Fanfic: A Maldição da Fênix: O Despertar | Tema: Mitologia Grega/Romance/ Lobisomens/Vampiros/ Feiticeiros/Magia/Hot +18/ Violência/Assassinato/Esqua
Quando acordei senti uma dor estranha no meu corpo, como se estivesse queimando de dentro para fora. Olho rapidamente pela janela e vejo o sol abrir caminho entre as nuvens densas, me sento com dificuldade na cama e fico encarando o céu através do vidro embaçado da janela por longos minutos.
Ouço uma batida na porta e me assusto um pouco.
_ Alecxandra? Sou eu Cristal posso entrar?
Eu solto um suspiro cansado e caminho até a porta, Cristal estava com uma bandeja nas mãos. Dou espaço para ela entrar, ela estava muito bonita, seus cabelos estavam soltos e caiam graciosamente sob os ombros. As mechas loiras em seu cabelo se misturavam discretamente com o castanho, seus olhos pareciam duas pedras de Ametista, acho que se olhasse por muito tempo dava para ver o mar em seus olhos. Ela usava uma calça legging cinza e uma blusa de manga comprida preta e gola alta, ela colocou a bandeja na cama e se sentou no puff.
Caminho lentamente de volta para a cama e sento ao lado da bandeja, havia um copo com suco de morango, três fatias de abacaxi e duas fatias de pão integral com manteiga e geleia caseira de uva.
Parecia delicioso mais meu estômago protestou assim que o cheiro invadiu meu nariz, respiro fundo e tento ignorar a náusea. Cristal ri ao ver minha expressão e então se senta ao meu lado.
_ Meus parabéns _ disse ela.
Eu a olho confusa por um instante e depois volto a encarar a bandeja em silêncio.
_ Você disse que era amiga da família _ as palavras saíram mais faceis do que eu pensava.
Ela olhou para mim por um instante e então suspirou tristemente, a mágoa era evidente em sua voz.
_Matthew me adotou quando eu tinha 4 anos. _começou ela. _ Em 1899 houve um verdadeiro massacre entre os Lycans e os Crescentes, meus pais é claro, sofreram as consequências. Depois de nos massacrarem os Crescentes exigiram um “prêmio de guerra”, mulheres e crianças foram feitas escravas e os Lycans foram obrigados a deixar Nova Orleans. _ ela suspirou tristemente e então voltou a falar. _ Acabei ficando muito doente depois disso e eles acabaram me deixando na beira do rio em Luisiana. Eu estava a beira da morte quando Matthew me encontrou, ele me deu seu sangue e desde então ele tomou conta de mim como se eu fosse sua filha.
Ouvir aquilo me fez sorrir, por mais que Matthew tivesse um passado sombrio ele tenta reparar os erros que cometeu. Isso me fez lembrar a razão pela qual eu o escolhi na minha vida passada, e a razão pela qual me apaixonei.
_ Você teve sorte de ser criada por ele _ sussurro.
Ela sorri e então se levanta lentamente, ela parecia estar cansada estava com olheiras profundas, ela caminha em direção a porta e se vira para mim.
_ Matthew já está vindo pra cá, se quiser tomar um banho tem roupas limpas no baú. _ disse ela com ar de cansaço.
_Obrigada por tudo Cristal _agradeço.
Ela sorri e faz uma pequena referência antes de sair. Assim que Cristal saiu eu afundei minha cabeça no travesseiro e fiquei encarando o teto por longos minutos, tentando pensar em algo para salvar Elizabeth. Parece que quando mais eu tenta pensar em alguma coisa, mas cansada eu ficava, fisicamente eu estava bem… Um pouco dolorida depois de ser estrangulada por uma Górgona, mas bem. No fim das contas me vi obrigada a ceder ao banho no rio, as roupas no baú eram vestes de Sacerdotisa, mais estavam bem limpas.
Os raios do sol começavam a dançar entre as folhas das árvores e o vento acariciava cada uma delas silenciosamente, como se penteasse cuidadosamente folha por folha. Quando os raios do sol refletiam na água, a impressão que se dava ao olhar de longe, era que a água havia se transformado em diamante. Fique observando aquela cena linda por um tempo e então criei coragem para entrar na água, para minha sorte ela não estava tão fria como eu pensava, graças aos raios de sol que invadia a água sutilmente. Eu podia sentir a pequena fração de calor envolver meu corpo como um casulo e meus músculos pareciam se desmanchar, bastou alguns minutos naquela água e eu sentia como se tivesse tirado um peso gigantesco do meu corpo. Eu estava tão envolvida e relaxada com aquele calor que me deixei levar e fiquei ali de olhos fechados, e boiando.
_Eu tinha me esquecido o quanto gostosa _ disse uma voz estranhamente familiar.
Abro os olhos assustada e me deparo com Jason, ele estava recostado em uma das árvores me observando em silêncio. Seu olhar estava repleto de malicia, sem duvida ele estava pensando algo indecente comigo. Ele abre um sorriso debochado ao ver meu olhar de ódio.
_ O que você está fazendo aqui? _ minha voz estava fria como gelo.
Jason abre um sorriso arrogante e se aproxima da beira do rio lentamente, seus olhos senti lavam de prazer. Se tem uma coisa que ele adorava, era me ver com raiva.
_ Relaxa eu só vim dar um recado do chefe _ respondeu ele. _ Vocês tem até o pôr do sol para achar Elizabeth. Caso o contrário ela morre.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa Jason já havia desaparecido, a água estava fria e me obriguei a sair, uma corrente de ar passeou entre as árvores e estava tão fria quanto a água. O tecido do quimono parecia penas de pluma sob minha pele, eu podia sentir os metros de ceda vermelha envolver meu corpo como um casulo. Eu caminhei silenciosamente de volta para aldeia dos Leviatã, tentando de todas as formas possíveis ignorar o aviso de ameaça que Jason dera a poucos minutos.
Eu estava tão distraída em meus pensamentos que nem notei a chegada da família Keller, mas o grito de Matthew me trouxe de volta para o presente. Ele correu até mim desesperadamente e me envolveu nos braços de forma protetora, o corpo dele estava tão quente e aconchegante que afundei minha cabeça em seu peito, ele desliza os dedos carinhosamente sob meus cabelos.
_Você está bem? _ perguntou ele preocupado.
Encosto minha mão calmamente em seu rosto, deixando minhas memórias invadirem sua mente, assim que mostrei Jason falando comigo no rio ele estremesse de ódio, e ele me afasta um pouco para evitar de me machucar. Ele ficou me encarando por longos minutos com uma expressão pensativa no rosto e então falou sério.
_ Assim que anoitecer nós dois vamos atrás de Elizabeth _avisou ele sério.
***
Quanto mais agoniada eu ficava, mais lento o tempo parecia ficar. Eu estava sentada no sófa da sala observando a conversa de Nícolas e Matthew, os dois estavam determinados a formar um exército contra Cronos, mesmo sabendo que isso seria inútil. Eu sabia do que ele era capaz quando quer algo, porém, não consigo entender o porque de tanto ódio por mim a ponto de querer me matar.
Abro a tela do Notebook e começo a pesquisar diversas lendas sobre Cronos, na esperança de encontrar algo que me desse resposta. A maioria dos mitos eram curtos e a única que esclarecia era o período que ele governou ao lado da mãe Gaia, e em como ele a traiu para assumir o controle como Deus soberano dos céus e da Terra:
Após destronar o Pai, Cronos se tornou obcecado pela sede de poder. Para ele não bastou derrubar o Pai e assumir o trono, ele queria assumir o lugar de sua mãe e se tornar o governante absoluto da Terra. Gaia estava cada vez mais assustada com a crueldade do filho, mais não fazia ideia do que iria lhe acontecer, e nem sequer sonhou que seu filho se tornaria sua ruína.
O que Cronos não previa era a vingança de Caos que cairia sobre si.
De todos os Titãs que andaram sobre a Terra, nenhum era mais cruel e impiedoso que Crônos, ele estava disposto a tudo para conseguir poder. Ele estaria disposto até mesmo a matar a própria mãe, mais ele não fazia ideia do quão alto seria o preço por isso.
Em uma noite de festejo com os Titãs, Cronos aproveitou a oportunidade para embebedar sua mãe. Gaia estava tão absorta pela festa, que não percebeu que seu Néctar estava intoxicado de veneno.
A angustia de Gaia durou por dias, mas nem mesmo o veneno seria o suficiente para derrubá-la. Foi então que Cronos cedeu ao extremo de sua loucura e ambição por poder. Ele se aproveitou do estado debilitado de Gaia para lhe arrancar seu coração e oferecê-lo como alimento aos Lobos. Os animais famintos degustaram cada pedaço do coração, esses lobos se tornaram imortais, seus pelos cinzentos se tornaram brancos como a neve e suas forças se tornaram sobre-humanas. Desolado com a morte de Gaia, Caos se viu tomado pelo ódio e desespero, se Cronos tomasse o poder de Gaia, a humanidade estaria a beira da extinção. Com o passar dos milênios a terra se tornou o inferno, unindo-se a Cronos os Titãs devastaram tudo e qualquer coisa que viam pela frente. Caos ficou devastado com a morte de Gaia, e isso se tornou um alimento para sua vingança.
Após o nascimento de Zeus Caos orientou Réia para esconder o filho, desesperada Réia deixou Zeus aos cuidados de Caos e foi ali que Caos viu a oportunidade para se vingar de Cronos. Zeus foi instruído e treinado, ele era habilidoso com as armas e com a magia, ao perceber essa habilidade Caos deu a Zeus o domínio sob os Raios.
Zeus demorou séculos para aperfeiçoar suas habilidades e o controle sob seus poderes, mas quando conseguiu, Caos o ajudou a bolar um plano para libertar os irmãos de Zeus, e destronar Cronos. De seu próprio sangue Caos de origem ao pior dos venenos, uma gota desse veneno seria capaz de dizimar os Titãs, um a um de forma lenta e agoniante. Caos forjou uma enorme Lança de prata banhada no sangue amaldiçoado de Urano e mergulhou a lâmina no veneno, e foi então que nasceu a conhecida “Lança de Trio” e o porque dela ser tão poderosa, seu poder não vinha apenas do veneno, e sim do sangue de Caos e Urano.
Fecho a página decepcionada e fico encarando o notebook por um bom tempo, eu não conseguia encaixar meu sonho com aquele mito que eu havia pesquisado. Quanto mais eu tentava encaixar as coisas em minha mente, mais confusa elas ficavam. Largo o notebook no sofá e ando de um lado para o outro encarando as montanhas de livros empilhados nas prateleiras da estante, a maioria deles estava coberto por camadas grossas de poeira e teias de aranha. Não pude evitar de franzir a testa ao ver aquilo, ao que parece Nícolas não era do tipo que lia pilhas de livros. Ele e Matthew conversavam seriamente, bolavam planos e estratégias de batalhas, meu corpo estremecia da cabeça aos pés só de imaginar Matthew em um campo de batalha.
***
Após longas horas de conversas e planejamentos de batalhas, Matthew e eu desaparecemos por entre as árvores. Ele corria graciosamente pelas trilhas da floresta, seus pés nem sequer arranhavam o chão. Suas mãos estavam firmes sob minhas pernas, mantendo-me presa em suas costas enquanto ele corria pelas trilhas e rastreava o cheiro de Elizabeth. O vento fazia meu cabelo chicotear meu rosto e minhas costas, mas eu não me importava muito com isso, e por mais que eu amasse e confiasse em Matthew, não conseguia ignorar a pontada de medo que cruzava meu estômago enquanto ele corria habilidoso pela floresta.
Automaticamente meus braços se fecham em torno de seu pescoço, se eu fechasse os olhos poderia até imaginar a cena. Matthew correndo elegantemente pela floresta como um Puma, e eu agarrada em suas costas como um polvo pegajoso.
_Estamos quase chegando _ anunciou Matthew. O tom em sua voz estava tão áspero e seco que me deu calafrios.
Assim que nos aproximamos ele me colocou no chão gentilmente, minhas pernas estavam tremendo tanto, que por um minuto achei que ia desabar ali mesmo. Precisei reunir todas as minhas forças para fazer meu corpo se mover.
Nos mitos antigos diziam que, tanto os deuses, quanto os titãs sempre ostentaram lugares luxuosos como: Templos, Palácios e Casas antigas. No entanto Cronos escolhera um castelo em ruínas escondido de olhos curiosos nas entranhas do bosque, eu já vi muitos castelos em ruínas, mas não literalmente. Havia rachaduras nas paredes e os galhos das árvores, eles se estendiam entre as rachaduras formando uma espécie de escudo ao redor do castelo. Matthew precisou arrombar as portas, a madeira estava podre devido à umidade e o desgaste do tempo, as dobradiças e maçanetas estavam cobertas de ferrugem. Matthew ficou paralisado assim que passamos pelo corredor e entramos no salão principal, se eu não o conhecesse diria que ele estava com medo. Mas a expressão em seu rosto deixava bem claro o que ele estava sentindo e medo, com certeza, seria a última coisa.
_ Matthew o que… _ Minha voz paralisou assim que vi Jason e seu exército de Espectros se aproximarem.
_Bem vindos ao Palácio de Cronos _Anunciou Jason com arrogância.
Eu estava prestes a voar em cima de Jason quando Matthew colocou seus braços em torno de mim como correntes. Por mais que eu me debatesse ele não me soltava.
_ Matt... Me solta eu consigo acabar com esse maldito! _ Protesto novamente contra seus braços.
Matthew ignorou meus protestos e se inclinou um pouco para sussurrar em meu ouvido, de maneira que ninguém além de mim pudesse ouvir. Sua voz era doce e suave como sempre, mas eu podia perceber a fúria contida.
_Não se preocupe com Jason ele vai ter o que merece. Vá encontrar Liza eu fico aqui e atraso eles. _ Matthew beijou meu rosto e então me soltou.
Quando me virei para encará-lo seus olhos já estavam mudando do verde-esmeralda, para o tom sobrenatural de amarelo, pelos brancos tomavam conta de seu corpo enquanto eu ouvia o estalo de seus ossos se quebrando e um ruído assustador irromper por sua garganta. Um enorme lobo branco havia tomado o lugar de Matthew e ele parecia estar furioso, ele se prepara para o ataque e então pula com agilidade para cima dos Espectros. A única coisa que eu conseguia ver era Matthew dilacerar os Espectros um de cada vez, e em poucos minutos não havia nada além de corpos estraçalhados e uma gigantesca poça de sangue preto, pelo menos parecia sangue eu não queria comprovar. O lobo branco caminhava lentamente pela poça de sangue enquanto passava a língua entre as presas afiadas e as deixa expostas enquanto rosnava para Jason. Ao contrário de Matthew Jason continuou em sua forma “Humana”, ou quase isso. Asas enormes de morcego brotavam em suas costas e sua pele assumia um tom bizarro de cinza, seus olhos estavam da mesma cor que a poça de sangue, sua voz não era mais humana.
_ Acha que pode comigo Lican?
A voz de Jason me deu calafrios, eu me obriguei a sair dali assim que Matthew avançou em Jason cravando suas presas no pescoço do irmão. A última coisa que ouvi antes de seguir pelo corredor foi o grito de Jason ecoando pelo castelo, o corredor que entrei era estreito e mal iluminado, mas era possível ver uma pequena porta de madeira com grades formando uma espécie de janela. Obrigo meus pés a se moverem, eu praticamente corro até a porta, estava fechada e a fechadura era antiga demais eu não conseguia girá-la, e no fim das contas me obriguei a arrombar. Depois de deixar meu ombro roxo finalmente conseguir arrombar aquela portinha miserável, eu mal reparei na sala meus olhos estavam focados no enorme tanque de ácido e principalmente em quem estava lá dentro. Eu não conseguia identificar de quem era aquele rosto, mas meus instintos me pulsavam pelo meu corpo me alertando que a garota era Elizabeth. Ela estava dentro do tanque totalmente nua, seus braços e pernas estavam presas por correntes. Meu cérebro estava tentando digerir aquela cena grotesca, eu precisava tirá-la de lá mais como? Havia uma escada velha encostada no tanque, eu tirei o máximo possível de roupa e deixei num canto. O piso da sala era feito de concreto estremeci um pouco quando meus pés tocaram o piso frio e áspero, a madeira da escada estava apodrecida foi difícil subir até o topo. Assim que consegui subir pude ver o ácido borbulhando dentro do tanque.
_ Alex o que pensa que vai fazer? _Perguntou Matthew horrorizado.
Eu me assusto ao ouvir sua voz e preciso me agarrar a escada para não cair, Matthew se aproximou da escada e ficou me observando enquanto eu descia. Assim que terminei de descer olhei para ele com cuidado, seu rosto estava coberto de sangue e havia marcas de garras em seu peito, e o sangue escorria sem parar.
_Você esta horrível _ Murmuro horrorizada.
Ele da de ombros e segura firme na escada com firmeza, enquanto subia ele se virou para mim e sorriu.
_Não se preocupe Jason já fez coisa pior comigo_ garantiu ele.
Faço cara feia ao ouvir aquilo, não conseguia acreditar que ele estava brincando com coisa séria em um momento como esse. Sem pensar duas vezes Matthew mergulhou no tanque de ácido, eu estremeci só de imaginar a dor que ele estava sentindo. Ele retirou as correntes de Liza com um único puxão e a colocou em suas costas, a expressão de dor estava completamente visível em seu rosto, suas pernas se debatiam desesperadamente enquanto ele vinha para a superfície, ele empurrou a escada para longe e pulou para fora do tanque. Liza estava aninhada como um bebê frágil e doente, ele pousou no chão com agilidade e então colocou Liza no chão com cuidado. Matthew fez um pequeno corte no pulso e o sangue brotou rapidamente sob a pele, ele aproximou um pouco e Liza respondeu com dificuldade, quando o sangue de Matthew tocou seus lábios ela pareceu suspirar de alívio. Caminhei até ele e me ajoelhei ao seu lado tocando suas costas com cuidado, então fechei os olhos e me concentrei no feitiço para curá-lo, ele estremeceu um pouco ao sentir os efeitos do feitiço mais não reclamou em nenhum momento.
O efeito do sangue de Matthew era mais rápido do que eu imaginava, em alguns minutos o corpo de Liza estava novinho em folha, porém ela não acordou tão rápido como eu esperava. Possivelmente ela entrou no sono de regeneração , levaria algumas horas para sair do sono
_ Precisamos sair daqui antes que Cronos acorde _ Alertou Matthew.
Rapidamente coloquei minhas roupas e então saímos em silêncio pelo corredor estreito, quando voltamos para o salão principal, meus olhos varreram o lugar a procura de Jason e antes que eu pudesse evitar já estava com um sorriso no rosto. Jason estava tão arrebentado quanto Matthew e suas costas estava cheia de arranhões profundos, o seu pescoço estava parecendo carne moída e seus braços estavam cheios de buracos, eu olhei aquilo por um momento e quando tentei imaginar os dentes de Matthew em Jason eu estremeci da cabeça aos pés.
_ Não vou deixar vocês saírem daqui _ Protestou Jason
Eu o ignorei e me concentrei em abrir um portal de volta para a casa dos Keller, Jason tentou se aproximar de nós mais no exato momento uma parede de fogo se ergueu como um muro entre nós. Uma imagem surgiu entre o fogo e eu suspirei de alívio assim que vi a enorme casa vitoriana escondida entre as árvores, Matthew e eu atravessamos o portal rapidamente. Assim que chegamos Luke correu até nós e aninhou Lizz gentilmente nos braços beijando sua testa, um tempo depois ele olhou para nós aliviado abrindo um sorriso de gratidão e então nós três caminhamos de volta para a Mansão Keller.
Autor(a): pamybonnie95
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_ Quanto tempo ela vai ficar assim Alex?_ perguntou Luke preocupado. Luke não saiu do lado dela desde que voltamos, ele estava aliviado por Lizz estar de volta, mas também estava atordoado de vela naquele estado. Por mais magia que eu usasse Lizz continuava dormindo, como se ela estivesse em uma espécie de coma. Fisicamente ela parecia bem e saud&aac ...
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