Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Levantaram-se e foram até a cozinha levar os pratos.

- Que já foi estreado. – Anahí riu.
- E ainda quero estrear o resto do apê. – Dulce a abraçou.
- É?
- Ahan. – mordeu o pescoço dela.

Anahí foi se afastando até encostar-se à bancada que havia no centro da cozinha.

- Você está muito assanhada.
- A culpa é sua. – a morena levava a mão ao seio de Anahí.
- Que acha de estrearmos essa bancada? – sentia os beijos da morena em seu pescoço. – Já estou sem calcinha mesmo. – falou com sensualidade.
- Depois a safada sou eu, mas antes quero fazer uma coisa. – Dulce parou com os beijos e saiu da cozinha, deixando Anahí toda sorridente. – Já volto.

Em poucos minutos voltou usando a cinta com o pênis. Olhava para Anahí com desejo e sua excitação aumentou ainda mais quando ela abriu as pernas e falou com uma voz sensual:

- Vem...

Dulce não perdeu tempo, segurou as coxas de Anahí, fazendo com que suas pernas enlaçassem sua cintura. Suas mãos percorriam todo o corpo dela, abriu a blusa e abocanhou um seio mordendo, sugando e beijando o biquinho duro. Sentia a pele dela se arrepiar. Esfregou o pênis em sua vagina e roçou de leve, deixando-a louca. Apoiou uma das mãos em sua cintura e pressionou empurrando o pênis todo de uma vez. Anahí gemeu alto e sorriu.

- Devagar... ahh...

Dulce sentia sua excitação escorrer por entre as pernas. Rebolava enquanto dava leves estocadas. Ouvia os gemidos de Anahí e sentia seu corpo arder de desejo. O orgasmo chegou rápido, Anahí mordeu os lábios de Dulce e cravou a unha em seus ombros quando gozou.

- Estou molinha. – falou dengosa.

Dulce sorriu e a pegou no colo, levando para a sala de televisão. Tirou a cinta e deitaram no sofá. Namoraram e se curtiram até que seus corpos se acenderam novamente. Dulce possuiu Anahí de várias formas, sentou-a na beirada do sofá e devorou seu sexo, depois deitaram no tapete e fizeram amor novamente, dessa vez devagar, curtindo cada segundo, cada toque. Só pararam quando o sono as venceu. Acabaram dormindo ali mesmo e no meio da noite Dulce acordou e levou Anahí para o quarto.

De manhã ao acordar Anahí estava sozinha e estranhou o ambiente.

- Ué, como vim parar aqui?
- Eu trouxe você. – Dulce apareceu na porta carregando uma bandeja. – Bom dia meu amor. – deixou a bandeja em cima da cama e a beijou carinhosamente.
- Bom dia. – olhou para a comida. – Hum... café da manhã! – sorriu que nem criança.
- Preparei tudo! – Dulce sorriu animada também.
- Até os waffles?!
- Bom, os waffles mamãe deixou a massa pronta eu só fiz colocar na forma. – olhou envergonhada.
- Ah que bonitinha, está aprendendo já. Depois a ensino a fazer a massa. – beijou sua bochecha.

Depois de tomarem café Anahí quis buscar algumas roupas em seu apartamento. Estando lá, aproveitou para voltar no próprio carro. Estavam na varanda namorando e curtindo a paisagem quando interfone tocou. Dulce atendeu e autorizou Maitê e Poncho a subirem.

- Bom dia! – Maitê falava como uma chefe de excursão.
- Bom dia minha amiga.
- Essa aí esta animada que eu quase não seguro, queria vir aqui hoje cedo. Eu disse que vocês gostam de acordar tarde.
- Verdade, mas não acordamos tão tarde assim.
- Percebi pelas olheiras. – Maitê brincou. – Cadê minha patroa?
- Está na varanda, venham, entrem.

Dulce veio conversando com eles altamente animada.

- Aha! Surpresa! – brincou.
- Você sumiu e não deixou rastro, poderia demiti-la por justa causa ou abandono de trabalho. Sabia?
- Não faria isso, você não vive sem mim. – riu.
- É, não vivo mesmo. – Anahí riu também.

As duas se abraçaram.

- Fico feliz que esteja bem e agora com tudo nos conformes.
- Estou muito feliz, não imagina o quanto. – Anahí sorriu.

Poncho apareceu logo atrás de Maitê e abraçou Anahí, todos se sentaram na varanda. Dulce se aconchegou no colo da loirinha, que era onde estava antes de se levantar.

- Só curtindo a paisagem. – Maitê brincou. - Meu quarto esta pronto? Porque pra ajudar a fazer aquele estúdio eu exigi um cantinho nessa casa.
- Está sim, te coloquei junto com as crianças. – Dulce riu.
- Imaginei que tivesse dedo seu nessa história. – Anahí falou. – Só não sei até onde seu dedo esta enfiado.
- Até o talo. – Poncho brincou fazendo todas gargalharem.
- Desde o comecinho, digo recomeço. – Maitê olhou pra cima como se quisesse se fazer de desentendida.

Anahí olhou desconfiada.

- Vou contar. Não aguento mentir mesmo e uma hora, com essa boca grande minha vou acabar entregando. Desde Salvador quando se viram pela primeira vez depois daquele tempo todo.
- O que?! – Anahí se levantou.
- Calma. – Dulce a fez deitar novamente. – Lembra quando ligaram pedindo uma entrevista em Salvador?
- Sim uma jornalista insistente.
- Era eu. – Dulce sorriu sem graça.
- Não acredito. – Anahí revirou os olhos.
- Você me passou pra Maitê e então ela marcou de nos encontrarmos naquele parque aquático.
- Não sei por que resolvi marcar com ela, acho que minha intuição falou mais alto. Tive certa simpatia quando falei por telefone com você. – Maitê comentou.
- Então eu fui pra lá e aí conversei com Maitê, ela me disse pra ir com calma e eu já ia embora quando minha mãe encontrou com a sua. Acabou que nos vimos também. De lá pra cá Maitê tem me ajudado. – piscou para Maitê.
- E como conseguiu meu telefone? – Anahí indagou.
- É... – Poncho pigarreou. – Eu que dei. – deu um sorriso amarelo.
- Mas vocês são muito discretos mesmo hein? Por quantas vezes pedi pra não dar meu telefone a ninguém! Eu só não brigo com vocês por que... – olhou para Dulce. – Porque foi a melhor coisa que poderiam ter feito por mim. – beijou os lábios da morena.
- Own... que meigo. – Maitê sorriu.
- Esta achando meigo? Você não viu essas duas juntas, são um grude, uma melação pavorosa, chega a subir minha glicose.
- Deixa de ser enjoado. Ta que nem o outro lá. – Dulce fez cara feia.
- Sai fora, aquele lá não quero ver nem a cara. – Poncho resmungou.
- Mandei ele embora. – Dulce falou.
- Sério?
- É. Depois de tanta coisa que Christian me causou, indiretamente claro, parecia um sanguessuga do meu lado, estraga prazer e sempre me alfinetando. A gota d’água foi aquele dia no bar. Me enchi daquilo e mandei ele embora, já botei outro no lugar.
- Rápida você, não? – Poncho falou. – Aquele dia eu me estressei também e desde então não vi mais Christian.
- Acho que está com tia Bete. E espero sinceramente que ela esteja dando conselhos para o filho, mas vamos mudar de assunto pra não estragar o dia. E falando em dia bom, preciso ligar para minha mãe, ela deve estar curiosa.
- É claro que Blanca também está metida nisso. – Anahí falou.
Até então, ela somente ouvia a todos e achou melhor omitir a conversa que havia tido com Christian, afinal, não importava mais. Ficaram de papo até a hora do almoço, pediram comida em casa e comeram ali mesmo na varanda. Maitê passou a agenda de Anahí para ela e botaram os compromissos em ordem; sabia que a semana seguinte estava cheia.

- Trabalhar fora do estúdio é bom, mas quando volto pra ele meus compromissos estão dobrados.
- Não reclama que eu sei que você gosta. – Maitê cutucou a perna de Anahí com a caneta.
O final de semana das duas foi tranquilo e puderam conversar dessa vez sem reservas e sem agressões. Dulce já tinha percebido que Anahí mudara, estava mais articulada, falava do estúdio com orgulho e sabia muito bem qual o seu lugar no mercado de trabalho. Nem por isso perdera a humildade e o costume pelas coisas simples. Teria que mudar sua postura com ela, pois as diferenças que tinham antes já não existiam mais. À noite antes de dormirem Dulce chamou a loirinha para descer até a garagem.

- Quero lhe mostrar uma coisa. – tirou a capa de cima de um veículo e deixou aparecer o carro que havia dado a Anahí há cinco anos.
- Meu Deus, você ainda tem esse carro! – estava boquiaberta.
- Não me desfiz dele, era como se ainda tivesse um pouco de você comigo. Pelo menos uma vez por semana eu o ligava e andava dentro da garagem mesmo, levava para manutenção e às vezes ficava dentro dele, lembrando de você.

Anahí ficou comovida. Virou-se para Dulce e segurou seu rosto carinhosamente.

- Meu amor, não precisa mais de um carro pra me ter. Sou sua agora, acho que nunca deixei de ser. – beijou-lhe os lábios carinhosamente.
- Por enquanto vou mantê-lo aqui, apesar de novo o valor dele já não ser mais o mesmo, acabou defasando. E você agora tem seu carro também, não sei se ainda quer este.
- Bom, vamos deixá-lo aí por enquanto. – abraçou Dulce pela cintura e foram andando de volta para o apartamento. – Ter um veículo sem usar hoje em dia é bobeira, porque dá despesa e só desvaloriza.
- É, tem razão. Já tenho meu carro, você tem o seu também, de repente poderíamos vender.
Anahí esperava que ela falasse isso mesmo, achou que dando essa sugestão Dulce poderia se ofender.
- Vamos aguardar, deixa ele quietinho aí. Se tivermos oportunidade de vendê-lo a gente vende.