Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon

Anahí então sentou no piano, que já estava aberto, concentrou, fez o mesmo ritual que faz quando toca. Tocou lenda do Caboclo de Villa Lobos, era mais lenta. Depois tocou um chorinho de Ernesto Nazareth. Foi aplaudida por todos. Dulce estava toda boba vendo a namorada tocar. Seus olhos nem piscavam.

- Você toca Tom? – Theo perguntou.
- Só se Poncho me acompanhar.

Ela tocou Luiza, Garota de Ipanema, Águas de Março, Samba do Avião e pra fechar Eu sei que vou te amar. Depois tocou trechos de músicas que a banda tocava. Atendeu ao pedido de Theo que queria aprender a tocar e o ensinou “parabéns pra você” no piano. Ele ficou todo animado.

- Theo, você como pianista é um fracasso. Ainda bem que não ta nesse ramo. – Dulce brincou.
- Está de parabéns menina, você toca muito bem. Virei seu fã. – Ele se dirigiu a Anahí.
- Obrigada, estou começando ainda, mas um dia eu chego lá.
- Vai chegar com certeza. – Dulce falou abraçando-a cheia de orgulho.

Foram para a sala conversar e beber, até a hora do jantar. Anahí ainda não acreditava no que estava acontecendo. Olhava para Dulce e sorria-lhe com tanto carinho que a promotora se sentia enternecida. Depois de certa hora todos foram embora, Dulce levou-os até a porta e quando se virou, viu Anahí olhando para o piano e passando as mãos, como se o acariciasse.

- Acho que vou perder a vez pra esse piano. – se aproximou. – Você está namorando ele mais que eu.
- Estou custando a acreditar.
- Você gostou do presente? – Dulce a abraçou por trás como gostava.
- Gostar não é bem a palavra. Eu adorei, estou sem palavras, não sei nem o que dizer. Posso dizer que te amo? Que você sim é o meu melhor presente. Que não consigo mais imaginar minha vida sem você nela. E isso é mais importante que qualquer coisa. E me pergunto às vezes, por que você é assim comigo?
- Porque eu te amo, porque quero proporcionar a você o que tiver de melhor nessa vida e falo no sentido material e emocional. Nunca se sinta sozinha, porque terá sempre a mim. Se te dou presentes, não é para te comprar, é pra ver seu sorriso, que eu tanto amo.

A loirinha não teve mais palavras, estava vivendo o melhor momento de sua vida e queria curtir cada segundo. Abraçou a namorada e a beijou com carinho, demonstrando seu amor. Os beijos se tornaram urgentes e seus corpos ansiaram por mais carícias. Dulce empurrou Anahí para se apoiar no piano, fazendo-a esbarrar nas teclas.
- Acho melhor fecharmos. – Anahí sorriu.

Dulce então fechou a tampa e colocou a namorada em cima do piano, arrancou sua blusa em segundos e viu aqueles seios arfantes e pedindo para serem tocados. Chupou e sugou com vontade, arrancando gemidos excitantes de Anahí. Abriu sua calça e viu a calcinha de renda preta transparente na frente, deixando aparecer os pêlos aparados. Enfiou a mão por dentro da calcinha e sentiu a namorada molhada.
- Delícia!

Baixou o corpo e sentou-se no banco do piano ficando de frente para Anahí, colocando suas pernas em seu ombro. A visão era mais que privilegiada. Sugava, lambia e percorria com as mãos aquele corpo pedindo para ser amado. Anahí gemia e arfava, tremia involuntariamente. Dulce sabia tocá-la como se conhece cada pedacinho dela. Quando chegou ao clímax suas pernas amoleceram, foi amparada pela morena que a abraçou e a pegou no colo.
Subiram para o quarto e deitaram na cama, Anahí ainda sentia o corpo mole.

- Está molinha?
- Estou. – respondeu com dengo.
- Hum... vem cá.

Anahí se virou e deitou seu rosto no colo de Dulce, ficaram abraçadas se acariciando, sentindo uma paz muito grande, que só os amantes sentiam. Adormeceram sem perceber.

No meio da noite, Anahí acordou sentindo o peso do corpo de Dulce sobre o seu. Gostava daquela sensação, só depois percebeu que estava nua. Delicadamente se virou para sair de baixo dela, o que fez com que Dulce se virasse de barriga para cima, ainda dormindo. Ficou pensando que devia estar cansada, pois dormira com a roupa que estava usando na noite anterior. Como ela estava de vestido não foi muito difícil tirar, baixou a alça e tirou por baixo, deixando-a somente de calcinha. Ficou admirando o corpo seminu da namorada.

“Tão bonita!” 

Passou de leve a mão em sua barriga, nas pernas, depois puxou a calcinha bem devagar e se ajeitou em cima dela. Beijando seus seios, colo e pescoço. Dulce sentiu os carinhos e a abraçou, Anahí então, se posicionou entre as pernas dela e começou a rebolar bem devagar. Como Dulce fazia quando faziam amor. Sentiu o sexo molhado e o contato aumentar quando a morena abriu mais as pernas. Dulce pressionou a cintura de Anahí contra seu corpo e subiu as mãos por suas costas a puxando para um beijo. Suas línguas se encontraram e dançaram sincronizadas, assim como seus corpos. Anahí apoiou os braços nas laterais de Dulce e aumentou o rebolado.
- Assim... ah... – a morena sussurrou soltando um gemido.

Anahí aumentou seus movimentos e as duas gozaram ao mesmo tempo, selando o momento com um beijo apaixonado. Dulce relaxou e somente sentiu aquele beijo quente e molhado. Anahí foi descendo por seu corpo com mordidas até chegar entre suas pernas. Não esperou muito para devorar aquele sexo encharcado, Dulce puxava seus cabelos e gemia alto, sentindo a língua dela penetrar em sua vagina. Gozou novamente arqueando o corpo e puxando os lençóis. Anahí sorriu satisfeita por saber proporcionar prazer à namorada. Sorria admirada, vendo aquele corpo respirar descompassado. Dulce sentiu o olhar da namorada e sorriu para ela ainda de olhos fechados.

- Onde aprendeu isso menina?
- Vendo minha namorada fazer.
- Hum... vem aqui. – esticou os braços para que ela se deitasse.

Anahí se aconchegou e ficou alisando os cabelos da morena até que dormiu. Dulce sentiu que ela havia relaxado o corpo. Dormiu em seguida.

Acordaram ao mesmo tempo, Anahí estava agarrada a Dulce, parecia sentir frio, o ar estava ligado e seus corpos estavam descobertos. Dulce tentou puxar a coberta, mas a loirinha a segurou.

- Não amor, fica...
- Só vou pegar a coberta meu anjo. – se esticou o quanto pôde e puxou o edredom.
Anahí acabou acordando, se espreguiçou e abraçou o travesseiro com um sorriso no rosto. Olhava para Dulce e sorria mais ainda.
- Que foi? – a morena perguntou.
- Estou olhando para você. – sorriu - Quando te vi pela primeira vez, senti como se te conhecesse, seus olhos eram familiares pra mim. Dizem que a gente reconhece um grande amor pelo olhar. Será que te reconheci?
Dulce ficou envaidecida com aquelas palavras.
- Quem sabe? Eu me apaixonei pelo seu jeitinho. Ele me conquistou aos poucos.
- Obrigada por me fazer a mulher mais feliz do mundo.
- Te fazendo feliz, eu também sou feliz.
- Amor, tenho a impressão de que depois que começamos a namorar, você vai menos em Mauá.
- Não é verdade, quando você viajou eu fui. E eu vou sempre, mas não é todo final de semana.
- Daqui a pouco sua mãe reclama e com razão.
- Ela entende quando não posso ir e quando falo que é por sua causa ela nem liga.
- Eu adoro a sua mãe. – Anahí sorriu.
- Ela também gosta de você. Vamos tomar um café? Ou não está com fome?
- Depois dessa noite, estou morta de fome.
- Então vem bichinho faminto.

Dulce bem que tentou preparar um café, mas era muito desajeitada. Queria fazer waffles, mas não deu certo.
- Cozinha realmente não é seu forte. – Anahí brincou.
- Ai que fracasso. – falou desanimada.
- Já entendemos que nesse relacionamento eu cozinho e você lava a roupa. Certo? – continuou brincando.
- Certo. Pode ser da lavanderia? – sorriu como uma criança levada.
- Ai... ai...
- Pelo menos a calda do waffle ta boa. – Pegou colher com chocolate e lambeu, depois pegou um pouco e passou nos lábios da loirinha. – Hum que delícia! – se aproximou para beijá-la. – Fica mais gostosa.
- Assanhada! – Anahí lhe deu um tapinha no braço.
- Sou assanha, mas você adora. – Dulce veio se aproximando com a colher suja de chocolate. – Essa calda quente vai ficar ótima em você, vem cá vem...
- Não amor, vou ficar grudando. – Anahí foi se afastando.
- Vai nada, eu vou tirar tudinho. – olhava com cobiça para o corpo dela.
- Não se aproxime.

Dulce vinha andando com um sorriso sem-vergonha nos lábios e a sobrancelha arqueada. Anahí saiu correndo pelo apartamento e Dulce foi atrás.

- Vem aqui gatinha, não pode ir muito longe.
- Fique longe de mim.
- Ah, não tenha medo, eu prometo ser boazinha. Gatinha... vem cá... – Dulce a olhava com desejo.
- Não amor, eu só trouxe essa roupa.
- Depois você pega uma minha. – Dulce tentava encurralá-la. – Você não tem saída.

Anahí olhou para um lado e para outro e realmente estava presa. A campainha tocou e ela aproveitou a distração da namorada e saiu correndo em direção a porta, mas Dulce a pegou primeiro e sujou seu rosto com chocolate.

- Peguei! 
- Ah... olha só o que você fez... – Anahí fazia beicinho, mas ria ao mesmo tempo.
- Ta linda.
- É né? – pegou o restante da colher e passou no rosto da namorada, até o pescoço.
- Sabe que vai ter que tirar isso não é? – levantou a sobrancelha.
- Sei, com o maior prazer. – sorriu.

Abriram a porta e deram de cara com Chris e Poncho.

- Que é isso? Teve guerra aqui? – Poncho falou.
- Uma perseguição. – Anahí sorriu. – Bom dia meninos. Entrem.
- Se tiverem se pegando, a gente volta depois. – Christian implicou como sempre.
- Deixa de ser bobo menino. A gente não se “pega” o dia todo. – Dulce falou.
- Era só uma brincadeirinha. – Anahí falou sorrindo.
- Estávamos tomando café, vamos pra cozinha.

As duas levaram os garotos para a cozinha e se sentaram a mesa.

- Vão ficar sujas assim?
- Claro que não. – Anahí respondeu a Christian. Depois pegou um papel toalha e foi limpar a namorada.
- Não era bem assim que eu queria. – Dulce fez bico.
- Depois a gente conversa melhor sobre esse assunto. – Anahí sorriu carinhosamente recebendo em troca um beijo 
- Eu fico chocado com esse relacionamento. Poncho estou vendo mesmo o que estou vendo?
- Está. – Poncho sorriu.

Anahí limpava o rosto da namorada e recebia os beijos mais doces.

- Isso é o que eu chamo de relacionamento meloso. – Poncho brincou.
- Literalmente. – Dulce achou graça. – Vamos tomar café, a intenção era fazer waffles, mas não deu muito certo.
- Só tia Blanca que sabe. E os delas são de comer rezando.
- É verdade. – Anahí concordou.
- Você já comeu os waffles dela?
- Eu já.
- Ih, então vai dar casamento mesmo. Tia Blanca nunca fez waffles para nenhuma das namoradas de Dulce.

O comentário de Christian soou um tanto esquisito, ele mesmo percebeu e tentou consertar.

- Digo... ela deve gostar muito de você pra ter feito waffles.
- Quem não gosta de Anahí? – Poncho desconversou.
- Por isso eu tomo conta. – Dulce falou com um semblante sério.
- Nem precisa, já estou satisfeita com o que tenho. – Anahí lhe sorriu.
- Então, passamos aqui pra saber se vocês não topam pegar uma praia.
- Hum, o sol está convidando mesmo. – Dulce se animou.
- Eu trouxe meu biquíni, deixei aqui da última vez que vim. – Anahí falou um tanto tímida.
- Oba, então dá pra ir. – Poncho logo se levantou.
- Então vamos trocar de roupa, já voltamos. – Dulce levantou e levou Anahí com ela.

No quarto Anahí pegava o biquíni, a parte de baixo era preta e a de cima era estampada em tons de amarelo, vermelho e verde. Dulce havia entrado no closet para pegar o seu. Quando saiu já viu a namorada devidamente vestida. Apenas ajeitando a camiseta. Usava um short jeans também. Terminaram de se arrumar e desceram.

Já na praia, andaram pela orla um tempo até que pararam em um quiosque. Dulce pediu água de coco para ela e Anahí, Christian e Poncho foram de cerveja. Por conta do calor Anahí tirou a blusa e ficou só com a parte de cima do biquíni, Dulce olhou de soslaio percebendo os olhares alheios em cima da namorada.

- Amor, tem que passar filtro solar. – falou como se estivesse em casa, nem deu atenção aos que prestavam atenção. Pegou na bolsa o protetor solar e passou nas costas da loirinha e depois no rosto. – Apesar de estarmos na sombra, esse mormaço também queima.
- Deixa eu passar em você. – Anahí pediu o frasco.

Dulce tirou toda a roupa e ficou só de biquíni e Anahí então pode passar o protetor no corpo todo dela. Anahí não percebeu, mas dois alunos da faculdade passaram por perto e a viram fazer aquilo, olhavam curiosos e deram uns sorrisinhos cínicos. Poncho viu e balançou a cabeça negativamente.

- Que foi? – Christian cochichou.
 - Aqueles dois ali olhando para Anahí. Uma duplinha de músicos fofoqueiros que tem naquela faculdade. 
- Eu acho que Anahí deveria tomar mais cuidado, as duas, aliás.
- Depois vou conversar com ela.

Anahí terminou o que estava fazendo e Dulce continuou deitada. Ficou conversando com os meninos, até que ela e Poncho resolveram dar um mergulho.

Boa noite Melodics mais uma vez.

Olha esta noite foram dois comentarios.

Caps dedicado a linda  persefonemandala00

Obg e se divirta.

Xerim