Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

- Eu to sobrando aqui ou posso ficar de vela? - Poncho brincou.
- Pode ficar seu bobo. – Anahí falou.
- Fique e aprenda a ser carinhoso com seu namorado. – Dulce abraçou Anahí e beijou o topo de sua cabeça.
- Aff... mulheres! – Poncho revirou os olhos.

Ficaram andando por ali até que o restante da banda se aproximou deles.

- Anahí! Altamente produzida! – Pedro brincou.
- Ué, tem que tirar foto. – ela sorriu tímida.
- Está uma gata mesmo, eu diria uma delícia. – Dulce sussurrou logo atrás dela.

Angelique reparou que Dulce havia chegado primeiro e indagou para si mesma a presença da promotora todas as vezes nos shows. Deixou pra lá, achava que estava colocando minhoca na cabeça. O promotor os chamou para se prepararem, pois as pessoas estavam subindo já. Havia uma tenda com um bar tender e uma iluminação bem moderna, o lugar estava realmente bonito. Quando a banda começou os convidados se dirigiam mais para perto do palco. Dulce estava distraída ouvindo a música quando alguém chegou atrás dela.
- Oi gata! Que milagre sair do casulo.

Ela se virou para ver quem falava e viu que era uma juíza com quem já tinha saído algumas vezes e obviamente já tinha largado.
- Oi Paola. Como vai?
- Bem melhor agora.

Paola havia sido seu affaire antes de Bianca, saíram por quase seis meses e todo mundo achou que aquele relacionamento duraria, até porque tinham muito em comum e a juíza era absurdamente linda. Tinha os cabelos loiros dourados, parecidos com os de Anahí, olhos cor de mel e uma pele morena, nas horas vagas fazia triátlon e isso lhe rendeu um belo corpo.
- Não sumi, apenas estou trabalhando muito.
- Estou naquela mesa ali. – Disse apontando. – Vamos nos sentar.
- Não, obrigada. Estou curtindo o som aqui,
- Desde quando gosta de música?
- Desde muito tempo e desde que meus amigos tocam nesta banda.

Paola não era burra e percebeu logo o interesse de Dulce.
- Está de olho naquela menina? – falou um tanto surpresa.
- Paola, o que você quer? – ela desconversou.
- Sabe o que quero. Estou com saudades de você. – disse alisando o braço da promotora.
- Você não precisa de mim. Tem muitas garotas que dão um rim para ficar com você.
- Não quero qualquer uma, quero você.
- Estou indisponível.

Paola se aproximou e falou ao ouvido dela.
- Pois quando estiver liberada, sabe que pode me procurar... quando quiser.

Dulce fechou os olhos se mostrando irritada e saiu de perto.

Anahí assistiu tudo e olhava discretamente, sentiu um frio no estômago e uma sensação de incômodo muito grande.
Tocaram por quase quatro horas seguidas, sem intervalo. Quando acabaram um DJ começou imediatamente. Os músicos desceram do palco e foram recebidos pelos amigos.

- Amiga arrasa! – Angelique cumprimentou Anahí que devolveu o cumprimento batendo na mão dela.
- Show! – Christian falou. - Daqui a pouco estão distribuindo autógrafos.
- Nossa que exagero. – Rocco brincou.

Anahí se mantinha um pouco séria, por conta do que viu anteriormente entre Dulce e a outra mulher. Sentaram-se um pouco e curtiram a festa, até que Dulce se manifestou para ir embora, pois iriam viajar cedo no dia seguinte.

- Ela vai? – Angelique perguntou a Anahí.
- Pelo que parece sim. Chris não me avisou nada, mas a mãe dela mora lá né.
- Ah sim. Uia vai viajar de carrão!
- Menina boba meu Deus! – Anahí riu.

Despediram-se e desceram os quatro, Anahí, Dulce, Christian e Poncho combinando de saírem bem cedo no dia seguinte.

As duas foram em silêncio para o apartamento. Anahí não estava chateada, mas com medo, na verdade receio. Nem sabia o motivo direito, por isso ficava calada. Dulce estava doida para chegar em casa e poder conversar com ela, era a terceira vez que Anahí ficava assim e talvez na quarta a loirinha não tivesse tanta tolerância. Finalmente quando chegaram e botaram o pé dentro do apartamento a morena a puxou pelo braço e a beijou.

- Isso é pra você saber que hoje só tenho olhos para você e mais ninguém me importa. Seja quem for e como for. Era só isso que queria que soubesse. É a única que em tão pouco tempo, conseguiu me encantar por completo.

A soltou e saiu andando pelo apartamento e subindo as escadas. Anahí ficou até zonza com aquele beijo. Foi andando para o quarto e pensando que tinha que parar com aquelas atitudes e passar a confiar mais em Dulce. Se quisesse que fosse diferente, teria que fazer diferente também. Parou na porta do quarto e viu a morena arrumando a cama. Deixou a mochila no chão e chegou perto dela, seus olhos marejaram e ela não conseguiu conter o choro, ia chamar pela morena, mas não conseguiu, o que pode fazer foi tocá-la para que olhasse para trás.

- Que foi amor?
- Desculpa. – Anahí chorava. – Acho que gosto tanto de você que te ver com outra pessoa me dói lá dentro como nem sei explicar e vem um aperto no peito. Me perdoa.

Dulce correu para abraçá-la.
- Eu que peço perdão por esses episódios desnecessários. Infelizmente não posso fazer nada para que não aconteça. Só te peço para confiar em mim.
- Eu confio. – Anahí disse olhando em seus olhos.

Beijaram-se novamente. Dulce foi se excitando e deu vazão aos seus desejos acumulados pelos dias que não vira a loirinha.

- Estou morrendo de vontade de você, desde a hora em que te vi. – beijava e mordia ao mesmo tempo. – Eu não consigo mais ficar longe de você Anny. Não consigo! – parou de repente olhando para ela como se buscasse cada detalhe daquele rosto. – Faz amor comigo?

Anahí nem precisou responder, Dulce viu naqueles olhos verdes um sim. Era a rendição e o desejo. Pegou a loirinha pela cintura e levou até a cama, tirou sua roupa, a deixando somente de calcinha. Os seios empinados foram um convite, Dulce não se conteve, abocanhou-os e mordeu de leve, depois sugou para depois passar a pontinha da língua nos bicos endurecidos. Anahí gemia enlouquecida agarrando-se aos cabelos negros de Dulce. As carícias eram embaladas por gemidos das duas que não esperaram muito para que pudessem se sentir. Quando a morena arrancou a calcinha de Anahí percebeu que ela estava depilada e havia deixado apenas uma tira fina de pelos que lhe tirou totalmente a razão.

- Deus do céu! Hoje você quer mesmo me matar.
- Gostou? – Anahí tinha um sorriso safado nos lábios.
- Sem-vergonha! Vou te mostrar se gostei ou não.

Dulce arrancou a calcinha dela e jogou longe, abriu suas pernas com rapidez e se enfiou entre elas. Lambia, sugava, mordia, sorvia cada gota. Anahí se contorcia de prazer, gozou várias vezes seguidas e suas pernas estavam totalmente sem força. A morena arrancou sua própria calcinha e encaixou seus sexos começando a rebolar sentindo aquele contato fascinante.

- Amor... amor... – Anahí gemia no ouvido dela deixando a morena mais estimulada.
- Quer mais? – Dulce rebolava sensualmente.
- Quero...
- Então pede...
- Eu quero mais... ahhh... mais... – Anahí abria mais as pernas e rebolava junto com ela.

Gozaram juntas em espasmos alucinantes.

Dulce se levantou, sentando-se na cama e recostando nos travesseiros, colocou Anahí sentada em seu colo de frente para ela. A abraçou, ainda sentindo sua respiração agitada. Ajeitou a franja de Anahí que teimava em cair no seu rosto, colocou os cabelos dela atrás da orelha e a beijou. Suas testas se uniram num gesto carinhoso e só se ouvia suas respirações cansadas. Quando se acalmaram Dulce olhou em seus olhos, respirou fundo pensando bem no que ia dizer, não queria adiar nem se precipitar, arriscou.
- Eu te amo. – olhava-a a nos olhos.

Anahí custou a entender, achou que estava sonhando. Falou ternamente:
- O que é amor?  É sentir saudade? É saciar os desejos com o responsável pela saudade? É querer acordar ao lado dessa pessoa? Poder olhar nos seus olhos e se sentir seguro? Pensar nela até dormindo? Se for... Eu também te amo!
O momento foi selado com um beijo cheio de carinho. Eram cúmplices de um sentimento inédito para Anahí e há muito não sentido por Dulce. Ficaram abraçadas por um bom tempo, sem dizer nada, apenas curtindo a presença uma da outra. Quem quebrou o silêncio foi a loirinha.
- Acho que Angelique está querendo me falar sobre a gente.
- Por que acha isso? – Dulce alisou seu rosto.
- Porque ela me faz umas perguntas esquisitas. Hoje mesmo lá no show, ela viu você chegando e perguntou se ia também para Mauá. Eu disse que talvez sim, já que sua mãe mora lá e ela olhou para você meio desconfiada. Quando passei o final de semana aqui ela também jogou umas indiretas.
- Acha que ela pode se incomodar?
- Sinceramente não sei, ela diz que não liga e que aceita homossexualidade, mas nunca teve nenhuma pessoa próxima. Essas coisas são fáceis de aceitar quando se está longe.
- É verdade, mas acho que ela é sua amiga. Me surpreenderia muito se criasse encrenca.
- Tomara. Ela é minha melhor amiga mesmo. Sem ela aqui não sei o que fazer...
- Você tem a mim. Não sou muito, mas sirvo pra alguma coisa. – Dulce fingiu descaso.
- Não! Você é muito, é até mais do que eu preciso, estou no lucro. Deus me deu de presente uma mulher linda, inteligente e que me ama. Que mais eu posso querer?
- Quer namorar comigo? – Dulce a surpreendeu.

A loirinha arregalou os olhos, parecia que tudo ia rápido demais, só não conseguia controlar.

- Sério?
- Sei que está sendo tudo muito rápido, mas estou deixando meu coração levar tudo isso. E sim, é sério. – Dulce tinha uma expressão realmente séria. – Eu gosto da sua companhia, eu sinto vontade de ver você feliz o tempo todo e eu te amo. Então, quer namorar comigo?
- Quero. – Anahí deu o sorriso mais lindo que Dulce já vira.

Beijaram-se de novo até que as carícias foram aumentando e dando lugar a gemidos e falas desconexas. Dulce levou a mão até o sexo de Anahí e a sentiu molhada, começou a esfregar os dedos bem de leve sentindo escorregar, a loirinha começou a rebolar e desceu a mão até o sexo de Dulce massageando também. Arqueou o corpo para trás, dando uma visão total de seus seios que foram abocanhados com vontade, Dulce alternava de um para outro mordendo e lambendo os bicos. Quando estavam gozando olharam-se com paixão e falaram ao mesmo tempo.
- Te amo, te amo, te amo... – E foram repetindo até chegarem ao clímax abraçando-se no final.

Quando o sono chegou as duas adormeceram cansadas, mas felizes.


Acordaram cedo no dia seguinte.

- Amor, levanta! Precisamos nos arrumar. – Dulce chamou Anahí.
- Hum, to com preguiça. – a loirinha se espreguiçava toda na cama.

Dulce olhou seu corpo e ficou tentada, mas não podia.
- Tentação! Não me desconcentre. Vamos, tomamos banho rápido pra acordar e pé na estrada.

Anahí levantou e as duas foram para o banheiro. O banho foi jogo rápido e quando estavam saindo a loirinha pegou sua mochila.

- Tem roupa de frio aí? Estamos no outono, e lá sempre é mais frio.
- Tem um casaco ué. Vamos ficar lá um final de semana só.

Dulce olhou para aquela mochila e não acreditou muito, Anahí estava subestimando o tempo da cidade.
- Vamos?
- Vamos. – Dulce a pegou pela mão e saíram.

Passaram na casa de Christian, onde ele e Poncho já esperavam na calçada do prédio.
- Nossa, pra que sair tão cedo Dulce? – Christian entrou bocejando no carro.
- Pra chegar cedo lá. Quero levar Anahí para conhecer a cidade.
- Ah, isso vai demorar semanas, porque Mauá é enorme. – ele debochou.
- Não seu bobo, também quero levar ela em Penedo e se der em Itatiaia.
- Passeios românticos. – ele revirou os olhos. - Anahí o que você fez para agarrar essa promotora?

Ela nem teve tempo de responder e Dulce se adiantou.
- Nem queira saber, são detalhes muito íntimos.

Dulce levou um tapa no braço.
- Ela que me agarrou.
- É verdade, tomei a iniciativa.

Todos riram.