Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Passaram a tarde concentrados num processo que estava sob responsabilidade de Beatriz e só saíram do escritório à noite. Com Anahí foi o mesmo e as duas só se viram bem tarde. Chegaram praticamente juntas em casa. Dulce deixava suas coisas no escritório do apartamento quando Anahí abriu a porta.

- Amor, está em casa? – gritou enquanto entrava.
- Ei, cheguei agora. – veio andando e a abraçou. – Cansada?
- Bastante! Gravei a tarde toda com Diogo e adiantei tudo pra amanhã. Quero ficar por conta dos compromissos de escritório só, nada de gravar.
- Estou ansiosa. – Dulce passou a mão no rosto dela. – Doida pra chegar amanhã. – sorriu.
- Também estou. – beijou-a. – O médico disse que estamos ovulando ao mesmo tempo. Será que é por isso que estou com tanto... desejo. – arregalou os olhos. – E que só de olhar pra você eu fico toda... – mordeu o lábio inferior de Dulce. – Molhada...

Dulce sentiu seu sexo latejar com aquelas palavras.

- Eu não preciso estar ovulando para ficar excitada, mas realmente de ontem pra hoje ta difícil me controlar. – puxou Anahí pela cintura e subiu com as duas mãos para os seios dela. Foi abrindo os botões da blusa bem devagar e a tirou deixando-a só de sutiã. Baixou a calça e a calcinha junto e sentiu que estava realmente molhada. – No escritório, vez ou outra pensava em você e me acendia toda. – falava enquanto a beijava.
- E eu doida pra chegar em casa e fazer amor com você... – sentia os beijos de Dulce pelo pescoço. – Aqui amor... – levou a mão dela em seu clitóris.
- Isso tudo é pra mim? – Dulce passou a mão bem devagar fazendo Anahí gemer. – Vou te pegar de jeito hoje, gostosa!

Pegou Anahí no colo e foram para o quarto deitou ela na cama, mordeu e beijou seu corpo todo até chegar ao sutiã.

- Adoro sutiã que abre na frente. – desabotoou numa rapidez e deixou os seios a mostra. Mordeu os mamilos e lambeu até se fartar. Voltou com beijos até o ventre da loirinha e chegou em seu sexo devorando com a língua e sugando todo o líquido dela. Anahí se contorcia de prazer e gemia, ao mesmo tempo em que sorria. Não quis gozar sozinha, então puxou Dulce pelos ombros, abriu as pernas e deixou que ela se encaixasse. Tirou a calça dela empurrando para baixo com os pés, arrancou a blusa e a jogou longe.
- Quero que goze comigo. – começou a rebolar e se esfregar, seus sexos em contato davam uma sensação indescritível a ela.

Dulce massageou um seio enquanto a beijava, Anahí também segurava um seio de Dulce e apertava o biquinho duro. O orgasmo sacudiu seus corpos rapidamente. Dulce deu um beijo nela com tanta paixão que Anahí se excitou de novo. Girou o corpo e ficou por cima dela colocou o dedo na boca de Dulce e depois enfiou direto na vagina dela, massageando o clitóris. A morena aproveitou a posição para levar a mão ao clitóris de Anahí também e mais uma vez explodiram num orgasmo.

Tomaram um banho e ainda fizeram amor debaixo do chuveiro, só saíram porque a fome as incomodou. Pela hora fizeram só um lanche e depois dormiram.

 Na clínica, no dia seguinte, as duas aguardavam o médico para que a inseminação fosse feita.

- Amor, ainda não comprei seu presente de Natal. – Dulce comentou.
- Vamos combinar uma coisa? Será nosso primeiro Natal juntas e eu não quero presente. Nossa vida esse ano foi tão boa, muitas mudanças e pelo visto teremos outras vindo aí, meu melhor presente foi ter você comigo. – deu um sorriso lindo pra ela. – E além do mais você já me dá muitos presentes.
- Não quer nem uma lembrança?
- Suas maiores lembranças estão aqui. – colocou a mão no coração. – Eu quero você do meu lado, só isso.
- Tudo bem. Estou empolgada com o nosso primeiro Natal e ano novo. – Dulce falava como uma criança.

O médico as interrompeu chamando Anahí que apertou a mão de Dulce num gesto tenso, a morena olhou para ela e sorriu tentando tranquilizá-la. Primeiro os óvulos de Dulce foram retirados e separados para a fertilização com o sêmen do doador escolhido. Mais tarde dentro da sala e já deitada na cama aguardando o primeiro procedimento, Anahí pediu que Dulce ficasse com ela e o médico não se opôs.

- Doeu amor? – a loirinha perguntou parecendo nervosa.
- Não meu anjo. – achou graça da carinha dela. – E em você também não vai doer. – acariciou seus cabelos.

Não demorou muito para que o médico fizesse a inseminação, depois pediu que Anahí aguardasse algumas horas e logo a liberou recomendando muito repouso.

- Anahí, assim como falei sobre a possibilidade de você não engravidar, tem também a possibilidade de mais de um óvulo ser fecundado.
- Eu sei, não posso me assustar se vierem gêmeos, trigêmeos...
- Sim. – ele sorriu. – Pode ir pra casa e manter repouso pelo resto do dia. Daqui duas semanas eu te vejo para fazer o teste de gravidez. Isso vai dar dia vinte e quatro de dezembro. – olhou no calendário. – Vocês vão viajar?
- Não. – responderam juntas.
- Então está marcado.

Saíram com Dulce praticamente carregando Anahí no colo.

- Amor, calma. – Dulce pedia. – Você não entende a palavra repouso?
- Entendo, você é que se preocupa demais.
- Ai que teimosa. – abriu a porta do carro para ela.
- Chata! – beijou Dulce rapidamente ganhando um sorriso em troca.

Ficaram em casa o final de semana inteiro praticamente vendo TV e conversando. Estava quente e Anahí queria ir para a piscina, mas Dulce a proibiu de nadar.

- De jeito nenhum!
- Por que não? Está calor! – insistia.
- Anahí, você precisa repousar até fazer o exame. Se estiver sentindo calor, ligue o ar.
- O médico disse que era só ontem.
- Não custa ficar mais uns dias, por que não usa o chuveiro para se refrescar?
- Eu quero ficar na água prometo que fico quietinha. – pedia como uma criança.
- Depois esses óvulos saem pelo ralo... – fechou a cara.
- Como é que é? – Anahí riu. – Não acredito que você falou uma coisa dessas. Amor eles não vão sair pelo ralo.
- Se eu pudesse te virava de cabeça pra baixo só pra evitar que a inseminação dê errado. – falou fazendo gestos engraçados.

Anahí caiu na gargalhada.

- Eu te amo sabia? Vem chatinha, vamos pra piscina e prometo que não faço movimentos bruscos.

Anahí pôs o biquíni e acabou convencendo Dulce a entrar na água também. Passaram a tarde se refrescando. À noite no domingo ligaram para Blanca e deram a notícia. Combinaram a vinda dela para o Rio logo na semana antecedente ao Natal.



Dulce trabalhou aquelas semanas numa ansiedade gritante, mas se controlava. Maitê parecia mais empolgada que sua chefe e a toda hora falava que vinha uma sobrinha a caminho e Poncho entrava no jogo.

- Vocês ficam falando sobrinha, mas pode ser sobrinho. – Anahí falou com os dois.
- Eu tenho uma intuição de que será menina. – Maitê falou.
- Já eu acho que é menino. – Poncho quis contrariar.
- Por hora não acho nada, nem estou me sentindo grávida. Talvez nem esteja. – falou meio decepcionada.
- Calma Anahí, eu só descobri que estava grávida de Sarah no terceiro mês.
- Nossa se tiver que esperar isso tudo, Dulce enfarta. Ela nem se aguenta de ansiedade, tenta disfarçar, mas não consegue. – Anahí riu.
- Ela ta doidinha, nota-se a distância. Tem um sorriso contagiante, sem contar que se ela já paparicava você, agora se estiver grávida eu não quero nem estar perto. Vai ficar nojenta de tanto te mimar. – Poncho riu.
- Dulce será bom pai... digo, boa mãe. - Maitê riu. - Tenho certeza disso. Eu sou fã daquela coisa. 

Anahí achava graça dos dois falando.

- Minha vida não teria cor sem vocês, sabiam?
- Sabíamos. – os dois responderam ao mesmo tempo e riram depois.



Anahí teve vida normal e nada sentiu até um dia antes de realizar os exames. A noite estava sonolenta e meio indisposta, mas não falou com Dulce. No dia seguinte, na hora de ir para a clínica ela comentou com Blanca sem que Dulce ouvisse.

- Ontem a noite eu fiquei meio zonza, será que...
- Pode ser. – Blanca sorriu.
- Não quero criar expectativa, posso estar enganada, talvez impressionada e achando coisas.
- Vamos amor? – Dulce apareceu na sala.
- Vamos.
- Boa sorte. – Blanca piscou para Anahí.

Entrando na sala o médico tirou sangue de Anahí e voltou em alguns minutos, ela já não aguentava de ansiedade e Dulce por mais que disfarçasse, também queria saber do resultado. O médico olhou para as duas e olhou para o exame.

- Tem sentido alguma coisa nesses dias? – perguntou a Anahí.
- Não posso falar que sim, porque somente ontem eu senti uma sonolência e um pouco de tontura, mas posso estar sugestiva.
- Por que não me falou? – perguntou chateada.
- Não queria que ficasse impressionada.
- Ah Anahí para com isso, não sou criança. – fechou a cara se enfezando.
- Você poderia ficar com mais expectativa do que está, só quis lhe preservar. – Anahí tentava se justificar em vão, pois Dulce ainda mantinha o rosto sério e emburrado.