Fanfic: I’m Little Unsteady( Eu Sou Um Pouco Instável) | Tema: Shawn Mendes, Saga Crepúsculo,Fantasia

Brasil 21h30min  

Rebecca estava contando os minutos para voltar para casa, havia deixado um dorama maravilhoso a aguardando e graças a Deus era sexta-feira, ela poderia assistir sem grandes interrupções “A lenda do mar azul" e quem sabe ler algumas fanfincs pela madrugada adentro.
Olhou o relógio que parecia zombar de si constatando que ainda havia 20 minutos de aula, suspirou e ajeitou se na cadeira focando- se na explicação do professor, afinal o segundo período de Enfermagem era bastante complicado e ela não queria ficar para trás de forma alguma.
Os 20 minutos finalmente passaram e quase todos os alunos saíram praticamente correndo pela porta tão logo o professor anunciou o final da aula, menos ela que começou a sentir muita ansiedade sem qualquer explicação, toda vontade de ir para casa havia se esvaído.
Entretanto mesmo sentindo um tremendo aperto em seu coração ela rumou para a porta  da sala descendo as escadas lentamente, quando chegou ao pátio notou que quase não havia mais alunos na faculdade, olhou o relógio e já se passava das 22: 35 seus pais já deviam estar preocupados consigo, andou até o estacionamento subindo em sua moto e dando partida, preferindo ignorar a angustiante sensação que só piorava  de acordo com a sua aproximação de casa.

Já  na esquina de sua casa  pode observar três carros pretos extremamente chiques na frente do portão, xingou baixinho seu vizinho por sempre fazer essas marmotas na frente da casa dos outros e não da dele, parou em um canto na frente de seu portão sacando sua chave da bolsa e ao tentar destrancar o portão notou que o cadeado estava aberto.
- Devem estar me esperando para jantar.
pensou com um sorriso leve
Abriu o portão e passou para dentro estranhando que seus dois cachorros não latiram ao vê-la e continuaram quietinhos dentro da casinha.
-Devem ter passado a tarde soltos. 

Comentou consigo mesma chegando à área lateral da casa e tirando o tênis e logo depois a meia, estranhou ainda mais a luz da sala estar ligada e antes que pudesse abrir a porta ouviu a voz de sua mãe  com calma e aparente alívio
- Então vocês a levaram agora? 
Perguntou a mulher 
- Sim, tudo indica que ela não se transformará por si só.
Uma voz fina como o de uma criança respondeu 
- Além disso, ela tem que se acostumar ao Shawn, digamos apenas que esse cara aqui não é nada fácil.
Uma voz de mulher adulta disse como se causasse do tal “chan”
- Por nós tudo bem, já sabíamos  que ela não seria uma pessoa normal, além disso, ela tem estado cada vez mais difícil de lidar,  nós a criamos da melhor forma que podíamos, mas não sabemos quando ela pode atacar alguém.  

Disse meu pai com pesar

Senti meus olhos encherem de lágrimas e com a mão na maçaneta abri a porta de supetão assustando meus pais com o barulho repentino.
Não olhei para as cinco pessoas de roupas escuras e mantos sentadas no sofá, me concentrei em minha mãe e depois meu pai me controlando para não chorar perguntei com a voz falhada.
- O-o que está acontecendo?  
- Filha.. não e nada demais, nós podemos explicar, sua mãe e eu reencontramos- mos velhos amigos e...
Olhei  meu pai, um homem de 50 anos, e depois  as cinco pessoas ali que não deviam ter mais de 20 anos e uma menina de uns nove anos.
Ao olhar para aqueles estranhos meus olhos se encontraram com os castanhos escuros de um dos homens que passava uma sensação  muito boa para mim como se me anestesia-se por inteira, sustentou meu olhar e curvou os lábios em um meio sorriso.
Foi então que a pequena menina disse em um tom maldoso com falso pesar e preocupação.
-Nos víemos busca-la Erandi, essas pessoas  não são seus pais biológicos e você tem de vir conosco pela segurança de todos, mas não fique triste, afinal os humanos amam os filhos, de verdade...
Mesmo não entendendo nada senti minha cabeça doer a cada palavra dita por aquela pré- adolescente até não suportar mais e desmaiar.

15 minutos depois

Ao abrir meus olhos notei estar deitada no sofá da sala enquanto meus pais e o homem  de olhos castanhos conversavam na cozinha, eu podia vê  Los, mas não ouvi Los, fechei meus olhos com força e suspirei ruidosamente.
Quando abri meus olhos novamente meus pais estavam sentados no sofá a minha frente e o homem de olhos castanhos sentado ao meu lado, a me ver abrir os olhos ele sorriu se levantando, cumprimentou meus pais com um aceno de cabeça e saiu pela porta. 
Fiquei olhando a porta  quase hipnotizada  por instantes até sair de meu transe ao sentir um abraço da minha mãe, olhei dela para meu pai e suspirei.
- Eu não  sei o que acabou de acontecer e mãe/pai, não quero nem saber, eu vou tomar um banho e dormir que e o melhor que posso fazer. 

Falei com a voz cansada

 
- Claro filha toma um banho bem refrescante.. afinal não é sempre que um pedaço de mau caminho desse pisa aqui em casa ne? 
Disse minha Mãe com um sorriso leve e sacana.
- claro claro.
Respondi sem dar atenção às maluquices dela, me encaminhando ao banheiro e decidindo que amanhã eu ia pensar no que aconteceu há alguns minutos, ou assim acreditei ser possível.
Não estava muito tensa com essa situação, pois meus pais sempre foram muito esquisitos quando se tratava de mim e uma esquisitice a mais já não  fazia diferença.
Assim que entrei em meu quarto vi minha Mãe arrumando uma mala com um monte de roupa minhas e itens de limpeza pessoal.
- Mãe o que você está fazendo?

 Perguntei de maneira histérica sacudindo os braços no ar.

- hãn?  To arrumando suas coisas filha... a roupa pra você vestir agora está em cima da cama.
Falou calmamente
- Mãe você tá louca? Você me vendeu ou algo assim? O que tá acontecendo?  Por que você está atrapalhando o meu momento zen assim? 
Gritei quase tendo um ataque 
- Filha, veste sua roupa primeiro, depois nos conversamos.
Falou calma 
 Por todos os  anos de vida convivendo com ela, eu sabia, que  nesse mato tinha Coelho, não restava dúvida.
Peguei a roupa e me vesti rapidamente, logo depois meu pai bateu na porta e entrou pegando a mala e levando para fora de casa.
-Bem, filha agora nós podemos conversar, ou melhor, eu vou te dizer o que eu sei..

Assenti com a cabeça e ela continuou 
- Há 19 anos trás eu e seu pai mal começamos a sair  e eu engravidei dele, mas por complicações na gravidez só   fui capaz de levar a gravidez até o 7º mês, fomos ao hospital da cidade vizinha, Marabá  onde fiquei internada por dois dias, pedi para seu pai para irmos o mais rápido possível para casa.. eu queria esquecer que nosso bebe estava morto.

Respirou fundo olhando para meu pai em seguida

Então ele assumiu a responsabilidade de continuar

-Saímos do hospital no final da tarde, estava chovendo muito e tinha muita nevoa na estrada acabamos batendo em algo peludo e branco  na curva em S perto da linha do trem sabe? aquela que tem uma ponte na entrada da cidade nos descemos do carro para ver o que tinha acontecido à coisa na qual batemos estava estirada no acostamento e coberta de um liquido dourado que brilhava mesmo na escuridão em que nos encontrava mos, aquilo, que depois descobrimos  ser o seu guardião era um grande tigre de bengala se moveu abrindo as patas e revelando um embrulho negro, onde  você estava nos corremos ate o grande animal que nos dedicava um olhar doce e vazio, seu corpo estava coberto de cortes profundos, o que não fazia sentido, pois nem amassado nosso carro estava.  começou  rosnar levemente quase ronronando e então empurrou com a pata você ate os pês de sua mãe que começou à  chorar se abaixou e pegou você no colo, logo o tigre se levantou cambaleando e correu para a  floresta, aquilo me deixou uma grande impressão   por que na época não tínhamos conhecimento da existência de seres mágicos, nos estávamos muito tristes com a perda do nosso bebe, ao ponto de não importar a forma como você veio ate nós..  porque quando te vimos  o vazio foi parcialmente ocupado e  decidimos  por isso   ficar com você. 

Logo minha mãe voltou a narrar aquela historia que  de meu ponto de vista era um clássico do horror.

- Eu mesma te alimentei com meu leite materno, você era só uma recém-nascida, naquele cobertor que você estava enrolada havia um cordão de ouro com uma opala azul   e a pedra  mudava de cor sempre que te tocava, demorou um ou dois anos ate   percebemos que ela mostrava suas emoções, e por ser estranho nos resolvemos guarda-la para que ninguém notasse qualquer diferença em você, mas  então aos quatro anos você começou a ter problemas com sonambulismo, se mordia durante a noite e os desenhos daquele tigre.. você não parava de fazê-los  ficamos desesperados, ninguém podia saber que você não era nossa de verdade.. foi ai  que procuramos por ajuda  e em meados de seus  oito anos  nos encontramos  as bruxas, no dia que elas vieram-te ver disseram que não podiam fazer muita coisa além de mascarar e internalizar seus comportamentos mais agressivos   colocando uma espécie de trava de seguranca, desenhando em  você com uma lâmina incandescente as imagens de um antigo ritual, filha nos não queríamos mentir  para você, apenas queríamos te proteger..  sua verdadeira família esta procurando por você desde o fatídico dia 24 de outubro de 1997 , quando o rei do submundo se tornou pai de sua   3ª filha, no mesmo dia que os cinco clãs mais poderosos e  mais velhos no mundo magico  decidiram não ceder  o trono a uma criança  mestiça iniciando a 2ª guerra demoníaca que acabou com a separação  total de seus pais e entre  o mundo humano e o magico com a criação do 10º véu das trevas, eles não podiam ficar com você    então nós fizemos isso no lugar deles...

Minha mãe tentou continuar, mas com o choro ela já não era mais capaz de dizer nada.
Então meu pai apenas estendeu a mão e me entregou um colar com um pingente em formato oval igual a  descrição de minha mãe.
Peguei o colar e assim que o toquei senti uma corrente elétrica passar dele para dentro de mim, ao coloca-lo no pescoço sua pedra mudou de cor tornando se cinza com  pequenas manchas vermelhas que se moviam como se simbolizassem  um nevoeiro sangrento.
- Agora você tem que ir filha, eu dei o meu melhor como seu pai e sei que fiz um bom trabalho, Boa sorte com o seu futuro..
-Amamos você filha.
Pai e mãe disseram em uni som nos abraçamos e então eles me levaram até o portão de casa me entregando meu celular e dizendo enquanto apontavam para trás de mim.
- Ele está te esperando, filha... até algum dia.
Disse meu pai 
Sorri para ele e decidi não perguntar mais  nada a eles dois 
- Certo, até logo pai/ mãe amo vocês.
Caminhei até o lado do carro negro vendo o homem de olhos castanhos sair do carro e abrir a porta para mim.
Agradeci com um aceno e entrei no carro, assistindo  ele  voltar ao assento do motorista logo depois e ligar o carro, então virando seu rosto e me olhou com um sorriso de lado fofinho dizendo.
- Olá Rebecca, não tive  como me apresentar dada as circunstâncias, meu nome é Shawn Mendes e eu sou o seu prometido.
Sorriu pomposamente acelerando o carro em seguida.
-Eu sinto que estou fazendo uma loucura.

Pensei meio alto fazendo Shawn gargalhar.

- Você não faz ideia.

 Respondeu com um ar misterioso.

(DESENHOS MERAMENTE ILUSTRATIVOS QUE NÃO ME PERTENCEM)