Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Anahí entendeu o recado, não tratava Dulce melhor, pois era a forma que viu de punir o que ela havia feito, mas se estava com ela deveria melhorar esse tratamento. As três voltaram da água e o assunto mudou.

- Estou com fome. – Sarah falou.
- Bom, aqui tem fruta, sanduíches, suco, biscoitos. – Blanca abriu a cesta mostrando.
- Quando vamos comer fondue?
- Sarah, quer se acalmar, o mundo não vai acabar hoje. – Maitê a repreendeu. – Se enxuga que esse vento ta meio frio.
- De noite a gente sai pra comer o fondue. – Dulce falou se sentando em cima da enorme toalha que haviam colocado no chão.
- Podemos ir naquele aqui perto? – Anahí perguntou estendendo uma toalha pra ela.
- Claro linda. – sorriu. - Esta frio mesmo. – falou se arrepiando.
- Veste a blusa meu bem. – Anahí estendeu a blusa de frio.

Dulce olhou achando estranho aquele tratamento, imaginou que tinha dedo da mãe no meio. Colocou a blusa e tirou a parte de cima do biquíni por dentro dela, para que não molhasse o moletom. Anahí pegou um morango e o mordeu.

- Quer? – ofereceu a ela, que aceitou pegando das mãos da loirinha. – Esse morango esta docinho.
- Hum, achei que eram seus dedos. – Dulce falou baixinho só para Anahí ouvir.

Ela sorriu timidamente. A morena aproveitou a posição que estava e aconchegou Anahí entre suas pernas, sentada de costas. Ela encostou a cabeça no ombro de Dulce e passou o braço dela em sua cintura.

- Sentindo frio? – a morena falou em seu ouvido.
- Um pouco. – encolheu os ombros.
- Vem cá. – Dulce a abraçou mais.
- Adorei esse lugar! Vou tirar horrores de fotos pra colocar no meu blog. – Maitê falou.
- Você tem blog? – Dulce perguntou.
- Ai, ai, ela e esse blog. – Anahí revirou os olhos. – Se deixar ela vira a noite mexendo naquilo.
- Não me critique ok? Porque o seu blog bomba na internet e é única e exclusivamente por minha causa e nem peço hora extra para atualizá-lo.
- Onde você arrumou essa peça rara? – Dulce perguntou sobre Maitê.
- Achei num mercado de pulgas. – Anahí riu fazendo o resto gargalhar. – Somos inseparáveis, na verdade eu não consigo fazer mais nada sem Maitê por perto. Ela quem cuida da minha agenda pessoal e profissional. Eu fico por conta de trabalhar. Se espirro ela já esta procurando médico, se preciso viajar as passagens já estão compradas.
- Eficiência não é pra todo mundo. – Maitê falou com orgulho.
- Humildade também não. – Dulce mexeu com ela.
- Eu dou até palpite no trabalho de Anahí.
- Isso é verdade, você ainda não me deu palpite na campanha da empresa de energia.

Anahí contou sobre a campanha e falou que eles queriam algo que atingisse mais os jovens. Dulce ouvia com atenção as duas conversarem e sentia orgulho de Anahí. Ainda não tinha visto a loirinha trabalhar, mas sabia que era competente. Distraiu-se da conversa e ficou cantarolando uma melodia enquanto comia um pedaço de pão.

- Que música é essa? – Anahí perguntou só pra ela ouvir.
- Não sei, devo ter escutado em algum lugar.
- Tenho boa memória e posso dizer que nunca ouvi essa musiquinha aí. E até gostei do ritmo. – cantarolou junto com Dulce. – Me vende ela. – Anahí sorriu.
- Vai custar caro hein. – levantou uma sobrancelha.
- Quem sabe uma negociação... – Anahí apertou a coxa da morena.
- Ui.

Passaram a tarde na cachoeira e nem almoçaram, ficaram só com o lanche que haviam levado. Passearam pelo local e fizeram uma caminhada ecológica. Voltaram para tomar banho e descansar um pouco. Depois saíram para comer o fondue prometido a Sarah. Quando o garçom veio trazendo a carne crua Sarah logo arregalou os olhos.

- Vou comer esse troço cru?

Não teve quem ficou sério na mesa.

- Não Sarah, primeiro você coloca a carne aqui. – Anahí mostrou a cumbuca de óleo quente. – Aí quando ela fritar você molha no queijo.

Dulce voltou no tempo, lembrando da primeira vez que a loirinha havia comido fondue. Sorriu ao lembrar e olhou para Anahí que explicava para a menina. Passou o braço em volta da sua cintura, fazendo a loirinha olhar para ela. Beijou sua cabeça e sorriu.

- Será que ela aguenta o doce? – Dulce perguntou.
- Se não aguentar que fique bem claro que eu vou comer fondue doce ainda hoje. – Anahí logo se manifestou.

Saíram do restaurante de madrugada, nem repararam na hora de tanto que conversaram cotando casos e histórias engraçadas.

Em casa, Dulce se jogou na cama, se sentia cansada. Bocejou e espreguiçou antes de falar com Anahí.

- O dia hoje foi cheio, minhas pernas estão doendo.
- Você já foi mais animada. – Anahí falou enquanto tirava a roupa.
- Eu já fui mais nova, isso sim.
- Que nada, também estou mais velha e não me sinto cansada.

Dulce riu.

- Você não fuma, não sabe os males que o cigarro traz.
- É, não sei. – olhou para Dulce. – E você também não saberá mais.
- Sim, sim... nada de cigarros. – falou levantando os braços.

Anahí tirou a roupa, ficando somente de calcinha e uma blusa fina de malha. Pegou uma bolsa e entrou no banheiro, depois voltou. Dulce continuava deitada, Anahí sentou ao lado dela e alisou seu braço.

- Está querendo alguma coisa. – Dulce falou olhando para ela.
- Adivinha?! – Anahí sorriu como uma criança sapeca.

A morena puxou para que ela deitasse em cima dela.

- O que está querendo hein mocinha?

Anahí abriu a calça de Dulce e foi puxando para baixo com a ajuda dela, deixando-a sem nada, apenas com a blusa. Depois subiu novamente ficando sentada em cima do púbis de Dulce.

- Quero fazer uma coisa.
- O que?

Anahí esticou o braço e pegou um pênis de borracha com uma cinta.

- Usar isso.

Dulce sorriu e o pegou das mãos dela, sentou na cama e quando ia se preparar para colocar a loirinha interrompeu.

- Não, eu quero usar. – tomou das mãos dela.
- Por quê?
- Porque sim ué.
- Mas... eu...
- Achou que usaria em mim? Se me der uma explicação plausível para eu não usar em você, até aceito.
- Não vai usar isso em mim. – Dulce se levantou da cama.
- Por que não? Isso é preconceito sabia?
- Não é. É que você sempre...
- Sempre fui a mulherzinha? Dulce não seja machista, tenho horror disso.
- Por acaso sabe usar isso? – levantou a sobrancelha.
- Claro que sei.
- Então já usou antes.

Anahí olhou para o lado, para ela, ficou sem jeito para falar.

- Já, já usei antes sim. Tem problema pra você?
- Tem. – Dulce entrou no banheiro e bateu a porta.
Anahí ficou imóvel, não sabia o que falar ou fazer. Levantou e foi até a porta do banheiro, mas estava trancada.

- Dulce, abra a porta.
- Não. Vai dormir, me deixe quieta aqui.
- Vai dormir no banheiro? – riu.
- Vou, me deixe.
- Não faça isso; saia, vamos conversar. – falou com voz doce.

Dulce não respondeu mais e Anahí cansou de ficar esperando atrás da porta. Foi se deitar, mas não dormiu. Um tempo depois ouviu a porta se abrir. Dulce pareceu tirar a roupa e depois deitou se enfiando debaixo das cobertas. Anahí ficou quieta fingindo dormir até ela puxar rapidamente sua calcinha e passar alguma coisa em suas pernas.

- O que está fazendo? – Anahí perguntou meio confusa.

Dulce prendeu a cinta na loirinha e depois deitou.

- Vem. – falou parada olhando pra cima.

Anahí colocou as mãos em sua própria cintura então viu que a cinta estava presa.

- Anda, se quer usar...
- Que isso, esta parecendo a mulher casada que faz sexo com o marido para satisfazê-lo. Se não vai se sentir bem, não vou fazer nada. – começou a desamarrar a cinta.
- Você estava certa, não tenho um motivo plausível para me negar a fazer isso, só o preconceito.

Anahí olhou perplexa, Dulce estava se mostrando flexível.

- Anda logo Anahí. – fez um gesto de pressa.
- Calma. – debruçou em cima dela. – Não vou fazer nada que não queira, sexo tem que ser em comum acordo. Quero que goste e não que se sinta pressionada.
- Quando você aprendeu a usar isso? – Dulce olhou para ela.
- Bem, tive um lance aí com uma garota e ela gostava de usar. Confesso que a primeira vez eu fui desajeitada, mas depois eu me acostumei e...
- Ta bom, sem detalhes, por favor. Não quero ouvir da mulher que amo as cenas de amor dela com outra pessoa. – Dulce sentou na cama ficando de costas para ela.
- Não era amor. – pôs a mão no ombro da morena. – Era sexo, não valeu de sentimento pra mim.

Anahí começou a beijar as costas de Dulce, afastou seus cabelos e beijou a nuca. Virou ela de frente e beijou sua boca. Excitou Dulce o quanto pode com beijos, mordidas e carícias ousadas, até que ela relaxasse. Quando viu que ela estava pronta, se enfiou entre as pernas dela e a penetrou bem devagar. Empurrou o pênis até o fundo e começou com um rebolado sensual enquanto beijava sua boca. Apertava um seio e bolinava o bico com os dedos. Dulce se agarrou no lençol, fechava os olhos gemendo baixinho. Pressionou a cintura de Anahí contra seu corpo e acompanhou o rebolado dela. Gozou de forma intensa sacudindo em espasmos. Anahí beijou a bochecha dela, o nariz, a testa e voltou aos lábios.

- Você é linda. – falou sorrindo. – Gostou? – esfregou seu nariz no dela.

Dulce pensou se Anahí já não tinha feito essa pergunta a outra pessoa. Fechou os olhos tentando apagar esse pensamento.

- Gostei. – falou baixo.
- Mesmo? – Anahí voltou a beijar o pescoço dela excitando Dulce de novo. A morena se levantou ficou por cima de Anahí e foi desprendendo a cinta tirando-a. Puxou Anahí para a beirada da cama e se agachou no chão para ficar entre as pernas dela. Devorou seu sexo com a língua e sem que ela percebesse colocou a cinta. Quando sentiu o sexo dela bem molhado a penetrou de uma vez só. Anahí gritou de prazer excitando ainda mais a morena. Pegou-a no colo e sentou na bay Windows, fazendo a loirinha cavalgar em cima dela. Apoiou Anahí pela bunda e com a outra mão segurava pela nuca, guiou seus movimentos enquanto sugava os seios.
- Aqui... – Anahí pegou uma das mãos da morena e levou até seu clitóris para que ela o acariciasse.

Dulce manipulou bem devagar sentindo a excitação de Anahí escorrer entre as pernas.

- Mais Dulce, mais... ahh... – rebolava rápido.

Aumentaram os movimentos em sincronia.

- Ahh Anahí... ahh... agora... ah... – Dulce estava quase gozando.

Anahí estremeceu o corpo gozando junto com ela.

- Nossa... meu Deus... – falava com dificuldade. – Isso foi muito... bom.

Dulce a puxou pela cintura e a abraçou, repousando a cabeça dela em seu ombro. Tirou o pênis bem devagar e retirou a cinta. Olhou para Anahí: estava com as bochechas vermelhas e o cabelo caindo em seu rosto. Retirou uma mexa delicadamente e beijou sua testa. Ficou olhando aquele rosto de traços perfeitos, nariz arrebitado e os olhos fechados, ainda respirava cansada.

- Eu amo muito você, é um amor sem tamanho, chega a doer o peito. Nunca senti isso por mais ninguém. – Dulce se declarava ao mesmo que desabafava.
- Você não... – Anahí a olhou. – Não teve mais ninguém nesse tempo?
- Não.