Fanfics Brasil - Capitulo 31 A Maldição da Fênix: O Despertar

Fanfic: A Maldição da Fênix: O Despertar | Tema: Mitologia Grega/Romance/ Lobisomens/Vampiros/ Feiticeiros/Magia/Hot +18/ Violência/Assassinato/Esqua


Capítulo: Capitulo 31

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Quando acordei Elizabeth e Bianca ainda estavam do meu lado, mas tinha outra pessoa e esta segurava minha mão. Olho ao redor e me deparo com os olhos verdes de Matthew, havia algo em seus olhos que me deixou confusa era uma mistura de tristeza e preocupação. Ele me ajuda a sentar eu continuava tremendo e a dor em meu peito só aumentava, meus olhos estavam fixos no chão eu podia ver meu reflexo no piso de madeira e aquilo me assustou. Nunca tinha ficado daquele jeito, olhar frio e expressão vazia aquela não era eu. Me levanto e recolho minhas roupas que estavam espalhadas pelo quarto, puxo minha mala debaixo da cama e a abro impaciente. Transformo minhas roupas em uma bola de tecido e atiro dentro da mala, puxo o zíper com tanta raiva que acabo cortando o dedo mais ignoro a dor e o sangue. Sento na ponta da cama e calço meu tênis, em seguida pego a chave da picape no criado-mudo e saio porta afora andando até a picape. Minhas mãos tremiam tanto que a chave caiu.


Sinto uma mão afagar meu ombro, Matthew estava atrás de mim tentando me acalmar. Antes que eu pudesse afastá-lo ele me puxa para junto de si envolvendo-me em seus braços de forma protetora, mesmo com tantas coisas ruins acontecendo ele conseguia fazer eu esquecer, mesmo que só por um segundo.




_ Eu preciso ir Matt… Se isso for mesmo verdade eu…_um nó se forma em minha garganta.




Não chore Alex você tem que aguentar firme.




_Eu vou com você _disse ele sério.




Matthew se agacha e recolhe a chave da picape e a guarda no bolso, antes que eu pudesse protestar ou dizer qualquer coisa, ele me encara como se lesse minha mente então sua voz ecoou na minha cabeça: É melhor não discutir comigo sobre isso, e quanto aos lobos crescentes eu não tenho medo. São eles que tem medo de mim.




Matthew decidiu que iríamos no carro dele, enquanto ele trazia suas malas eu estava afundada no banco do carro com os fones de ouvido e com o capuz do meu moletom cobrindo meu rosto. Achei que Matthew me acharia estranha depois disso, mas não foi assim. Assim que voltou a entrar no carro ele não disse nada, apenas segurou uma de minhas mãos com força enquanto massageava meus dedos com o polegar. Lizz e as meninas decidiram ir na frente para garantir que não acontecesse nada no caminho. Estava escuro quando chegamos em Nova Orleans e eu não fazia ideia de que horas eram, tento ver as horas no celular mais a bateria tinha acabado. Assim que Matthew estaciona o carro em frente a mansão eu arranco o cinto e abro a porta com tudo pulando para fora, bato a porta do carro com força e atravesso o pátio correndo apressadamente até a escada. Subo aos tropeços e vou correndo até a porta da sala de estar, havia uma trilha de sangue que ia dos tapetes ao corredor.




Minhas pernas travaram ali mesmo e a dor voltou a se alastrar em meu peito como se eu tivesse engolido um vidro de ácido sulfúrico e sentisse aquilo corroendo minha carne lenta e dolorosamente, obrigo minhas pernas a se moverem e atravesso a sala de estar. Precisei me apoiar na parede para não desmaiar, a trilha de sangue se estendia pelo corredor e se estendia para o quarto de tia Layla e depois para o quarto de Will. O horror tomou conta de mim e corri para o quarto de Will, caminho lentamente até o berço e leio as palavras escritas com sangue, me aproximo de Will para ver como ele está e desabo no chão assim que toco seu rosto. Sua pele estava fria e dura como gelo, seu crânio estava deformado como se tivesse sido esmagado.




Não… Will…




Eu não consegui me controlar, gritos estridentes saiam descontrolados de minha garganta se misturando com o choro.




Ouvi vários passos apresados nas escadas mais não distingui se eram de Matthew, ou das meninas eu apenas fiquei ali de joelhos no chão chorando e tremendo descontroladamente. Não conseguia pensar ou falar qualquer coisa, eu apenas sentia a dor dilacerando meu peito, a única coisa que eu conseguia fazer era chorar e gritar e deixar aquela dor tenebrosa me consumir lenta e dolorosamente. Sinto os braços de Matthew em volta de mim, ele estava de joelho atrás de mim e me abraçava com força, enterro meu rosto em seu peito e continuo chorando.




_ Alex… Eu sinto muito_sussurrou ele._ Isso tudo é minha culpa…




Me afasto um pouco e olho para Matthew confusa, a tristeza estava estampada em seu rosto, mas seus olhos estavam com um traço de culpa. Mesmo tremendo pouso minha mão em seu rosto, ele pressiona minha mão contra seu rosto e fecha os olhos por um instante.




_ Você… Não tem culpa de nada disso…_falo rouca.




Seus olhos se abrem novamente e ele acaricia meus dedos gentilmente, seus olhos se desviaram para o chão e a expressão em seu rosto mudou completamente, não havia mais tristeza e sim uma mistura horrível de fúria e vingança o fogo em seus olhos estava mais vivo do que nunca de um jeito que jamais vi antes. E pela primeira vez eu senti medo dele, mesmo sem dizer nada eu pude ver pelo seu olhar que ele estava disposto a tudo para botar um fim na crueldade do irmão, mesmo que isso significasse matá-lo. Ele voltou a olhar para mim e me abraçou com força e sua mão deslizava carinhosamente sob meu cabelo, ele beija meu rosto com carinho e sua voz ecoa em minha mente:




Eu te prometo que isso não vai ficar assim.




Ainda me pergunto como consegui me manter em pé quando cheguei no quarto de tia Layla, se não fosse pelo Matthew eu teria desabado na porta mesmo, mas ele me segurou firme e não me largou de jeito nenhum. Eu não conseguia parar de tremer desde que sai do quarto de Will, mas quando vi os corpos de tia Layla e tio Ben naquele estado, foi como se eu estivesse recebendo uma carga elétrica de 220 volts pelo corpo inteiro sem parar. Meu estômago se contorcia compulsivamente como uma formiga indefesa sob a luz do sol, e antes que eu me desse conta estava de joelho no chão e vomitando. Matthew estava agachado do meu lado com uma expressão de medo e preocupação em seu rosto, ele tentou ajudar segurando meu cabelo, mas não resolveu muita coisa.




Assim que parei de vomitar ele me ajudou a levantar, minhas pernas pareciam de gelatina, foi difícil descer a escada tremendo daquele jeito. Precisei me agarrar em Matthew para não despencar no chão outra vez, as meninas ficaram horrorizadas ao ver meu estado quando parei na porta da sala, eu não conseguia falar então Matthew se deu ao trabalho de contar os detalhes do que aconteceu. Assim que sentei no sofá todas se sentaram ao meu lado e tentaram me abraçar e dizer palavras reconfortantes, mesmo sabendo que não adiantaria de nada naquele momento. Matthew se afastou em silêncio e tornou a subir as escadas, não faço ideia do que ele queria voltando lá em cima, mas não ia impedi-lo.




Todas as minhas forças se esgotaram e a única coisa que eu pude fazer era chorar e deixar a dor avassaladora me consumir até eu não aguentar mais, e foi isso que eu fiz a noite inteira e até mesmo depois do sol nascer.





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Autor(a): pamybonnie95

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