! — gritei.


— Eu sei.


— Odeio muito!


— Eu sei, Pin. — Com delicadeza, ele afastou alguns fios de cabelo que me caíram nos olhos.


E aquele toque, tão inocente, mas ao mesmo tempo tão carinhoso e atencioso, fez tudo dentro de mim arrebentar. Saudade, frustração, tesão, raiva, medo, euforia, loucura. A paixão em sua mais crua essência.


Com um gemido quase brutal, vindo de algum canto dentro de mim, eu o puxei pela camiseta até sua boca colar na minha. Christopher também gemeu, um dos braços rodeando minha cintura sem hesitar, a mão livre envolvendo e apertando minha coxa. Soltei sua roupa apenas para enroscar os dedos em seus cabelos, me abraçando a ele com as pernas, trazendo-o para mais perto, porque ainda não estávamos juntos o suficiente. Nunca seria suficiente.


Christopher parecia sentir a mesma coisa, pois suas mãos estavam por toda parte: em minhas coxas, em minha bunda, em meus seios. Seu polegar roçou meu mamilo, causando uma onda de prazer tão grande que eu arqueei as costas. Seus lábios se abriram sobre a minha garganta, a lateral do pescoço, a língua traçando os contornos da minha orelha. Eu me agarrei a seus cabelos com ainda mais força quando ele levantou minha blusa e beijou a carne exposta, rente ao tecido do sutiã. Depois, sua língua fez o mesmo trajeto. Seus dedos calejados me tocaram ali, empurrando a seda até libertar meu mamilo intumescido. Seus lábios quentes e úmidos se fecharam sobre ele e eu gemi alto, perdendo o pouco de sanidade que ainda me restava.


— Eu amo você — ele disse contra minha pele.


Ele podia ter dito tanta coisa naquele instante. Eu teria aceitado qualquer coisa. Qualquer que fosse, menos mais uma de suas mentiras. Foi como despertar de um sonho bom e cair na dura e gélida realidade.


Essa coisa de amor só acontece naqueles filmes idiotas que a sua tia assiste. Na vida real a coisa é bem diferente, sua voz ecoou em minha cabeça.


Pulei do colo dele, as pernas instáveis, cambaleando até bater o joelho no vaso sanitário. Ele me fitou sem entender, o rosto obscurecido pelo desejo, o olhar inflamado descendo por meu corpo. Tarde demais, me dei conta de que estava completamente exposta da cintura para cima, os seios à mostra. Abaixei a blusa de qualquer jeito, o rosto em chamas por tantos motivos.


— Me deixa sair, Christopher. — Passei o braço ao redor da cintura, para tentar deter o tremor e a exigência de meu corpo para que eu voltasse aonde estava três segundos antes.


— Dulce, por favor. Eu tenho muito para te explicar. Prometo que não vou mais tocar em você.


— Eu não tenho nada para falar com você. E seria completamente maluca se acreditasse em qualquer coisa que você diz. Agora me deixa sair daqui, droga!


Ele correu a mão pelos cabelos, xingando baixo. Com um gesto brusco, fez a cadeira ficar de lado e soltou o trinco da porta.


— Eu não vou desistir de você — ele disse quando passei.


— Fica longe de mim.


— Se eu pudesse, ficaria, Dulce. É isso que você ainda não entendeu. — Ele soltou o ar com força. — Eu não vou desistir de você. E uma hora dessas você vai ouvir a razão e me escutar.


Minhas mãos estavam tremendo quando abri a porta do banheiro e saí.


Colidi em cheio com uma garota. Sua bebida ensopou minhas roupas.


— Que droga. Não olha por onde... Você! Você acabou com a minha vida e com a minha bebida — Samantha cuspiu. Seu olhar embriagado deslizou por meu corpo, e ela franziu a testa. — De que inferno você saiu?


Uma porta bateu. Virei a cabeça a tempo de ver Christopher deixar o banheiro, todo desalinhado, seu olhar imediatamente travado no meu.


— Não tenho tempo para isso agora, Samantha — eu disse a ela, que olhou para Christopher, para mim, e então a fúria reluziu em seu olhar. Parece que as mentiras de Christopher não acabariam nunca.


— Dulce — chamou ele, alheio à garota que parecia prestes a explodir feito uma granada.


Saí correndo, me desviando dos clientes do bar e das mesas, até chegar à varanda.


— Você demorou tanto, florzinha, que eu achei que... — começou Christian.


— Temos que ir embora — atalhei, sem fôlego.


— Mas por quê? Você nem encostou no seu... — Ele me examinou. — O que aconteceu? Por que você está toda descabelada, como se tivesse acabado de...


Sacudi a cabeça, incapaz de falar qualquer coisa. Enfiei a mão no bolso do jeans e deixei duas notas na mesa.


— Podemos ir pra casa? Por favor!


Christian ficou de pé.


— Claro.


Ele liderou o caminho, mas se deteve ao chegar ao fim da varanda.


Christopher, parecendo muito perigoso — e, Deus do céu, lindo —, encarava meu amigo como se ele fosse sua próxima refeição. E Christian retribuiu o olhar, piorando tudo.


— Vamos, Christian. — Puxei seu braço e tive de arrastá-lo para fora.


Consegui esperar que dobrássemos a esquina antes de ceder ao choro.


Christian me amparou, me abraçando com força.


— O que foi que ele disse, Dulce? — perguntou, em um tom sombrio.


— Que me ama, Christian — solucei, enterrando a cabeça em seu peito. — Ele disse que me ama, e o meu coração estúpido quase acreditou.


— Ah, florzinha... — Ele me apertou mais forte. — Você vai ficar muito chateada comigo se eu disser que acredito nele?


Eu me desprendi do meu amigo, secando o rosto.


— Não me olha assim — ele se apressou. — Eu já disse que tem alguma coisa esquisita nisso.


— E tem! Eu me deixei seduzir por um canalha!


Voltei a andar. Christian me acompanhou calado por alguns instantes, mas me media pelo canto do olho, os lábios pressionados, como que para mantê-los fechados.


Soltei o ar com força, irritada.


— Pergunta logo, Christian.


— Você transou com o Christopher no banheiro daquele bar?


— Não! — Esfreguei as costas da mão no nariz. — Tá. Quase.


— Meu Deus, Dulce. — Ele exibiu os dentes brancos, perfeitamente alinhados.


— Eu sei! Podemos não falar sobre isso agora?


— Mas é claro que não! Você não é assim!


— Com ele eu sou, Christian! E eu odeio isso!


— Claro que odeia. — Ele passou o braço sobre meus ombros. — E uma hora dessas vai perceber quanto.


E uma hora dessas você vai ouvir a razão e me escutar. Eu amo você, Pin.


Eu tinha de manter Christopher longe de mim. Tinha de evitá-lo a qualquer custo. Do contrário, corria o risco de ser ainda mais estúpida e acabar acreditando nele.


Só havia uma maneira de conseguir me afastar.


Peguei o celular no bolso e abri minha agenda.


— O que você pretende fazer? — meu amigo quis saber.


— Acabar com isso de uma vez.


— Alô? — veio a voz grave do outro lado da linha.


— Américo, oi. É a Dulce. Desculpa, eu sei que é tarde, mas...


— Pelo amor de tudo que é mais sagrado, me diz que não é um bug no site.


— Não! É que eu fiquei de dar a resposta sobre a Alemanha. Eu mudei de ideia. — Inspirei fundo, sob o olhar abismado de Christian. — Eu aceito. Eu vou para Munique.


 



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Autor(a): dulcete.vondy

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Christopher   Acompanhei com o olhar Dulce e o maldito Christian desaparecerem na rua de mãos dadas. Se ela achava, ainda que por um momento, que estar com aquele cara me faria recuar, era melhor pensar direito. Não havia nada que me detivesse. A vida se encarregara de me tirar tanta coisa, mas dessa vez eu não ia permitir. Eu a queria de volta, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 88



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  • eliiv Postado em 05/08/2020 - 01:20:08

    Adorei q vc continuou.... acabei de ler e estou apaixonada e um pouco triste pois nao tem mais capítulos ... adoraria q tivesse 2 temporada

  • anne_mx Postado em 22/12/2019 - 23:50:39

    Comecei a ler essa fanfic e me apaixonei logo de cara, obrigada por não ter permitido que a história ficasse inacabada, foi linda a sua continuidade e o final então, foi incrível, meu sonho que tivesse um epílogo ou segunda temporada, PARABÉNS!!!!

    • dulcete.vondy Postado em 16/01/2020 - 23:39:21

      Muito feliz de saber que alguém voltou para ler, GRATIDÃOOOO ps.: Também adoraria que tivesse a continuação :/

  • Srta Vondy ♥ Postado em 18/12/2019 - 04:25:51

    Se eu disser que tinha pensado nessa fic hoje você acredita ? Muita coincidência cara Essa fic é perfeita e graças a Deus, tu finalizou ! Não sei se eu comentei antes mas entendo tua &quot;frustação&quot;, é muito chato tu fazer algo e não ter nada p te orientar, nem mesmo uma crítica construtiva. Amei o final, foi muito bom tu ter mantido o Chris paraplégico, mostra que para viver e ter um amor não é preciso ser &quot;perfeito&quot;, ficou muito. Queria muito q tivesse um epílogo contado como seria a vida deles casados e quem sabe com filhos... <3 Muito obrigada por todo o esforço que você teve p essa história ser adaptada e entregue p a gente se apaixonar, chorar, rir e muitas vezes tudo de uma só vez kkkk, muito obrigada mesmo e até a próxima história <3

    • dulcete.vondy Postado em 16/01/2020 - 23:40:12

      owwwwwwwwww, fiquei MUITO feliz com seu comentário, eu também gostaria que tivesse continuação :(((

  • eliiv Postado em 01/05/2019 - 17:58:45

    Continua... está muito bom! Tô adorando.

  • cliper_rafa Postado em 09/04/2019 - 20:16:06

    Aaaa, cadê você ? Desistiu ??????

  • cliper_rafa Postado em 28/03/2019 - 23:54:30

    Desanimando**

  • cliper_rafa Postado em 28/03/2019 - 23:53:57

    To desanimado de ler, poxa, gosto tanto dessa fic :(

  • carolcasti Postado em 23/03/2019 - 09:25:43

    Cadê vc? Desistiu da fic..... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssssss

  • capitania_12 Postado em 15/03/2019 - 20:20:27

    Aaaaaaah,continua logo por favooooooor

  • cliper_rafa Postado em 14/03/2019 - 19:09:41

    Naaaao, foi tão rápido, continua <3<3


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