Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

• Juízo hein! – Anahí advertiu.
  - Eu tenho juízo.
  - Então use! Falei com minha mãe ontem e ela disse que encontrou com a sua e você não dá notícias há dias. Quer matar seu pai do coração?
  - Ah, eu me esqueci.
  - Pois é, ponha essa cabecinha pra funcionar. Ligue então.
  - Vou ligar.
  - Fique bem viu.
  - Você também.
  
  Despediram e todos voltaram para a casa. No caminho Blanca fez uma observação.
  
  - Sua amiga Angelique é muito engraçada.
  - Ela é. Não tem quem fique sério perto dela.
  - Ela sabe de vocês duas.
  - Que? – Anahí arregalou os olhos.
  - Sabe sim, só não tem certeza. Fique atenta a ela, só para não se surpreender depois. Se ela é mesmo sua amiga, não vai criar problema.
  
  Anahí ficou apreensiva, mas Blanca estava certa. Angelique não iria repudiá-la por isso, eram amigas.
  
  Chegando ao apartamento Blanca deu boa noite e foi dormir. Já no quarto, Dulce arrumava a cama e Anahí pegava as cobertas e travesseiros.
  
  - Vocês estava séria hoje. Aconteceu alguma coisa?
  - Não, estava apenas observando.
  - O que?
  - Você, os meninos, sua amiga Angelique...
  - Hum... e viu alguma coisa que te desagradou? – Anahí se aproximou querendo abraçá-la.
  - Só aqueles bilhetinhos sem-vergonha que você recebeu. – disse um tanto brava.
  
  A loirinha riu.
  
  - Ô meu amor, nem liguei. Joguei tudo fora, você viu.
  - E o que estava escrito? – Dulce se virou para ela para abraçá-la e levantou a sobrancelha.
  - Um falava em sair depois do show. Poncho disse que não. E o outro era se não podia negociar. Aí você ouviu a resposta.
  - Você não é negociável mais. – apertou Anahí contra ela, segurando pela cintura.
  - Não sou. Estou fechada para balanço.
  - Você agora tem dona.
  - Tenho? – Anahí perguntou surpresa.
  - Tem. – ainda estava séria.
  - E essa minha dona é muito exigente? – Disse colocando as mãos no ombro de Dulce.
  - Bastante. E ela está querendo umas coisinhas neste momento.
  - Posso negociar também...
  - Ah, comigo você negocia?
  - Claro. Tem que haver uma relação de custo e benefício.
  - Hum... – Dulce levantou novamente a sobrancelha. - O que você quer?
  
  Anahí mexeu nos cabelos dela os colocando atrás da orelha.
  
  - Primeiro, que me chame de amor novamente. Gostei disso...
  - Que coisa fácil. Achei que queria algo mais complicado. Chamar você de amor não é esforço nenhum.
  - Então fala...
  - Amor. Meu amor... – Anahí sorriu.
  
  Dulce parecia ter necessidade de ouvir aquela palavra, não de qualquer um, mas de alguém que realmente gostasse e valesse à pena. Fazia tempo que não ouvia.
  
  - E o que mais meu amor quer? – Anahí a beijou delicadamente. – Hum? – mordeu o queixo.
  - Quero fazer amor com você. – Falou no ouvido da loirinha.
  
  Ficaram se olhando, como que hipnotizadas até que seus lábios se aproximaram e o beijo veio cheio de paixão. Dulce puxou Anahí para seu colo, fazendo suas pernas cruzarem em sua cintura. Sentou na beirada da cama e foi tirando o vestido dela a deixando só de calcinha.
  
  - Você é linda. – disse em seu ouvido e a puxando para um beijo.
  
  Anahí tirou a blusa dela e desabotoou o sutiã, passou levemente a mão em um seio e sentiu que a morena se arrepiou, passou novamente a mão agora apertando o bico e a morena gemeu. Beijou aquela boca como se fosse a primeira vez, tentando mostrar a Dulce tudo que sentia por ela e que agora estava totalmente entregue àquele sentimento.
  
  - Vem aqui, que eu não me aguento de tanta vontade de você. – a voz de Dulce saiu quase que suplicando.
  
  Puxou Anahí para o meio da cama e arrancou sua calcinha jogando-a longe, tirou o resto de sua roupa e deitou por cima dela, fez abrir as pernas e se encaixou entre elas, sentindo seus sexos molhados. Colocou os braços de Anahí para cima e mordeu as laterais até chegar ao pescoço e sugar com vontade arrancando um gemido da loirinha. Começaram um rebolado gostoso, encaixando-se perfeitamente, os corpos pareciam feitos um para o outro.
  
  Anahí gemia baixinho e agudo, deixando Dulce enlouquecida de prazer. Aumentaram os movimentos até que seus corpos sacudiram juntos gozando ao mesmo tempo, mas a morena não parou, pegou a mão de Anahí e levou em seu sexo, fazendo o mesmo na loirinha.
  
  - Mais rápido, por favor, amor... ahh... mais... rápido... ahh. – Anny pedia, ao mesmo tempo em que também acelerava seus movimentos.
  - Geme pra mim... ahh... isso... ahh...
  
  Os gemidos ficaram mais altos e os movimentos eram rápidos e mais uma vez o gozo chegou. Dulce abraçou Anahí tão apertado como se quisesse que ela entrasse em seu corpo. Olhava para a imagem dela, a franja meio bagunçada, o peito arfante, bochechas vermelhas e os olhos semicerrados. A boca entreaberta pedindo pra ser beijada e foi o que fez. Mordeu o lábio inferior e passou a língua depois.
  - Delícia!
  
  Anahí aconchegou a morena em seu colo e ficaram assim por um tempo, descansando.
  - Com você as coisas são tão diferentes que eu custo a acreditar. – Dulce falou baixinho, sentindo os carinhos de Anahí em seus cabelos.
  - Eu sempre acreditei que Deus mandasse somente as pessoas certas para nossa vida. Mas quando você apareceu eu demorei a entender que era um presente dele, pois pra mim, você era algo intocável. – Anahí virou de repente ficando por cima de Dulce. – Agora vejo que nada acontece por acaso e que vir para o Rio foi a decisão mais certa que tomei. – beijou-lhe os lábios.
  - Você não vinha pra cá?
  - Eu não sabia se vinha, porque meus pais não tinham condições de me ajudar por muito tempo. Eu vim sabendo que poderia voltar para casa a qualquer momento. Aliás, posso voltar. O fato de ter conhecido os meninos e tocar com eles, não é garantia de nada. Shows podem ter e não ter, cachê também.
  - E se voltar vai fazer o que em São Paulo?
  - Não sei, estudar outra coisa por lá, não sei ao certo.
  - Não! Você não vai voltar. – Dulce a abraçou e depois falou olhando em seus olhos. – Quero que você saiba de uma coisa... Se precisar de ajuda me fale, por favor, não quero que volte porque é seu sonho estudar música e não quero ficar longe de você.
  - Dulce, não posso e não quero depender de ninguém, muito menos de você. Nos conhecemos há pouco tempo e você também não tem obrigação nenhuma comigo.
  - Eu sei, mas eu gostaria de ajudar se você precisasse.
  - Mas...
  - Querida, me escute... Quando eu comecei meus estudos passei muita dificuldade aqui no Rio com mamãe. Sinto por não ter tido apoio de ninguém, ver a sua situação me lembrou como era difícil também na minha época. Me deixa te ajudar e é só se você precisar. É como se eu retribuísse a Deus tudo que ele me deu de bom.
  
  Anahí ficou comovida com aquelas palavras, mas receber ajuda de Dulce era demais, não poderia aceitar, até mesmo porque nem sabia para que direção aquele relacionamento iria.
  
  - Aceita? – Dulce falou beijando a mão da loirinha.
  - Tudo bem, mas só se eu tiver muito enrolada mesmo. Admito que sou orgulhosa e não gosto de depender de ninguém.
  - Eu sei, mas promete me falar?
  - Prometo.
  - Então ta bom. – Dulce sorriu e a beijou.
  
  Anahí olhou para um lado, olhou para outro.
  
  - Amor...
  - Oi.
  - Estou com vontade de comer alguma coisa doce. – Anahí estava olhando para a caixa de chocolates que estava no criado ao lado da cama. – Posso pegar um chocolate daqueles?
  - Claro, comprei pra você, nem precisava pedir.
  
  Anahí se esticou um pouco para pegar a caixa, Dulce aproveitou para mordê-la.
  
  - Ai.
  - Gostosa! Por isso que eu mordo.
  
  Anahí pegou uma garrafinha feita com chocolate e licor por dentro. Mordeu um pedaço e deu um beijo em Dulce, passando o chocolate para a boca dela.
  
  - Hum... delícia... – Dulce passava a língua nos lábios de Anahí.
  - Você não viu nada. – Anahí empurrou para que a morena se deitasse e a segurou, não deixando se levantar. Pegou a garrafa e entornou um pouco do licor na boca dela e depois lambeu sensualmente. Dulce ficou maluca, aquilo era algo inédito para ela.
  - Ah, mas você quer que eu fique doida não é? 
  
  Anahí continuou derramando licor pelo corpo da morena. Passou entre os seios e lambeu, depois num dos seios e chupou com vontade arrancando gemidos de prazer da outra. Desceu pela barriga e foi derramando o líquido e lambendo, até que chegou ao sexo dela. Jogou o líquido no ventre e deixou escorrer até os pêlos. Sorveu tudo que podia, entornou mais um pouco e lambeu passando a língua com vontade, chupando o clitóris da morena.
  Dulce estava em êxtase, segurava os cabelos de Anahí e os acariciava.
  - Mais... por favor... amor....
  

Anahí chupava com delicadeza e avidez, sentia as pernas da morena estremecerem numa antecipação do gozo. Agarrou a cintura dela e a apertou contra sua boca para aumentar o contato. Quando viu que ela iria gozar introduziu dois dedos em sua abertura dando estocadas fortes. Fez a morena arfar e gritar de prazer. Depois de sentir que ela relaxara deu um beijo leve entre as pernas dela e foi subindo salpicando beijinhos pelo seu corpo. Dulce estava totalmente entregue àquela loirinha, seu corpo estava esgotado. Anahí beijou seu rosto com carinho e deitou por cima dela, encostando a cabeça em seu peito. Então Dulce a abraçou. Ficou pensando no que estava sentindo naquele momento. Um sentimento que não sabia o que era fazia muito tempo.

- Amor... – Anahí a chamou.
- Oi.
- Hoje, você é a melhor parte da minha vida. – Beijou o colo dela e fechou os olhos.

Dulce se emocionou. Ficou alisando os cabelos de Anahí até que conseguiu dormir.
No dia seguinte Anahí acordou primeiro e fico olhando a morena dormir, ressonava tão tranquila, seu rosto estava sereno. Olhou tanto que a morena acordou.

- Bom dia! – Anahí falou sorrindo.
- Morri e estou no céu?
- Não. – riu.
- Estou vendo um anjo.
- Você dá essas cantadas sempre ou é só comigo? – a loirinha achou graça.
- Ah, eu fui sincera.
- E essa cantada é velha.
- Ta bom vai, exagerei. Mas que é muito bom acordar olhando para você, isso é.
- Dormiu bem?
- Dormi e você?
- Muito bem. – Anahí se virou para Dulce a abraçar por trás. Gostava de ficar naquela posição com ela.