Fanfics Brasil - Capitulo 22 A Maldição da Fênix: O Despertar

Fanfic: A Maldição da Fênix: O Despertar | Tema: Mitologia Grega/Romance/ Lobisomens/Vampiros/ Feiticeiros/Magia/Hot +18/ Violência/Assassinato/Esqua


Capítulo: Capitulo 22

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Quando entrei no casarão senti um arrepio horrível da cabeça aos pés, era uma sensação muito estranha, como se eu pudesse sentir ou até ouvir as coisas ao meu redor. O casarão estava completamente em pedaços, o teto estava apodrecido, havia buracos no enorme no forro, o piso de madeira estava destruído devido à umidade que se acumulou ali por anos. Havia duas escadas uma em cada lado formando uma espiral, os corrimãos foram consumidos pela ferrugem e em cada degrau estavam buracos enormes do tamanho de crateras. Do lado esquerdo havia um piano, as teclas estavam amareladas e manchadas e toda a estrutura de madeira estava apodrecida e rachando aos poucos. Olho mais atentamente ao meu redor e vejo quadros nas paredes, era difícil distinguir estavam rasgados e manchados de sangue.




_Ora que temos aqui?_ perguntou uma voz.




_ Uma humana e o híbrido de Zeus_anunciou outra voz.




Risadas ecoaram a nossa volta, Matthew se coloca atrás de mim e me segura pelos ombros, eu podia sentir sua tensão. Seus músculos estavam rígidos e seus ombros ficaram ainda mais tensos, suas mãos se fecham em torno dos meus ombros com força e ele me puxa para trás obrigando-me a ficar encostada nele. Um rugido de fúria irrompe por sua garganta fazendo-me tremer de pavor, olho para ele e me assusto mais ainda, seus olhos não estavam verdes vivos e sim verde-amarelado, seus caninos expostos e extremamente afiados, não havia expressão em seu rosto, seus olhos eram assustadores. Olho rapidamente pelas janelas, e lá estava ela completamente exposta e brilhando no céu, mais brilhante que uma pérola Droga é lua cheia!




Matthew me empurra para longe e cai de joelhos no chão, de repente cada osso de seu corpo começa a se partir um a um. Nunca imaginei que seria tão horrível ver ou ouvir os ossos de alguém quebrando, como se fossem palitos de dente. Ele se contorcia por inteiro, como se estivesse recebendo uma carga muito alta de choque por todo seu corpo. Acho que nunca vi alguém sentir tanta dor na vida, a cada osso que se partia, lágrimas escorriam de seus olhos enquanto ele gritava e urrava de dor.




Tento me aproximar, mais outro rugido de fúria irrompe por sua garganta e seus olhos assustadores de lobo encontram os meus.




Já não eram mais os olhos de um homem e sim, os olhos de um lobo sedento de sangue louco para rasgar e dilacerar sua presa indefesa.




_ Não se preocupe Alecxandra, sua morte será rápida _ anunciou uma voz em meu ouvido.




Sinto um calafrio percorrer minha espinha, obrigando-me a virar em direção a voz desconhecida e bizarra.




Viro e dou de cara com três velhotas (quase isso) Elas não eram totalmente humanas, a pele era flácida e cheia de rugas, era quase impossível ver as veias a pele delas tinha um tom bizarro de cinza e o mais assustador de tudo isso, elas não tinham olhos e nem nariz, suas roupas eram tão velhas que havia buracos e fios expostos. Eu tinha uma sensação estranha, um arrepio familiar percorreu minha espinha. Eu senti a mesma coisa quando… Quando estava no cemitério em Nova Orleans, eu precisava fazer alguma coisa mais não tinha ideia de pôr onde começar. Elas se aproximaram ainda mais de mim e então percebi que as outras murmuravam alguma coisa enquanto a outra me tocava com as garras afiadas e pegajosas.




_ Tanto poder… Para alguém tão frágil e inexperiente _ Sussurro ela em meu ouvido.




Meu estômago se revirou ao sentir a língua viscosa e gelada dela tocando minha pele, as outras riam vitoriosas, mais ainda assim não paravam de sussurrar coisas estranhas. Quanto mais elas falavam mais Matthew urrava de dor a cada osso que se quebrava lenta e dolorosamente. Alguma coisa em meu inconsciente me alertou e eu sabia exatamente o que fazer, podia sentir algo pulsando em meu corpo e percorrendo minhas veias como correntes elétricas de alta voltagem.




Não sei como mais eu conseguia ver aquilo, era de um vermelho escarlate e estava se estendia a minha volta como uma barreira impenetrável, repleta de poder e as palavras simplesmente saíram da minha boca




_Apage mala spiritum ad infernum! _as palavras explodiram da minha boca como um vulcão entrando em erupção.




Elas recuaram como filhotes assustados e o chão começou a tremer e rachar, o teto começou a desmoronar pedras gigantescas despencavam do teto abrindo enormes crateras no chão, os vidros das janelas explodiam e se transformavam em estilhaços as portas abriam e fechavam violentamente o vento uivava cruelmente lá fora, fazendo as árvores se debaterem loucamente, relâmpagos e trovoes urravam furiosos pelo céu. As velhotas eram arrastadas para os buracos feitos pelas pedras que despencavam do teto, os quadros caiam das paredes e o resto da casa começou a desmoronar.




Assim que consigo me controlar corro até Matthew e o colo de pé com um dos braços em torno de mim, precisei reunir todas as minhas forças para sair dali debaixo daquele terremoto, arrasto Matthew para fora enquanto a casa vira pó atrás de nós. Quando consigo chegar no carro, eu o coloco deitado no asfalto e vasculho seus bolsos a procura das chaves do carro.




Aperto os botoes para destravar as portas e o arrasto até a porta do carona, abro a porta rapidamente e o ergo nos braços colocando-o para dentro, fecho a porta com força e dou a volta no carro, abrindo rapidamente a porta e me atirando para dentro. Enfio a chave na inguinação e piso fundo no acelerador fazendo os pneus gritarem, puxo a porta batendo-a com muita força, engato a marcha e afundo meu pé no acelerador e vejo o casarão se transformar em pó atrás de nós.



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Autor(a): pamybonnie95

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