Fanfic: A Maldição da Fênix: O Despertar | Tema: Mitologia Grega/Romance/ Lobisomens/Vampiros/ Feiticeiros/Magia/Hot +18/ Violência/Assassinato/Esqua

Estava tudo escuro e por mais que eu tentasse não conseguia abrir os olhos, meus pulsos estavam ardendo e minhas pernas estavam dormentes. O cheiro era horrível minhas narinas ardiam cada vez que eu respirava, minhas costelas latejavam provocando pontadas agudas. O vento ruía furiosamente do lado de fora, eu podia ouvir a chuva cair violentamente no telhado. Minha cabeça latejava fortemente, parecia que alguém estava dando maretadas na minha cabeça, estava difícil até para pensar. Ouço a porta ranger e fico alerta ao ouvir passos se aproximarem e então mãos ásperas tocam meu rosto, mas o que realmente fez meu sangue congelar foi a voz gélida de Cronos em meu ouvido:

_Podre Elizabeth você deveria ter sido mais gentil Jason _alertou.

_Desculpe-me senhor _disse Jason com medo.

_ Descubra onde Alex está _disse Cronos rigorosamente. _E se ela se recusar a falar mate-a.

_ Sim senhor _ a voz de Jason era seca e sem emoção.

Ouço novamente os passos de Cronos ecoarem pela sala e porta range ao se fechar. Eu podia sentir a respiração de Jason em meu pescoço ao se aproximar, suas mãos frias tocam meu rosto e depois ele murmura em meu ouvido:

_ Eu não queria fazer isso princesa, mas são ordens do chefe _ disse ele com desdem.

Uma dor aguda invadiu meu corpo, eu podia ouvir minhas costelas sendo quebradas enquanto a dor pulsava de dentro para fora. Logo em seguida veio uma nova dor, e essa fez eu me contorcer e gritar, era algo indescritível e por um momento achei que estava pegando fogo, mas era muito pior. Não consigo pensar em alguma palavra que se encaixasse nessa dor. A única coisa que eu coisa que eu conseguia pensar, era em meus órgãos derretendo dentro de mim.

_Acho melhor você falar Liza _alertou Jason _Ou a dor vai ser pior.

Eu podia sentir o ar entrando e saindo de meus pulmões, era como se eu estivesse respirando fogo. Eu sentia meu pulmão latejar junto com meu peito cada vez que sugava uma lufada de ar para dentro, mas, ainda assim, era difícil abrir os olhos ou até mesmo falar. Concentrei todas as minhas forças o máximo possível e expulsei as palavras da minha boca, minha voz parecia um sussurro distante, porém eu consegui parecer ameaçadora por um tempinho.

_ Pode me torturar o quanto quiser seu desgraçado_rosno. _ Eu nunca vou contar onde ela tá.

Eu não podia abrir os olhos mais sabia que ele estava na minha frente, então cuspo no rosto dele. Ele pragueja em voz baixa e logo depois investe um tapa fortemente em meu rosto, e então pressiona a mão contra meu pescoço e me sufoca.

_ Fala onde ela tá ou você morre vadia miserável_ ameaçou ele.

Involuntariamente solto uma risada gélida e ele pressiona ainda mais meu pescoço, e eu me aproveito da oportunidade para cuspir em seu rosto novamente.

_ Já chega sua vagabunda! _ urrou furiosamente.

Ele puxa as correntes com força desprendendo-as do teto e eu desabo no chão áspero de pedra completamente exausta. Jason me agarra pelo cabelo com muita força e então me arrasta pelo chão de pedra áspero. Instantes depois ele puxa meu cabelo novamente obrigando-me a ficar de pé, logo em seguida ele prende as correntes no teto novamente com um estalar de dedos.

Dessa vez as correntes ficaram extremamente justas, pressionando dolorosamente meus pulsos, tornozelos e pescoço.

_ Espero que acredite nos deuses Elizabeth _disse ele com arrogância. _Você vai precisar muito deles enquanto estiver se afogando num tanque de ácido.

Jason estala os dedos novamente e as correntes despencam do teto puxando-me para baixo, fazendo-me mergulhar no tanque de ácido.

A dor era incomparável a qualquer coisa que eu já tenha sentido em toda minha vida, eu queria gritar e me rasgar no meio, mas nada adiantava, apenas ondas violentas e excruciantes de uma dor inigualável. E mesmo quando estou sendo arrastada para inconsciência a dor me apunhá-la impiedosamente várias, e várias vezes até eu ser puxada para a escuridão.