Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

- Se você for presa, quem vai me pedir os melhores beijos do mundo? – Anahí falou de uma forma tão doce que fez Dulce perder a urgência e se acalmar. Abaixou a cabeça escondendo-a no colo de Anahí e aspirou seu perfume.
- Está cheirosa.
- É o sabonete do seu banheiro. – Anahí respondeu.
- Você sempre é cheirosa.
- Isso eu faço questão de ser mesmo.

Dulce a beijou de novo, mas dessa vez com mais delicadeza. Anahí abriu as pernas e enlaçou a cintura da morena, sentindo o peso do corpo dela sobre o seu.

- Isso é golpe baixo. – a morena levantou uma sobrancelha.
- O que? – Anahí se fez de desentendida.

Dulce respirou fundo, beijou o queixo da loirinha, ficou olhando em seus olhos. Parecia procurar alguma coisa.

- Que foi? – Anahí indagou.
- Estou admirando. Seus olhos são a coisa mais bonita que já vi, quando olho pra eles, penso que conheço você de algum lugar. Como se estivesse te reencontrando.

Anahí ficou na dúvida sobre as palavras de Dulce. Estava sendo sincera ou era apenas uma cantada? Sentia sinceridade nas palavras, mas o histórico da morena não ajudava.

- Seus olhos também me chamam a atenção. Fico observando você e tenho a sensação de que me é familiar. Mas posso estar impressionada.
- Impressionada com o que?
- Com você.
- Por quê?
- Você é a mulher mais bonita que eu já vi na minha vida. – Anahí falou com tanta sinceridade que Dulce não aguentou.

Beijou aqueles lábios macios e não pensou mais na promessa, se deixou levar. Suas mãos percorreram o corpo de Anahí e ao contrário da vez anterior a loirinha não se opôs a nada. Colocou umas das mãos embaixo da blusa dela e sentiu seu corpo arrepiar. Foi subindo com cautela, não sabia se ela deixaria, percebeu que não teve impedimentos então chegou a um seio. Quando passou os dedos no biquinho, sentiu a loirinha arquear o corpo e gemer. Terminou de levantar a blusa e viu os seios empinados, de bicos rosados. Anahí ainda não era uma mulher feita, mas seu corpo era lindo. Com beijos molhados foi fazendo um rastro da barriga até a boca e lhe beijou com paixão. Anahí abriu o roupão de Dulce e viu que ela usava uma lingerie de renda preta, ficou admirada. Sabia que ela tinha um corpo bonito, mas era mais do que imaginava.

- Você quer? – Perguntou olhando em seus olhos.

Anahí pensou se estava fazendo a coisa certa, pensou em hesitar, mas viu sinceridade nos olhos de Dulce.

- Quero. – falou baixinho.

A morena se levantou um pouco e puxou o short do pijama, deixando Anahí só de calcinha. Beijou sua barriga e mordeu, Anahí quis abrir o sutiã de Dulce, mas ficou com vergonha.

- Pode abrir. – Dulce falou beijando-lhe os lábios.

Então a loirinha delicadamente tirou a peça e viu os seios da morena, eram lindos e fartos. Passou a mão bem de leve com tanta sutileza que Dulce achou o gesto quase imaculado. Acariciavam-se sem pressa e seus toques eram calmos e leves. A morena não tinha aquela urgência que sentia das vezes que fizera sexo com outras mulheres, com Anahí era diferente. Não fazia sexo, fazia amor. “Amor?!” - pensou rapidamente. Ela estava fazendo amor e isso era inédito. Desceu pelo corpo de Anahí e buscou ser o mais gentil que podia. Tirou a sua calcinha e viu um triangulo de pêlos dourados. Anahí se acanhou um pouco e colocou as mãos como que escondendo. Dulce achou aquilo inaudito. Subiu por seu corpo novamente e levou uma das mãos de Anahí até sua calcinha para que ela a tirasse também. Estavam totalmente nuas e sentindo seus corpos colados. Dulce novamente desceu com beijo até chegar aonde queria. Abriu as pernas de Anahí bem devagar e levou a boca até o clitóris. A loirinha gemeu baixinho e segurou os cabelos da morena, acariciando-os. Não sabe por quanto tempo ficou assim, Dulce era carinhosa, quente e isso fez com que Anahí se entregasse por completo. Sentiu a língua da morena fazer coisas inimagináveis, num beijo intimo e ardente. Para Dulce o gosto de Anahí era algo que nunca havia experimentado, nem com toda a experiência que tinha. Por um momento achou que estava sonhando, estava entorpecida. Sentiu que a loirinha entrava no clímax, seus gemidos estavam roucos e seu corpo começou a tremer. Quando ela finalmente gozou a morena parou e foi beijando cada parte que ia passando, até que viu aqueles olhos verdes semicerrados. Estava ofegante e com as bochechas vermelhas, Dulce a achou linda. Sorriu e a beijou na bochecha, no queixo, na ponta do nariz e finalmente nos lábios.

- Acho que nunca senti isso na minha vida. – Dulce falou quase num desabafo.
- Tirou as palavras da minha boca. – ainda estava ofegante.
- Linda!

Anahí sorriu ao ouvir ser chamada de linda. A abraçou tão forte que Dulce estranhou.

- Hei, não vou sair daqui. Não precisa me agarrar desse jeito.
- É pra sentir você.
- Mas está sentindo.
- Só que eu quero mais.

Anahí beijou a morena com vontade, se virou na cama e ficou por cima dela. Sabia muito bem que teria de se esforçar, não tinha nem de longe a experiência de Dulce. Fez tudo com calma, a intenção não era impressionar, mas ser ela mesma. Beijou o colo de Dulce, depois desceu para os seios e se deteve neles, mordia e assoprava, fazendo a morena se arrepiar.

- Você está judiando de mim? – a voz saiu rouca.
- Não, estou provando você.

Anahí continuou descendo e tirou a calcinha da morena, encontrou os pêlos bem aparados, passou a língua da virilha até o meio da coxa e quando Dulce menos esperou, ela abocanhou seu sexo e sugou todo aquele líquido. Sentiu um gosto ímpar e isso a excitou como nunca havia acontecido. Levou as mãos até os seios da morena e apertou-os enquanto sugava seu sexo. Não demorou muito para que a morena gozasse. Anahí sentiu como se fosse dona daquele corpo escultural. Foi parando devagar e sentindo o corpo da outra tremer. Ficou por cima dela e beijou seus lábios.

- Onde você aprendeu isso?
- Não fiz nada demais.
- Não é o que fez, mas como fez. Posso dizer que estou de pernas bambas e isso é raro.
- Ah é? – Anahí lhe deu um selinho.
- É. Vem cá. – Dulce a abraçou e aconchegou a loirinha no seu colo.

Adormeceram naquela posição.

Estava quase amanhecendo quando Anahí se mexeu e acordou, ainda estava em cima de Dulce, na mesma posição que dormiram. Ficou observando a morena, as sobrancelhas delineadas, a franja bagunçada, os lábios perfeitos. Era linda. Os olhos dela se abriram e tinham um castanho impressionante.

- “Foi assim como ver o mar, a primeira vez que meus olhos, se viram no seu olhar...” – Anahí cantou um pedaço da música.

Dulce sorriu e recebeu o beijo mais doce que podia.

- Dormiu bem?
- Dormi como um anjo.
- Você é um anjo.
- Sou nada.
- Se bem que o que você fez comigo ontem não é digno de um anjo. Depois a safada sou eu.
- Você é safada e assanhada.
- Que ultraje!

Anahí riu, levantou e ficou sentada em cima de Dulce, mas enrolada na coberta, não se sentia à vontade para mostrar seu corpo. A morena percorreu o corpo dela por baixo da coberta e parou as mãos na cintura.

- Acordar com essa visão é um privilégio. Ficaria melhor sem a coberta.
- Depois diz que não é safada.
- Eu não sou é boba, uma mulher linda dessas na minha frente, nua e eu vou ficar marcando bobeira? Vem aqui vem linda.
- Não. – Anahí tinha um sorriso safado.
- Ah é? Então eu vou aí.

Dulce se levantou, sentando na cama, ficando de frente para a loirinha.

- E agora? Vai correr?
- Não. – Anahí ainda tinha o mesmo sorriso.
- Então posso fazer o que eu quiser?
- Pode.
- Ah Anny, você não sabe o que diz.

Dulce arrancou a coberta e ambas ficaram nuas. Segurou a loirinha com firmeza e rodeou as mãos na cintura, trazendo-a para um beijo. Mordia os lábios de Anahí e chupava. Desceu uma das mãos para o seio e apertou o bico fazendo a garota gemer entre os beijos. Levou a outra mão até o sexo dela e a sentiu molhada, enfiou dois dedos bem devagar e não sentiu resistência, então começou com estocadas bem leves, sentindo o corpo da loirinha. Anahí colocou as mãos sobre os ombros de Dulce e começou um rebolado que deixou a morena louca. Os movimentos foram aumentando e então Anahí também massageou o clitóris de Dulce até que as duas gozaram juntas. Abraçaram e permaneceram inertes, somente sentindo os corpos respirarem cansados. Dulce deitou e puxou Anahí com ela, virando-a numa posição para deitarem de conchinha. Abraçou a loirinha bem forte e aspirou seu perfume. O dia estava quase clareando.

- Temos que levantar? – Anahí falou cansada.
- Não meu amor. Está cedo ainda. Dorme que quando for a hora eu te chamo.

Dulce ficou alisando aqueles cabelos loiros e pensando na noite que passara. De repente um pensamento a perturbou: “Eu a chamei de amor?!” Dormiu pensando nisso.

Quando Blanca acordou estava tudo em silêncio ainda, viu no relógio e ainda era cedo. Levantou da cama e foi andando pelo apartamento, passou pelo quarto de Dulce e tentou abrir a porta, estava fechada, mas não trancada. Entrou devagar e viu as duas dormindo abraçadas. Desconfiou que pudesse ter acontecido alguma coisa, mas só ia saber mesmo quando a filha acordasse. Estava na cozinha fazendo um café quando Dulce apareceu.