Fanfics Brasil - 1 Temporada - Capítulo 33 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA

Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon


Capítulo: 1 Temporada - Capítulo 33

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- Vai vê ficou sem jeito. Dulce ela é uma garota ainda, não sabe lidar com essas coisas. Ela não soube lidar nem com você. Veja só com pouco tempo que se conhecem, parecem casadas já e olha que Poncho e eu avisamos tudo sobre você. E ela nem quis saber, se entregou totalmente. Se você quiser agora sacaneá-la, ela vai perder o rumo na vida.
Dulce ficou pensando no que ele dissera. Christian parecia sem juízo, mas tinha mais que ela mesma.
- Não vou desistir dela. Ela é importante pra mim. – Dulce a olhava com doçura.
- Ta vendo como gosta dela e se gosta está sentindo ciúme.
- Ai que coisa chata você.

Christian se limitou a rir e tomar a cerveja que o garçom servia.

O show não teve intervalo, tocaram direto, as músicas novas fizeram sucesso. Quando acabou Anahí estava esticando as costas.

- Também estou quebrado hein. – Rocco falou.
- E Anahí, as músicas novas fizeram sucesso. O público bem que gostou. – Poncho veio falando e guardando o violão.
- Não disse? Ainda tem música boa que não seja só bossa nova.
- Gente, to com fome. – Pedro passou por eles e foi logo descendo do palco.

Quando se sentaram Dulce não estava na mesa.

- Cadê ela? – Anahí perguntou a Christian.
- Foi ao banheiro.

Quando a morena voltou, veio conversando com uma mulher muito bem arrumada e parecia ser íntima dela. Parecia bem animada. Parou no meio do bar e ficou de papo com ela. Anahí olhou desconfiada, fingiu não dar importância.

- Ela tem ciúme de você. – Christian falou em seu ouvido.
- O que?
- É isso mesmo que ouviu, ela ficou possessa com Pedro.
- Não tive culpa!
- Eu sei, ela também sabe, mas tem ciúme. Ela vai fechar a cara, mas depois volta ao normal. Anahí, nunca vi Dulce sentir ciúme de alguém. Ela tem ciúme das coisas e não dos outros.
- Mas parece que agora está bem alegrinha. – Anahí olhava para ela, que agora segurava as mãos da mulher num gesto bastante intimo. - Olha, pra mim chega. Vou embora, e depois nos falamos.
- Espera garota, ela vai sentar aqui.
- Não, eu não fiz nada, não preciso passar por isso.

Anahí se despediu dos garotos e disse que precisava ir para casa, pois teria um compromisso no outro dia. Foi ao banheiro primeiro e de lá saiu por um lado onde Dulce não a visse. Quando a morena voltou, perguntou por Anahí.

- Já foi, ela disse que tinha um compromisso amanhã cedo.

Dulce olhou para Christian e ele a puxou num canto.

- Ela saiu, porque você é uma idiota. Que é isso de ficar de papo com outra e largá-la aqui? Está com raiva? Vá resolver o problema com a pessoa em questão. Ridículo isso que você fez. Eu falo sempre que Anahí que é a criança, mas quem não saiu do jardim de infância foi você.

Dulce se levantou sem se despedir dos garotos. Saiu atrás da namorada.

Dentro do ônibus Anahí chorava silenciosamente para não chamar a atenção. Desceu quase em frente ao apartamento e entrou em casa. Jogou a pasta de partituras na mesa e tirou a roupa. Foi para o banheiro e lá sim, chorou como uma criança. No fundo, sentia que aquele relacionamento tinha mais problemas do que pensava. Diferenças sociais e financeiras, sem contar a idade. Achava que Dulce era muito para ela, sentia-se pequena perto dela. Sentiu raiva, ciúme, tristeza, tudo ao mesmo tempo. O telefone tocou e era ela, mas Anahí não quis atender. Minutos depois o interfone também tocou e ela também não atendeu. Chorou até dormir.

No sábado acordou depois das dez da manhã com o celular tocando. Achou que era Dulce, mas se enganou, era Poncho querendo lhe entregar o cachê do show. Ele marcou de levar para ela antes do almoço.

Quando ela abriu a porta ele entrou e somente deixou o envelope com o dinheiro para ela.

- É jogo rápido, vou sair para almoçar e vim trazer pra você.
- Obrigada, podia ter deixado para entregar na faculdade.
- Achei que podia precisar.
- Precisar eu preciso, mas não to matando cachorro a grito.
- Desculpa Anahí, não trouxe só por isso, mas... bom... vou saindo.

Anahí não entendeu a frase, quando Poncho saiu e ela ia fechando a porta Dulce apareceu. Havia combinado com ele de ir lá, pois o garoto seria sua chave, já que provavelmente Anahí não abriria a porta para ela. A morena usava uma calça jeans meio surrada e uma blusa clara com uma fita de presente enrolada na cintura.

- Entrega para senhorita Anahí.

A loirinha teve vontade de rir, mas se segurou.

- Não pedi presente nenhum.
- Aceite este presente, pois ele tem algo a lhe dizer.

Anahí por fim deixou Dulce entrar.

- Me desculpe, por favor! Não quis te magoar, sei que não teve culpa ontem, mas quando vi aquele folgado com você fiquei morrendo de ódio.
- Você pede para que tenha confiança em você sendo que não tem comigo. – Anahí falou chateada.
- Perdoa amor, por favor.
- Nós temos muitas diferenças Dulce, esse relacionamento não vai dar certo. Você tem que ter ao seu lado mulheres como aquela com quem estava ontem, por sinal bem à vontade. Aquela ali sim, é mulher pra você. Bonita, chique, elegante, do seu nível...

Anahí não terminou de falar, pois Dulce calou sua boca com um beijo tão intenso que a loirinha perdeu o fôlego.

- Não quero saber de nível, quem gosta disso é pedreiro. Eu quero você, ainda não percebeu que é você quem eu amo, que me satisfaz, que me agrada. Eu sou louca por você Anahí, entenda isso! E se fiquei brava ontem é porque tive ciúme. Não sei lidar com isso, faz tempo que não sentia.
- Se toda vez que tiver raiva ou ciúme agir assim, eu não vou aguentar. Isso dói, me magoou, tanto que não aguentei ficar lá ontem. – Anahí baixou a cabeça.
- Não farei isso nunca mais. Juro! – Levantou o rosto dela.
- Eu te amo Dulce, nunca vou te trair.
- Desculpe. Não quero ver esse rostinho triste, muito pelo contrário. Prometo conversar mais com você sobre esse problema. Sei que às vezes se sente deslocada, mas não sinta. Você tem tudo que eu quero.
- Você não entende...
- Pensa que não, mas entendo. Escute... – segurou o rosto dela com as mãos. - ...Em pouco tempo aprendi o que é ter um relacionamento sério e descobri isso com você. Não abro mão de você na minha vida e vou fazer qualquer coisa para tê-la ao meu lado e feliz.

Beijou Anahí de forma tão delicada que a loirinha acabou cedendo. Anahí a abraçou, mas sentiu o laço que ela trazia na cintura.

- Que laço é esse?
- É pra embrulhar o presente. 
- E de onde você tirou essa ideia?
- Eu vi numa história que li na internet. A namorada se embrulhou para presente, era um casal como a gente. Por isso vi semelhança, uma morena e outra loirinha.
- Ah... eu adorei o presente. – sorriu.
- Na história a loirinha quis saber o que o presente fazia.
- Ah é? Então vejamos... O que ele faz, hein? É melhor eu desembrulhar mais. – tirou o laço e depois a blusa – Quanto embrulho! – tirou também o sutiã. – Deixe-me ver se eu adivinho o que esse presente faz! – pôs a mão na cintura e ficou pensando e olhando para a morena. – Acho melhor continuar desembrulhando. – tirou a calça e a deixou somente de calcinha. – Cheiroso ele, forte... – mordeu o ombro da morena. – Gostoso também.

Dulce estava no seu limite e não aguentou sua excitação. Pegou Anahí e a levou para o quarto. Fizeram amor de uma forma quase selvagem. Anahí gemia e arranhava as costas de Dulce e não se dava por satisfeita e sempre queria mais. Exaustas de tanto gozarem, caíram deitadas uma nos braços da outra. Dulce deitada de barriga para cima e Anahí abraçada a ela com a cabeça em seu peito.

- Que presente safado esse! – sorriu.
- Gostou dele?
- Adorei!
- Eu vim aqui pra te raptar.
- Pra onde?
- Bom na verdade não preparei nada em especial, só ia te levar lá pra casa.
- Então eu tenho um convite pra te fazer. Vamos ao cinema hoje? Aqui perto tem um, podemos ir lá e depois pra sua casa.
- Vamos direto daqui?
- Algum problema nisso?
- Não, só não trouxe roupa pra sair.
- Ué, está ótima assim.
- Ta bom então.

Almoçaram no apartamento mesmo, Anahí fez uma comida bem caseira. Arroz, feijão, batata frita, bife de frango e uma salada.

- Faz tempo que não como nada tão...
- Simples?
- É, desde o tempo da faculdade. Eu adoro a comida da minha mãe, mas ela faz umas coisas diferentes, porque sabe que eu gosto.
- Lá em casa a gente ta acostumado a comer coisas simples. Meu pai tem colesterol alto, ele precisa comer sempre carne magra e minha mãe é hipertensa, nada lá em casa se excede no sal. E a maioria das frutas e verduras vem do sítio.
- Muito saudável.
- Esse é o lado bom. – sorriu.

Arrumaram a cozinha e depois ficaram na sala conversando. Lá pelas sete da noite saíram para ir ao cinema, Dulce deixou o carro num estacionamento próximo e foram a pé. Na entrada do cinema Anahí se antecipou e comprou as entradas. Dulce deixou que ela fizesse.

- Quer pipoca? – A loirinha perguntou.
- Eu quero. - Dulce aceitou e deixou que a loirinha comprasse também.

Entraram na sala com um saco enorme de pipocas, água e um saquinho de balas.

- Você vem no cinema pra comer ou para ver filme?
- Os dois. – respondeu parecendo uma criança animada.

Dulce revirou os olhos achando graça. Depois falou querendo mexer com ela.

- Eu venho pra namorar.
- Por que será que eu não me surpreendo com isso? – sorriu.

O filme começou e nem bem a luz apagou e Dulce logo se assanhou. Pousou a mão na perna direita de Anahí e acariciou. Não demorou muito para começar a beijar o pescoço da loirinha, que se deixou levar pelas carícias. Em pouco tempo as duas estavam num amasso e totalmente alheias ao filme. Pouco antes das luzes acenderem, mostrando que o filme já havia acabado, as duas estavam se recompondo.

- Gostou do filme? – Dulce perguntou com sarcasmo.
- Safada! Você não tem vergonha mesmo não é? – beliscou seu braço.
- Ai! Não fiz nada que as pessoas também não façam.

Saíram do cinema e passaram rapidamente no apartamento para Anahí pegar umas roupas.

- Preciso tomar um banho, você vem comigo? – Dulce chamou assim que entram em casa.
- Vou ligar pra minha casa, pode ir que eu já vou.

Dulce entrou no banho e Anahí ligou para a mãe, falou que Angelique havia viajado e a mãe confirmou, pois já se encontrara com ela. E disse que estava mandando umas roupas para ela pela amiga. Quando desligou, Anahí tirou a roupa e entrou no banheiro. Dulce estava de costas, com as mãos apoiadas na parede e a cabeça embaixo do chuveiro, deixando que a água caísse em seus cabelos.

- Que foi? – Anahí a abraçou por trás e beijou suas costas.
- Nada, estou tentando relaxar. – Dulce virou e a beijou nos lábios. – Tudo bem com sua família?
- Sim, minha mãe disse que está mandando umas roupas. Angelique vai trazer. Eu deixei lá pra lavar, porque lavar aqui na mão, nem sempre fica bom.
- Eu até que lavo roupa bem, hoje não faço mais isso, mas me viro quando preciso.
- Confesso que não é meu forte.
- Se quiser, pode mandar pra cá que eu junto tudo e a empregada lava.
- Não precisa, eu me viro. Angelique e eu temos um pacto, ela lava e eu passo. – Anahí passava a mão nos cabelos de Dulce que insistiam em cair no rosto. – Fica de costas, vou ensaboar você.
- Faz aquela massagem? – a morena pediu carinhosamente.
- Faço, mas depois, na cama. Trouxe um hidratante, acho que vai gostar.

Terminaram o banho e foram para cama. Anahí vestiu o roupão e pediu que Dulce não se vestisse.
- Que vai fazer comigo? – Dulce fingiu estar assustada.
- Pode deixar que não vou abusar de você.
- Ah que pena. – riu.
- Sem-vergonha.

Anahí pegou na mochila o hidratante e voltou para a cama.
- Deita de bruços.

Sentou como da outra vez em Mauá e espalhou o hidratante pelas costas da morena. Sentiu que Dulce suspirou e depois viu que fechou os olhos. Começou a massagear, apertava com certa força e depois passava a unha de leve, vendo a pele se arrepiar. Desceu até a cintura dela, subiu pelos braços, depois pegou sua mão e massageou os dedos, fazendo o mesmo com a outra mão. Levantou e massageou as pernas também, seguindo até os pés. Quando terminou, achou que Dulce estivesse dormindo, mas se enganou. Ela estava de olhos abertos e parecia pensativa. Anahí tirou o roupão e pegou a coberta, cobrindo-as. Houve um sincronismo, ela esticou os braços ao mesmo tempo em que Dulce já se aproximava para se aconchegar em seu colo.



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Autor(a): suzyrufino

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 131



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  • tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33

    Linda,amei a história

  • siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48

    Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)

  • Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48

    Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha

    • suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35

      Vencer!!!!

    • suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57

      O amor vende tudo. S2

  • Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47

    Continuaaaaaa

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27

      To postando.

  • Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30

    Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11

      Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35

    CONTINUAAAAAAAAAA

    • suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27

      Vou posta sim. Ainda esta acordada??

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15

    AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23

    Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59

      Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50

    Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50

      A autora n iria fazer isso com a gente neh.

  • Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36

    Parar aí é muita sacanagem hahahahahha

    • suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13

      Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P


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