Fanfics Brasil - Capitulo 40 A Maldição da Fênix: O Despertar

Fanfic: A Maldição da Fênix: O Despertar | Tema: Mitologia Grega/Romance/ Lobisomens/Vampiros/ Feiticeiros/Magia/Hot +18/ Violência/Assassinato/Esqua


Capítulo: Capitulo 40

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O vento chicoteada em minhas costas, mas nada se comparava a sensação de sobrevoar o céu azul. Olhando lá do alto, o carro de Matthew parecia um pontinho cinza, e as árvores gigantescas formavam um labirinto ao redor do pontinho cinza. O mais emocionante de se voar, era poder ver as transições do sol, e o céu se transformando junto com ele. Do azul majestoso para o laranja vivo e intenso, que ligeiramente se juntou ao vermelho sangue, e ao lilás sutil e elegante.


Ver todas aquelas cores se misturando ao redor do sol, era inexplicável.


A única coisa desconfortável era o mormaço, provavelmente quando descesse estaria desidratada. O mais engraçado, era que o pelo de Siriús não estava sendo afetado pelo calor insuportável.


Eu estava tão agoniada com o calor que me obriguei a ditar, o pelo de Siriús era muito macio, e o cheiro do sol em seu pelo trazia uma sensação reconforto.


As nuvens pareciam dançar em câmera lenta, como se acompanhassem o ritmo do sol bem devagar. Não sei o porque, mais aquilo me fez lembrar de Ícaro e em como ele se sentiu ao sair voando do labirinto. Não posso negar, a sensação de sentir o vento em seu rosto e toda aquela beleza do pôr do sol eram magníficas, mais não deixaria isso me cegar a ponto de me levar a morte. Acho que Ícaro se deixou levar pelo desejo de liberdade e acabou sendo dominado por ele, me pergunto como Dédalo se sentiu com tudo isso. Com certeza ele enlouqueceu, não conseguiria imaginar a dor e a culpa que ele sentia por deixar o filho morrer de forma tão… assombrosa.




Aos poucos Siriús começa a descer e entrar na floresta, o cheiro de orvalho estava fresco na grama, as árvores dançavam silenciosamente enquanto os pássaros cantavam harmoniosamente. Nunca imaginei que a casa dos Keller fosse tão linda, assim que Siríus entrou na clareira pude ver os detalhas de perto. Já conheci muitas casas bonitas, mais nunca tinha visto uma casa vitoriana de perto. Por um momento senti como se estivesse em um filme antigo e estava visitando a família real, o tom de rosa antigo dava destaque as janelas brancas. As árvores formavam uma espécie de arco ao redor da casa, e o lago trazia um aconchego ao ambiente. As portas da casa se abriram e uma senhora sai apressada para fora assim que viu o carro de Matthew estacionar ao lado da casa, Siriús anda tranquilamente em direção a casa. A senhora dá um grito assim que Siriús se aproxima, ao julgar pela reação que ela teve com o Siriús, possivelmente não sabia sobre os Keller.




Ela se assustou ainda mais quando me viu, suas pernas pareciam gelatina e o modo como ela me olhava era como se estivesse vendo o Demônio em pessoa. Assim que Vincent saiu do carro ela começou a falar com ele em outra língua, infelizmente entendi o que ela disse pois ela era búlgara. Não me lembro como consegui fazer isso, mais respondi a mulher tranquilamente. Vincent, Isabelle e Matthew me olhavam surpresos enquanto eu falava com a governanta, ela fez uma reverência para mim e então voltou para dentro.




Matthew me analisou por um instante e depois riu baixinho, com certeza ele entendeu o por que eu falava búlgaro tão bem. Siriús se deita para que eu pudesse descer e depois se levanta e sai voando para dentro da floresta. Assim que Siriús se afastou Matthew veio tranquilamente em minha direção e me deu um beijo na testa, e então me conduziu para dentro da casa.




_Então você fala búlgaro Srta. Grayson_disse ele ironicamente.




_Akashiya era búlgara, talvez esteja no meu sangue_falo.




Ele ri baixinho e então me puxa para um beijo, rio entre o beijo quando ele me ergue do chão e rodopia comigo pela sala. As vezes me pergunto se o teria conhecido antes do acidente, as vezes me pego imaginando como seriam nossas vidas sem o mundo sobrenatural. Eu me sentia ligada a ele e isso estava muito além de magia, feitiços e destino. Mesmo sabendo o que ele é, e o que ele fez no passado, eu o amo. E provavelmente jamais amaria alguém assim de maneira tão profunda, sincera e verdadeira. Deslizo minhas mãos por seu rosto até chegar em seu pescoço, pressiono meus dedos de leve no mesmo enquanto minha língua invade sua boca. Ele retribui meu beijo com intensidade, seus lábios eram urgentes sob os meus e suas mãos deslizavam delicadamente por meus cabelos.




Ele desacelera o ritmo de nossos beijos e então se afasta lentamente quase sem fôlego, ele me coloca no chão de vagar e volta a me beijar. Meus dedos deslizam por seu peito e ele estremece ao sentir meu toque. Ele para nosso beijo novamente e ri baixinho.




_Esta me seduzindo Srta. Grayson?_murmura ele.




_ Isso é crime por acaso Senhor Keller? _ sussurro provocando-o.




Nós rimos juntos e ele me ergue no colo fazendo-me gritar e rir ao mesmo tempo enquanto ele rodopiava pela sala feito um bobo, eu abro os braços e jogo a cabeça para trás com os olhos fechados.




_Matthew assim vai fazer ela desmaiar _alertou Vincent ao entrar na sala.




Ele ri baixinho e me coloca no chão com cuidado e beija gentilmente no rosto, Isabelle entra na sala aos tropeços trazendo pilhas de malas. Matthew e eu corremos para ajudá-la, para mim parecia que as malas estavam pesando chumbo, mais depois de ver Matthew carrega-las nos ombros com tanta tranquilidade senti um pouco de inveja. Anna e Bianca vieram com outra pilha de malas e subiram as escadas aos tropeços, Emma e Elizabeth entraram na sala trazendo um malão gigante. Olho para o malão confusa e me agacho para abri-lo, havia frascos de vidro de todos os tamanhos e formas e um deles me chamou a atenção. O líquido no frasco possuía um tom escarlate, embaixo do frasco havia uma etiqueta: Elixir da juventude eterna. Propriedade de Benjamim Grayson, franzo a testa ao ler aquilo e guardo o frasco de volta no malão e o fecho.




Fiquei horas tentando imaginar por que razão tio Ben teria criado uma poção da juventude eterna, ele não parecia ser esse tipo de pessoa.




Eu já vi muitas famílias agitadas mais os Keller eram fora do “padrão”. Mas o que mais me surpreendeu foi Matthew, assim que Isabelle colocou a mesa do jantar ele e os irmãos voaram na comida como um bando de leões famintos. Isabelle com certeza queria matá-los por se comportar daquele jeito, Samantha passou a noite toda aninhada no colo de Vincent, acho que ela estava com saudades dele. E não sei o por que mais tanto Selene quanto Willow sequer me cumprimentaram. Provavelmente elas não gostavam de feiticeiras. Assim que terminamos o jantar Elizabeth e eu cuidamos da louça, Katherine havia insistido para não fazermos isso mais eu me sentiria mal se não ajudasse com alguma coisa.




Eu não imaginei que estivesse tão cansada, minhas pernas pareciam de chumbo. Assim que término de secar a louça puxo uma cadeira e sento. Minha cabeça estava latejando, imagens de Gaia e Cronos ficavam indo e voltando da minha cabeça desde que cheguei aqui, mais não conseguia entender o sentido nisso tudo. Estalo os dedos distraidamente e o diário de Akashiya aparece na mesa, olho para o diário desanimada e o puxo para perto. Folheio as páginas apressadamente sem prestar muita atenção, até que uma data escrita me chamou a atenção:










Atenas, 1499




Querido Diário




Eu estou com medo, hoje descobri que estou grávida. Não estou com medo do bebê, mais sim do que acontecerá a ele quando nascer. Principalmente agora que Cronos esta atrás de mim e Lican…Ontem tive uma premonição horrível, Cronos não vai descansar enquanto não drenar meu sangue até a última gota. Lican não sabe mais Zeus veio falar comigo pessoalmente, ele disse que o poder em meu sangue é algo incomum, até mesmo para um Deus.




Nem mesmo os deuses têm um poder tão grande, Zeus acha que posso ser uma descendente direta e legitima de Gaia. Talvez por isso Cronos esteja atrás de mim, na esperança de absorver meu poder e se tornar imortal por completo para destruir os deuses e transformar a Terra em completo caos.




Eu quero muito ter esse bebê, quero me casar com Lican e ter a nossa família… Mas como posso querer isso com toda essa responsabilidade nos ombros? Não quero que meu filho venha para o mundo em meio a uma guerra, eu jamais me perdoaria se algo acontecesse a ele ou a Lican…




Fecho o Diário e fico encarando-o por alguns instantes.




_Você está bem?_ perguntou uma voz familiar.




Eu estava tão distraída com meus pensamentos que nem reparei que Matthew estivera me observando, ele se aproxima de mim lentamente e acaricia meus ombros carinhosamente. Ele se inclina e beija meu rosto com ternura, logo puxa uma cadeira e se senta. Sua expressão era de cansaço, mais seus olhos diziam claramente que ele estava preocupado. Não queria falar de Cronos, ou sobre o apocalipse que ele causaria se me matar.




Solto um suspiro desanimada e involuntariamente minha mão desliza para minha barriga, Matthew ri baixinho ao me ver daquele jeito e se inclina para beijar minha testa gentilmente. Ele coloca uma das mãos sobre a minha e então afaga meus dedos delicadamente enquanto sussurra em meu ouvido:




_ Logo teremos nosso Príncipe minha Rainha.




Não consigo deixar de rir ao ouvir isso, ele desliza o polegar pelo meu queixo e logo em seguida meu lábio inferior, eu viro o rosto para encará-lo e ele abre um sorriso torto e logo me beija.




_Venha Srta. Grayson quero te mostrar um pedacinho do paraíso_murmurou ele entre o beijo.




Nós dois subimos as escadas calmamente até chegar no corredor, o piso da casa era todo de mármore. E havia, pelo menos, uns seis quartos, todas as portas eram brancas e com a maçaneta dourada, exceto uma. A porta do último quarto possuía um tom bizarro de vermelho sangue, ele gira a maçaneta e a porta range um pouco e logo eu me vejo parada na porta olhando tudo de boca aberta. Ele ri ao ver minha expressão e então me pega no colo e caminha calmamente até a cama, ele gentilmente me coloca sentada na ponta da cama, e então se ajoelha e tira meus sapatos tranquilamente sem nenhum esforço. Eu não tinha ideia do que dizer, ou fazer eu estava assustada com tanta gentileza. Ele joga meus sapatos em um canto e então se levanta e beija minha testa.




_Estarei te esperando no chuveiro_sussurra ele.




Ainda me pergunto como eu conseguia me mexer, eu estava exausta minhas pernas pareciam ter se transformado em chumbo. Com certeza levei meia hora só para tirar a roupa, meus braços estavam mais lentos que uma Tartaruga. Mais petrifiquei de vez quando entrei no banheiro, acho que aquela foi a primeira vez que eu realmente prestei a atenção em Matthew. Nunca liguei muito para estética e beleza, principalmente com relação a beleza masculina. Mais até eu tinha que admitir, ele era absurdamente lindo, havia muitas cicatrizes em seu corpo, não apenas de queimadura mas também de garras. Sem dúvida ele se envolveu em muitas batalhas no decorrer dos anos, e só de tentar imaginar meu estômago se revirava. Ele estava de costas quando entrei, mas assim que me aproximei ele se virou e sorriu. Seus olhos percorreram por todo meu corpo, aquilo me fez corar da cabeça aos pés e ele riu ao ver como fiquei. Era ridículo eu ficar daquele jeito, ele já me viu nua, não entendo o porque estava assim. Matthew me puxa para junto de si, fazendo nossos corpos se tocarem, antes que eu pudesse dizer algo ele se inclina e me beija com força. Seus lábios eram quentes sob os meus, meu coração parecia que ia explodir a qualquer segundo. Jogo meus braços em torno de seu pescoço e me entrego completamente ao nosso beijo, com a mão livre ele desliza gentilmente por minhas costas provocando-me arrepios. Ele para nosso beijo e se coloca atrás de mim, pude ver pelo canto do olho que ele estava ofegante.




Ele se agacha de forma que pudesse esfregar o sabonete por inteiro nas minhas costas, eu estava incapaz de protestar diante de tanta gentileza. Eu não estava acostuma com tanta gentileza assim, principalmente de um homem. As vezes me esqueço de que Matthew é de outra época, e que era muito mais velho também. Ele termina de esfregar minhas costas com o sabonete e desce para as minhas coxas, aquilo estava me deixando maluca tremores iam e vinham por todo meu corpo como ondas de choque. Era uma sensação tão boa… Não apenas de desejo e prazer, mas como se ele tirasse um peso de mim e afastasse todas as coisas ruins de uma única vez. Ele se colocou na minha frente e começou a esfregar o sabonete delicadamente desde o pescoço até os limites proibidos, precisei de todo meu autocontrole para não agarrá-lo ali mesmo e fazer amor com ele loucamente.




Fecho os olhos e respiro fundo repetidas vezes na esperança de conseguir me controlar, ele para de me ensaboar e ele ri ao ver como eu estou. Sinto seus lábios arderem em minha bochecha, não consigo evitar e começo a rir enquanto ele deposita beijos em meu rosto e meu pescoço fazendo cócegas. Sem parar com os beijos e as cócegas ele me puxa para debaixo do chuveiro e a água quente cai sobre nós, ele para com os beijos e fixa seus olhos em mim, as chamas em seus olhos estavam mais vivas do que nunca. Por trás daquele fogo verde intenso eu conseguia ver além do desejo e a paixão, eu via o medo, a coragem, determinação e o amor. Matthew não era um qualquer e eu tinha certeza disso, ele não era o monstro que todos acham que é, sei que ele é um lobisomem e que matou muitas pessoas no passado. Mais também sei que ele não tinha escolha, ele precisava sobreviver e por mais absurdo que seja essa foi a única escolha que lhe restou fazer.




E foi por essas e outras razões que me apaixonei por ele mais uma vez, não era pelo fato de ele ser híbrido e ter poderes divinos, mas sim pelo homem que ele é. Ele é determinado, ousado, valente e determinado. Ele é honesto, sincero e possui caráter. Não entendo como ele pode ser irmão de Jason os dois são tão diferentes.




Eu jogo meus braços em torno de Matthew e o puxo para mim, nossos lábios se encaixam perfeitamente. Eu pressiono meus lábios com os dele deixando todo meu amor transbordar, sinto Matthew estremecer com a intensidade do meu beijo. Sem se afastar e parar o beijo ele tateia a parede com a mão livre até encontrar onde desliga o chuveiro, ele desliga rapidamente e então me puxa para o seu colo e me leva para o quarto. Ele me deita na cama gentilmente e eu o puxo para mim fazendo nossos corpos se tocarem, minhas mãos deslizam por suas costas lentamente meus dedos contornam lentamente seus músculos. Eu me mexo devagar fazendo-o deitar, ele para o beijo por um instante e me encara surpreso ao me ver por cima dele. Ele sorri maliciosamente e então me puxa para outro beijo, ele beija com força arrancando meu fôlego e me fazendo tremer. Assim que interrompo nosso beijo, percebo que tanto eu quanto Matthew estávamos ofegantes e tremendo de excitação. Ele solta um gemido baixo ao sentir meus beijos em seu pescoço e continuei o trajeto até chegar em seu peito, ele tremia ao sentir meus beijos em seu peito. Mais assim que cheguei na zona proibida ele enlouqueceu quando comecei a chupar seu pau com força.




_Ah Alex…




Ele se contorcia cada vez mais conforme eu acelerava o ritmo, mas pouco antes de chegar ao clímax ele me puxa pelos ombros fazendo com que eu fique por cima dele. Ele penetra em mim e começa um ritmo de vai e vem dolorosamente lento e prazeroso e então eu me deixo levar pelas sensações, e pelo prazer. Conforme eu deixa me levar, Matthew acelerava o ritmo e suas investidas ficavam fortes fazendo-me delirar de prazer. Nós dois estávamos trêmulos e ofegantes de prazer, começo a movimentar meu corpo e acompanho o ritmo de vai e vem de Matthew com rapidez ele delira assim que chega ao clímax soltando um grito intenso de prazer.




Matthew estava completamente sem ar quando deito ao lado dele, eu podia ver o suor na sua testa e seu peito. Ele se vira para mim e abre um sorriso gigantesco que vai de orelha a orelha, e então se inclina um pouco para beijar minha testa gentilmente. Ele puxa o lençol e me cobre, eu estava tão exausta que nem me dei conta de quando fechei os olhos, mas pude sentir os braços de Matthew em torno de mim e então o cansaço tomou conta de mim, e eu mergulhei num sono profundo, ou era o que eu achava.





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Autor(a): pamybonnie95

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