Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon
- Depois eu vou, quero ficar aqui no sol um pouco, pegar uma corzinha porque estou desbotando.
Anahí tirou o short e foi com Poncho. Dentro da água os dois brincaram com as ondas. A praia não estava de tudo vazia, mas dava para nadar sem esbarrar em ninguém. Em determinada hora Poncho comentou com ela sobre os garotos e a alertou.
- Tem que ficar de olho Anahí, esse povo é maldoso e pode fazer fofoca. Sei que ninguém tem nada com a sua vida, mas falo por Angelique, ela ainda não sabe de nada. E se desconfia que fique assim por um tempo, até ver qual a dela.
- Rocco comenta alguma coisa?
- Não, ele é um cara muito correto. Ele sabe do meu relacionamento com Chris, mas nunca falou nada. Nem contra, nem a favor. Fica na dele.
- Entendo, tomarei mais cuidado.
- Dulce, poderia ser mais discreta com Anahí quando estiverem na rua? – Christian também aproveitou pra comentar.
- O que? – Dulce não entendeu.
- Poncho viu dois caras da faculdade passarem aqui e eles viram Anahí passando protetor em você. Esse povo é muito fofoqueiro, isso pode prejudicar a menina depois na faculdade.
- Ninguém tem nada com a nossa vida.
- Eu sei, mas você ainda tem uma posição privilegiada perto dela. Já está encaminhada na vida, ela está só começando e isso pode atrapalhar.
- Tudo bem. – respondeu e se virou de costas.
Os dois saíram da água e voltaram para o quiosque. Anahí veio andando e torcendo o cabelo, depois o balançou para tirar o excesso da água, não teve quem não a olhasse. Apesar de ainda ser nova, seu corpo já começava a chamar a atenção, pelas curvas que surgiam.
- Nossa que gata! – Christian sorriu.
Dulce que estava de costas se virou para olhar quem era e viu Anahí chegando. Seu corpo parecia estar dourado, por causa do reflexo de sol. Comeu a loirinha com os olhos e só depois que ela chegou perto que teve noção de que o biquíni que ela usava era bem sensual, ou ficara sensual nela.
- Posso saber onde arranjou esse biquíni? – a olhou com uma sobrancelha levantada.
- Ué, trouxe lá de casa, você não disse que era bom ter um biquíni aqui?
- Sim, mas não um biquíni mínimo que nem esse.
Anahí achou graça.
- Não é mínimo, é maior que o seu, que está cavado demais.
- Ihh, estão tendo a primeira DR. – Poncho brincou.
- Não é cavado nada, você já me viu com ele?
- Vi, mas não quer dizer que não o tenha achado pequeno demais desde a primeira vez que o vi.
- Meu biquíni é cavado Christian? – Anahí perguntou.
- Sei de nada, eu uso é sunga. – ele riu.
- Senta que você está chamando muito atenção desse jeito. – Dulce falou sério para Anahí.
- Como é que é?
- Você veio andando e todo mundo olhou.
- O que é bonito é pra se ver mesmo. – Christian falou.
- Não o que é meu. – a morena continuava séria.
Anahí se sentou na beirada da mesma cadeira que Dulce estava e segurou a mão dela.
- Meu anjo, mesmo que olhem, eu não dou confiança. Esse é o único biquíni que eu tenho aqui no Rio e mesmo que tivesse outros, você implicaria do mesmo jeito. Eu também acho o seu meio curto, mas posso falar com sinceridade?
Dulce a olhou como se esperasse pela resposta.
- Eu até gosto, assim posso ver as pessoas te admirando, mas sabendo que você é minha. – Falou baixo e delicadamente, como sempre fazia quando conversava com Dulce.
- Tem como resistir? – Dulce olhou para os dois, que já estavam rindo da cena. – Depois Christian diz para me comportar perto de você.
- Pois é, isso é um assunto para resolvermos depois. Quanto àquele pessoal da faculdade, devemos só evitar, não custa nada.
- Não vai colocar sua roupa? – Dulce voltou ao assunto do biquíni.
- Pra que?
- Ora, pra... pra... o sol está forte.
- Dulce, estamos na sombra e eu estou com calor. Aliás, alguém quer água de coco, eu vou buscar.
- Chame o rapaz que ele traz aqui.
- Eu vou lá.
- Vou te ajudar. – Christian se levantou.
Anahí foi andando com ele e até chegarem à barraca o rapaz falou brincando.
- Dulce é jogo duro hein, não provoca o ciúme dela senão terá problemas.
- Não tem motivos para ter ciúme. O meu biquíni está curto mesmo? – falou meio insegura.
- Não menina, está normal, ela que está fazendo graça.
Quando voltaram a morena estava deitada de bruços e de costas. Além do coco eles trouxeram água comum.
- Quer? – a loirinha perguntou a namorada.
- Agora não. – respondeu sem olhar para ela.
Anahí olhou para Poncho e Christian e fez uma cara de sapeca, pegou a garrafa de água e derramou nas costas de Dulce.
- Acho que precisa se refrescar.
- Ai Anahí! – Dulce deu um pulo da cadeira.
- Molhar é bom, pra hidratar a pele.
Dulce emburrou e fechou a cara, sentou-se na cadeira e pegou o coco ao seu lado. Anahí a olhou sorrindo e ela não devolveu o sorriso. Então a loirinha sentou-se ao lado dela e acariciou seu braço.
- Mulher brava! Que eu amo. – falou só para ela ouvir.
Ainda ficaram um tempo ali. Mais tarde resolveram almoçar num restaurante próximo e que permitia a entrada de pessoas com roupa de banho. Anahí vestiu somente o short, ficando com a parte de cima do biquíni, ainda contrariando a namorada. Depois do almoço voltaram para casa. Christian e Poncho se despediram das duas e elas subiram para o apartamento. Assim que entrou no prédio Anahí quis lavar o pé que estava sujo de areia. Quando entrou no apartamento Dulce a agarrou de repente e arrancou a parte de cima do biquíni.
- Vou dar um sumiço nesse biquíni indecente. – jogou a peça longe e depois desabotoou o short da loirinha num segundo, puxando a parte de baixo do biquíni junto. – Quem tem que ver esse corpo sou eu e mais ninguém. – ia beijando cada parte que via pela frente.
Anahí não teve como argumentar. E Dulce não fez rodeios.
- Abra as pernas para mim. – Falou incisivamente e meteu a mão entre as pernas da loirinha e tocou seu clitóris fazendo uma pressão, ao mesmo tempo em que a outra mão apertava o bico do seio e ali mesmo na entrada do apartamento fez amor com a namorada. Quando sentiu que a loirinha amoleceu a beijou com carinho. Anahí havia ficado calada, como se não tivesse gostado de tal situação, mas não reclamou. Depois apenas pegou as roupas jogadas no chão e subiu para o quarto. A promotora estranhou a reação dela, mas nada falou. Deixou suas coisas na área de serviço, pois tinham areia e também subiu, ao entrar no quarto viu que Anahí estava no banho. Tirou o biquíni e entrou no box, Anahí estava de costas e fingia ou não tinha percebido a aproximação de Dulce. Ela pôs as mãos em seu ombro e beijou o topo de sua cabeça. Anahí não se virou, então a morena deu a volta e viu que ela estava chorando.
- Que foi amor? – perguntou preocupada.
Anahí não conseguiu falar, cobriu o rosto com as mãos e chorou mais ainda. Dulce a abraçou o mais forte que pode.
- Fala meu anjo, o que aconteceu?
- Se acha que fico me exibindo para as pessoas ou que quero chamar atenção, está enganada. – falou entre soluços. – Eu não sou esse tipo de mulher que pensa. E eu não sou um objeto do qual você pode pegar a hora que quiser e do jeito que quiser. – saiu do box e pegou a toalha.
Dulce ficou imóvel por um segundo, não sabia o que fazer. Precisava tomar banho e precisava ir atrás de Anahí. Deixou a água cair por seu corpo só para tirar a maresia e correu atrás da loirinha. Anahí já ajeitava suas coisas no quarto para ir embora.
- Espera! Anahí, por favor, me espera.
Ela não deu ouvido e pegou sua mochila. Dulce, enrolada na toalha, foi atrás e pararam na sala.
- Calma! Desculpa, por favor, me desculpe. Me perdoa, meu amor, me perdoa. – Sua voz era preocupada. – Não achei que fosse se ofender, eu estava com ciúme, me precipitei, desculpa. Não fiz por mal e não quis te tratar daquela forma, não pensei que te magoaria.
Anahí forçava se soltar, mas não conseguia, pois Dulce era mais forte.
- Me solta!
- Não!
- Você não pode me obrigar a ficar aqui.
- Não posso, mas, por favor, me escuta. – soltou-a. - Você pode ir, mas me escuta primeiro.
Anahí parou então e a escutou.
- Eu não quis te magoar, não achei que fosse se ofender. Foi meu instinto que falou mais alto. Desculpa. Achei que fosse gostar, eu errei. Não faço mais isso, prometo. Não vai embora, ficamos juntas só no sábado e domingo, não me prive mais da sua companhia. Fique, por favor. – pedia com toda sinceridade.
Anahí parou e olhou para o chão como se tivesse vergonha de alguma coisa. Dulce aproveitou que ela parecia se render e a abraçou.
- Me perdoa. Não vou fazer mais. Achei que... que ia gostar. Não sei. – tentava se explicar.
- Não gosto de ser tomada a força... ninguém mais vai fazer isso comigo. – Anahí retomou o choro e escondeu o rosto no peito da namorada.
Dulce não entendeu o que ela disse, somente a abraçou. Depois pegou a mochila dela e colocou na cadeira, depois sentou com Anahí no sofá. Ela ainda chorava. Ficou acariciando seus cabelos até que ela se acalmasse. Quando ela parou e a olhou com aqueles olhos verdes, mas vermelhos pelo choro, ficou sensibilizada.
- Amor, que foi? Não estou desmerecendo sua reação, mas me parece que tem mais coisa acontecendo. Quer me contar?
Anahí abaixou a cabeça.
- Não tenha vergonha de mim.
A loirinha tomou fôlego, passou as mãos no rosto para limpar as lágrimas, depois olhou nos olhos de Dulce e falou.
- Já fui violentada uma vez.
A morena arregalou os olhos e não soube articular uma palavra.
- Vou te contar isso somente uma vez, porque é um assunto que só minha mãe sabe.
Dulce a olhava demonstrando toda sua atenção.
- Quando eu tinha oito anos, tínhamos um vizinho que era casado e não tinha filhos. Ele e sua mulher sempre gostaram de criança, então eu ia muito lá. Um dia ele estava sozinho em casa e me chamou pra sentar no colo dele, eu fui. Daí ele começou a passar a mão em mim e me lamber. Eu não entendia o que estava acontecendo, mas sabia que aquilo não era certo, afinal estávamos numa sala que ele tinha como uma oficina e ela ficava bem escondida.
Dulce apertava a mandíbula num gesto tenso e cerrava o punho. Anahí continuou.
- Não sei dizer quanto tempo eu fiquei ali, mas ouvimos um barulho no portão da casa e era a esposa dele chegando, então ele me soltou e eu saí correndo. Ele sabia que eu não contaria nada, por isso nem me ameaçou. Nunca mais entrei na casa dele sozinha. Mas pra minha desgraça meu pai o chamou pra ajudar com alguns serviços no sítio e ele vivia rondando meu quarto. Nessa época eu já era uma mocinha, devia estar com uns doze anos. Um dia ele entrou no meu quarto enquanto dormia, só não fez nada porque meu irmão chegou na hora.
- Seu irmão percebeu?
- Não, esse vizinho é um senhor muito católico, muito solícito ali na região e ninguém desconfia dele, pelo contrário. Gostam muito dele e da esposa. Depois de alguns meses meu pai o dispensou.
- Ele ainda é vivo?
- É, mas está entrevado numa cama, a esposa que cuida dele. Diversas vezes meu pai já foi lá ajudá-la a levantar ele da cama ou do chão, pois como é muito grande e gordo, às vezes cai e a esposa não aguenta levantá-lo. Como eu sumi da casa deles sempre me cobravam uma visita, aí um dia contei pra minha mãe o motivo deu nunca mais ter voltado lá. Ela chorou tanto, disse que eu deveria ter contado na época, mas eu não entendia direito o que era e sentia vergonha.
Quando Anahí acabou de falar, Dulce estava respirando pesado, parecia bufar de raiva. Seus olhos pareciam escurecidos de ódio.
- Esse infeliz devia estar na cadeia.
- Existem muitos como ele e eu penso em quantas crianças não o visitaram que ele não fez o mesmo que fez comigo.
- Cretino desgraçado! – fechou o punho dando um soco na poltrona.
- Jurei que nunca faria nada de que não tivesse vontade. Principalmente sexo, ter alguém a força é um ato de crueldade sem tamanho. – sua voz saiu chorosa.
Dulce a abraçou tão forte, como se quisesse mostrar que tudo estava bem.
- Não fique assim meu amor, já passou e hoje ele está tendo o que merece. Deus sabe o que faz. Isso me revolta de uma forma como não sei explicar. Sabe disso, pois coloquei na cadeia aquele imbecil do qual falamos aquela vez. – Dulce pegou as duas mãos de Anahí e as beijou. – Sinto muito que tenha passado por isso. Prometo, juro pela minha mãe que nunca vou te forçar a nada. Nosso relacionamento será baseado no consentimento mútuo. Está me entendendo? Não quero que nada de mal lhe aconteça. – A beijou nos lábios. – Eu te amo Anahí. – Dulce voltou a abraçá-la sentindo uma dor no coração. Estava com pena e ao mesmo tempo com raiva da própria atitude. Ficou sensibilizada com a situação de Anahí e nunca poderia ter imaginado que algo assim tivesse acontecido com ela.
Eu estou AMANDO VCS,
Mais um Caps.
Deicado...mas uma vez... a Cacheadaportinon
Melodics...Amei o comentario. kkk
Autor(a): suzyrufino
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 131
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tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33
Linda,amei a história
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siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48
Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)
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Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48
Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha
suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35
Vencer!!!!
suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57
O amor vende tudo. S2
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Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47
Continuaaaaaa
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27
To postando.
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Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30
Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs
suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11
Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35
CONTINUAAAAAAAAAA
suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27
Vou posta sim. Ainda esta acordada??
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Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15
AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23
Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59
Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P
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Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50
Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss
suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50
A autora n iria fazer isso com a gente neh.
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Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36
Parar aí é muita sacanagem hahahahahha
suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13
Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P