Fanfic: A Maldição da Fênix: O Despertar | Tema: Mitologia Grega/Romance/ Lobisomens/Vampiros/ Feiticeiros/Magia/Hot +18/ Violência/Assassinato/Esqua

Tem esfriado muito em Nova York desde que Alex foi embora, o que é estranho já que estávamos no verão. O sinal tocou e todos começaram a sair da sala como uma manada de Elefantes enfurecidos, foi sorte minha não ser esmagada até alcançar a saída. O estacionamento da escola estava abarrotado de alunos, mas ainda assim não encontrei o Kadu, o que é estranho porque ele sempre fica me esperando na hora da saída. Pego o meu celular e verifico se não tinha nenhuma chamada perdida ou mensagem, mais não tinha nada. Estranho será que aconteceu alguma coisa no trabalho? Procuro o telefone dele e ligo mais só caia na caixa postal, enfio o celular no bolso e vou até o carro, abro a porta e entro rapidamente já colocando a chave na ignição. Fecho a porta e coloco o cinto de segurança, só notei que minhas pernas estavam doendo quando pisei no acelerador, era como se meus músculos estivessem se contorcendo pelo corpo inteiro. Não demorou muito para eu chegar em casa, assim que eu e Kadu ele comprou um apartamento a alguns quarteirões da casa dos Grayson. Kadu achava que seria melhor se a Alex e eu morássemos perto, assim poderíamos nos socorrer num momento de aperto. Estaciono o carro em frente ao portão e desligo. Meu coração já martelava feito uma bomba relógio e mesmo depois de tanto tempos juntos ele ainda causava essas coisas em mim, saio do carro com agilidade e fecho a porta. Precisei empurrar o portão para conseguir passar estava muito enferrujado e ficava difícil de entra, procuro a chave da porta embaixo do tapete na varanda. Sem dúvida Kadu estava em casa estava a maior barulheira, mas no momento em que abri a porta desejei que o chão se abrisse e me engolisse. Não conseguia me mexer ou dizer qualquer coisa, mais podia sentir alguma coisa dolorosa rasgando e dilacerando cada pedacinho minúsculo do meu peito. Eu queria sair correndo e ir para bem longe dali, mas minhas pernas não se moviam me obrigando a assistir o Edward transando com a cadela da Joyce White no sofá da sala.

Talvez eu estivesse a beira de um surto, mas eu podia sentir meu sangue fervendo de odio. Chuto a porta com tanta força que ela se choca contra a parede e forma uma rachadura, Edward e Joyce se assustam ao me ver e se afastam rapidamente, Joyce procura rapidamente a blusa no chão e se cobre.

Elizabeth eu posso explicar…_ gaguejou Edward me encarando em estado de choque.

Nunca achei que sentiria isso na minha vida, mas quando ouvi a voz dele senti asco, eu quis arrancar a cabeça dele mais não conseguia. Não sei se eu estava tão fora de controle, mas quando me dei conta estava em cima de Joyce White, estrangulando-a e dando tapas e arranhões em seu rosto enquanto ela se debatia e tentava se defender.

_SUA VADIA!!! CADELA DESGRAÇADA!!!_grito enquanto agarrava seu cabelo com força e puxava fazendo sua cabeça chacoalhar.

Edward tentava me tirar de cima dela, mas eu continuava arrebentando a cara dela no tapa, eu estava tão descontrolada de ódio que perdi a noção da minha força, meus tapas foram tão fortes que Joyce estava com o rosto roxo. Eu a agarro pelo cabelo com força e a arrasto para fora jogando-a no asfalto, bato o portão com força e volto para dentro indo direto para o quarto. Arrombo as portas do guarda-roupa e arranco as minhas roupas dali socando tudo na primeira mala que vi pela frente, pego minhas maquiagens, perfumes e acessórios e jogo tudo por cima das roupas e volto a repetir o processo com meus livros.

_Elizabeth por favor vamos conversar_implorou Edward

_Não tem o que conversar! _berro

_Me deixe pelo menos explicar, por favor_Suplicou ele.

Fecho minha mala e o fuzilo com os olhos.

_A quanto tempo isso está acontecendo?

Ele desvia os olhos de mim e fica encarando a mala enquanto me responde.

_Foi apenas um deslize…_sussurrou ele.

Cada órgão do meu corpo se contorcia ao ouvir o que ele dizia, eu queria moer a cara dele até virar carne moída, precisei reunir todas as minhas forças para não fazer isso.

_Você é um hipócrita Edward_ as palavras saem da minha boca quase como se eu cuspisse nele.

Tiro minha aliança do dedo e atiro nele, dou as costas deixando ele sozinho no quarto enquanto arrasto minha mala até o carro. Destranco o porta-malas e jogo a minha mala lá dentro, fecho e tranco o porta-malas, dou a volta no carro e abro a minha porta. Entro no carro com agilidade e bato a porta com força, coloco a chave na ignição e ligo o carro.

Pego meu celular e escrevo uma mensagem para a Alex:

ESTOU INDO ATÉ VOCÊ

Beijos Lizz.

Largo meu celular em cima do porta-luvas e piso fundo no acelerador fazendo os pneus cantarem e Nova York começa a se tornar um vulto atrás de mim enquanto o motor do carro ruge pela estrada afora.