Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Dulce olhou para ela com um sorriso sem-vergonha e depois foi trocar de blusa. Desceram juntas e sorrindo. Encontraram Blanca, Maitê e Sarah na sala.

- Vamos jantar, querem ir? – Dulce convidou.
- Acho que fico por aqui, não vou bancar a vela. – Maitê brincou.
- Eu faço companhia para elas. – Blanca completou. – Já fiz um jantar e elas comem aqui não é?
- Isso aí.
- Amanhã podemos ir numa cachoeira? – Sarah perguntou.
- Claro, aqui tem uma maravilhosa. – Dulce falou. – Trouxe biquíni? O tempo de manhã esta bom pra nadar.
- Trouxe sim. Oba! Nunca nadei numa cachoeira.
- Maitê, você não leva sua filha em lugar nenhum? – Anahí brincou.
- E desde quando São Paulo tem lugar assim pra ir? Cachoeira lá só se for artificial.

O pessoal achou graça do comentário.

- Bom, estamos indo, não demoramos. – Dulce falou e saíram. – Vamos no meu carro sim. – não deu nem opção de Anahí escolher.
- Tudo bem, mas a parte de não demorar ficou por sua conta. – sorriu com malicia.
- Está pensando em que? – olhou curiosa para Anahí.
- Nada. – falou com uma cara de santa que não enganou ninguém.

Jantaram e depois Anahí insistiu para ir a algum lugar para namorarem. Dulce procurou a pousada de seu amigo Leandro e se hospedaram lá. O chalé era muito bem decorado, com detalhes em madeira e uma cama enorme de casal ao centro, tinha uma banheira numa parte onde havia uma parede toda de vidro, dando uma vista incrível para o vale. Outro detalhe era o teto de vidro que Anahí achou muito bonito. Ainda tinha a lareira, uma TV na parede e um frigobar.

- Lindo esse chalé!
- Leandro tem bom gosto, admiro muito a forma como ele conduz a pousada, é um profissional como poucos. – Dulce falou.
- Vem cá. – Anahí se aproximou enlaçando o pescoço da morena. – Posso namorar você um pouco? – sorriu e beijou-lhe os lábios.
- Por que veio pra Mauá?
- Queria vê-la, estava com saudades e também pedir desculpa. A convidei pra jantar, mas você estava aqui, aí resolvi vir pra cá. – beijou de novo. – Pra jantar e namorar. – mais beijo.
- Achei que não faria uma coisa dessas por mim.

Anahí a olhou e respondeu com calma.

- Faço muita coisa por você, não tudo, mas faço.

Dulce pareceu se incomodar com a resposta.

- Você está chateada porque não liguei nem dei satisfação, tudo bem, eu entendo. Só que o que mais lhe deixa chateada é o fato de que eu não sou mais aquela menininha agarrada a você. Sempre tive uma vida separada da sua, só que hoje isso é mais aparente.
- Não é isso, mas não vamos discutir agora.
- Está sem argumentos. – Anahí deu de costas.
- Eu? Sem argumentos? – Dulce chegou por trás. – Você me conhece e sabe muito bem que argumento é o que não me falta e consigo tudo que quero. – falou em seu ouvido.
- Consegue nada. – Anahí fingiu descaso caminhando para perto da parede de vidro.
- Sabe que consigo. – segurou na cintura de Anahí. – Agora, por exemplo, eu estou doida pra fazer amor com você.
- E se eu não quiser?
- Vai querer e vai me pedir pra possuir você.
- Ah, você é muito convencida, não perdeu essa pose né Dulce?!
- Não me convenço, eu sou, é fato. – sussurrou no ouvido dela e mordeu depois.

Tirou o casaco que Anahí usava e abriu o zíper da blusa deixando aparecer o sutiã; depois desabotoou, mas não tocou nos seios, segurou sua cintura, passou a unha de leve em sua barriga.

- O seu cheiro é muito bom. Sabia que a parte que mais gosto de morder em você é aqui? – Mordeu a nuca. – Porque causa arrepio e você arrepiada fica ainda mais gostosa. – mordia cada pedaço que encontrava.

Anahí pegou as mãos dela e levou a seus seios como se pedisse para acariciá-los e Dulce não se recusou. Massageou os bicos e continuou mordendo o pescoço. Desceu as mãos para abrir a calça jeans e abaixou deixando-a só de calcinha. Era de renda preta e transparente na frente; enfiou a mão sentindo os pelos nos dedos e retirou depois, deixando Anahí enlouquecida. Queria que ela pedisse, mas sabia que teria de se esforçar bastante, mas era um jogo que ela gostava. Virou a loirinha de frente e a fez tirar sua roupa. Usava sutiã e calcinha brancos que contrastavam com a pele morena, viu que Anahí a olhou, admirada. Dulce se agachou e beijou as pernas dela, tirou a calcinha e mordeu a virilha, o ventre, desceu bem perto do sexo, mas não tocou. Mordeu as coxas, a bunda e subiu beijando suas costas até chegar à nuca. Abraçou a loirinha e levou uma das mãos em um seio e a outra bem perto de seu sexo. Anahí abriu as pernas, mas em vão, pois Dulce retirou a mão antes. Beijou a boca dela com paixão, agarrou o corpo da loirinha segurando pela cintura e fez Anahí enlaçar sua cintura com as pernas. Apoiou-se na beirada da cama com ela no colo e levou sua mão até o sexo, mas bem de leve, deixando Anahí louca. Ficou estimulando e esperando que ela pedisse. Beijava seu colo, seios e lábios, alternando sempre enquanto suas mãos se perdiam por aquele corpo.

- Mais... – Anahí rebolava devagar.
- Então me peça. – Dulce falou em seu ouvido.
- Você também quer... ah... – Anahí sentia um seio ser sugado, estava molhada e não conseguia se controlar. – Ahh... Dulce...
- Peça. – a voz de Dulce saiu rouca.
- Não. – Anahí falou dengosa, mas sem conseguir resistir às carícias da morena.
- Peça. – Dulce espalmou a mão no sexo dela e pressionou sentindo sua mão molhar.

Anahí teve que ceder, não aguentava mais e o prazer era incontrolável, arqueou o corpo sendo segurada por Dulce pela cintura.

- Me possua. – falou baixo.
- Não ouvi.

Anahí endireitou o corpo segurando Dulce pelos ombros e olhou em seus olhos, estava ofegante.

- Me possua agora. – mordeu o lábio inferior dela e beijou em seguida.

Dulce ficou maluca, enfiou os dedos na vagina de Anahí e a fez gozar com estocadas fortes. Sentiu que seu corpo amoleceu quando o orgasmo chegou; era linda quando ficava assim. Os olhos semicerrados e o peito agitado.

- Eu amo você. – Dulce declarou.

Anahí fechou os olhos e sorriu. Ouvir aquelas palavras era como um sonho. Durante os anos que passou longe de Dulce ouvia essa declaração todos os dias em seus pensamentos. Sentiu um abraço gostoso e a boca da morena em seu pescoço.

- Você é muito sem-vergonha. – Anahí beliscou o braço dela.
- Sou e você gosta disso em mim, por que... – Dulce ia dizer que era só com ela, mas pensou rápido. – Porque te instiga a fazer um jogo.

Sabia que Anahí não ia acreditar se dissesse que ela era a única mulher da sua vida e preferiu evitar o desgaste.

- Você me deixa doida. – Anahí falou fechando os olhos.
- E acha que fico como quando te vejo? Acho que nunca teve noção do quanto me provoca e me assanha.

Olharam-se por um tempo, depois se beijaram, com carinho e amor.

- Espera. – Anahí levantou rápido e correu pra banheira, abrindo a torneira para enchê-la. – Nossa que frio. – correu pra cama e se cobriu.
- Quer inundar o quarto? – Dulce riu se referiu à banheira jorrando água.
- Não sua boba, vou deixar enchendo e depois a gente entra.
- Ah sim, você vai me chamar dessa vez. – olhou para cima, lembrando do último banho de banheira.

Anahí olhou para ela e sorriu sem graça. A banheira encheu e as duas entraram. Anahí se aconchegou no colo de Dulce, sentando de frente pra ela com suas pernas enlaçadas na cintura. Ligaram o som e namoraram escutando música.

- Embora saiba o motivo, vou perguntar assim mesmo. Por que você não quer ir mais ao meu apartamento? – Dulce perguntou numa boa.
- Porque acha que não quero?
- Talvez por ter visto... – baixou a cabeça.
- É isso mesmo, não quero olhar para o lugar onde fui feliz e triste ao mesmo tempo. – virou o rosto e olhou para o vale do lado de fora.

Dulce segurou o queixo dela, virando-o.

- Precisamos resolver isso. Ou vou passar a vida toda indo pra sua casa.
- Qual o problema?
- Nenhum, mas é estranho a mulher que eu amo não ir à minha casa.
- Podemos falar disso depois? – Anahí olhava para baixo.
- Tudo bem.

Depois do banho relaxante voltaram pra cama e só saíram do quarto no dia seguinte cedo, nem tomaram o café da pousada. Assim que chegaram em casa foram para o quarto dormir. Blanca acordou e preparou o café, logo Maitê e Sarah acordaram também e as três comeram juntas. Estavam de conversa na cozinha quando ouviram passos e risadas.

- Você roncou que eu ouvi. Desde quando começou a roncar? – Dulce falava.
- Eu não ronco, você deve ter sonhado.
- Não, o sonho era muito real. – fazia cócegas em Anahí. – Mas tudo bem, eu te amo mesmo assim. – abraçou-a por trás. – Ainda que ronque alto. – mordeu o pescoço dela.
- Para! Eu não ronco.

Chegaram a cozinha ainda abraçadas.

- Claro que ronca. – Maitê falou com cara séria.
- O que? Está demitida por justa causa. Inventar um absurdo desses.

Dulce morreu de rir.

- Você ronca sim, quando dorme de barriga pra cima.
- Eu já ouvi. – Sarah falou.
- Segunda-feira vou ao médico, nunca que vou roncar a noite.
- Não ligo, eu viro você pra não roncar. – Dulce a soltou e beijou a mãe. – Bom dia mãe.
- Bom dia filha.
- Estou com fome. Vamos comer porque vou levar Sarah na toca da Raposa.
- Que é isso? – a menina perguntou.
- Uma cachoeira muito famosa que tem aqui.
- Gente isso não é perigoso? – Maitê perguntou.
- Não, pode ficar tranquila. Vamos todas fazer um piquenique.
- Hum, boa ideia. – Anahí sorriu.

Tomaram o café e prepararam tudo para o passeio. Sarah ficou encantada quando viu a cachoeira.

- Nossa, eu posso nadar?
- Naquela parte ali pode, que é mais rasa. – Dulce mostrou.

O céu estava limpo e o sol convidava a entrar na água. Anahí não quis se molhar, assim como Blanca. Maitê, Dulce e Sarah aproveitaram a água, nadaram um bom tempo. Anahí ficou conversando com Blanca e ao mesmo tempo observando Dulce e como ela chamava a atenção das pessoas que estavam por ali. Não tinha quem não olhasse para ela. O biquíni branco e o corpo moreno e esguio eram uma combinação perfeita.

- Dulce parou de malhar, precisa voltar a se exercitar. – Blanca comentou.
- Ela me contou que começou a fumar. Fiquei horrorizada!
- Imagina eu?! Nunca suportei cigarro. Ela está tentando parar e me prometeu se esforçar.
- A mim também, tenho acompanhado isso. Não tanto quanto gostaria, mas já disse que não quero ela fumando perto de mim.
- Não precisa ser tão rígida, ela vai conseguir parar. Tenha paciência.

Anahí ficou envergonhada com o comentário e de ter sido repreendida. Blanca não era puxa-saco da filha, pelo contrário, era sempre justa. Parecendo adivinhar os pensamentos de Anahí ela ainda falou.

Dulce é a melhor filha do mundo. E não é porque é a minha filha, mas porque é carinhosa, esforçada, batalhadora. Enveredou por caminhos mais complicados, mas quer se endireitar. Como mãe eu só faço ajudar, porque sem ela não sei o que seria da minha vida. – falava e olhava para a filha. – Sei que é teimosa, geniosa, mas é também muito honesta e dedicada quando quer, às vezes se frustra e por isso faz escolhas erradas.
- Eu... – Anahí olhou para cima. – Eu a amo. Não consigo dizer isso a ela ainda, mas a amo com todas as minhas forças. Tenho mágoa pelo passado, mas vou superar. Sei que não a tenho tratado como ela gostaria ou esperava.
- Te entendo, é difícil confiar em alguém quando há traição. O que ela fez não justifica nada, mas se arrependeu. Dulce sofreu tanto com a separação de vocês e sei que não foi diferente pra você. Dê uma chance a ela.
- Estou dando essa chance.
- Mas trate-a com respeito só assim vão se acertar.

indo dormi xero