Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Tomaram um banho demorado e depois Anahí se deitou. Vestiu um pijaminha leve e ligou a TV.

- Quer comer alguma coisa?
- O que eu posso comer?
- Quase tudo, só deve evitar frituras, chocolates e peixe. Vou preparar um lanche pra você, volto rapidinho.

Dulce preparou uma salada de fruta e levou suco e alguns pães. Anahí comeu tudo e depois quis dormir, acabaram dormindo juntas. Acordaram com o telefone tocando, Dulce quem atendeu.

- Dulce, liguei para o escritório e me disseram que você não foi trabalhar porque tinha ido levar Anahí ao Hospital. Posso saber por quê? – era Blanca indignada.
- Oi mãe. – a voz era de sono. – Anahí teve que fazer uma pequena cirurgia. – explicou tudo com detalhes e acalmou a mãe.
- Ela está bem?
- Sim, está dormindo.
- Quer que eu vá praí?
- Se a senhora se sentir mais tranquila, tudo bem. Mas não é o caso, ela está bem e a cirurgia foi muito simples, nada com o que se preocupar.
- Então tudo bem, qualquer coisa você me liga. Não me deixe sem notícias, ora bolas!
- Pode deixar mãe, estamos bem. Me desculpe não ligar antes, eu ia ligar depois, mas a senhora se adiantou.

Dulce desligou sob o olhar atento de Anahí.

- Acordou lindinha?
- Era Blanca e nós nem avisamos nada a ela, que coisa feia. – fez uma careta.
- É, ela ficou brava. – Dulce riu. – Mas expliquei que está tudo bem. Disse que se precisarmos é só ligar que ela vem correndo.
- Deixa ela quietinha lá, não vamos tirá-la da casa dela pra isso.
- Quer ligar e avisar sua mãe? – a morena perguntou delicadamente.
- Não, desde que voltei ninguém me ligou, se eles não se preocupam comigo, não vou me preocupar em dar notícias também. – falou um pouco chateada.
- Tudo bem amor, você quem sabe. – beijou-a. – Daqui a pouco tem um remédio pra você tomar. – Dulce olhou no relógio.

Anahí sorriu com malícia.

- Quer dizer que agora além de advogada, você também é minha enfermeira.
- Entre outras coisas também. – Dulce despistou. – Posso ser o que você quiser. – mordeu o lábio inferior da loirinha.
- Hum... isso é bom. – Anahí se remexeu até ficar quase em cima de Dulce. – Estou tento pensamentos safados. – mordeu o queixo de Dulce.
- Então guarde-os, porque a mocinha aí está de repouso.
- Não amor, eu não posso fazer esforço. – fez bico.
- Ah sim, e o seu pensamento safado não inclui nenhum tipo de esforço?
- Não. – deu um sorriso sem vergonha.
- Amor, vamos esperar, você operou hoje e a médica pediu repouso. – Dulce falava e sentia as mãos de Anahí percorrendo seu corpo. – Meu anjo... não faça isso...

Anahí enfiou a mão por baixo da blusa de Dulce e encontrou um seio, apertou o biquinho bem de leve enquanto beijava aqueles lábios carnudos que tanto gostava. Dulce girou o corpo devagar, ficando por cima dela, mas sem fazer peso em seu corpo.

- Anahí, pare! Não quero voltar com você pro hospital no final de semana. Eu prometi a médica que cuidaria bem de você e vou fazer.
- Amor, não tem problema, eu perguntei a ela.
- O que? Você perguntou a médica se podia... Anahí!? – olhou surpresa para ela, que ria da situação. – Você está mentindo.
- Ta bom, não perguntei, mas não tem problema. Eu sei que não.
- Que tal esperarmos um dia pelo menos? – beijou sua boca. – Não custa nada.
- Custa, porque eu estou com vontade de você... Pro meu corpo melhorar ele precisa dos seus beijos, suas mordidas, seus carinhos... – falava ao mesmo tempo em que a beijava.
- Hoje não! – Dulce se levantou rapidamente. – E não me tente!

Anahí fez um bico gigante e se encolheu na cama. Dulce pegou o remédio e um copo com água lhe entregando.

- Tome, o outro agora é só amanhã de manhã.

Anahí nada falou, ainda ficando emburrada. Dulce foi ao banheiro e quando voltou a loirinha estava recostada na cabeceira da cama com um travesseiro na barriga, não falou nada, mas os olhos denunciavam dor.

- Que foi amor?
- Acho que virar aquela hora em cima de você não foi uma boa idéia. – apertou a barriga.

Dulce sentou ao lado dela na cama com a bula do remédio na mão.

- Pelo que estou lendo esse medicamento é para dor, você está sentindo agora porque o efeito deve ter acabado, mas daqui a pouco começa a fazer de novo. Quer que eu ligue pra médica? – segurou a mão dela.
- Não, vamos esperar pra ver se passa.
- Estava pensando em ver um filme, que acha?
- De terror não hein? – Anahí fez bico.
- Claro que não amor, um romântico então.

Dulce ligou a TV e colocou o filme, se recostou na cama e colocou Anahí entre as pernas, apoiando as costas dela em seu colo, circulou os braços em sua cintura e ficou massageando o ventre dela bem de leve.

- Quando era criança minha mãe dizia que a dor passava quando a gente esfregava assim. – sorriu.
- A minha também, sendo verdade ou não, carinho de quem a gente ama sempre é bom. – virou o rosto e beijou Dulce nos lábios.



No sábado de manhã Maitê e Poncho apareceram para uma visita. Dulce abriu a porta e pediu que subissem, Anahí estava no banho.

- Como ela ta? – Maitê perguntou.
- Bem, passou a noite bem, sentiu um pouco de dor à noite, mas passou logo que tomou remédio. Sinceramente acho até bom que fique sensível, pois assim ela sossega. Hoje já acordou falando que queria gravar num sei o que no estúdio aqui.
- Pelo menos é em casa né, podia ser no outro.
- Ela não sai de casa ate irmos à médica, a cirurgia foi tranquila, mas o pós-operatório é muito importante.

Anahí saiu do banho e os cumprimentou.

- Bom dia!
- Ei menina, to sabendo que já está fazendo arte. – Eduardo brincou.
- Que nada, sou muito comportada. – sorriu. – Amor, não ta na hora do remédio?
- Ta aqui linda. – lhe deu o copo com o comprimido.
- Hum... tratamento de primeira. Essa enfermeira está custando caro? – Maitê brincou com as duas.
- Não, pra ela meus serviços são gratuitos. – Dulce abraçou Anahí.
- Ela ta cuidando de mim. – a loirinha sorriu e beijou o rosto da esposa.
- Agora que ela fica mais dengosa. – Maitê arreliou Anahí que deu a língua pra ela.

Maitê e Poncho foram embora somente à noite, almoçaram com elas e passaram a tarde conversando. E o final de semana foi tranquilo para as duas. Na segunda-feira, depois de muito insistir, Anahí foi trabalhar, mas sob protesto de Dulce. Prometeu se cuidar e não fazer nenhum esforço. Passou o dia em sua sala cuidando apenas de compromissos burocráticos, quando o corpo sentiu por estar bastante tempo sentado, ela foi embora para casa.

Era uma quarta-feira, Anahí saía do banho quando percebeu que sangrava, passou a toalha para se limpar e viu que tinha bastante sangue.

- Dulce! – gritou do banheiro.

A morena estava no quarto arrumando a cama e correu para ver o que era.

- Que foi amor?
- Estou sangrando. – mostrou a toalha. – Começou agora eu acho.
- Vou ligar pra médica. – correu para o telefone.

Ângela falou que era normal o sangramento e que era pra aguardar que em dois dias diminuiria. Como Anahí teria consulta na próxima sexta, se até lá não diminuísse ela faria novo ultrassom.

- Vamos deitar linda, repouso vai ajudar. – Dulce preparou a cama e Anahí deitou parecendo preocupada. – A doutora disse que não é nada demais viu, falou até que já deveria ter sangrado. Até sexta já passou. – segurou uma das mãos da loirinha.
- Posso dormir no seu colo? – Anahí falou com dengo.
- Não precisava nem perguntar.

Dulce a abraçou e ela dormiu logo em seguida.



Sexta-feira chegou e a consulta foi logo pela manhã. O sangramento de Anahí havia diminuído bem e Ângela ainda assim fez o ultrassom.

- Está tudo normal Anahí. Esse sangramento acontece mesmo e não tem com o que se preocupar. Seus exames de sangue também estão ótimos.
- Graças a Deus! – Anahí falou aliviada.
- Ela é muito teimosa, não fica quieta. Acredita que já está trabalhando? – Dulce dedurou. – E se deixar ela anda pra lá e pra cá.
- Deixa de ser dedo duro! – Anahí resmungou.
- Ângela tem que saber o que você anda aprontando.

A médica ria da conversa das duas.

- Calma meninas, Anahí me parece mesmo agitada, mas tem que se cuidar. O repouso é o principal remédio nessas horas. E Dulce, não exagere, deixe ela trabalhar um pouco, senão bem capaz de se sentir abatida. – pegou um receituário e entregou a Anahí. – Mude o remédio para este agora. Não tem sentido dor, porque você não reclamou.
- Sim, eu não sinto mais nada.
- Então pode trocar o remédio e se sentir dor, tome do outro, só se sentir dor.
- Tudo bem.
- Vida normal agora Anahí, vejo vocês daqui duas semanas. Vamos espaçando a consulta e acompanhar, mas tudo indica que está tudo bem.

Anahí e Dulce saíram felizes do consultório. Depois foram para o trabalho e só se encontraram à noite no auditório da escola, onde a loirinha acompanharia o ensaio da orquestra. Estava quase indo embora quando Dulce apareceu.

- Achei que não vinha mais. – Anahí a beijou rapidamente.
- Me atrasei no escritório e ainda peguei um trânsito danado.