Fanfics Brasil - 1 Temporada - Capítulo 38 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA

Fanfic: 💖Melodia💖💖Portiñon💖💖Adaptada💖💖FINALIZADA | Tema: Portiñon


Capítulo: 1 Temporada - Capítulo 38

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Mais a noite quando estavam assistindo TV, Poncho ligou as convidando para ir até a casa de Christian, as duas aceitaram e foram até lá.


O apartamento de Christian era a prova viva de que homem solteiro morando sozinho não dava certo.

- Se não fosse a faxineira isso aqui seria uma desordem geral. – Dulce brincou.

Anahí ficou impressionada com a quantidade de livros e papéis que tinham espalhados pela casa.

- Como você consegue morar aqui? – Dulce continuou.
- Eu me entendo nessa papelada que, aliás, vem tudo do seu escritório.
- Ele não me parecia desorganizado. – Anahí falou baixo para que o rapaz não escutasse.
- Mas ele é. – Dulce respondeu no mesmo tom e achando graça da cara da namorada.
- Eu bem que tento arrumar, mas não tem jeito. Ele bagunça tudo de novo. Ainda bem que nem trago minhas partituras pra cá, senão perderia todas. – Poncho falou.
- Parem de reclamar, não é sujeira, são só folhas.
- Ahan. – os três responderam ao mesmo tempo, rindo depois.

Christian os chamou para sentarem na varanda, não era grande, mas o suficiente para acomodá-los. Tinha uma mesa e três cadeiras, sendo que uma era grande. Então Dulce se sentou e acomodou Anahí em seu colo.

- Mas vocês não se desgrudam né? – brincou com as duas.
- Ué, você não tem outra cadeira. Vou sentar aonde? – Anahí brincou.
- Eu pego uma lá na cozinha, fique com a minha.
- Não precisa, porque ela está muito bem aqui. – Dulce o interrompeu.
- Aí, num disse? Não desgruda.
- Eu acho que ele tem inveja de vocês. – Poncho brincou.
- Também sinto isso. – Anahí sorriu. – Há quanto tempo estão juntos?
- Vamos fazer dois anos de namoro.
- Nossa, tem tempo.
- Poncho é um santo. Aguentar Chris esse tempo todo não é moleza. – a morena brincou.

Christian, que tinha ido a cozinha buscar bebida, voltou com uma bandeja.

- Anahí, como você não bebe, trouxe suco.
- Ah, obrigada.
- Você trás bebida e cadê as coisas que compramos no mercado? – Poncho perguntou.
- Não dá pra trazer tudo de uma vez. Você sentou aí e não levantou ué.
- Ta, vou te ajudar. Era só pedir.

Os dois eram engraçados juntos, pareciam casados há anos. Foram para cozinha reclamando.

- Apesar de brigarem assim, eles se amam. Nunca vi tanta cumplicidade. Quando um precisa o outro vai correndo.
- Eles têm diferenças, mas combinam e se completam. – Anahí sorriu.
- Eu completo você?

Anahí pensou para responder.
- Você me sacia. – respondeu sério e olhando para Dulce. – Você trás o que eu preciso, satisfaz minhas necessidades e tira o melhor de mim. Isso deve se completar. – sorriu.

Dulce beijou aqueles lábios que lhe sorriam.
- Se eu fosse um quebra-cabeça a se montar, você seria a peça mais importante. Eu sempre achei que tinha tudo que precisava, que dinheiro comprava o que queria e que estava feliz. Só quando você apareceu em minha vida que percebi o quanto me faltava e o quanto estou melhor agora.

Beijaram-se de novo e trocaram carinhos.
- Muito romântica a frase do quebra-cabeça viu. – Anahí riu e beijou o nariz da namorada.
- Foi a forma que tive de me expressar melhor. – Dulce fez uma careta.
- Linda.
- Te amo. – sussurrou em seu ouvido como se estivesse contando um segredo.
- Eu também. – Anahí fez o mesmo.
- Ô chamego! Ainda bem que não são diabéticas, de tanta melação viu. – Poncho veio trazendo as coisas de comer.
- O tempo vai passar e isso vai acabar. – Christian trouxe mais bebida num isopor. – Acabam os carinhos, as palavras delicadas tipo, amor, meu bem, querida. De repente começam os apelidos sem lógica tipo, Bê, que é abreviação de bebê ou inha, abreviação de gatinha. Ridículo – revirou os olhos fazendo as duas rirem. – Quando passar de um ano acaba isso tudo e o sexo vira rotina, passa a ser marcado. Duas vezes por semana, três vezes por mês.
- É, aí a TV fica mais interessante e o namoro mais calmo.
- Primeiro, nos tratamos por apelidos praticamente quando estamos a sós. – Dulce quis retrucar.
- Mentira, que eu já vi você chamando Anahí de amor, de gatinha. – Christian revidou.
- Não terminei... Segundo, já assistimos TV juntas e nada é monótono.
- Se já começou com a TV logo no início, imagina daqui uns tempos, vocês...
- Terceiro, não fazemos sexo, fazemos amor.
- Touché! – Poncho bateu a mão na de Dulce num gesto de cumprimento.
- Me limito a ficar quieta, já tenho advogada para me defender. – Anahí beijou a morena.
- Eu brinco com vocês, mas no fundo eu sou da torcida organizada para sair casamento. – Poncho sorriu e tomou um gole da cerveja. – Dulce sabe que torço pela felicidade dela e vejo Anahí uma candidata certa para isso.
- Ainda bem. Não quero que ela abra concurso e vagas para outras se candidatarem.

Todos riram da loirinha.
- E nem você. – Dulce brincou.
- Não! Eu estou satisfeitíssima com o meu quebra-cabeça. – Anahí pegou os dois braços da namorada e envolveu sua própria cintura, se aconchegando.
- Que quebra-cabeça? – Poncho ficou confuso.
- Nada, coisa nossa.
- Aí já têm até códigos de conversa. – Christian implicou.
- Anahí, não sei como consegue disfarçar esse relacionamento de Angelique. Ou ela é muito sonsa ou você é excelente atriz.
- Eu acredito na primeira opção. – Christian riu.
- Angelique já está desconfiada, mas não tem coragem de me falar. Talvez ela não saiba qual será a própria reação, então prefere fingir que não vê. Ela já até incitou um relacionamento entre você e eu.
- Sério? – Poncho acabou rindo.
- Verdade. Aquela vez que ensaiamos e eu fui para o apartamento de Dul, ela acha que fiquei no seu apartamento e que rolou alguma coisa. Sinceramente eu disse que não rolava nada, mas também não estou forçando a barra. Se ela acha isso mais fácil assim. Claro, se você não se importar.
- Por mim tudo bem.
- Eu até pensei que vocês dois poderiam simular um relacionamento mesmo. – Dulce sugeriu. – Tudo bem Chris?
- Tudo bem, se fosse outra pessoa eu não gostaria, mas Anahí é tranquila.
- A gente vai levando pra ver aonde vai dar isso. – Anahí falou. – Só que essa situação me incomoda, não gosto de mentir para Angelique, apesar de achar necessário.
- Pode até ir levando, mas não por muito tempo, porque Angelique não é boba. Como vai fazer pra estudar no piano novo? Vai dizer que Dulce comprou porque quis ajudar? Outra vez? Não bastasse o teclado, agora um piano. Sem chance de ela aceitar isso.
- É. Não tinha pensado em como falar isso pra ela. Posso dizer que estou estudando com você. Ela não vai me acompanhar mesmo.
- Por enquanto pode dar certo, mas...
- Mas quando não der mais a gente pensa em outra coisa. Não vamos ficar imaginando antes de acontecer não é? – Dulce interrompeu o assunto.
- No momento em que eu julgar certo, falo com ela. Não vou mentir para minha melhor amiga.

A conversa durou até tarde da noite. Dulce e Anahí se despediram dos dois e voltaram para o apartamento.


Na segunda Anahí ficou no apartamento na parte da manhã para estudar.

- Se precisar de alguma coisa me liga ta? – Dulce beijou os lábios da loirinha.
- Tudo bem. Bom trabalho. Te amo.
- Também te amo e bons estudos. Te ligo mais tarde.

Anahí estudou a manhã toda e quando deu a hora foi para a faculdade. Encontrou com Angelique na cantina. Estava animadíssima, contando detalhes da viagem.

- Anahí, a cidade é linda. Quero morar em Parati.
- Ah sim, largar os estudos e me deixar sozinha.
- Não boba, quando eu estiver bem velhinha,
- Ta certo.
- Hoje à noite você tem ensaio?
- Não.
- Preciso que me ajude nessas músicas aqui. – Angelique mostrou as partituras. – São para o exame final. Vou comer essas músicas, nem peguei na flauta esse final de semana.
- Eu tenho estudado viu. Poncho arranjou um piano pra mim, não venho mais na faculdade. Está muito difícil marcar hora aqui, o pessoal só dá preferência aos veteranos. – Anahí aproveitou para colocar o assunto do piano no meio da conversa.
- Hum, arranjou um piano. Prestativo, não?
- Ele tem me ajudado. – sorriu.
- Sei. – falou com ar debochado.
- Deixa de ser besta, vamos pra aula, você precisa é estudar menina.

Estudaram até tarde da noite. Os vizinhos não reclamavam do barulho, pelo contrário, até gostavam.


Na aula de Anahí, Marconi pediu que ela tocasse com outro aluno, assim como estava fazendo com Angelique. Ela aceitou, mas com isso teve mais trabalho, pois seriam mais duas músicas para estudar. Combinou com o rapaz de estudar na parte da tarde, após sua aula de piano. No meio do ensaio ele soltou uma piadinha que a desagradou.

- É... Anahí, está requisitada na faculdade. Ta famosa logo no primeiro período. Vem até de carrão.
- Que nada, eu ralo como todo mundo. – se limitou a responder o óbvio.

O rapaz viu que não tinha chance de esticar a conversa, então retornou ao ensaio.

Quando chegou em casa, Anahí quis tocar no assunto com Angelique.

- Esse povo da faculdade é fofoqueiro mesmo. Nunca vi.
- Está falando de que?
- Estava ensaiando com um menino, aquele da flauta. E ele veio fazendo piadinha, dizendo que só chego na faculdade de carrão. Isso aconteceu umas poucas vezes.
- Eu já ouvi isso também.
- Já?!
- Semana passada. Não te falei nada, porque sabia que ia se chatear. O povo ta falando que você é sapatão. – Angelique falou tranquilamente.
- O que? – Anahí estava vermelha de vergonha. – Mas...
- As pessoas são cruéis Anahí.
- Engraçado, eu ando sempre com você e Poncho.
- Deve ser por isso, sabem que Poncho é gay. Acham que você é também.

Anahí ficou desconsertada. Angelique continuou.

- Eu não sei qual é a de Poncho, às vezes acho que ele gosta de você. E acho que aquela prima de Christian gosta de você também. Ela te olha como se fosse te comer. Eu não entendo é o Christian nisso tudo.

Anahí lembrou-se da conversa no dia anterior e resolveu jogar com o que podia, mas Angelique perguntou antes.

- Você sente alguma coisa por Poncho?
- Eu gosto dele, não sei dizer...
- Hum... Sabia que tinha coisa aí, acho que ele também gosta de você. Agora tome cuidado com aquela mulher, ela tem cara de encrenca.

Anahí não gostou do que Angelique falou de Dulce, teve vontade de defendê-la, mas sabia que não podia. Se Angelique soubesse o que Dulce já tinha feito por ela, pensaria diferente, com certeza.


No dia seguinte ela contou à namorada sobre a conversa e omitiu o comentário da amiga. Dulce disse que o certo por hora era disfarçar mesmo.

- Hoje não tenho aula a tarde, vou estudar lá no apartamento. Posso?
- E precisa pedir? Claro que pode.
- Estou com a chave que você me deu, vou direto e te espero lá.
- Ta bom.

Quando Dulce saiu do elevador, chegando ao apartamento, já ouvia Anahí estudando. Parou um tempo e ficou ouvindo. Sorriu sem perceber. Abriu a porta devagar para Anahí não perceber, mas seu celular tocou e acabou lhe entregando. A loirinha se virou e ia se levantando quando ela fez sinal para que continuasse.
- Não pare vou atender na cozinha.

Anahí continuou e poucos minutos depois Dulce voltou, beijou o topo de sua cabeça e parou ao lado do piano. Anahí somente terminou o exercício que executava e parou.

- Está tocando há muito tempo?
- Entre uma parada e outra acho que tem umas quatro horas, mas eu paro de uma em uma hora. – disse esticando as costas e em seguida levantando para abraçá-la.
- Saudade de você! – falou com certa manha e beijando seus lábios calorosamente.
- Hum, que beijo bom. Gostei dessa saudade aí.
- Acho que estou carente. – abraçou a namorada pela cintura, encostando a cabeça em seu peito.
- É por causa do que conversamos hoje? – Dulce passou os braços pela cintura dela.
- Sim. Por que as pessoas tomam tanta conta da vida dos outros?
- Porque não têm nada mais útil para fazer. Não ligue meu anjo, isso vai acabar passando. Poncho já passou por isso e hoje ele nem liga.
- Como posso inventar um namoro com ele, se todo mundo diz que ele é gay?
- Nossa questão não é o pessoal da faculdade, é Angelique. E isso vai durar pouco.

 


Melodics  persefonemandala00


kkkk Maratona de 2 caps. kkkk


Xerim



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Autor(a): suzyrufino

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Anahí estava confusa, mas pensava que o certo mesmo era fazer o que tinham combinado. - Falei sobre um piano pra Angelique, mas minha vontade era contar que você tinha me dado o presente mais lindo que já ganhei. - Disse exatamente o que? - Que Poncho tinha conseguido um piano pra que eu estudasse. - Ótimo, ela deve ter achado estranho. - Claro. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 131



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  • tryciarg89 Postado em 05/08/2023 - 22:41:33

    Linda,amei a história

  • siempreportinon Postado em 12/12/2018 - 15:19:48

    Uau! Terminei de ler agora, história maravilhosa, muito bem escrita. Amei do início ao fim. Parabéns!!! Uma terceira temporada seria ótimo =)

  • Juh Postado em 05/11/2018 - 23:16:48

    Finalmente os pais dela abriram os olhos MDS, aí fico imaginando os bebês é babando sozinha hahahahaha

    • suzyrufino Postado em 09/11/2018 - 23:02:35

      Vencer!!!!

    • suzyrufino Postado em 06/11/2018 - 20:25:57

      O amor vende tudo. S2

  • Juh Postado em 02/11/2018 - 02:26:47

    Continuaaaaaa

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:27

      To postando.

  • Lene Jauregui Postado em 01/11/2018 - 23:37:30

    Continua negah,esta maravilhosa a sua web. Esperando ansiosamente o proximo capitulo. Bjs

    • suzyrufino Postado em 05/11/2018 - 09:41:11

      Ola lane... estoi postando. Agradeço por le. Bjs.

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:35

    CONTINUAAAAAAAAAA

    • suzyrufino Postado em 01/11/2018 - 01:33:27

      Vou posta sim. Ainda esta acordada??

  • Juh Postado em 31/10/2018 - 00:38:15

    AI MDSSSSSS VEEEM BEBES <3

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:52:23

    Eu amo coisas mentoladas tbm AF hahahahah

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:12:59

      Uhmmmn.... Kkkk... Eu tb gosto. ;P

  • Juh Postado em 22/10/2018 - 23:51:50

    Ela não vai perder os bebês né?!!!!! Mdsssssss

    • suzyrufino Postado em 23/10/2018 - 15:11:50

      A autora n iria fazer isso com a gente neh.

  • Juh Postado em 19/10/2018 - 01:11:36

    Parar aí é muita sacanagem hahahahahha

    • suzyrufino Postado em 19/10/2018 - 19:14:13

      Kkkkkk... Tem que ter um pouco de suspense. :P


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