Fanfics Brasil - 1 Temporada - Capítulo 2 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA

Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon


Capítulo: 1 Temporada - Capítulo 2

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- Licença gente, já volto.

Chegou até a mesa para cumprimentá-la.

- Boa noite, tudo bom gente?
- Alfonso! O show foi ótimo. – Dulce falou elogiando-o. – Sente-se um pouco.
- Nossa! Vocês nem imaginam o sufoco que passei hoje. Nosso tecladista não apareceu e nem deu satisfação. Quem nos salvou foi Anahí.
- Ah sim, a mocinha que estava tocando. – Bianca falou olhando para Anahí na mesa mais distante.
- Ela mesma. Caiu do céu e na hora certa.
- Parece mesmo um anjo. – Dulce nem entendeu porque falou aquilo. “Que coisa idiota Dulce!”
- E amanhã estamos de volta, o dono chamou pra outro show.
- E o tecladista?
- Já era! Por motivos de força maior, Anahí tomou o lugar dele. – riu.
- É o mercado ta concorrido, senão andar na linha acaba rodando.
– Bom, vocês me dão licença, preciso voltar pra minha mesa.

Os garotos e as meninas saíram do bar deixando tudo combinado para o dia seguinte. Quando estavam saindo passaram pela mesa onde Dulce estava. Anahí não pode deixar de olhar, a morena chamava mesmo a atenção. Olhou de canto de olho e nem soube por que sorriu timidamente. Dulce, que também a viu, ficou encantada com aquele gesto, sem também entender por que.

Quando Anahí chegou em casa estava radiante.

- Viu amiga, agora já tem um emprego. – Angelique se animava.
- Nossa! Essa foi a coincidência do ano. Ainda bem que você me convidou pra sair.
- Eu sabia que ia render alguma coisa, meu sexto sentido me avisou. – brincou.
- Sua boba.

Aquela noite Anahí dormiu feliz, acordou no dia seguinte animada. Pegou a lista de músicas que os garotos lhe deram e repassou o repertório para a noite. Angelique que acordou pouco depois a viu repassando as músicas.

- Ih, esse repertório vai gastar de tanto que você olha pra ele.
- Estou repassando as músicas, algumas aqui eu não sei tocar, vou ver se pego a partitura.
- Se tivéssemos um computador seria fácil.
- É verdade, mas isso é um acessório ainda distante da nossa realidade.
- Quem sabe se formos juntando né?
- É, quem sabe...

A loirinha levantou da cama e se vestiu, foi até a rua ligar para os pais e contar a novidade. Sua mãe a princípio ficou preocupada dela tocando a noite e ainda mais no Rio de Janeiro, mas quando disse que Angelique sempre a acompanharia, ficou mais tranquila. Disse ao pai que não precisava mandar dinheiro por enquanto, que se precisasse falaria. Depois foi até uma lan house e pegou as partituras que precisava.

Angelique passou o dia estudando umas músicas para a próxima aula e Anahí repassando, sem tocar, as músicas. Apenas analisava as cifras e ajeitava tudo em sua pasta. À tarde Poncho passou no apartamento delas e combinou um horário de buscá-las.

Dulce acordou cedo e deu uma geral no apartamento, a faxineira havia faltado. Olhou no celular e viu que Bianca havia ligado várias vezes, não quis atender e resolveu desligá-lo. Queria sossego nesse final de semana. Quando terminou a faxina foi assistir TV, passava um filme antigo e isso lhe deu sono. Acabou sonhando com uma loirinha pianista e quando acordou tinha um sorriso nos lábios.

“Mas o que é isso!? Dulce deixa de ser ridícula, uma mulher velha sonhando com crianças!”

Mesmo se distraindo, vez ou outra se lembrava daquela garota e daquele sorriso tímido no final da noite. Lembrou que no dia anterior Bianca fez de tudo para ir até seu apartamento, mas ela não quis, não estava afim e isso era raro acontecer. Dulce nunca negava um pedido daqueles, mas por algum motivo havia perdido à vontade. Não entendia porque ainda estava com Bianca, sabia que não gostava dela. Já estava na hora de trocar de parceira. Esse era o problema de Dulce, nunca se prendia a ninguém, era apenas enquanto durava a curiosidade e a paixão, em seguida trocava e tudo começava de novo. Ficou analisando sua vida, não sabia se estava no caminho certo, mas até então tudo estava funcionando bem.

Dulce era promotora pública, havia estudado na Federal do Rio e prestado concurso pouco depois que se formou. Sempre foi uma excelente aluna e seu esforço valera à pena. Saiu da periferia do Rio e mora hoje numa cobertura duplex na Barra e tinha orgulho da sua trajetória. Ajudava a família que morava no interior do Rio, sua mãe e sua tia. Insistia para que a mãe fosse morar com ela, mas nunca teve sucesso, então sempre ia visitá-la. Estava quase anoitecendo quando decidiu que não ficaria em casa. Saiu para dar uma volta e no meio do caminho ligou para seu primo Christian.

- Chris, que vai fazer hoje?
- Vou a um barzinho...


- Você vai com essa roupa? – Angelique estava incrédula olhando para Anahí,
- Que tem a minha roupa?
- Poxa amiga, você é a estrela da noite.

Anahí achou graça.
- To falando sério. Tira isso, coloca uma roupa melhor.

Anahí usava uma calça jeans, uma blusa branca e sapatos baixos. Angelique tanto perturbou que a loirinha acabou colocando um vestido branco com detalhes em rosa e uma rasteirinha combinando. Saíram, pois Poncho já estava esperando.

Sentados numa mesa próxima ao palco e conversando animados, Poncho falava empolgado, havia gostado de Anahí logo de cara.

- Sabe que gostei de você. Vamos nos dar bem.
- Espero que sim, ontem não pude agradecer, mas vocês terem me chamado pra tocar, foi uma ajuda e tanto. Estou precisando trabalhar.
- Agradecer? Anahí, quem tem que agradecer sou eu. Não é a primeira vez que nosso tecladista some, ele já nos deixou na mão várias vezes.
- Não entendo isso. Sempre fui tão certa com minhas coisas que não consigo imaginar. Já toquei até com um dedo quebrado.
- Jura?
- Já e era o indicador, você sabe que isso para um pianista é o fim da picada. – ela sorriu,
- Eu sei.
- Sempre lidei com músicos muito responsáveis, tive essa sorte. Por isso não entendo.
- E acho que é por esse motivo que vamos nos dar bem, você é tudo que precisávamos.
- Acho que rolou um clima ali. – Angelique apontava para Poncho e Anahí.

Rocco começou a rir.
- Claro, clima de que? Amizade não é?
- Não ué.
- Tem que ser, porque Poncho é compromissado. E olha o compromisso dele chegando ali.

Angelique não entendeu. Nesse instante chegava Christian acompanhado de Dulce. Anahí até parou de respirar. Ela estava lindíssima. Usava calça preta e uma blusa sem mangas também preta, os cabelos soltos e a franja penteada certinha, seus olhos realçavam por conta da maquiagem.

- Boa noite. – Christian falou.
- Hei! Chris, quero te apresentar Anahí, a tecladista que te falei ontem.
- Menina, você está famosa. Poncho falou tanto de você ontem que minha curiosidade me fez vir aqui hoje. – falou já puxando uma cadeira para se sentar e outra para Dulce.
- Oi, prazer. Espero que tenha falado bem.
- Nossa, muitíssimo bem. Antes que ela me chame de mal educado, gente, essa é Dulce, minha prima.
- Muito prazer. – ela falou séria.

A voz dela era rouca e incisiva, Anahí achou mais fascinante. Sua sorte era que discrição era sua maior qualidade e pode se controlar e não olhar tanto para a morena.

De cara Anahí viu que Christian e Poncho eram namorados, só Angelique que não tinha entendido ainda.

- Amiga, achei que rolou um clima.
- Que clima Angelique?
- Entre você e Poncho.
- Poncho? Que intimidade é essa?
- Ele bonitinho amiga.
- Angelique, ele é gay.

- Que?
- Gay Angelique. Pessoa que gosta de outra do mesmo sexo.
- Eu sei o que é, mas não percebi.
- Porque você é sonsa demais. Eles formam um casal bonito.
- Só você pra falar uma coisa dessas.
- Ué, é o que eu acho.
- Ta eu não tenho nada contra, mas daí a achar bonito, também não acho.

Anahi sabia que Angelique tolerava bem a homossexualidade, mas somente à distância. Por isso mesmo nunca havia falado de suas preferências sexuais, pois nem ela mesma sabia direito qual era. Anahi sempre entendeu o fato de que há amigos e amigos, uns pra desabafar, outros pra agitação, outros para profissão e Angelique era a amiga animada e que tinha os mesmos ideais, mas de confidência amorosa ela não era a pessoa certa, não para Anahí. Estava pensativa quando uma voz a chamou de volta.

- Você toca faz muito tempo? – era Dulce.
- Oi, é... sim, me formei em piano clássico, estudei doze anos. Depois decidi seguir carreira e estou fazendo faculdade.
- Está estudando onde?
- Na federal.
- Ah sim, estudei lá também.
- Você é musicista? – Anahí perguntou um tanto espantada.
- Não. – Dulce sorriu. – Estudei direito.
- Ah...
- Você é de onde Anahí?
- Eu sou de... como sabe meu nome?!
- Eu estava aqui ontem quando tocou com os meninos, Poncho apresentou você.
- Ah é verdade.
- Você não se lembra de mim? Me viu quando estava saindo. Até sorriu. – Dulce foi incisiva. 
- É... eu... é verdade.
- Esqueceu...
- Não. Eu apenas... ah deixa. – Anahí estava vermelha e suas bochechas pareciam pegar fogo.

Pra sua sorte Poncho chamou.
- Vamos, o dono fez sinal ali que pode começar.
- Licença. – Anahí falou com Dulce.

Num impulso a morena segurou a mão da loirinha, sentiram um arrepio tão forte que Anahí se virou assustada e Dulce quase gaguejou ao falar.

- Toca... Você pode tocar uma música pra mim?
- Toco. – Anahí sorriu.
- Qual?
- Você vai saber.

Subiram e o show começou. Nessa noite fariam em duas partes, tocariam por uma hora e meia, dariam um intervalo e depois mais uma hora. Faltando pouco pra terminar a primeira parte começaram a tocar Wave. Anahí olhou para Dulce e sorriu. Imediatamente a morena soube o motivo. Timidamente a loirinha olhava, mas não perdia a concentração no que fazia. Minutos depois a banda deu a pausa para o intervalo. Voltaram à mesa e a primeira a falar foi Angelique:
- Adorei! Anahí, Wave ficou linda, e olha que você pegou ela hoje.
- Nunca tinha tocado? – Rocco perguntou.
- Não, eu sempre a escuto, mas nunca tive a oportunidade de tocar, hoje de tarde peguei a partitura, mas tocar mesmo, aqui foi a primeira vez.
- Ficou ótima.
- Qual é seu forte, Anahí? – Pedro perguntou.
- Sabe que não sei ainda. Sempre pendi mais para o erudito, mas confesso que gosto da música popular brasileira. Ainda não defini.
- Está tendo aulas com quem?
- Marconi.
- Nossa, ele vai te engolir. – Poncho brincou.
- Por quê?
- Ele é exigente, mas é um dos melhores. Antes dele só a Vera, mas ela só pega veterano do terceiro ano em diante.
- Eu tenho me esforçado para ser boa aluna.
- Você tem piano em casa?
- Aqui não. Em São Paulo sim. 
- Onde você estuda aqui?
- Na faculdade mesmo, eu marco horário.
- Em casa é melhor, estuda a hora que quer.
- Eu sei, mas ainda não tenho condições de ter um piano em casa.
- Por isso eu toco transversa, posso carregar pra todo lado. – Angelique brincou.
- Estou no mesmo barco que Anahí, andar com uma bateria nas costas é bem complicado. – Pedro sorriu.
- Adorei a música. – Dulce falou tocando o braço de Anahí.
- Achou que eu ia esquecer? Lembrei do seu pedido no último minuto.
- Sim, ficou linda.
- Eu adoro Wave, é uma das minhas favoritas. 
- Não estava me referindo só à música.

Anahí quase desmaiou. O olhar de Dulce era indescritível.

- Vamos voltar?
- Já? – Dulce estava quase indignada. 
- Sim, o dono daqui não gosta de intervalos longos.

Voltaram e recomeçaram com um clássico de Tom Jobim, Luisa. Anahí estava tão contente de poder tocar que se animava improvisando nas músicas, deixando os garotos felizes.

- Você tem certeza que vai pegar essa garota? – Christian falou com Dulce.
- Do que você está falando?
- Eu não nasci ontem e sei bem o que você quer com ela. Não acha uma judiação isso? Ela é nova Dulce, não é da cidade, mora há pouco tempo aqui. Nem sabe direito das coisas.
- Ela é linda.
- Mas não é nem o seu tipo. Tem cara de criança ainda, e você gosta do tipo mulher fatal.
- Talvez queira diversificar.
- Ta de sacanagem né?
- Ela parece legal, gostei mesmo dela.
- Ahan. Olha lá o que vai fazer. Anahí parece ser super gente boa.
- Ok.

Dulce não quis discutir, se limitou a apreciar Anahí tocando, parecia um predador observando a caça.

Quando o show acabou o dono veio para pagar o cachê e combinou de voltarem toda semana na sexta e no sábado por um mês.

- Anahí você nos deu sorte. – Poncho falou entusiasmado.
- Que isso gente. Todo bom trabalho é reconhecido.
- Bom, nem preciso falar que você já é da banda.
- Sim, um acorde novo! – Rocco brincou.

 



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Autor(a): suzyrufino

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 131



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  • tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33

    Linda,amei a história

  • siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48

    Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)

  • Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48

    Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha

    • suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35

      Vencer!!!!

    • suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57

      O amor vende tudo. S2

  • Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47

    Continuaaaaaa

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27

      To postando.

  • Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30

    Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11

      Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35

    CONTINUAAAAAAAAAA

    • suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27

      Vou posta sim. Ainda esta acordada??

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15

    AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23

    Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59

      Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50

    Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50

      A autora n iria fazer isso com a gente neh.

  • Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36

    Parar aí é muita sacanagem hahahahahha

    • suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13

      Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P


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